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A Ferrari lançou seu novo carro, o SF-23, nesta terça-feira, e já mandou o veículo para a pista em Maranello, diante de uma arquibancada com fãs da escuderia. Charles Leclerc foi o primeiro a pilotar e teve a primeira volta transmitida ao vivo para o mundo todo. Depois dele, foi a vez do parceiro Carlos Sainz fazer os testes. A ordem de entrada na pista, contudo, não indica uma hierarquia interna. Segundo Frederic Vasseur, chefe da equipe italiana desde dezembro do ano passado, os dois receberão a mesma dose de pressão ao longo da temporada 2023.

"Honestamente, não me importo (quem é o mais rápido). O mais importante é ter a Ferrari em primeiro lugar - essa é a meta de toda a equipe", afirmou o dirigente francês ao ser questionado sobre o assunto durante a apresentação do SF-23. "Com certeza, vamos pressionar os dois pilotos da mesma maneira. Vamos ver o que acontece no Bahrein, mas o mais importante é colocar a Ferrari em primeiro lugar", concluiu

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Vasseur tem a missão de levar a Ferrari de volta ao topo da Fórmula 1. A equipe não tem um piloto campeão desde 2007, ano do título de Kimi Raikkonen, e não vence o Mundial de Construtores desde 2008. "No final das contas, acho que o mais importante é ter sucesso - teremos que entregar. Não quero ficar muito feliz porque estou na Ferrari. O mais importante é vencer e o desafio está à nossa frente", afirmou o chefe ferrarista.

Durante a temporada passada, a Ferrari teve um bom desempenho nas primeiras corridas, especialmente com Charles Leclerc, mas viu Max Verstappen crescer rapidamente e dominar o campeonato. Um dos problemas enfrentados em 2022 foi a confiabilidade da unidade de potência, que recebeu toda a atenção dos engenheiros desde a dupla desistência em Baku.

"Nosso carro de 2023 é uma evolução daquele que corremos no ano passado, mas, na realidade, foi completamente redesenhado", disse o chefe da área de chassis, Enrico Cardile. "No lado aerodinâmico, aumentamos a força descendente vertical para nos adaptarmos ainda mais aos novos regulamentos aerodinâmicos e alcançar as características de equilíbrio desejadas. A suspensão também foi redesenhada para apoiar a aerodinâmica e aumentar a gama de ajustes que podem ser feitos no carro", completou.

O SF-23 também teve alterações no chassi e na pintura, agora com mais espaço para a cor preta junto ao tradicional vermelho. É possível observar algumas mudanças claras, como a haste mais baixa da suspensão dianteira e adaptações na asa dianteira. Para Leclerc, as primeiras impressões com o carro na pista foram boas

"Estou realmente ansioso por este novo carro e acho que fizemos um ótimo trabalho nele, tentando resolver os pontos fracos. Espero que seja melhor, mas o objetivo é vencer, claro. Quero dizer, a sensação de vencer é o que me motiva, motiva toda a equipe também, então estou realmente ansioso para voltar ao carro e espero tentar vencer o campeonato", afirmou o piloto monegasco.

Leclerc e Sainz poderão tirar mais conclusões sobre o SF-23 nos testes de pré-temporada, de 23 a 25 de fevereiro, no Bahrein, onde também será realizado o primeiro GP do ano, no dia 5 de março.

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O holandês Max Verstappen, da Red Bull, superou a Ferrari de Charles Leclerc e venceu pela primeira vez o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1 disputado no Autódromo Nacional de Monza neste domingo (11). A prova terminou sob bandeira amarela e sob vaias dos torcedores.

Com o resultado, o holandês está cada vez mais próximo de conquistar seu bicampeonato na categoria. George Russell, da Mercedes, que havia largado em segundo terminou a prova na terceira colocação.

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A prova começou sem acidentes e foi marcada por muitas ultrapassagens desde as primeiras curvas. Carlos Sainz, também da Ferrari, e Lewis Hamilton, da Mercedes, que largaram respectivamente da 18ª e 19ª, conseguiram terminar entre os cinco melhores - em quarto e quinto.

O momento de maior tensão na prova foi na volta 47 quando Daniel Ricciardo, da McLaren, precisou parar na pista por conta de problemas mecânicos e ativou um Safety Car. Diversos pilotos pararam e mudaram a estratégia, colocando os pneus mais macios.

Leclerc fez uma parada extra, a terceira da corrida, mas Verstappen permaneceu na pista. No entanto, a direção da prova não deu bandeira vermelha e a demora em retirar o carro fez com que a corrida terminasse sob bandeira amarela.

Os torcedores italianos, que bateram o recorde de público neste fim de semana, vaiaram a decisão durante toda a última volta e após o fim da disputa.

Da Ansa

O monegasco Charles Leclerc colocou a Ferrari na pole position do Grande Prêmio da França de Fórmula 1, em Paul Ricard, superando o líder do campeonato, Max Verstappen, da Red Bull.

Com uma volta quase perfeita, Leclerc marcou 1m30s872 e ficou três décimos à frente do holandês, que largará na segunda posição. Sergio Pérez, da Red Bull, ficou em terceiro e divide a segunda fila com Lewis Hamilton, da Mercedes.

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Lando Norris (McLaren), George Russell (Mercedes), Fernando Alonso (Alpine), Yuki Tsunoda (AlphaTauri), Daniel Ricciardo (McLaren) e Esteban Ocon (Alpine) completam o top 10.

Carlos Sainz, da Ferrari, e Kevin Magnussen, da Haas, chegaram a avançar até o Q3, mas trocaram componentes do motor e largarão do fundo do grid, cedendo os lugares no top 10 para Ricciardo e Ocon.

Verstappen lidera o mundial de pilotos com 208 pontos, enquanto Leclerc tem 170, e Pérez, 151.

Da Ansa

Após não conseguir completar a prova de estreia da Fórmula 1, no Bahrein, o atual campeão Max Verstappen travou uma grande batalha com Charles Leclerc nas voltas finais do GP da Arábia Saudita, neste domingo, venceu a corrida e mostrou que a rivalidade entre Red Bull e Ferrari deve render uma série de boas histórias em 2022. Segundo colocado, o piloto monegasco completou o pódio ao lado do companheiro ferrarista Carlos Sainz, em terceiro.

Já Sergio Pérez, dono de uma pole position inédita, a primeira da história do México, não conseguiu se manter no top 3 e ficou em quarto lugar. George Russel, Esteban Ocon, Landon Norris, Pierre Gasly, Kevin Magnussen e Lewis Hamilton completaram o top 10. Com problemas em sua Mercedes, Hamilton largou do 16º lugar, depois de ter ficado pela primeira vez de fora do Q2 desde 2017, quando largou em último no GP do Brasil. Naquela ocasião, contudo, fez uma prova incrível e terminou em quarto.

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Vencedor no Bahrein, quando Verstappen abandonou a corrida por problemas mecânicos, Leclerc continua liderando o campeonato, com 45 pontos. Sainz é o segundo, com 33 pontos, e o holandês da Red Bull ocupa a terceira colocação, graças aos 25 pontos conquistados em Jeddah, sua primeira pontuação da temporada.

Neste domingo, a tensão no circuito de Jeddah foi um pouco menor do que nos outros dias. Depois de um bombardeio em um depósito de petróleo a 10 quilômetros da pista, ataque reivindicado pelo grupo político-religioso Houthis, na sexta, e um acidente que destruiu o carro de Mick Schumacher nos treinos de sábado, a corrida teve um clima um pouco mais tranquilo. De qualquer forma, houve uma batida de Nicholas Latifi e vários abandonos, tanto que a prova terminou com apenas 13 carros.

Pérez soube valorizar seu feito inédito e pisou fundo no acelerador para fazer uma largada tranquila, sem dar oportunidade para os rivais tomarem a primeira posição. Entre os primeiros colocados, a principal ultrapassagem foi efetuada por Max Verstappen, que saiu do quarto lugar e logo roubou a terceira posição de Carlos Sainz. Enquanto isso, lá para trás, Lewis Hamilton, protagonista de muitos episódios de recuperação, não conseguiu sair do 14º lugar.

Na sétima volta, a corrida já se desenhava para uma disputa exclusiva entre Ferrari e Red Bull. Isso porque, nesse ponto da prova, o líder Pérez já estava 14s à frente de George Russel, quinto colocado. A dupla Fernando Alonso e Esteban Ocon, da Alpine, ocupava a sexta e a sétima colocação, respectivamente, seguidos por Bottas, Magnussen e Gasly fechando o top 10.

A fila dos pontuadores ganhou um novo integrante quando Hamilton, que já havia conseguido três ultrapassagens, superou Gasly e assumiu a décima posição. Pouco depois, na volta 17, Nicholas Latifi bateu contra o muro no setor 3. O acidente não foi tão violento quanto o protagonizado por Mick Schumacher no classificatório de sábado, mas a Williams do canadense ficou danificada e espalhou alguns pedaços pela pista.

A batida ocorreu logo após Pérez parar nos boxes, o que fez Leclerc assumir a ponta sem dar a chance de retomada ao piloto da Red Bull, já que o safety cara entrou em ação. Assim, a fila atrás do carro de segurança tinha o monegasco em primeiro, seguido por Verstappen, Pérez, Sainz e Russel. A terceira colocação de Pérez só foi alcançada porque ele fechou Sainz na saída do pit lane, fora da linha do safety. Por isso, o mexicano teve que devolver a posição ao ferrarista após a relargada e ficou em quarto.

No momento em que a disputa foi retomada, Magnussen era o sexto, enquanto Hamilton já estava em sétimo, e não demorou para os dois travarem um duelo. O britânico ultrapassou o dinamarquês na volta 24, mas logo viu o adversário responder e voltou para sétimo. Sem desistir, o heptacampeão continuou forçando e alcançou o quinto lugar de maneira definitiva.

Cerca de dez voltas depois, foi a vez de Fernando Alonso deixa Magnussen para trás. O problema é que, na sequência, o carro do espanhol perdeu potência e ficou muito lento na pista. Enquanto era ultrapassado por todos,se dirigiu aos boxes. Instantes depois, Daniel Ricciardo e Valtteri Bottas também tiveram problemas mecânicos. Ricciardo, aliás, ficou parado no canto da pista, e teve que ser empurrado ao pit lane, onde encontrou Alonso também parado. No fim das contas, os três abandonaram.

A partir daí, a corrida seguiu com apenas 14 pilotos, uma vez que, além das desistências, a largada não teve a presença de Mick Schumacher, em razão do acidente de ontem, e de Yuki Tsunoda, que teve problemas com sua AlhpaTauri e deixou o grid. Após o acionamento do carro de segurança virtual, a bandeira verde foi estendida e a disputa foi retomada na volta 40. Hamilton, que ainda não tinha parado, foi aos boxes, e voltou bem atrás.

Lá na frente, foi iniciado o esperado duelo entre Leclerc e Verstappen. O atual campeão usou a asa móvel para roubar o primeiro lugar e viu o ferrarista usar do mesmo recurso para voltar à ponta. Insistente, o holandês arriscou uma nova investida, mas o monegasco resistiu em meio à fumaceira provocada pelos pneus de ambos os carros.

Em nova tentativa, contudo, quando restavam quatro voltas para o fim, Verstappen foi bem na reta e conseguiu assumir a liderança. A dupla da Ferrari cruzou a linha de chegada logo atrás dele, seguidos por Pérez e Russell. A disputa entre Ferrari e Red Bull ganha um novo episódio apenas no dia 10 de abril, daqui a duas semanas, quando será realizado o GP da Austrália.

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h24min19s293

2º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - a 0s549

3º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a 8s097

4º - Sérgio Perez (MEX/Red Bull) - a 10s800

5º - Geroge Russel (ENG/Mercedes) - a 32s732

6º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 56s017

7º - Lando Norris (ING/McLaren) - a 56s124

8º - Pierre Gasly (FRA/AlhpaTauri) - a 1min2s946

9ª - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 1min4s308

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 1min13s984

11º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo) - a 1min22s215

12º - Nico Hulkenberg (ALE/Aston Martin) - a 1min31s742

13º - Lance Stroll (ING/Aston Marin) - 1 volta

14º - Alexander Albon (TAI/Williams) - sem tempo

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Fernando Alonso (ESP/Alpine)

Daniel Ricciardo (AUS/McLaren)

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri)

Charles Leclerc e Carlos Sainz deram uma dobradinha para a Ferrari no primeiro pódio da nova temporada da Fórmula 1, no GP do Bahrein, disputado neste domingo, e encerraram um longo jejum da equipe italiana. O monegasco ficou em primeiro, seguido pelo companheiro espanhol, em segundo, e Lewis Hamilton, em terceiro. A formação só foi possível porque a Red Bull viveu um pesadelo no final da prova.

O atual campeão Max Verstappen teve um problema no carro a três voltas do fim, quando ocupava a segunda posição, e teve que abandonar a prova, entregando a vice-liderança a Sainz. Pouco tempo depois, na volta final, foi a vez de Pérez rodar na pista e ser ultrapassado por Hamilton, encerrando uma briga que começou no início da corrida. Além da vitória, Leclerc foi o autor da volta mais rápida, por isso somou o total de 26 pontos, iniciando a temporada na liderança.

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Em meio aos lamentos da Red Bull, a Ferrari celebrou muito, pois fazia tempo que não sabia o que era comemorar uma vitória. A última corrida vencida por um piloto da equipe foi em 2019, no GP de Cingapura, quando Sebastian Vettel ainda integrava a equipe e conseguiu o primeiro lugar, seguido por justamente por Leclerc como vice-líder. O jejum, portanto, foi iniciado após um dobradinha e encerrado com outra.

Neste domingo, a disputa entre os protagonistas foi intensa desde o início. Quinto do grid, o britânico da Mercedes largou bem e tomou a quarta colocação de Sergio Pérez, ultrapassado também por Magnussen, que veio da sétima posição para ficar em quinto. Jogado para baixo, Pérez se recuperou rápido, até colar em Hamilton na décima volta, e encaixar uma bela ultrapassagem por fora para retornar ao quarto lugar.

As primeiras voltar confirmaram um pouco a declaração dada por Hamilton no sábado, após o treino classificatório, quando ele disse que os carros da Red Bull e da Ferrari estavam em outro nível quando comparados com sua Mercedes. Enquanto Leclerc, Verstappen e Sainz formavam o top 3, seguidos por Sérgio Perez, Hamilton foi o primeiro a parar e voltou em 12º lugar.

A partir daí, os primeiros colocados também começaram a fazer suas primeiras paradas. Verstappen e Sainz foram aos boxes no mesmo momento. Assim, Pérez chegou a assumir o segundo lugar e George Russell, o terceiro, mas logo a formação Leclerc, Verstappen e Sainz foi retomada.

Quando chegou a vez do monegasco da Ferrari parar, o retorno para a pista, após três segundos nos boxes, foi de volta para a primeira posição. Na sequência, contudo, foi iniciada uma disputa ensandecida entre ele e o atual campeão da Fórmula 1. Verstappen abriu a asa móvel na volta 17 e passou o rival na curva 1, que respondeu na hora, também abrindo a asa, e assumiu a liderança novamente.

Na próxima passagem pela curva 1, o holandês repetiu a dose e deixou Leclerc para trás de novo, mas a briga continuou e o monegasco voltou para o primeiro lugar. A disputa seguiu acirrada, com novas tentativas de Max, barradas por uma defesa precisa do piloto da Ferrari.

Aos poucos, a briga entre os dois pilotos esfriou e Leclerc conseguiu uma segurança maior na ponta. Enquanto isso, as posições intercaladas entre Ferrari e Red Bull persistiam no top 4 e o hepta campeão Hamilton se esforçava o quanto podia para escalar na classificação, até conseguir alcançar o quinto lugar na volta 39.

Perto do fim, na volta 46, a AlphaTauri de Pierry Gasly teve um princípio de incêndio, por isso o safety car entrou na pista e forçou uma relargada, com Leclerc e Verstappen mais próximos. O procedimento seguiu as regras reformuladas sobre a atuação do safety car, após a polêmica na decisão da Fórmula 1 no ano passado, em Abu Dabi.

Após o carro de segurança sair da pista, a principal briga foi entre Sainz e Verstappen, enquanto o monegasco manteve uma distância segura. Então, quando restavam três voltas, Sainz conseguiu a ultrapassagem para engatilhar a dobradinha da Ferrari. No instante seguinte, Verstappen teve um problema não especificado com o carro e foi para o boxes, despencando na classificação antes de abandonar a prova.

Assim, as voltas finais ficaram reservadas para uma disputa entre Lewis Hamilton, quarto colocado, e Sergio Pérez, o terceiro. Na última volta, o pesadelo da Red Bull ganhou proporções ainda maiores, pois o mexicano rodou na pista e abriu caminho para o heptacampeão entrar no pódio.

1º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1h37min33s574

2º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a 5s598

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 9s675

4ª - George Russell (ING/Mercedes) - a 11s211

5ª - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 14s754

6º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a 16s119

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 19s423

8º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - a 20s386

9ª - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - a 22s390

10º - Zhou Guanyu (CHIN/Alfa Romeo) - 23s064

11º - Mick Schumacher (ALE/Haas) - 32s574

12º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - 45s873

13º - Alexander Albon (TAI/Williams) - 53s932

14º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - 54s975

15º - Lando Norris (ING/McLaren) - 56s335

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min01s795

17º - Nico Hulkenberg (ALE/Aston Marin) - 1min03s829

18º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull)

19º- Max Verstappen (HOL/Red Bull)

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Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)

A pré-temporada da Fórmula 1 com os reformulados carros começou nesta quarta-feira, em Barcelona. O primeiro trabalho do dia na Espanha terminou com a Ferrari de Charles Leclerc na frente, seguida por Lando Norris, da McLaren, e por George Russel, agora na Mercedes. O campeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, fez somente a sexta marca da manhã.

A Ferrari promete vir forte na temporada da Fórmula 1 para acabar com o jejum de títulos. Desde 2007 a escuderia italiana não tem um campeão de pilotos. O último título de construtores foi em 2008.

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Leclerc deu quase 80 voltas no circuito da Catalunha e cravou a volta mais rápida com 1m20s165, três décimos de vantagem sobre Lando Norris. Russell realizou 75 voltas e fechou a manhã em terceiro.

Com um carro diferente do apresentado oficialmente, Max Verstappen não obteve um bom resultado com a Red Bull entre os 10 pilotos que participaram do treino da manhã. Mesmo completando 80 voltas - foi quem mais girou na Catalunha -, o holandês ficou apenas na sexta colocação.

Foi superado, ainda, por Sebastian Vettel, da Aston Martin, em surpreendente quarto lugar, e por Yuki Tsunoda, da AlphaTauri. Pior equipe da temporada passada, desta vez a Haas conseguiu superar a Alfa Romeo, com Nikita Mazepin em 9°. Robert Kubica, reserva com uma camuflada Alfa Romeo, ficou em último. Completaram o primeiro treino do dia, Fernando Alonso, em sétimo com a Alpine e Nicholas Latifi, em oitavo, com a Williams.

Os lançamentos da Fórmula 1 para a temporada 2022 vão chegando na reta final e, nesta quinta-feira, foi a vez da Ferrari mostrar para o mundo a nova F1-75, carro com o qual o time italiano tenta voltar a disputar títulos na categoria. Depois de uma série de apresentações de apenas pinturas ou de carros conceitos que não eram nem perto dos originais, os últimos dias foram mais positivos para o fã da categoria. Além da Aston Martin, que lançou o carro real, outros times já começaram até a ir para a pista para shakedown e mostraram um pouco mais.

O carro de 2022 conta com guelras nas laterais, assim como a Aston Martin do alemão Sebastian Vettel e do canadense Lance Stroll. O modelo, claro, é na cor vermelha, mas com uma presença maior do preto e o acabamento fosco. O bico dianteiro da nova F1-75 chama a atenção por um design mais afinado no comprimento. Nas laterais, além das guelras, também se destaca uma espécie de "piscininha", uma pequena cavidade na lateral do bólido.

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"(O bico) Parece enorme sem as aletas, o que é estranho porque temos usado isso nos últimos anos. Então sim, é bem diferente", comentou o monegasco Charles Leclerc. Tal qual já tinha sido antecipado, o uniforme dos pilotos traz também essa combinação de cores, com uma grossa faixa preta no peito e na metade superior das mangas também.

Na realidade, a notícia da mistura do preto com a tradicional cor vermelha ferrarista não era surpreendente, ainda que só tenha sido comprovada em um vazamento no dia anterior ao lançamento. Era até esperada, uma vez que os uniformes dos pilotos, divulgados há algumas semanas, continham uma faixa preta consideravelmente grande na altura do peito.

O que já dava para notar do novo carro pela foto vazada é que a asa traseira em formato de lona e a barbatana mais cumprida fazem com que se assemelhe mais ao bólido da Alfa Romeo, que apareceu camuflado em shakedown realizado justamente em Fiorano, pista da Ferrari. Além disso, a lateral apresenta guelras, algo que a Aston Martin mostrou no AMR22. A frente do carro segue um mistério para o lançamento.

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A Ferrari foi uma das equipes mais afetadas pela redução do teto orçamentário e, em algumas oportunidades, fez questão de deixar claro que queria poder gastar mais no desenvolvimento de um carro totalmente novo.

"Se você comparar com 2018 ou 2019, acho que vamos ver menos novidades durante o ano. Naquelas temporadas, as grandes equipes tinham algo novo cada duas corridas. Parece difícil, na nossa visão, ter uma grande quantidade de alterações com as limitações que existem", disse Laurent Mekies, diretor-executivo do time, em entrevista ao site Autosport.

Após ótima reação durante 2021, a Ferrari vem de um terceiro lugar no Mundial de Construtores, espantando a concorrência da McLaren nas corridas finais. E boa parte do resultado se deve à excelente performance de seus pilotos, com Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr. entregando ótimos desempenhos.

Sainz, aliás, ainda busca a renovação contratual, mas foi um dos melhores pilotos da Fórmula 1 em 2021. No primeiro ano de casa, o espanhol se impôs e teve performance tão boa ou até melhor que a de Leclerc, que teoricamente entrava como piloto principal da escuderia. O resultado foi o espanhol em quinto lugar e o monegasco, em sétimo.

O próximo lançamento já acontece nesta sexta-feira, com a Mercedes fazendo uma das apresentações mais esperadas do ano.

A Ferrari surpreendeu a todos e foi a grande equipe em ação nesta quinta-feira de treinos livres para o GP de Mônaco de Fórmula 1, a quinta etapa do Mundial de 2021. A escuderia italiana, que já havia sido destaque na primeira sessão com o espanhol Carlos Sainz Jr. em segundo, brilhou com dobradinha na segunda atividade nas ruas de Montecarlo. Charles Leclerc, que pouco andou pela manhã em razão de um problema no câmbio, foi o mais rápido e registrou 1min11s684 com pneus macios, predominante nas simulações de classificação. Desta forma, o dono da casa ficou com a volta mais rápida do dia.

Sainz completou a dobradinha da Ferrari ao terminar 0s112 atrás (1min11s796) do companheiro de equipe. Já na casa de 1min12s, o britânico Lewis Hamilton, que liderou boa parte dos trabalhos com a Mercedes, foi o terceiro com uma volta 0s390 mais lenta (1min12s074) na comparação com Leclerc. O heptacampeão mundial terminou apenas 0s007 mais rápido (1min12s081) que o holandês Max Verstappen, quarto colocado com a Red Bull, enquanto que o finlandês Valtteri Bottas foi o quinto (1min12s107) com a outra Mercedes.

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O britânico Lando Norris, com a McLaren, concluiu as atividades do dia em sexto lugar, à frente da AlphaTauri do francês Pierre Gasly. O mexicano Sergio Pérez, líder na primeira sessão de treinos livres, foi somente o oitavo colocado com o segundo carro da Red Bull, enquanto que o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, e o alemão Sebastian Vettel, com a Aston Martin, concluíram o Top 10. O experiente espanhol Fernando Alonso, com sua Alpine, ficou em 12.º lugar.

Já no fim da sessão, o alemão Mick Schumacher chocou a parte traseira da sua Haas contra o guardrail e se arrastou pela pista até encostar de vez na área de escape localizada por dentro da chicane do Porto. Em razão dos detritos na pista, a direção de prova acionou a bandeira vermelha, que, na prática, encerrou de vez o treino da tarde desta quinta-feira.

Como manda a tradição, a Fórmula 1 folga nesta sexta-feira, retomando as atividades apenas no sábado, com o terceiro treino livre, às 7 horas (de Brasília), seguido do treino oficial de classificação, às 10 horas. A corrida do GP de Mônaco será no domingo, às 10 horas.

Em sua nona etapa da temporada de 2020, a Fórmula 1 chega neste final de semana a uma pista que nunca foi utilizada pela categoria. Na corrida de número 1.000 da Ferrari na história, o circuito de Mugello recebe o GP da Toscana e todos os pilotos usaram a primeira sessão de treinos livres, nesta sexta-feira (11), para conhecer o traçado e fazer simulações de prova. Como acontece na maioria das vezes, a Mercedes foi a mais rápida com o finlandês Valtteri Bottas na frente.

Com a presença de público nas arquibancadas pela primeira vez na temporada, Bottas foi o mais rápido do primeiro treino livre e marcou 1min17s879, na melhor de suas 33 voltas. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, que abandonou o GP da Itália no domingo passado, foi o segundo com tempo muito próximo ao do finlandês: somente 0s048 mais lento (1min17s927).

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Na casa da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc conseguiu, ao menos nesta primeira sessão de treinos livres, dar uma alegria aos fãs da escuderia depois dos vexames na Bélgica e em Monza. A bordo da SF1000 com pintura retrô e com alusão a 1950, foi o terceiro colocado a 0s307 (1min18s186) de Bottas e à frente do líder do Mundial, o inglês Lewis Hamilton, que ficou em quarto com sua Mercedes (1min18s409).

Outro destaque foi o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Em grande fase, o vencedor do GP da Itália foi o quinto mais rápido com 1min18s676. O compatriota Esteban Ocon, com a Renault, foi o sexto, à frente do russo Daniil Kvyat, também da AlphaTauri.

O britânico Lando Norris, que chegou até a liderar a sessão por alguns minutos, foi o oitavo com a McLaren, seguido pela Red Bull do tailandês Alexander Albon e a outra Renault, do australiano Daniel Ricciardo. O alemão Sebastian Vettel, de saída da Ferrari e já acertado com a Racing Point (que se chamará Aston Martin a partir de 2021) foi cerca de um segundo mais lento que Leclerc e ficou na 13.ª colocação.

Depois do GP da Itália ter recebido 250 convidados entre médicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente do combate à covid-19, o GP da Toscana é a primeira da temporada a ter público. Foram colocados três mil ingressos à venda para membros dos clubes da Ferrari e os presentes foram divididos entre as três arquibancadas descobertas da pista.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Toscana está agendada para as 10h10 de domingo.

O piloto monegasco Charles Leclerc, da escuderia italiana Ferrari, não se ajoelhou no momento da execução do hino no GP da Áustria, como um gesto de protesto contra o racismo, incentivado pelo britânico Lewis Hamilton.

Quase todos os pilotos fizeram o gesto antes do início da corrida, com exceção de Leclerc e Max Verstappen, que ainda usaram a camiseta preta com a frase "fim do racismo", vestida por todos os competidores. Mais cedo, o piloto da Ferrari já havia anunciado que não se ajoelharia durante o protesto.

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"Acredito que o que importa são fatos e comportamentos em nossa vida cotidiana, em vez de gestos formais que poderiam ser vistos como controversos em alguns países. Não vou ficar de joelhos, mas isso não significa que estou menos comprometido do que outros na luta contra o racismo", explicou Leclerc.

A possibilidade de os pilotos se ajoelharem antes do início da corrida, que marca o início da temporada após a prorrogação em decorrência da pandemia do novo coronavírus, ocorreu após Romain Grosjean, da Haas, afirmar que planejava fazer o gesto.

Para Verstappen, sua atitude também não quer dizer que não esteja " muito comprometido com a igualdade e a luta contra o racismo", mas acredita "que todos têm o direito de se expressar de cada vez e da maneira que lhes convém". "Hoje não vou me ajoelhar, mas respeitar e apoiar as escolhas pessoais que todo piloto faz", disse. 

Da Ansa

Ao final da temporada de 2019 da Fórmula 1, Sebastian Vettel fez uma autocrítica. Depois de chegar em quinto lugar no GP de Abu Dabi, neste domingo, o piloto alemão reconheceu que tanto ele como a Ferrari não têm muito do que se orgulhar.

"Não foi o ano que esperávamos ter", admitiu Vettel. "Acho que os motivos são claros, as lições são claras e cabe a nós aceitá-las. Precisamos ser mais fortes como time e eu, como indivíduo, posso fazer melhor. Então não foi um grande ano para mim", completou.

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Vettel teve mais baixos do que altos nesta temporada. O tetracampeão mundial venceu apenas uma corrida no ano e encerrou 2019 na quinta colocação do Mundial de Pilotos, com 240 pontos. Já a equipe foi vice-campeã mundial de construtores.

Alguns erros individuais e também da Ferrari impediram que ele tivesse resultados melhores. No GP da Itália, por exemplo, rodou em disputa com Lewis Hamilton. Em Interlagos, no GP do Brasil, tocou em seu companheiro Charlec Leclerc e os dois tiveram de abandonar.

Leclerc, por outro lado, se mostrou satisfeito com o seu desempenho em sua temporada de estreia na Ferrari. De fato, o piloto monegasco de 22 anos tem mais a comemorar do que o alemão, já que venceu duas corridas no ano e terminou em quarto na classificação geral do campeonato, com 264 pontos.

"Estou muito contente com o que fiz neste ano. Foi a realização de um sonho que tinha desde criança. Aprendi muito nesta temporada com o Seb", disse Leclerc. Ele chegou em terceiro no GP de Abu Dabi, no circuito de Yas Marina.

Contando com a sorte de um campeão, o inglês Lewis Hamilton aproveitou o abandono do então líder Sebastian Vettel e venceu o GP da Rússia neste domingo. O pentacampeão mundial voltou a triunfar na Fórmula depois de quatro provas e reforçou a soberania da Mercedes no circuito russo, onde a equipe alemã nunca foi derrotada.

A corrida em Sochi pode ser divididas em duas parte. Na primeira, como acordado previamente no jogo de equipe da Ferrari para evitar um ataque de Hamilton, Charles Leclerc, que havia feito a pole, deixou Vettel passar na largada, com a promessa de que voltaria ao primeiro lugar. No entanto, o alemão descumpriu o combinado e seguiu na liderança até perto da metade da prova.

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A inversão só aconteceu no pit stop. Pouco tempo depois de colocar pneus médios e voltar em quarto, atrás do monegasco, o alemão sofreu um problema na unidade de potência de seu carro e foi forçado a abandonar. Curiosamente, foi na Rússia que aconteceu a inversão Bottas/Hamilton em 2018.

A partir daquele momento, a prova no traçado russo ganhou um novo contorno. O safety car virtual entrou para retirar o carro de Vettel e acabou ajudando Hamilton, que assumiu a liderança. O piloto inglês voltou dos boxes oito segundos à frente de Leclerc e com pneus macios, comprovando que, além de talento, ele costuma ter muita sorte.

O inglês teve inteligência e conseguiu manter a ponta até o final para conquistar a nona vitória em 16 corridas na temporada, a 82ª na carreira e a quarta na Rússia que o isola ainda mais na liderança do Mundial de Pilotos. Agora, ele tem 322 pontos contra 249 do seu companheiro e vice-líder Valtteri Bottas e 215 de Leclerc, o terceiro.

"É incrível o resultado de hoje pelo fato de o quão rápidos eles eram desde a largada. Até para acompanhá-los era difícil. Parecia um longo caminho para alcançá-los", disse o vencedor, que faturou um ponto extra pela volta mais rápida e pode ser hexacampeão nos Estados Unidos, a antepenúltima corrida.

A dobradinha da Mercedes, a primeira desde o GP da Inglaterra, em julho, foi completa com Valtteri Bottas em segundo. O finlandês foi essencial na vitória de Hamilton, uma vez que se colocou como um obstáculo às investidas de Charles Leclerc, que acabou fechando o pódio.

A Red Bull apareceu na sequência com o holandês Max Verstappen na quarta colocação e o tailandês Alexander Albon, um dos destaques da corrida, no quinto lugar, mesmo depois de ter largado dos boxes.

O espanhol Carlos Sainz Jr e o inglês Lando Norris, companheiros da McLaren, ficaram na sexta e oitava posições, respectivamente, com o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, entre eles. O dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, fecharam o top 10.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna em duas semanas para o GP do Japão, no circuito de Suzuka, a 17ª de 21 etapas da atual temporada. A corrida está marcada para o dia 13 de outubro.

Confira a classificação do GP da Rússia:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h33min38s992

2) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 3s829

3) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 5s212

4) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 14s210

5) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 38s348

6) Carlos Sainz Jr.(ESP/McLaren), a 45s889

7) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 48s728

8) Lando Norris (ING/McLaren), a 57s749

9) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 58s779

10) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 59s841

11) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 60s821

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min02s496

13) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 1min08s910

14) Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1min10s076

15) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1min13s346

Abandonaram a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Robert Kubica (POL/Williams)

George Russell (ING/Williams)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Daniel Ricciardo (AUS/Renault)

Charles Leclerc está impossível. O piloto monegasco da Ferrari sobrou em relação aos seus concorrentes no treino oficial de classificação para o GP da Rússia neste sábado e conquistou a quarta pole seguida na temporada da Fórmula 1 e a sexta de sua carreira.

Dessa forma, Leclerc se tornou o primeiro piloto da Ferrari a marcar quatro poles em sequência desde o lendário alemão Michael Schumacher, que alcançou o feito em 2001.

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"O carro estava incrível. E é muito bom estar na pole, mas a largada é muito importante aqui, mais do que em qualquer lugar. Eu quero apenas focar no trabalho amanhã, que parece bom para nós", disse Leclerc, vencedor de duas das últimas três corridas.

O jovem de Mônaco fez 1m31s628 na sua melhor volta, superando em 0s402 o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que vai largar em segundo. O líder do Mundial de Pilotos melhorou seu desempenho em relação aos treinos livres, mas não o suficiente para superar Leclerc.

O próprio piloto inglês admitiu a superioridade da Ferrari neste momento da temporada e alertou em suas últimas entrevistas que a Mercedes precisa agir rápido voltar a ser protagonista.

Vencedor do GP de Cingapura no último domingo, o alemão Sebastian Vettel ficou em terceiro, 0s425 do companheiro de equipe e à frente do finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, que fecha a segunda fila.

Bottas, vice-líder do campeonato, herdou a posição do holandês Max Verstappen, que foi punido por conta da troca de componentes do motor de sua Red Bull e perdeu cinco posições. Ele vai largar, portanto, no nono lugar.

A atividade foi boa para o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que ficou em quinto, sua melhor posição no grid de largada no ano. Ele é seguido pelo alemão Nico Hulkenberg, da Renault, o inglês Lando Norris, seu companheiro de equipe, e o francês Romain Grosjean, da Haas, que vai largar entre os dez primeiros pela terceira vez em cinco corridas.

O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, fechou o Top 10, atrás de Verstappen. Além do holandês, o francês Pierre Gasly, da Toro Rosso, e o tailandês, companheiro de Verstappen na Red Bull, também foram punidos com cinco posições no grid. O russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, não treinou após problemas no terceiro treino e vai sair do último lugar.

A largada para o GP da Rússia, a 16ª de 21 corridas do calendário da Fórmula 1 em 2019, será às 8h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Rússia:

1) Charles Leclerc (MON/Red Bull) - 1min31s618

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min32s030

3) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min32s053

4) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min32s632

5) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min33s222

6) Nico Hulkenberg (ALE/Renault) - 1min33s289

7) Lando Norris (ING/McLaren) - 1min33s301

8) Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min33s517

9) Max Verstappen* (HOL/Red Bull) - 1min32s310

10) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min33s661

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11) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min33s958

12) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min34s037

13) Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min34s082

14) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min34s233

15) Kimi Raikonnen (FIN/Alfa Romeo) - 1min34s840

----------------------------------------------------

16) Pierre Gasly* (FRA/Toro Rosso) - 1min34s456

17) George Russell (ING/Williams) - 1min35s356

18) Robert Kubica (POL/Williams) - 1min36s474

19) Alexander Albon* (TAI/Red Bull) - 1min39s197

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - Sem tempo

(*) Punidos com perdas de posições.

Quando o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, tentou ultrapassar Max Verstappen no meio do GP da Hungria, neste domingo, na notoriamente "travada" pista de Hungaroring, em Budapeste, parecia que o holandês garantiria a terceira vitória em quatro corridas nesta temporada de 2019 do Mundial de Fórmula 1.

Só que o piloto da Red Bull não esperava que uma jogada arriscada da Mercedes se tornasse tão bem sucedida, tomando-lhe o triunfo no final e dando-o ao líder do campeonato. "Lewis estava pegando fogo hoje (domingo)", acrescentou Verstappen, admitindo que foi "empurrado para fora" da prova em razão de uma troca da escuderia alemã na altura da 49.ª volta.

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A estratégia fez com que o inglês perseguisse Verstappen como uma bala de prata nas últimas 20 voltas do circuito de 4,4 km, tirando uma vantagem de 20 segundos do adversário. Já a Red Bull decidiu não dar ao holandês novos pneus e deixou que ele confiasse apenas em seu raciocínio para se defender do pentacampeão mundial.

"Não fomos rápidos o suficiente. Tentei tudo o que podia com os pneus duros para ficar vivo na corrida. Infelizmente, não foi o bastante", comentou o holandês, que completará 21 anos em setembro e que fez a sua 21.ª corrida consecutiva entre os cinco primeiros - em 12 delas alcançou o pódio.

Para o terceiro lugar em Budapeste neste domingo, o alemão Sebastian Vettel, o lugar de honra no GP da Hungria só foi conquistado nas últimas voltas, quando conseguiu ultrapassar o companheiro de Ferrari, o monegasco Charles Leclerc.

O alemão comemorou a decisão de esperar pela parte final da prova para atacar. "Esperávamos que os (pneus) macios durassem mais e se tornassem os mais rápidos no fim. Então conseguimos diminuir a diferença. Tive a chance e peguei. Agora estou feliz por tomar um pouco de champanhe e poder recarregar as baterias", brincou o tetracampeão mundial, acrescentando que a pausa no campeonato para o verão europeu pode ser benéfica para a equipe.

Já Leclerc mostrou-se insatisfeito com a escolha de sua escuderia por pneus duros, o que o fez "sofrer desde o início" e terminar em quarto lugar. "O carro esteve muito lento. Definitivamente, há algo que Sebastian está fazendo melhor que eu. Preciso perceber isso e ver onde posso melhorar", admitiu o monegasco.

Na melhor corrida da atual temporada da Fórmula 1, o holandês Max Verstappen conquistou uma vitória notável neste domingo no GP da Áustria ao unir coragem, técnica e arrojo em suas ultrapassagens. A mais impressionante delas aconteceu sobre o então líder Charles Leclerc, da Ferrari, a duas voltas do fim, e garantiu o triunfo no circuito Red Bull Ring, em Spielberg.

"Estamos voando na reta. Ganhar aqui é incrível", celebrou Verstappen, apoiado por vários holandeses, que comemoraram suas ultrapassagens como um gol. "Depois do início, eu pensei que a corrida tinha acabado, mas nós continuamos dando o máximo", continuou o piloto, em referência à reação vitoriosa depois de um início não tão bom - ele chegou a ficar em sétimo em razão do mau desempenho na largada.

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A vitória do holandês foi a sexta de sua carreira na categoria e quebrou uma série de oito triunfos seguidos da Mercedes neste ano. A escuderia alemã havia vencido todas as provas da temporada, seis com Lewis Hamilton e duas com Valtteri Bottas. Houve diversas homenagens ao lendário piloto austríaco Niki Lauda, já que foi o primeiro GP da Áustria desde a morte do tricampeão mundial e ídolo do país no final de maio.

Pole da prova, Leclerc fez uma boa corrida, mas não conseguiu sustentar a liderança diante da postura ousada de Verstappen. O piloto monegasco da Ferrari terminou em segundo e disse ao final da corrida que foi prejudicado na manobra do holandês, que tocou no carro do rival.

A FIA abriu investigação sobre a ultrapassagem. Não é a primeira polêmica deste ano, já que os comissários puniram Vettel no Canadá devido a uma manobra considerada perigosa.

O pódio, o mais jovem da história da Fórmula 1, com média de 24,6 anos, foi completo pelo finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, que fez uma corrida conservadora. O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que largou em nono, enfrentou problemas na troca de pneus e terminou na quarta posição.

Líder do Mundial de Pilotos, Lewis Hamilton viveu raros momentos de coadjuvante. O piloto inglês da Mercedes teve uma corrida apagada e ficou em quinto, fora do pódio pela primeira vez desde o GP do México de 2018. Ele, que chegou a liderar antes de seu pit stop, foi prejudicado por problemas na asa dianteira, a qual teve de trocar, e acabou perdendo tempo e sendo ultrapassado por Vettel no final.

O inglês Lando Norris e o espanhol Carlos Sainz Jr, parceiros da McLaren, fecharam a prova na sexta e oitava posições. Entre eles ficou o francês Pierre Gasly, companheiro de Red Bull de Verstappen. O finlandês Kimi Raikkonen e o italiano Antonio Giovinazzi, ambos da Alfa Romeo, fecharam o top 10.

O resultado não mudou a ordem da classificação geral do campeonato. Hamilton segue com larga vantagem na liderança, com 197 pontos, 31 a mais que o vice-líder Bottas. A alteração foi a subida de Verstappen para terceiro, agora com 126 pontos, seguido de Vettel (123) e Leclerc (105).

A Fórmula 1 faz uma pausa e retorna daqui a duas semanas para o GP da Inglaterra, a décima de 21 etapas da temporada de 2019.

Confira a classificação do GP da Áustria:

1) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1h22min01s822

2) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 2s724

3) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 18s960

4) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 19s610

5) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 22s805

6) Lando Norris (ING/McLaren), a uma volta

7) Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a uma volta

8) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

9) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

10) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

11) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a uma volta

12) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) a uma volta

13) Nico Hülkenberg (ALE/Renault) a uma volta

14) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a uma volta

15) Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a uma volta

16) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

17) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta

18) George Russell (ING/Williams), a duas voltas

19) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a duas voltas

20) Robert Kubica (POL/Williams), a três voltas.

Depois de liderar duas das três sessões livres, o monegasco Charles Leclerc confirmou a boa performance na Áustria e conquistou neste sábado a pole para a corrida no circuito de Bull Ring, em Spielberg. Em um final de semana pouco comum nesta temporada da Fórmula 1, o piloto da Ferrari anotou o tempo de 1m03s003 e bateu o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes.

"Foi um prazer guiar o carro no limite. Estou muito feliz por conquistar a pole para a Ferrari. Amanhã a corrida vai ser difícil fisicamente e também para o carro", disse Leclerc, após conquistar a segunda pole de sua carreira na categoria na qual busca seu primeiro triunfo. A outra pole foi no Barein.

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Leclerc é a grande esperança da Ferrari em busca da primeira vitória no ano. A Mercedes é soberana em 2019 e está muito à frente da escuderia italiana, de modo que a equipe alemã venceu todas as oito provas disputadas até aqui - Hamilton conquistou seis triunfos e Bottas, dois.

Líder do Mundial de Pilotos com grande vantagem - tem 187 pontos, contra 151 do vice-líder Bottas - Hamilton ficou 0s259 atrás de Leclerc. O próprio pentacampeão mundial admitiu que não conseguiu acompanhar o rival da Ferrari em praticamente todo o final de semana, mas prometeu uma briga intensa na corrida.

A segunda fila do grid será aberta pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull. Ele vai largar ao lado do finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes. O vice-líder do campeonato foi pole nas últimas duas corridas na Áustria.

Kevin Magnussen, da Haas, largaria em quinto, mas foi punido devido à troca de câmbio e caiu para o décimo lugar. Com a punição ao dinamarquês, o inglês Lando Norris, da McLaren, ficou com a quinta posição, seguido do finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo, que também colocou o italiano Antonio Giovinazzi no sétimo posto, à frente do francês Pierre Gasly, da Red Bull.

O nono lugar e o drama da sessão classificatória ficaram com Sebastian Vettel. O piloto alemão da Ferrari foi prejudicado por problemas com a pressão da água do motor e, por isso, nem foi à pista no Q3. Ele largaria em décimo, mas subiu um posto por conta da punição a Magnussen.

Houve ainda outras duas penalidades no treino: o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, caiu de 12º para 17º por troca de componentes do motor, e o tailandês Alexander Albon largará na última posição do grid devido à alteração de toda a unidade de potência do carro.

A corrida do GP da Áustria da Fórmula 1, a nona de 21 etapas desta temporada de 2019, está marcada para 10h10 (de Brasília).

Confira o grid de largada do GP da Áustria:

1º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min03s003

2º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min03s262

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min03s439

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min03s537

5º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min04s072*

6º - Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min04s099

7º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min04s166

8º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min04s179

9º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min04s199

10º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - Sem tempo no Q3

------------------------------------------------------

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min04s490

12º - Nico Hulkenberg (ALE/REN) - 1min04s516**

13º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - 1min04s665***

14º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min04s790

15º - Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min13s601

------------------------------------------------------

16º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min04s789

17º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min04s832

18º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min05s324

19º - George Russell (GBR/Williams) - 1min05s904

20º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min06s206.

*Punido com cinco posições em razão da troca de câmbio;

**Punido com cinco posições por troca de componentes do motor;

***Punido com a última posição pela alteração da unidade de potência do carro.

A análise feita por Lewis Hamilton após a vitória no GP da França, neste domingo, deve ter desanimado ainda mais seus adversários para a disputa da sequência da temporada 2019 da Fórmula 1. Afinal, na sua avaliação, a Mercedes tem melhorado a cada prova. "Entrei no ritmo e depois disso a corrida foi bastante confortável. O carro melhora à medida que as corridas acontecem."

Após a sexta vitória na temporada e a 79ª na carreira, Hamilton destacou o desempenho de toda a equipe durante o fim de semana em Le Castellet. "Quando as pessoas veem tal triunfo (da Mercedes), talvez não estejam cientes de todo o trabalho que foi feito", disse o líder do Mundial, com 187 pontos, contra 151 do companheiro Valtteri Bottas.

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O fato de ter largado na pole, liderado a corrida do início ao fim e ter contido com facilidade as tentativas de ultrapassagem de Bottas no início não tornou, para Hamilton, a corrida desinteressante. "Se vocês jornalistas escreverem um artigo dizendo que foi uma corrida chata, não apontem os dedos para os pilotos", disse Hamilton, em entrevista coletiva após a prova.

Apesar do sexto segundo lugar na temporada, Bottas estava feliz por ter conseguido segurar o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, na terceira colocação, apesar de alguns problemas no carro. "O Charles (Leclerc) chegou muito perto, mas é o que estava programado", afirmou o finlandês.

Há Leclerc festejou o terceiro pódio. "Mais algumas voltas e eu poderia ter conseguido pressionado mais o Valtteri", afirmou o piloto da Ferrari, quinto na classificação do campeonato, com 87 pontos.

Sebastian Vettel, que completou 16 provas sem vitória e viu Hamilton aumentar a vantagem para 76 pontos no Mundial, demonstrou desânimo. "O principal objetivo era reduzir a distância tanto quanto possível do líder e nós falhamos", disse o alemão da Ferrari. "Nós temos que entender a razão pela qual algumas das mudanças que fizemos não funcionaram. Espero que possamos tentar algo novo e que o design da pista na Áustria na próxima semana seja favorável a nós."

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