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O supremacista que executou o massacre em uma igreja da comunidade negra de Charleston, EUA, afirmou no encerramento do julgamento, nesta terça-feira, que não se arrepende de nada que fez.

"Ninguém me obrigou", disse Dylann Roof, falando em sua própria defesa no tribunal federal de Charleston, na Carolina do Sul. Este jovem de 22 anos aguarda a decisão dos jurados para saber se irá ser sentenciado à morte ou à prisão perpétua, após ser considerado culpado em dezembro pelas 33 acusações que pesavam sobre ele, entre elas crime de ódio.

O advogado da Procuradoria, Jay Richardson, recordou ao tribunal que Roof "executou cruelmente pessoas que descreveu em seus escritos como meros animais selvagens". "Sentenciem este acusado à morte, por matar Clementa Pinckney", disse, se referindo ao pastor da igreja. Depois repetiu a frase nomeando as outras oito vítimas.

Em sua defesa, Dylann disse que o ódio sentido contra ele pelas famílias das vítimas, pessoas em geral, e pelo procurador é similar ao sentimento que ele teve para com os fiéis. E acrescentou, em um discurso pouco coerente, que sua atitude foi um impulso natural. "Acredito que possamos dizer que ninguém em sã consciência quer ir a uma igreja matar pessoas", afirmou. "O que digo é que ninguém que odeie alguém tem uma boa razão para fazer isso".

Mas, em contrapartida, tentou buscar a compaixão do júri para obter prisão perpétua ao invés da sentença de morte. "Tenho o direito de pedir a vocês prisão perpétua, porém não sei de que forma isso serviria. Só um de vocês precisa estar em desacordo com o resto do júri".

Em dezembro, o tribunal viu o vídeo de confissão de Dylann Roof, um dia após o ataque. Nele, o jovem justificava suas ações como represália pelos supostos crimes cometidos pelos negros contra os brancos. "Alguém tinha que fazer isso porque os negros estão matando os brancos o tempo todo na rua e estão estuprando as mulheres brancas", dizia Roof, calmamente, ao oficial do FBI.

Referindo-se a este vídeo e a outras provas de seu intenso racismo mostradas durante o julgamento, o procurador Richardson disse aos membros do júri que Roof "passou anos alimentando este profundo ódio. Este ódio que cada um de nós quer pensar que não é possível que exista em ninguém".

Em 17 de junho de 2015, Dylann Roof se juntou a um grupo de estudos da Bíblia na Igreja Metodista Episcopal Africana Mãe Emanuel, um símbolo da luta contra a escravidão em Charleston. Porém, minutos depois, inciou um massacre no qual nove pessoas negras morreram.

O julgamento federal contra Dylann Roof por ter matado nove fiéis de uma igreja começou nesta quarta-feira (7), com o Ministério Público descrevendo o "frio" e "calculado" massacre racial em suas alegações de abertura, em Charleston, na Carolina do Sul.

O jovem de 22 anos pode ser condenado à pena de morte por ter matado nove fiéis negros da Igreja Metodista Episcopal Africana "Mother Emanuel", que participavam de uma reunião de estudo da Bíblia, em 17 de junho de 2015.

Depois da seleção final dos 12 membros do júri, os advogados de ambos os lados apresentaram suas alegações de abertura, frente ao juiz federal Richard Gergel.

Roof "decidiu executar nove homens e mulheres bons e inocentes", disse o promotor Jay Richardson, de acordo com o jornal local The Post and Courier. "E escolheu fazê-lo pelo insensível ódio que tem de sua cor de pele", completou.

A Procuradoria espera conseguir a pena de morte e se negou a aceitar a oferta de Roof - que ainda diz ser inocente - de se declarar culpado em troca de uma sentença de prisão perpétua pelas 33 acusações que pesam contra ele.

Richardson disse aos membros do júri que Roof passou meses planejando o ataque e acumulando munições.

O promotor destacou o fato de Roof ter escolhido atacar a Igreja Mother Emmanuel, símbolo da luta dos negros contra a escravidão.

Quando entrou na igreja, os 12 fiéis que lá estavam pensaram que Roof era "um pequeno garoto inofensivo", disse o promotor. "Não imaginavam o coração frio e cheio de ódio que ele tinha".

Em seguida, lembrou o promotor, no meio do ataque, enquanto recarregava sua arma calibre 45, o jovem disse: "tenho que fazer isso. Vocês estão estuprando nossas mulheres e se apoderando do nosso país".

Quando chegou sua vez, o advogado de defesa, David Bruck, disse que não questionará os fatos, talvez sequer chame testemunhas e que não questionará os depoimentos da Procuradoria, segundo The Post and Courier.

Ele pediu aos membros do júri que levem em consideração o passado de Roof e que tentem entender os fatores que motivaram sua ideologia racista, para não condená-lo à morte.

O jovem americano acusado de crimes racistas pela morte de nove negros em uma igreja de Charleston em junho passado poderá se declarar culpado em troca de não ser condenado à morte, disse nesta quarta-feira seu advogado, informaram meios locais.

William McGuire, advogado de Dylan Roof, informou em uma audiência na Carolina do Sul (sudeste dos EUA) que seu cliente "está disposto a se declarar culpado de todos os crimes se receber uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional", informou o canal WCSC.

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Dylan Roof, de 21 anos, é acusado de ter matado no último 17 de junho nove fiéis que estavam na igreja emblemática da comunidade negra, a Emanuel African Methodist Episcopal Church (AME), em Charleston, no que constituiu a pior matança racista da história recente dos Estados Unidos.

A promotora da Carolina do Sul encarregada do caso de Roof, Scarlett Wilson, havia dito que pedirá a pena de morte. "Foi um crime extremo e a justiça de nosso estado exige um castigo capital", disse Wilson no início de setembro. Roof é processado a nível estadual e a nível federal.

Em 31 de julho, Roof se declarou inocente, diante de um tribunal federal, de nove assassinatos, três tentativas de assassinato e crime racista, em virtude da lei sobre os crimes motivados por ódio em função da raça ou da religião.

Seu julgamento estadual, no qual ele poderá ser condenado à morte, está previsto para começar em julho do ano que vem. Até o momento desconhece-se quando o julgamento federal vai se iniciar e qual pena os promotores vão pedir.

Estão marcados para esta quinta-feira os primeiros funerais das vítimas do tiroteio na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, que deixou nove mortos na quarta-feira, 17. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará um discurso sexta-feira no enterro de Clementa Pinckey, senador e pastor da igreja, vítima do ataque.

Algumas horas antes do corpo do pastor Clementa Pinckney retornar para a igreja, membros e não membros da congregação lotaram o local no qual, há uma semana, Dylan Roff, de 21 anos, abriu fogo contra os frequentadores negros durante uma reunião de estudo da Bíblia. As autoridades investigam o ato como crime de ódio.

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"Por causa da nossa fé, nós viemos aqui mais uma vez para declarar que Jesus vive, e porque ele vive, nós podemos encarar o amanhã", disse o pastor interino, Norvel Goff, para uma igreja lotada de pessoas.

Clementa Pinckney, vítima do ataque, tornou-se o primeiro negro desde a Reconstrução, período que iniciou após a Guerra Civil, em 1877, a receber honras fúnebres da Assembleia Legislativa da Carolina do Sul. Pinckney trabalhou como político na Assembleia Legislativa por quase 20 anos. De acordo com as autoridades, mais de 4 mil pessoas compareceram ao local para honrá-lo. Fonte: Associated Press.

Um grupo de líderes políticos e religiosos da região de Charleston, na Carolina do Sul (EUA), pediram nesta segunda-feira para que os legisladores estaduais votem nesta semana para a remoção da bandeira da Confederação, polêmico símbolo do sul escravagista dos Estados Unidos, cinco dias depois do assassinato de nove negros em uma igreja Metodista de Charleston, por um jovem branco.

Autoridades, incluindo o prefeito de Charleston, Joseph P. Riley, e o senador Marlon Kimpson, do Norte de Charleston, exortaram para que os legisladores permaneçam em sessão e votem o quanto antes nesta terça-feira para derrubar a bandeira que está em frente a Assembleia Legislativa de Columbia, capital da Carolina do Sul.

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O reverendo Nelson Rios III, da Rede de Ação Nacional, disse que a bandeira deve ser removida antes que o corpo do pastor e senador Clementa Pinckney chegue na Assembleia Legislativa na quarta-feira. Pinckney e oito outros membros da igreja foram mortos a tiros na semana passada enquanto estudavam a Bíblia na Igreja Africana Metodista Episcopal de Emanuel.

O atirador de Charleston, o jovem branco Dylann Roof, tinha um blog abertamente racista, que exibe dezenas de fotos do suspeito com armas, queimando a bandeira norte-americana, exibindo a bandeira da Confederação e justificando o crime por seu ódio contra os negros. Fonte: Associated Press.

A histórica igreja negra onde nove pessoas foram mortas na quarta-feira reabrirá as portas para um culto neste domingo.

A notícia foi divulgada no mesmo dia em que a polícia federal norte-americana (FBI) afirmou estar investigando um suposto manifesto racista escrito pelo atirador Dylann Roof.

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Neste sábado, um site de apoio a Roof publicou fotos dele segurando uma bandeira norte-americana em chamas. Uma foto mostra ele segurando uma bandeira confederada, utilizada por estados sulistas pró-escravidão durante a Guerra Civil Americana e agora considerada por líderes dos direitos civis como um símbolo de segregação.

O site revelou ainda um manifesto racista de 2,5 mil palavras com discursos de ódio contra negros e exaltação da "supremacia branca". O texto termina com o autor dizendo que "terá de tomar medidas". Segundo registros, a página foi criada em 9 de fevereiro e está hospedada na Rússia.

Autoridades dizem que ainda não está claro se Roof escreveu o texto, mas o conteúdo é compatível com o que ele teria dito a amigos antes de abrir fogo contra nove negros na noite de quarta-feira na histórica igreja Emanuel African Methodist Episcopal.

Faxineiros limparam a cena do crime no sábado e alguns membros da igreja entraram no local pela primeira vez desde o tiroteio.

Harold Washington, de 75 anos, estava com o grupo e viu o quarto onde as vítimas foram baleadas. "Eles fizeram um bom trabalho para limpá-lo, haviam alguns buracos de bala nas paredes, mas eles conseguiram escondê-los com tinta", afirmou.

Ele disse esperar um grande número de pessoas no culto de domingo. "Nós vamos ter pessoas aqui que nunca vimos antes, e que provavelmente nunca voltarão. Mas a igreja é do Senhor, e isso não é um problema." Fonte: Associated Press.

Há uma semana, o até então desconhecido Dylann Roof teria declarado a amigos mais próximos que gostaria de matar muitas pessoas. Mas o rapaz magro de 21 anos que abandonou a escola, que ostentava um corte de cabelo estilo "tigela" e um olhar ameaçador - ao menos em uma foto sua no Facebook - aparentemente tem um senso de humor peculiar. Por isso, ninguém prestou atenção no que ele disse.

Por fim, comprovou-se que Roof - cujo nome do meio é Storm (tempestade) - parece ter falado sério, tragicamente sério. O jovem da Carolina do Sul é alvo de nove acusações de assassinato pelo tiroteio em uma igreja afro-americana em Charleston. Roof é branco; todas as vítimas eram negras.

Descrições conflitantes estão vindo à tona sobre o protagonista deste mais recente episódio de violência no país, fortemente abalado por tensões raciais. "Roof era calmo e introvertido, um jovem solitário e de fala mansa", diz uma versão. "Não, ele era uma bomba prestes a explodir, dominado pelo ódio, um jovem que acreditava na segregação racial. Ele queria matar os negros para gerar outra guerra racial", diz outra versão.

Um tio de Roof, Carson Cowles, declarou ao Los Angeles Times que a ação violenta de seu sobrinho na Igreja Episcopal Metodista Emanuel tomou a todos de surpresa. Segundo Cowles, pediram que ele ligasse a televisão na quinta-feira (18) quando Roof foi identificado por câmeras de vigilância de fora da igreja como o suspeito do tiroteio. Roof supostamente acompanhou uma aula de estudo bíblico durante uma hora antes de abrir fogo contra os fiéis que estavam ao seu redor, e deixou alguns vivos para que contassem sobre o ocorrido posteriormente.

"Eu assisti aquilo por 10 minutos, tentando me convencer de que era apenas um pesadelo e que eu precisava acordar", declarou Cowles ao jornal. "Nenhum de nós viu isso chegando, mas aqui estamos nós, e não há como voltar atrás", disse Cowles. Mas o próprio Roof declarou aos investigadores que queria começar uma guerra racial, declarou à CNN nesta sexta-feira uma autoridade policial.

Alerta do plano - Amigos de Roof dizem que ele havia, de fato, falado em matar, contando inclusive quando e onde iria agir. Segundo Christon Scriven, negro, Roof alertou na semana passada que na quarta-feira - o dia exato do tiroteio - ele queria matar pessoas em uma faculdade local. "Ele nos disse que ia fazer essas coisas", disse Scriven ao New York Daily News. "Ele é estranho. Você não sabe quando deve levá-lo a sério e quando não deve", acrescentou. Apenas a localização do ataque foi diferente do informado pelo jovem.

O colega de quarto de Roof, que vivia na cidade de Lexington - fora da capital do estado Columbia - declarou que ele vinha planejando algo terrível. "Ele era partidário de segregação e outras coisas", disse Dalton Tyler. "Ele disse que queria começar uma guerra civil. Ele falou que ia fazer algo assim e depois se matar", contou.

Mas Joey Meek, um amigo de infância de Roof, contou que ele possuía amigos negros e não tinha o hábito de depreciar os afro-americanos. "Ele nunca disse a palavra 'preto', ele nunca fez insultos raciais, ele nunca tomou como alvo uma pessoa negra específica", declarou Meek à ABC News. "Ele nunca fez nada disso, então foi um choque", afirmou.

Mas os momentos anteriores às ações assassinas atribuídas a Roof sugerem que ele era uma pessoa conturbada e problemática. Em uma foto em sua página no Facebook, ele é visto usando um casaco com as bandeiras da época do apartheid na África do Sul e da Rodésia, que posteriormente se tornou o Zimbábue. Roof abandonou a escola e já foi preso por posse de uma droga utilizada para tratar a dependência de opiáceos, segundo a imprensa.

Seu tio declarou que em abril Roof ganhou uma arma Glock .45 de seu pai como presente de aniversário. Há duas semanas, Roof fez - embriagado - um discurso inflamado sobre segregação e matar pessoas, disse. Meek pegou então a arma de Roof, mas a devolveu ao jovem no dia seguinte, declarou ao Daily News. "Eu só a peguei porque ele estava bêbado. Eu não o levei a sério", disse Meek. "Sinto-me um pouco culpado porque eu poderia ter contado isso para alguém", lamentou.

Suspeito de ter sido responsável pelo tiroteio que matou nove pessoas negras em uma igreja nos Estados Unidos, o jovem Dylan Roof, de 21 anos, teria se queixado, antes do crime, de que "os negros estavam tomando conta do mundo", segundo contou hoje um amigo seu, chamado Joey Meek.

Meek afirmou que se encontrou com Roof há algumas semanas e lembrou que o rapaz, embriagado de vodca, teria dito que "alguém precisava fazer algo em relação a isso pela raça branca". O tiroteio ocorreu na noite de quarta-feira, na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, em Charleston, no estado da Carolina do Sul. O jovem foi detido ontem, na Carolina do Norte, enquanto dirigia um carro na estrada de Shelby.

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A polícia de Charleston ainda está à procura do criminoso, que, segundo testemunhas, seria branco e teria cerca de 20 anos de idade, de acordo com o chefe da polícia da cidade, Gregory Mullen. "Creio que se trata de um crime de ódio", afirmou Mullen.

As declarações de Meek foram dadas aos investigadores do caso. Ele entrou em contato com o FBI após reconhecer Roof na televisão, usando o mesmo casaco que vestia quando foi à casa de Meek na manhã do dia do ataque, para jogar videogame. "Eu sabia que tinha sido ele", disse.

Ainda segundo Meek, Roof disse que tinha comprado uma pistola calibre 45, da marca Glock, e que "tinha um plano". Meek disse que o assustou

o suficiente para que ele pegou a arma para fora do carro de Telhado e escondeu em sua casa até

no dia seguinte.

Ainda não está claro se o suspeito tem qualquer ligação com alguma das 16 organizações de "supremacia branca" que operam na Carolina do Sul. Em sua página no Facebook, Roof tem fotos com a bandeira dos Estados Confederados da América (unidade política criada no século XIX com seis Estado escravistas do sul dos EUA) na placa de seu carro e usando jaquetas com símbolos referentes ao período do Apartheid na África do Sul e na antiga Rodésia.

As vítimas incluem um senador estadual, o democrata Clementa Pinckney, de 41 anos, que também era ministro da Igreja. Os outros eram Cynthia Hurd, 54, Tywanza Sanders, 26, Myra Thompson, 59, Ethel Lance, 70, Susie Jackson, 87, e os pastores DePayne Middleton, 49, Sharonda Singleton, 45, e Daniel Simmons, 74. Fonte: Associated Press

A polícia identificou Dylan Roof, de 21 anos, como o homem suspeito do tiroteio que matou nove pessoas que estavam na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, em Charleston, no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, na noite de quarta-feira. O ato foi descrito como "crime de ódio". De acordo com o chefe de polícia de Charleston, Greg Mullen, Roof foi detido na Carolina do Norte nesta quinta-feira, dirigindo um carro na estrada de Shelby. Ele afirmou que o suspeito foi cooperativo com a polícia

A polícia local, do estado e a federal lançaram uma caçada em larga escala por Roof, que, de acordo com a investigação, declarou comentários racistas durante o tiroteio, falando para as vítimas que eles (negros) estavam tomando o país e "estuprando nossas mulheres". Entre os mortos estão seis mulheres e três homens, incluindo o pastor. Segundo as autoridades, ele não matou mais mulheres de propósito.

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação de direitos civis contra o tiroteio que irá ocorrer em paralelo com a investigação já em curso da polícia estadual e local.

Mullen pediu que a população não chegue perto do suspeito e que se mantenha alerta, e, caso veja algo suspeito, devem informar imediatamente a polícia.

O governador da Carolina do Sul, Nikki Haley, afirmou em comunicado que "apesar de não sabermos todos os detalhes do ocorrido, sabemos que nunca iremos entender o que motiva uma pessoa a entrar em um dos nossos locais de orações e tirar a vida de outras pessoas."

O comitê de campanha do candidato do Partido Republicano para a presidência dos EUA, Jeb Bush, enviou um e-mail divulgando que, por causa do tiroteio, o candidato cancelou um evento planejado na cidade na quinta-feira.

A Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel é uma igreja afro-americana histórica que existe desde 1816. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O homem branco de 21 anos suspeito de matar nove pessoas em uma igreja da comunidade negra da cidade americana de Charleston foi capturado, informou a imprensa local. Dylann Roof foi preso na Carolina do Norte, de acordo com a CNN e duas emissoras de tv locais.

O chefe de polícia da cidade de Charleston, Greg Mullen, na Carolina do Sul (EUA) disse que o suspeito do tiroteio que matou nove pessoas que estavam na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, participava do culto e ficou por quase uma hora antes de abrir fogo.

O suspeito é descrito como um homem branco, com cerca de 20 anos. Mullen disse que o suspeito é um "indivíduo muito perigoso". Entre os mortos estão seis mulheres e três homens, incluindo o pastor. As autoridades caracterizaram o ato como "crime de ódio".

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Em coletiva de imprensa, Mullen não deu outros detalhes e disse que os nomes seriam liberados depois de famílias fossem notificadas.

No entanto, Todd Rutherford, um deputado estadual, disse à Associated Press que o pastor da Igreja Emanuel, o senador estadual Clementa Pinckney, estava entre os mortos. Pinckney tinha 41 anos, era casado e pai de dois filhos.

O porta-voz do Departamento de Justiça disse que as autoridades federais abriram uma investigação do crime. Fonte: Associated Press.

Nove pessoas morreram na noite desta quarta-feira, 17, após um tiroteio na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, no centro da cidade de Charleston, na Carolina do Sul (EUA), segundo o prefeito Joseph Riley. O atentado teria acontecido por volta das 21h (horário local).

A polícia de Charleston ainda está a procura do criminoso, que seria branco e teria cerca de 20 anos de idade, de acordo com o chefe da polícia de Charleston, Gregory Mullen. "Creio que se trata de um crime de ódio", afirmou Mullen.

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Em resposta ao atentado, a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, disse que "embora não saibamos dos detalhes do crime, nós sabemos que nunca vamos entender o que motiva uma pessoa a entrar em nossos locais de culto e tirar a vida dos outros". Fonte: Associated Press

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