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O namorado de Letícia Sakumoto, uma das vítimas da queda do helicóptero, em Paraibuna, São Paulo, postou neste sábado, 13, um vídeo em homenagem a ex-companheira nas redes sociais. "Com você descobri o que é o amor. Eu te amo eternamente, meu amor", escreveu Henrique Thiofilo Stellato, na legenda que acompanha a postagem.

Henrique, que se identifica como militar da Força Aérea Brasileira (FAB), apresenta no vídeo uma sequência de fotos ao lado de Letícia em passeios, viagens e em momentos do cotidiano do casal.

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Em outra publicação postada na madrugada deste sábado, Henrique também manifestou o sentimento de tristeza pela morte da namorada. "Só Deus sabe do meu sofrimento. Amor, vou te levar para o resto da minha vida", escreveu. "Ame intensamente, dê valor. Seja recíproco. Pode não existir um amanhã", postou o rapaz, minutos depois.

Nos comentários, muitos usuários prestaram condolências à Letícia e desejaram forças para Tiago. "Saiba também que você não está sozinho pra lidar com tudo isso", escreveu um. "A gente que não conhece compartilha dessa dor juntos. Luto por vocês", postou outra internauta.

A postagem de Henrique foi feita horas depois da confirmação da morte de Letícia, na sexta-feira, quando a Polícia Militar localizou o helicóptero onde a jovem, e outras três pessoas, incluindo a sua mãe, Luciana Rodzewics, estavam à bordo.

O helicóptero havia decolado de São Paulo, no último dia 31, e tinha como destino a cidade de Ilhabela, litoral norte do Estado. Além de Letícia e Luciana, as outras duas vítimas da queda da aeronave são Rafael Torres (amigo da família), e Cassiano Teodoro, piloto do helicóptero.

Antes de cair, a aeronave chegou a fazer um pouso de emergência durante a tarde em uma área de mata por conta das más condições climáticas.

Letícia enviou mensagens ao namorado por WhatsApp informando sobre a situação. A jovem chegou a relatar que estava sentindo medo, e que eles precisariam voltar para São Paulo porque o clima impedia o voo até a Ilhabela. "Estamos voltando", escreveu Letícia para Henrique, antes de parar de responder.

O Google disse que vai remover URLs para páginas de notícias de seus produtos Search, News e Discover no Canadá quando entrar em vigor o Online News Act, uma nova lei que exige pagamento de gigantes da internet para mostrar links de notícias.

"A decisão sem precedentes de colocar um preço nos links cria incerteza para nossos produtos e nos expõe a responsabilidades financeiras ilimitadas", disse o Google. O projeto de lei também torna "insustentável" continuar oferecendo o produto Google News Showcase no Canadá, disse a empresa.

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Os representantes da rede social Twitter recuaram do discurso de liberdade de expressão irrestrita e começaram a remover conteúdos extremistas denunciados pelo Ministério da Justiça no âmbito da Operação Escola Segura, que investiga organizações criminosas e grupos responsáveis pelo estímulo a atentados a escolas.

A pasta, chefiada pelo ministro Flávio Dino (PSB), já identificou a remoção de ao menos 100 conteúdos denunciados. Assessora especial e futura secretária de Direitos Digitais do Ministério, a advogada Estela Aranha disse que o Twitter deu início à remoção dos conteúdos nessa quinta-feira (13).

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"Estamos checando, mas, de modo geral, (o Twitter) está atendendo e nos ofereceu um canal especial em caso de alguma falha pontual ou urgência", afirmou Estela. No início da semana, os representantes da rede social se reuniram com autoridades do governo e causaram mal-estar ao defender a manutenção de conteúdos extremistas.

Uma advogada do Twitter disse à equipe de Dino que um perfil com fotos de assassinos envolvidos em massacres em escolas não fere a política de uso da rede. A representante da plataforma ainda teria argumentado que o caso em análise pelo Ministério da Justiça não se tratava de apologia ao crime. Assessores da pasta já classificam o episódio como "bizarro".

A plataforma foi comprada pelo bilionário Elon Musk em outubro do ano passado e tem sido alvo de críticas pelas mudanças nas regras de moderação de conteúdo, que se tornaram cada vez mais permissivas em relação a conteúdos extremistas desde a troca de comando na direção da companhia.

Dino se reuniu com as principais plataformas digitais no País, pedindo que redobrem o monitoramento de conteúdo extremista e hostil em seus domínios. A iniciativa surgiu após o segundo atentado em escolas em duas semanas.

Canal

O Ministério da Justiça criou um canal para recebimento de informações sobre ameaças e ataques contra escolas. Por meio da plataforma, que já está ativa, as denúncias podem ser feitas por qualquer pessoa de forma anônima, e as informações são mantidas sob sigilo.

Ofertado em parceria com a organização não governamental SaferNet Brasil, o canal pode ser acessado em www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura. É possível denunciar publicações em redes sociais e fóruns, sites, blogs, perfis e outros conteúdos suspeitos. Para as denúncias, é preciso preencher um formulário que não exige identificação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os representantes da rede social Twitter recuaram do discurso de liberdade de expressão irrestrita e deram início à remoção de conteúdos extremistas denunciados pelo Ministério da Justiça no âmbito da Operação Escola Segura, que investiga organizações criminosas e grupos responsáveis pelo estímulo a atentados a escolas.

A pasta chefiada pelo ministro Flávio Dino (PSB) já identificou a remoção de ao menos 100 conteúdos denunciados. A assessora especial e futura secretária de Direitos Digitais do Ministério, a advogada Estela Aranha, disse que o Twitter deu início à remoção dos conteúdos na quarta-feira, 12.

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"Estamos checando, mas, de modo geral, (o Twitter) está atendendo e nos disponibilizou um canal especial em caso de alguma falha pontual ou urgência", afirmou Estela ao Estadão.

No início da semana, os representantes da rede social se reuniram com as autoridades do governo e causaram mal-estar ao defender a manutenção de conteúdos extremistas.

Como mostrou o Estadão, uma advogada do Twitter disse à equipe de Dino que um perfil com fotos de assassinos envolvidos em massacres em escolas não fere a política de uso da rede. A representante da plataforma ainda teria argumentado que o caso em análise pelo Ministério da Justiça não se tratava de apologia ao crime. Em conversas reservadas, assessores da pasta classificam o episódio com "bizarro".

A plataforma foi comprada pelo bilionário Elon Musk em outubro do ano passado e desde então tem sido alvo de críticas pelas mudanças nas regras de moderação de conteúdo, que se tornaram cada vez mais permissivas em relação a conteúdos extremistas desde a troca de comando na direção da companhia.

Dino deu início a uma série de reuniões com as principais plataformas digitais no País para que redobrem o monitoramento de conteúdo extremista e hostil em seus domínios. A iniciativa do ministro surgiu após o segundo atentado em escolas no intervalo de duas semanas.

Canal de denúncias

o Ministério da Justiça criou um canal para recebimento de informações sobre ameaças e ataques contra escolas. Por meio da plataforma, que já está ativa, as denúncias podem ser feitas por qualquer pessoa de forma anônima, e as informações são mantidas sob sigilo.

Disponibilizado em parceria com organização não governamental SaferNet Brasil, o canal pode ser acessado no endereço www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura. É possível denunciar publicações em redes sociais e fóruns, sites, blogs, perfis e outros tipos de conteúdos suspeitos. Para realizar a denúncia, é preciso preencher um curto formulário que não exige identificação.

A Linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo registrou uma nova colisão entre trens na madrugada desta quinta-feira (9). De acordo com o Metrô, no momento em que os trens - envolvidos no acidente do dia anterior - estavam senso separados, as composições se tocaram novamente, mas sem provocar danos e vítimas. Por volta das 6h, a situação foi normalizada.

"Nesta madrugada, no momento em que esses mesmos trens foram separados acabaram se tocando novamente, porém sem causar novos danos aparentes e nenhuma vítima", disse o Metrô.

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Nesta quinta-feira, a Linha 15-Prata amanheceu paralisada para que equipes de manutenção pudessem concluir os reparos na via provocados pelo acidente ocorrido na quarta-feira, 8, entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste da capital paulista. As composições envolvidas na batida foram recolhidas para o Pátio Oratório.

Antes da normalização do funcionamento, o Metrô acionou o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente as Situações de Emergência (Paese) e 30 ônibus atenderam aos passageiros de Vila Prudente a Jardim Colonial. O serviço, segundo o Metrô, funcionará em conjunto com a Linha 15-Prata do Monotrilho nesta manhã.

Investigação

A colisão frontal de dois trens vai fazer parte de um inquérito do Ministério Público de São Paulo, aberto em janeiro, para investigar os seguidos acidentes na Linha 15-Prata do Monotrilho do Metrô de São Paulo. Com o inquérito, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social pretende avaliar a existência de risco aos usuários da linha e aos pedestres que passam sob a estrutura elevada do monotrilho.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, determinou a reativação de contas de mais três deputados bolsonaristas que divulgaram 'mensagens atentatórias à Justiça Eleitoral e ao Estado Democrático de Direito'. A decisão assinada nesta quinta-feira, 8, atinge os perfis de Coronel Tadeu, José Antonio dos Santos Medeiros e Cabo Gilberto. Antes, o magistrado já havia liberado as contas dos parlamentares Major Vitor Hugo e Marcel Van Hattem e dos deputados eleitos Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer.

As ordens de desbloqueio das contas foram publicadas no mural do Tribunal Superior Eleitoral desta quinta-feira, 8. Caso os parlamentares voltem a publicado conteúdos já derrubados pela Corte ou postarem outras 'mensagens atentatórias à Justiça Eleitoral e ao Estado Democrático de Direito' terão de arcar com multa de R$ 20 mil. O valor poderá, inclusive, ser descontado diretamente dos salários pagos pela Câmara.

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Também foi divulgado nesta quinta-feira, 8, despacho em que Alexandre determina ao Youtube e ao Instagram a remoção imediata de publicações que divulgaram vídeo da deputada bolsonarista Carla Zambelli contra a 'integridade e a normalidade do processo eleitoral'. No documento, o ministro diz que o perfil do marido da parlamentar Coronel Aginaldo, tem sido usado para 'postagens da deputada em descumprimento a decisão judicial' - o perfil de Zambelli está suspenso por ordem do TSE.

Na segunda-feira, 5, o TSE publicou despacho em que Alexandre de Moraes negou o pedido da deputada para reativar suas redes sociais. Na ocasião, o magistrado retirou o sigilo do procedimento que tramita contra a deputada no TSE. Foi no bojo da mesma petição que o presidente da Corte eleitoral derrubou vídeos gravados pela deputada e divulgados em outros perfis nas redes sociais.

No novo despacho, o ministro destacou que a 'a divulgação, consciente e deliberada de informações falsas sobre a atuação da Justiça Eleitoral ou das autoridades ou servidores que a compõem, atribuindo-lhes, direta ou indiretamente, comportamento fraudulento ou ilícito, implica na promoção de desordem informativa que prejudica, substancialmente, a realização de seus correspondentes encargos institucionais'.

"É evidente que a manifestação pública detectada possui potencial para tumultuar o processo eleitoral, na medida em que, implicitamente, incentiva comportamentos ilegais e beligerantes, atraindo, como consequência, a possibilidade de altercações ou episódios potencialmente violentos", ressaltou.

A página sobre o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, na Wikipédia continua disponível mesmo após o setor de inteligência da corporação pedir a remoção "imediata" do perfil.

O ofício foi endereçado ao escritório da plataforma em São Francisco, nos Estados Unidos, há pouco mais de duas semanas. Àquela altura, a PRF já havia sido arrastada para o centro de acusações de aparelhamento para beneficiar a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.

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A Diretoria de Inteligência da PRF disse que houve "exposição indevida" da corporação e do seu "dirigente máximo". Além do pedido para tirar a página do ar, o ofício solicita a identificação dos responsáveis pelas informações veiculadas para a "avaliação de eventuais medidas a serem adotadas".

"Saliente-se que o conteúdo tem o viés nitidamente político e a inserção de informações pejorativas sobre o dirigente da instituição ultrapassa os limites do exercício regular do direito de informar", diz um trecho do documento assinado pelo diretor de Inteligência da PRF Luís Carlos Resichak Júnior.

A Wikipédia funciona como uma enciclopédia digital colaborativa: qualquer pessoa cadastrada pode atualizar o conteúdo do site desde que aponte a fonte das informações.

Ofensiva da PRF é mencionada na página

A página não só continua disponível para acesso como passou a fazer referência ao ofício da PRF. O adendo foi incluído ao final do texto.

"Em 13 de novembro de 2022, a Diretoria de Inteligência da PRF enviou um ofício à enciclopédia livre Wikipédia pedindo a exclusão da página sobre Silvinei Vasques e a identificação dos responsáveis pela edição para 'avaliação de eventuais medidas a serem adotadas'. O documento afirma que houve 'exposição indevida' da corporação e do seu 'dirigente máximo'", diz o novo parágrafo.

O diretor-geral da PRF é descrito na página como "bolsonarista". Como mostrou o Estadão, Vasques chegou a pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais na véspera do segundo turno.

O perfil também cita os processos disciplinares abertos contra Silvinei Vasques, um deles por agredir um frentista em Goiás, que foram colocados sob sigilo por 100 anos.

A página destaca ainda casos emblemáticos de violência policial na gestão do atual diretor, como a Chacina da Vila Cruzeiro, comunidade do Rio onde 23 pessoas foram mortas a tiros durante uma operação policial da qual a PRF participou em maio, e o assassinato de Genivaldo de Jesus, asfixiado em um camburão da corporação.

O texto também menciona o trabalho da PRF nas eleições e sobre os bloqueios de estradas federais por manifestantes inconformados com a derrota de Bolsonaro. A corporação abordou eleitores no dia do segundo turno, mesmo após a Justiça Eleitoral proibir operações relacionadas ao transporte de eleitores, o que levou o Ministério Público Federal (MPF) a abrir um inquérito para apurar a conduta de Vasques. A investigação também vai analisar se houve demora deliberada para desmobilizar os protestos bolsonaristas nas rodovias. O diretor-geral da PRF ainda virou réu por improbidade administrativa na semana passada.

A Xiaomi pode se livrar de vez dos inconvenientes anúncios que aparecem em seus diferentes aplicativos quando se usa a MIUI (interface que inclui várias características, tais como tema de suporte). A informação não foi confirmada, mas indica que a MIUI 14 vai remover as propagandas para ajudar os celulares da marca a ficarem mais atrativos para os novos clientes. O rumor vem do site “MyDrivers”, traduzido pelo “GizChina”.  

Aparentemente, essa é uma iniciativa para atrair pessoas que nunca consideraram ter um Xiaomi, e segue uma tendência que foi vista na estreia da MIUI 13. A MIUI 13 já reduziu muito o bloatware (várias versões de um programa de computador) que vem nos aparelhos da Xiaomi, os apps pré-instalados que nunca usam. Segundo o GizChina, o Xiaomi 12 na China veio com menos apps já instalados do que os aparelhos da Samsung ou iPhones. A MIUI 14 então deve ter o bloatware ainda mais reduzido e vir sem anúncios no sistema para ajudar. As propagandas da MIUI aparecem em alguns apps da Xiaomi, e afetam usuários de maneiras diferentes.  

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Elas aparecem mais em celulares mais baratos, e também seriam mais frequentes em mercados emergentes. Parece uma maneira de contrabalançar os preços competitivos dos celulares mais baratos da marca. No entanto, a MIUI 14 não deve parar seus atrativos na redução de bloatware e remoção de propagandas. A nova versão do sistema operacional da Xiaomi deve fazer várias melhorias em utilidades.

Também é esperado um modo “arquivos”, que ajudaria na interação entre os celulares e os desktop. O lançamento da nova linha Xiaomi 13 está previsto para o fim deste mês e a estreia oficial do MIUI 14 ocorrerá ao mesmo tempo.

Um acidente envolvendo um jato executivo neste domingo, 9, afetou a operação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Até o início da noite desta segunda-feira, 296 voos tinham sido cancelados, com repercussão sobre centenas de passageiros que embarcariam no local.

Chamou a atenção de especialistas uma suposta demora para a retirada da aeronave da pista depois do incidente, que foi causado por um pneu estourado. O que a administração do aeroporto destacou foi a necessidade de protocolos de segurança serem seguidos integralmente.

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Entenda a seguir detalhes da questão.

Por que a retirada do avião em Congonhas demorou tanto?

O Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) dispõe que o operador da aeronave deve contar com um plano previamente elaborado para essas situações, o Plano de Emergência em Aeródromo (Plem), que inclui os equipamentos adequados para cada tipo de situação.

A retirada do avião deve ocorrer somente após a liberação do órgão responsável pela investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos, atrelado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

"Existe um plano minucioso a ser seguido, com a chegada de equipamentos e equipes específicas, comunicação e liberação de autoridades que investigam incidentes aeronáuticos, para garantir que tudo seja feito com a máxima segurança e sem prejudicar a obrigatoriedade legal de investigação do incidente", explica Larissa Regina Paganelli, que integra a Comissão de Direito Aeronáutico da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo (OAB SP).

Além dos trâmites regulatórios, existem as questões técnicas que podem contribuir para essa demora. É frequente, por exemplo, que uma companhia aérea mantenha os equipamentos em uma determinada cidade, o que faz com que eles tenham que ser levados até o local do incidente, em qualquer aeroporto do Brasil.

No caso do incidente do fim de semana, que envolve um avião pequeno operado por uma empresa que não é do ramo da aviação, pesa a necessidade dos recursos certos para a remoção.

"Naturalmente, esse operador deve ter contratado uma oficina, porque ele não tem o recurso material para tirar esse avião. Como isso também é um alto custo, nem sempre você tem um ativo imobilizado para isso, também não são todas as oficinas que têm os equipamentos necessários", esclarece o consultor aeronáutico Roberto Peterka.

Entre esses equipamentos necessários, estão macacos hidráulicos capazes de levantar a aeronave e rodas e pneus para substituir os que foram danificados. Com os reparos feitos, é preciso então rebocar o avião de volta para o hangar, onde ficam as aeronaves em manutenção ou preparação para os próximos voos.

Não é possível fazer como é feito com carros, que são içados e colocados em cima do guincho que os leva embora. "Usar, por exemplo, outro avião para suspender ele seria bem mais difícil e poderia ‘ferir’ o avião muito mais, porque você coloca uma ‘cinta’ e, dependendo como colocar, você esmaga a cabine", ressalta Peterka.

De quem é a responsabilidade pela remoção da aeronave como no caso de Congonhas?

Quem deve arcar com os custos da retirada do avião é o operador da aeronave, que não é necessariamente o seu dono, mas quem está sendo responsável por operá-la. As companhias aéreas brasileiras, por exemplo, são operadoras de aviões de propriedade de outras empresas, e portanto responsáveis em casos de eventuais incidentes.

O aeroporto não tem essa responsabilidade. Mas, de acordo com o consultor aeronáutico, pode assumir a remoção e cobrar por ela se o operador não tiver condições de realizá-la, a depender do caso.

O seguro cobre esse tipo de incidente aéreo?

A advogada Larissa Regina Paganelli explica que seguros de Cobertura de Casco e de Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo (Reta), em sua maioria, preveem a cobertura para este tipo de incidente. Também existem seguros adicionais que se contratados dão cobertura mais exclusiva de peças específicas e serviços realizados em solo.

O incidente significa que o Aeroporto de Congonhas não é seguro?

De acordo com Roberto Peterka, o ocorrido não teve relação com a estrutura do aeroporto: "A segurança que tem o Aeroporto de Congonhas é a segurança de qualquer aeroporto do mundo situado no centro de uma cidade", afirma.

Na semana passada, foi anunciado que o Aeroporto de Congonhas pode ser certificado para voos internacionais da aviação geral ainda este ano. A Infraero informou que o local é "homologado e certificado para operar voos domésticos dentro dos parâmetros legais exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil. Para voos internacionais, o processo de homologação está em fase de análise pela agência".

Em junho, foram concluídas no local as instalações do sistema Engineered Material Arresting System (Emas) na cabeceira 35 da pista principal. O sistema cria áreas de escape com blocos de concreto que se deformam com o peso de uma aeronave, fazendo com que ela desacelere. Em incidentes com aviões de pequeno porte como o PP-MIX, o Emas não seria de muita utilidade, mas o consultor ressalta que trata-se de um item importante de segurança.

De acordo com a Infraero, nos últimos três anos, o aeroporto passou pela recuperação total da pista principal de pousos e decolagens, incluindo a aplicação de uma Camada Porosa de Atrito (CPA) que precedeu a instalação do Emas; a revitalização do pátio de aeronaves; a reforma e adequação das pistas de taxiamento; novo balizamento noturno da pista; recuperação de toda sinalização de pistas e pátios e construção de taludes nas cabeceiras da pista.

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou tirar do ar um vídeo da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a prova de vida do INSS "direto nas urnas".

Essa é a primeira eleição em que o voto está sendo usado automaticamente para atualizar cadastros de aposentados e pensionistas do INSS.

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"Agora é lei. Nessas eleições, você que é aposentado ou pensionista pode fazer sua prova de vida direto nas urnas. O governo federal acabou com o deslocamento desnecessário para os beneficiários e tornou a sua vida mais fácil. Apenas o seu voto já é suficiente para garantir os benefícios do INSS, para você exercer seu direito à cidadania com menos burocracia. Pelo bem do Brasil, vote 22", diz o vídeo da campanha bolsonarista.

Cármen Lúcia afirma que a mensagem foi "descontextualizada" e "induz" o eleitor a achar que a prova de vida depende do voto no presidente Jair Bolsonaro.

"O vídeo em questão apresenta conteúdo produzido para desinformar, pois a mensagem transmitida induz o eleitor a acreditar ser possível realizar sua prova de vida no INSS por meio do voto no número 22, o que afeta a integridade do processo eleitoral e a própria vontade do eleitor em exercer o seu direito de voto", escreveu.

A decisão atendeu a um pedido feito antes do primeiro turno pela campanha da ex-candidata Simone Tebet (MDB).

A jovem, de 18 anos, que foi sequestrada e teve o rosto tatuado à força pelo ex-namorado, em Taubaté, no interior de São Paulo, deve passar por um procedimento para remover a tatuagem. Dada como desaparecida nesse fim de semana, Tatyane Caldas voltou para casa com o nome "Gabriel Coelho" escrito da orelha ao queixo.

Uma clínica de estética da cidade ofereceu o procedimento de remoção a laser de forma gratuita para ajudar a jovem. Tatyane já tinha o nome do ex tatuado na virilha e no seio e, após ser sequestrada na sexta (20), teria sido ameaçada por Gabriel, de 20 anos, a tatuar o rosto.







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"É a única coisa que eu quero, tirar isso de mim [...] e nunca mais ouvir falar o nome dele", afirmou em entrevista à Record TV.

Gabriel foi preso preventivamente por descumprir duas medidas protetivas e se aproximar de Tatyane. Ao longo do namoro de três anos, conforme as queixas, ele teria se revelado ciumento e agredido Tatyane.

 

Um vídeo publicado no canal do presidente Jair Bolsonaro no YouTube foi removido pela plataforma por violar as diretrizes da empresa que coíbem, por exemplo, conteúdos que promovam desinformação eleitoral.

Em nota, o YouTube afirmou apenas que elaborou um conjunto de diretrizes, incluindo uma "política de integridade eleitoral", com o objetivo de "reduzir a disseminação de informações enganosas e permitindo, ao mesmo tempo, a realização do debate político". Segundo a plataforma, conteúdos que violarem as regras serão deletados e o canal será penalizado. A informação foi adiantada pelo G1.

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O vídeo reproduz uma entrevista de Bolsonaro à Rádio Jovem Pan Maringá em que o presidente defende o voto impresso, pede a contagem pública de votos e diz ter apresentado provas da "invasão do sistema eleitoral" por um hacker em 2018. Ele também disse existir "indício fortíssimo" de fraude nas eleições municipais de 2020, em São Paulo.

O conteúdo ainda está disponível no Facebook, onde foi visto 852 mil vezes. No Youtube, o link que levava ao vídeo exibe a mensagem de que o conteúdo foi "removido por violar as diretrizes da comunidade".

Essa é a primeira vez que Bolsonaro tem um vídeo removido após a nova política para a redução de disseminação de informações enganosas sobre as eleições no Brasil entrar em vigor. As regras permitem a exclusão de vídeos antigos que contenham alegações falsas de fraude eleitoral sobre o pleito de 2018. Antes, o presidente já teve conteúdos deletados por publicar informações falsas referente à pandemia da covid-19 com impacto na saúde pública.

Em outras ocasiões, Bolsonaro também sustentou a ocorrência de violação das urnas eletrônicas em 2014 e 2018. As "provas" de fraude eleitoral citadas por Bolsonaro no vídeo removido foram divulgadas por ele em live no dia 29 de julho do mesmo ano, ainda disponível no YouTube.

A nova política referente às eleições foi anunciada em março deste ano. As ações tomam como "alegações falsas" conteúdos que possam levar eleitores a desistirem de ir às urnas, como afirmações de que os equipamentos tenham sido fraudados.

Alegações sobre a inelegibilidade de candidatos ou políticos em exercício e conteúdos que incitem o público a interferir em processos democráticos também serão removidos.

Conhecida como a 'nova Cracolândia', a Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, zona central da capital paulista, recebeu nesta segunda-feira (4) a primeira grande limpeza realizada pela Prefeitura desde que o local viu o fluxo de usuários de drogas aumentar de forma significativa. Há cerca de duas semanas, ocorreu a poucas quadras dali uma dispersão da antiga Cracolândia, nos arredores da Praça Júlio Prestes, a mando do tráfico de drogas.

Por volta de 8h desta segunda-feira, dezenas de viaturas da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar chegaram ao local para dar suporte a funcionários da limpeza urbana da Prefeitura. Eles, então, passaram a limpar a praça e a remover parte das barracas dispostas no local. Recorridas pela população de rua como forma de proteção ao longo dos últimos anos, as tendas também são usadas para esconder transações em espaços de tráfico de drogas.

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Conforme comerciantes da região, não houve conflitos durante a ação de higienização. A limpeza teria começado logo pela manhã e mais de dez caminhões da Prefeitura teriam retirado barracas da praça até por volta de 11h, quando o fluxo de servidores da limpeza urbana diminuiu. Anteriormente, a rotina de limpezas era frequente na Praça Júlio Prestes, mas não na Praça Princesa Isabel, relatam os comerciantes.

Após a remoção de parte das tendas, permaneceram no local algumas viaturas e um caminhão-pipa para limpeza da Princesa Isabel. Um ônibus da Polícia Militar também foi estacionado na praça.

Comerciante em uma lanchonete nos arredores da Princesa Isabel há cerca de quatro anos, Jeová Martins, de 43 anos, relata que a situação está desanimadora. "Estou até pensando em entregar o ponto", diz. Ele relata que, na comparação com antes da pandemia e do fluxo de usuários da Cracolândia ter migrado para a praça, o movimento na lanchonete caiu pela metade. "A pandemia deu uma amenizada, mas aí veio esse problema aí", diz Jeová, em alusão aos usuários.

"Atrapalhou bastante, o movimento caiu muito. Onde tem usuário, o pessoal fica com medo de ser assaltado", diz o vendedor Aldo da Silva, de 32 anos. Ele calcula que, desde que houve a dispersão do antigo ponto da Cracolândia, o movimento no mercado onde trabalha há dois anos, na Avenida Rio Branco, caiu cerca de 30%.

Segundo ele, por não ter havido conflito, o comércio nos arredores da praça não fechou na manhã desta segunda, mas o clima geral é de desânimo. "Só tem moradores daqui mesmo, as pessoas de fora não vêm para cá mais. Muito comerciante foi embora", diz Aldo, que acrescenta que a sensação de insegurança aumentou nas proximidades da praça.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou ter retirado durante a ação de zeladoria realizada nesta segunda pelo menos 35 toneladas de lixo e materiais de uso permanente da Praça Princesa Isabel. Segundo a pasta, 12 caminhões foram carregados com madeira, lonas e sofás, que estavam montados em local público durante as primeiras horas da ação.

A Prefeitura complementa que a ação foi realizada de acordo com as regras do decreto nº 59.246/2020, que preserva artigos de uso pessoal e coíbe a ocupação permanente de áreas públicas. A zeladoria urbana foi acompanhada por técnicos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e precedida por mais de 1,8 mil abordagens e 230 encaminhamentos sociais e terapêuticos.

Na última semana, o governo de São Paulo inaugurou uma ligação entre a Estação da Luz - que atende as Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM - e o estacionamento da Sala São Paulo, espaço para concertos que integra o Centro Cultural Júlio Prestes. A passagem entre os locais fica na vizinhança da Cracolândia.

Na ocasião, o então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ter orientado a remoção de barracas da Praça Princesa Isabel. "Onde você tem tendas, você tem o tráfico. Então, a orientação que dei ao secretário de Segurança Pública, junto com a Guarda Civil Metropolitana - porque esse é um tema da Prefeitura, não é um tema do Estado -, foi: ‘Barracas, não’", disse. "Onde você põe barraca - eu fui prefeito, eu vivi essa experiência - você tem ali os traficantes."

O YouTube decidiu remover a live feita nesta quinta-feira, 28, do presidente Jair Bolsonaro veiculada pelos canais de Pingos nos Is, jornal vinculado à Jovem Pan, e de Carlos Bolsonaro, filho do chefe do Executivo.

O Broadcast Político já havia adiantado na terça-feira, 27, que a cúpula do YouTube estudava formas de conter Bolsonaro pelo fato do presidente utilizar outros canais para publicar seus conteúdos. A rede social viu a medida como uma forma de burlar a restrição.

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De acordo com a rede social, em posicionamento adiantado ao Broadcast Político, a política interna da plataforma foi violada, já que Bolsonaro está suspenso do YouTube por citar, na semana passada, uma falsa relação entre vacinas contra covid e aids.

"O YouTube removeu a live do presidente Jair Bolsonaro publicada pelos canais Pingos nos is e Carlos Bolsonaro por violar nossas diretrizes, que proíbem conteúdos de criadores que estejam sob alguma restrição", diz a nota da plataforma.

"O canal do presidente Jair Bolsonaro segue temporariamente suspenso, impedido de enviar vídeos com novos conteúdos ou fazer transmissões ao-vivo, de acordo com a nossa política de alertas e avisos, acrescenta o YouTube, na nota oficial.

Em post de divulgação da live na plataforma Gettr, apoiadores do presidente responderam com pedidos para que Bolsonaro procurasse plataformas alternativas como o Vimeo para a publicação dos vídeos.

Quando elas colocaram prótese de silicone nas mamas, nada se falava sobre como tirar. Hoje, alimentado pelo compartilhamento de informações nas redes sociais, o explante virou um fenômeno no país campeão de cirurgias plásticas.

Encaixar-se no padrão de seios volumosos - febre há mais de 20 anos - deixou de fazer sentido para muitas delas. Para outras, embora ainda gostem do que veem no espelho, os riscos da prótese à saúde preocupam.

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A atriz Gabriella Britto, de 30 anos, descreveu a experiência nas redes sociais com a remoção em janeiro. "Minha decisão (de colocar, há nove anos) partiu de achar que talvez algo externo pudesse fazer com que me sentisse melhor", diz. "Existia e continua existindo dificuldade de mostrar o corpo real das mulheres. Nós achávamos que tínhamos algum problema", avalia.

Nos últimos quatro anos, mudanças no estilo de vida, como aderir ao veganismo, a fizeram repensar a necessidade do silicone. "Eu tinha um corpo estranho, que poderia causar danos, e senti que não precisava mais deles."

O número de remoções de implantes de mama aumentou 33% no Brasil, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica. Passou de 14,6 mil, em 2018, para 19,4 mil, em 2019 - últimos números disponíveis. A cirurgia para aumento da mama continua sendo um dos carros-chefe das plásticas no Brasil, com 211 mil procedimentos no ano, mas a procura tem sofrido queda.

Médicos brasileiros que se especializaram no explante contam que a busca pela remoção teve um boom em 2020, mesmo com a pandemia, e segue em alta. Por semana, o cirurgião plástico Bruno Herkenhoff faz de quatro a cinco cirurgias. Ele conta que até para ele, no início, retirar o silicone exigia um esforço de mudança da mentalidade sobre a beleza. "Temos de fazer um trabalho psicológico para mudar esse paradigma que vem desde a nossa formação", afirma.

A jornalista Camila Ermida, de 42 anos, relata "relação de amor e ódio" com o silicone, colocado em 2017, até retirá-lo em agosto. Ela tinha zumbidos no ouvido, queda de cabelo, pés e mãos gelados.

Em uma das mamas também foi detectada uma contratura capsular ainda em grau leve - quando a membrana formada pelo corpo em volta do silicone passa a comprimir a prótese. "Foi uma escolha preventiva. Não esperei apresentar outros sintomas."

As alterações físicas percebidas por ela fazem parte de uma lista de sintomas relatados por outras mulheres com implantes mamários. A chamada "doença do silicone", que engloba essas queixas, não é reconhecida como enfermidade pela classe médica. Mas boa parte das mulheres que fazem o explante dizem ter melhora em pelo menos uma parte dos sintomas. Outra síndrome associada à prótese é a Asia (síndrome autoimune-inflamatória induzida por adjuvante), descrita em 2011 por um pesquisador israelense. Consiste no desenvolvimento de doenças autoimunes.

O cirurgião plástico Ricardo Eustáchio de Miranda diz que hoje é mais comum que as mulheres cheguem ao seu consultório para retirar do que colocar silicone. Muitas delas, conta, vêm com queixas de Asia. "Acredito nos sintomas. A questão é saber se estão relacionados à prótese ou não. Temos de fazer a investigação. Excluindo tudo, retira-se (o silicone), mas sempre falo que não há garantia de que a retirada da prótese melhore os sintomas."

Miranda atende em Guarulhos e São Paulo e é indicado por outras mulheres que fizeram explantes - faz 350 dessas cirurgias por ano, incluindo pacientes de outras cidades.

ONLINE. Médicos que fazem explantes ressaltam o papel do compartilhamento de informações nas redes sociais para a tomada de decisão. Além de páginas que reúnem relatos de problemas de saúde associados às próteses, influenciadoras na internet questionam padrões de beleza e também dão força ao movimento.

Nas últimas semanas, o compartilhamento de informações por influencers sobre retirar próteses esquentou o debate. A atriz Fiorella Mattheis, que fez a cirurgia de remoção este ano, contou a experiência aos seus 3 milhões de seguidores no Instagram. "Importante a gente se amar", escreveu. Ela relatava dores na mama.

A escritora Alexandra Gurgel, fundadora do Movimento Corpo Livre e autora do livro Pare de se odiar, também anunciou que pretende fazer o explante. Em seus canais em mídias sociais como Instagram e Facebook, com 1 milhão de seguidores, ela critica os padrões de beleza impostos às mulheres e a gordofobia.

Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dênis Calazans afirma que a percepção da entidade é de que a remoção de implantes é mais falada do que ocorre, de fato. Ele vê "alarmismo" nos relatos sobre problemas de saúde ligados à prótese e que há ainda "pouca evidência científica" sobre isso.

Segundo Calazans, o número de pacientes que se beneficiam com a prótese é muito maior do que as que optam pela retirada. A SBCP não tem dados específicos sobre remoção de implantes, mas o próximo censo da entidade vai mapear o aumento dessas cirurgias.

Para ele, o profissional tem o dever de dar informações às pacientes sobre eventuais riscos. "Elas têm de estar cientes de que estão usando um dispositivo médico sintético, que tem possibilidade de cursar com alterações locais do próprio implante, que aquilo tem de ser monitorado periodicamente e eventualmente, como toda cirurgia, implica riscos", diz.

 

‘Foram 4 anos perdidos, 4 anos sem viver. Hoje, vivo’

Suelen Ferreira

Especialista em Colorimetria

Coloquei (a prótese de silicone) há seis anos. É o sonho de toda mulher ter um ‘peitão’ bonito. Estava prestes a fazer 30 anos, tinha diversas amigas, colegas, clientes com silicone. A cirurgia foi perfeita, sem complicação, saí super satisfeita. Mas os primeiros sintomas começaram com 6 meses e eu não sabia, nem imaginava, que poderia ser o silicone.

Começaram as dores musculares, no corpo, nos ossos, que foram piorando de forma surreal e absurda. De quatro anos para cá, a vida parou: não conseguia mais trabalhar, um simples passeio no shopping me deixava ofegante, cansada, meus membros inferiores e superiores ficavam inchados. Minha visão ficou turva.

Nos últimos dois anos tive a primeira contratura e rotação da prótese. Sentia dores absurdas no peito. Chegou ao ponto de não conseguir tomar banho, escovar os dentes. Não tinha força nenhuma no braço, não conseguia segurar um copo. Por diversas vezes me queimei por deixar coisas caírem.

Fui à procura de quem pudesse me auxiliar depois de uma peregrinação de médicos - porque não são todos os que fazem o explante e nem todos acreditam na ‘doença do silicone’. Muitos optavam por fazer a troca, mas não era o que eu queria. Comecei a pesquisar no Instagram, Facebook, Google até que cheguei (em janeiro deste ano) a páginas sobre o explante.

Fiz a cirurgia no dia 30 de julho. Consegui respirar pela primeira vez após a retirada. Acabaram a fadiga, a dor muscular. Retornei ao trabalho. O que volta de vez em quando é o olho embaçado, sensação de conjuntivite e zumbido no ouvido. Foram quatro anos de vida perdidos, quatro anos sem viver. Hoje eu vivo. Se soubesse há seis anos tudo o que hoje já é exposto, se tivesse mais acesso a certas informações, teria o poder de escolha. Essa é minha experiência: não estou falando contra o silicone, mas o que me causou.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Consultoria Legislativa do Senado está avaliando a constitucionalidade da medida provisória (MP 1.068/2021), assinada por Jair Bolsonaro, que altera o Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014) para limitar a remoção de conteúdos abusivos publicados nas redes sociais. De acordo com o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, no início desta semana haverá uma decisão a respeito do tema, com possibilidade ou não de devolução da MP.

"Vai ser uma avaliação técnica, criteriosa. Há alguns apontamentos relativamente quanto a eventuais inconstitucionalidades, e como se trata de algo muito sério, é preciso ter uma aprofundamento técnico de embasamento jurídico para uma decisão correta da Presidência do Congresso Nacional", explicou.

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O Marco Civil da Internet, criado para estabelecer direitos e deveres para os usuários das redes no Brasil, foi aprovado em 2014. O texto da medida provisória cria novas regras para a moderação de conteúdos nas redes sociais, e determina que a exclusão, a suspensão ou o cancelamento de contas e perfis só poderá ser realizado com justa causa e motivação.

Reforma Eleitoral

Sobre reforma eleitoral, Rodrigo Pacheco destacou que, entre as matérias em tramitação, existem três situações distintas. A primeira trata de projetos aprovados no Senado em julho e encaminhados para análise da Câmara dos Deputados.

"Esses projetos dizem respeito a sobras de campanha, a número de candidatos, à inserção de tempo de TV e rádio de partidos políticos. Recebendo a posição da Câmara, nós vamos dar o andamento devido no Senado Federal", afirmou.

O segundo ponto, continuou, é a proposta de emenda à Constituição (PEC) 125/2011, que restabelece as coligações partidárias nas eleições proporcionais, já aprovada na Câmara e encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A matéria já foi incluída na pauta pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da comissão, para que seja deliberada e siga para o Plenário.  

Por último, Pacheco ressaltou que a proposta do Código Eleitoral (PLP 112/2021), aprovada na Câmara na semana passada, também será distribuída à CCJ do Senado para designação de relator.

"Nós vamos verificar se será possível apreciarmos antes do prazo de anualidade, ainda neste mês de setembro, ou se ficará para um debate mais aprofundado ao longo do tempo. Então, são essas três situações que estão evoluindo e quero crer que até o final de setembro, nós tenhamos o retrato exato de quais serão as regras legislativas para as eleições de 2022", disse.

Manifestações

Sobre as manifestações contra o presidente da República, realizadas em várias cidades do Brasil neste domingo, e também em relação às manifestações de apoiadores do governo no último dia de 7 de setembro, Rodrigo Pacheco disse que respeita os temas e causas reivindicados pela sociedade civil.  

O senador acrescentou que entende como uma “sinalização positiva” a carta à nação apresentada por Jair Bolsonaro, após as manifestações do Dia da Independência. Pacheco salientou que sua expectativa e confiança são de que o conteúdo da carta se perpetue como a tônica da relação entre os Poderes a partir de agora.   

"O bem comum se constrói num ambiente democrático. Então, nós precisamos é de união e de pacificação no país, que passa por um momento de crise, sobretudo com a iminência de inflação, a realidade do desemprego, da fome e da miséria, de uma crise energética e de uma crise hídrica que recomendam realmente que se coloque à mesa qual o planejamento e as ações que nós temos para enfrentar e solucionar o problema. Portanto, eu acredito muito nessa possibilidade de união nacional em favor do que interessa ao povo brasileiro", concluiu.            

*Da Agência Senado

A apresentadora e modelo Andressa Urach usou suas redes sociais para fazer um desabafo sobre suas tatuagens, na última quarta-feira (25). Gravando para o seu canal do YouTube, ela conversou um pouco sobre o assunto com seus seguidores.

Incomodada Andressa tem feitos sessões para remoção dos desenhos e também das suas cicatrizes cirúrgicas que passou para retirada do hidrogel. A apresentadora compartilhou um vídeo com seus seguidores mostrando o passo a passo do procedimento e contou sua justificativa.

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"Não tenho nada contra tatuagens. Estou tirando as minhas porque me incomodam; eu sou modelo... Vocês lembram, quase morri em 2014, que apliquei o hidrogel. Já passei por mais de 22, 23 cirurgias, até já perdi as contas, para poder retirar o hidrogel e ficaram algumas cicatrizes e essa é uma delas. Estamos retirando ela para ficar mais bonitinho, ajeitadinho", contou ela.

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As deputadas estaduais da Juntas (Psol) protocolaram um projeto de lei para suspender o cumprimento de mandados de reintegração de posse, despejos e remoções judiciais ou extrajudiciais em Pernambuco. O intuito da proposta seria proteger famílias em vulnerabilidade social no período de pandemia do novo coronavírus.

A medida valeria por tempo indeterminado, enquanto estivesse vigente o Estado de Emergência de Saúde Pública decorrente da propagação do novo coronavírus. "(...) se despejadas podem residir nas ruas, serem contaminadas e também aumentarem de forma exponencial o número de infecções pelo Covid-19", diz trecho do projeto.

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Segundo as Juntas, medida semelhante vem sendo adotada nos Estados Unidos e na França. Este teria sido um apelo da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas, do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico, do Instituto de Arquitetos do Brasil e do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Mais de 525 toneladas de resíduos foram retiradas das praias do litoral dos estados da Região Nordeste atingidas por manchas de óleo, desde o início dos trabalhos de limpeza, afirmou hoje (20) a Marinha por meio de nota. Voluntários, funcionários de governos estaduais, municipais, de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e militares trabalham na remoção desse óleo que começou a aparecer no litoral nordestino no final de agosto.

“O esforço coordenado desses órgãos, a despeito das dificuldades, e a ação de voluntários já recuperaram a maioria das praias, coletando mais 525 toneladas de resíduos, os quais precisarão ser adequadamente destinados, conforme a orientação técnica da Autoridade Ambiental”, diz a nota.

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No sábado (19) uma ação conjunta conseguiu retirar mais de 30 toneladas de óleo de sete praias de Pernambuco. Na tarde deste domingo, durante entrevista coletiva, o almirante Leonardo Puntel, comandante de Operações Navais e que coordena as operações relacionadas ao desastre ambiental, disse que as manchas estão restritas agora ao litoral de Pernambuco, na região de Cabo de Santo Agostinho.

“Pelo desconhecimento da origem do incidente, não se pode determinar por quanto tempo ainda persistirão as ocorrências de manchas no litoral do Nordeste, apesar de todo o esforço desenvolvido nesse sentido. Por isso, é fundamental que as equipes mobilizadas permaneçam alertas, para a pronta atuação”, disse a Marinha.

O comandante voltou a reiterar que o óleo encontrado nas praias não é de origem brasileira e que as investigações para apurar as responsabilidades pelo desastre ambiental, que atingiu cerca de 2.250 km de extensão do litoral, seguem.

“O óleo cru, que sabemos não ser produzido ou processado no Brasil, causa grande impacto em nossa biodiversidade e traz prejuízos socioeconômicos às localidades atingidas”, disse a Marinha.

O último balanço, divulgado nesse sábado pelo Ibama, diz que o óleo já atingiu 201 localidades de 74 municípios no litoral do Nordeste. Até o momento, 35 animais foram conhecidamente afetados: 17 tartarugas marinhas morreram, 11 vivas; duas aves com óbito e duas vivas; e um peixe morto.

Até o início da tarde desta sexta-feira (11), a Prefeitura de Salvador, Bahia, constatou fragmentos de petróleo em seis praias da cidade: a do Flamengo, Jardim de Alah, Jardim dos Namorados, Piatã, Itapuã e Buracão (Rio Vermelho). Equipes de limpeza estão atuando e monitoramento as manchas de óleo em todas as praias da capital baiana. Cerca de 20 quilos do material, que vem atingindo o litoral do Nordeste desde o fim de agosto, foram retirados das praias de Salvador. 

Marcus Passos, presidente da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), diz que os números de praias atingidas pode aumentar durante o dia e que todo o material recolhido está sendo guardado em locais isolados, ficando para análise de órgãos ambientais federais e estaduais. "É um dos maiores danos ecológicos em extensão do Brasil. Estamos falando de aproximadamente 2.400 quilômetros de litoral, ou seja, mais de 130 praias atingidas”, acentua Marcos. 

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Investigação 

O resultado conclusivo das amostras de petróleo encontradas no Nordeste, solicitadas pelo Ibama e pela Capitania dos Portos, e cuja análise foi feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru.

Em análise feita pela Petrobras, a empresa informou que o óleo encontrado não é produzido pelo Brasil. A investigação da origem das manchas de óleo está sendo conduzida pela Marinha, enquanto a investigação criminal é objeto da Polícia Federal.

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