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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, atravessa "momentos difíceis" em sua recuperação de uma cirurgia em Havana, declarou neste domingo (17) o ministro das Relações Exteriores Elias Jaua.

Em entrevista à emissora local Televen, o chanceler admitiu que os aliados e os partidários de Chávez estão diante de uma situação complexa, mas acrescentou que o presidente está lutando. "Ela está travando uma batalha que tem momentos difíceis, complexos", disse ele.

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Os comentários de Jaua vêm à tona dois dias depois de terem sido divulgadas as primeiras imagens de Chávez após dois meses de recuperação em Cuba. Chávez foi operado em 11 de dezembro no âmbito de sua luta contra um câncer e a ausência de imagens e declarações do presidente alimentaram uma série de rumores em relação a seu real estado de saúde. As informações são da Associated Press.

O líder revolucionário cubano Fidel Castro disse que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está "muito melhor" após ser submetido à quarta cirurgia de câncer em dezembro. Castro afirmou que ele recebe atualizações diárias sobre a condição de Chávez. Ele acrescentou que tem sido uma luta difícil para o líder venezuelano, mas diz que ele está melhorando.

Chávez não é visto ou ouvido em público desde sua cirurgia em 11 de dezembro, em Cuba. As autoridades não revelaram detalhes de seu câncer, além de dizer que estava na região pélvica.

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Castro falou com a imprensa estatal cubana no domingo, quando fez uma aparição em um posto eleitoral em Havana para votar nas eleições parlamentares. Os comentários dele foram publicados nesta segunda-feira no jornal Granma, do Partido Comunista. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está "muito sereno, muito consciente" das várias etapas de sua recuperação pós-cirúrgica, disse o vice-presidente Nicolas Maduro, em entrevista à agência de notícias espanhola EFE. Maduro acrescentou que Chávez superou várias infecções que ocorreram após a sua cirurgia em Havana, Cuba, no dia 11 de dezembro. Agora o tratamento está focado em resolver dificuldades respiratórias.

Os comentários de Maduro, em meio à profunda incerteza em torno da saúde do presidente, provavelmente tentam conter as especulações de que o líder venezuelano de 58 anos estaria incapacitado e impossibilitado de continuar no cargo.

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Chávez não tem sido visto em público desde que partiu para Cuba no mês passado para retomar uma batalha contra o câncer, após a última recorrência da doença. Os médicos cubanos inicialmente diagnosticaram a doença em junho de 2011, quando um crescimento canceroso foi encontrado na região pélvica do presidente. As informações são da Dow Jones.

A saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem evoluído de forma "favorável" nos últimos dias, embora ele ainda esteja sob tratamento para insuficiência respiratória, disse no domingo o ministro das Comunicações, Ernesto Villegas.

"Apesar de seu delicado estado de saúde desde sua complexa cirurgia em 11 de dezembro, o presidente melhorou nos últimos dias e seu estado está em estrita conformidade com seu tratamento médico", afirmou Villegas, em um comunicado transmitido por rádio e televisão.

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Ainda segundo o governo venezuelano, Chávez está consciente e tem se comunicado com sua família, sua equipe política e seus médicos. A grave infecção pulmonar que ele sofreu está sob controle. O presidente passou por quatro cirurgias de câncer em Havana, em Cuba. As informações são da Dow Jones.

Partidários do presidente da Venezuela Hugo Chávez estão fazendo comícios por todo o país em defesa de uma decisão judicial que permitiu o adiamento indefinido da posse do líder socialista. Apesar da oposição afirmar que a posse deveria ter ocorrido em 10 de janeiro, como afirma a Constituição, a maioria dos deputados de Chávez na Assembleia votou a favor do adiamento da cerimônia.

A Suprema Corte da Venezuela endossou a decisão. Mas o adiamento desagradou a muitos de seus opositores, que alegam que a definição viola a Constituição. Eles também pediram mais informações sobre o estado de saúde de Chávez, que sofre de câncer e está em Cuba, se recuperando de uma cirurgia feita em 11 de dezembro do ano passado. As informações são da Associated Press.

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Dezenas de milhares de partidários do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se reuniram do lado de fora do palácio presidencial de Miraflores, onde acontece a posse simbólica do líder, que está em tratamento contra um câncer em Cuba.

Os participantes usavam camisetas nas quais estava escrito "eu sou Chávez" e agitavam bandeiras enquanto a música da última campanha presidencial, dizendo "Chávez, coração do povo", saía dos alto-falantes.

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O governo organizou uma demonstração de apoio ao líder do lado de fora do palácio, na data em que ele deveria tomar posse. O presidente está num hospital de Cuba onde recebe tratamento para uma infecção respiratória, após passar pela quarta cirurgia contra o câncer, realizada mais de um mês atrás. Sua cerimônia de posse foi adiada indefinidamente, apesar das reclamações da oposição.

"Nós viemos para mostrar apoio, para que ele saiba que o país está com ele", disse Anny Marquez, secretária e integrante voluntária da milícia que Chávez organizou nos últimos anos. "Estamos com ele nos tempos bons e nos ruins."

Maduro disse que os líderes se encaminharão para o palácio presidencial nesta tarde para o "principal evento". Ele afirmou que, embora a cerimônia não seja uma posse oficial, ela marca o início de um novo mandato do presidente, após sua reeleição em outubro.

Como aconteceu em posses anteriores, o rosto de Chávez era visto em camisetas, placas, faixas e murais. Alguns dos participantes dançavam com a música que vinha de alto-falantes instalados em cima de caminhões. Quase todos usavam as cores do movimento da Revolução Bolivariana. A multidão aumentou e formou um mar de pessoas que se espalhou da principal avenida da capital para ruas laterais.

Centenas de membros da Guarda Nacional e policiais permaneceram nas esquinas, enquanto artistas de hip-hop se apresentavam em palcos montados ao longo da avenida que leva ao palácio presidencial. Havia faixas nas quais se lia: "Agora somos Chávez mais do que nunca".

"Nós somos Chávez. Chávez é nossa ideologia agora", declarou Elio Silva, integrante do grupo radical Tupamaro, que viajou cinco horas de ônibus para participar do evento. Ele usava uma boina com uma estrela, no estilo da que era usada pelo revolucionário argentino Ernesto "Che" Guevara.

Silva disse esperar que Chávez se recupere e afirmou ter certeza de que, o que quer que aconteça nas próximas semanas, "será tudo democrático".

Numa declaração que traduz os sentimentos de muitos na multidão, o professor Marcelo Vilegas disse que "infelizmente Chávez não pode estar conosco hoje. Mas somos o povo que representa Chávez. Ele sempre será nosso líder." As informações são da Associated Press.

A presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, Luisa Estella Morales, afirmou nesta quarta-feira que a posse do presidente Hugo Chávez amanhã, quinta-feira, "não é necessária" e pode legalmente ser adiada. Estella Morales fez o comunicado em meio a um forte debate entre governo e oposição da Venezuela sobre as exigências da Constituição, a qual determina que o presidente precisa tomar posse no dia 10. Chávez, de 58 anos, está doente e internado em Cuba. O presidente luta contra um câncer e sua situação de saúde foi descrita como "grave" por políticos.

Estella Morales disse que existe "continuidade administrativa" e que Chávez deixou o país em 10 de dezembro do ano passado de acordo com o artigo 235 da Constituição, pedindo antes autorização à Assembleia Nacional. Ela afirmou que o juramento de posse pode ocorrer no futuro, informou o jornal El Universal.

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As informações são da Associated Press.

O assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que "é grave" o estado de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Garcia esteve recentemente em Havana, Cuba, por determinação da presidente Dilma Rousseff para obter informações sobre a saúde de Chávez. A visita ocorreu nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, mas Garcia não esteve pessoalmente com Chávez, e sim com Fidel Castro e Raul Castro, além do vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Em suas declarações, Garcia deixou claro que o governo brasileiro apoia a ideia de prorrogar por até 180 dias o prazo para a posse de Hugo Chávez. Garcia citou o artigo 234 da Constituição da Venezuela para explicar que, se Chávez não assumir no dia 10 de janeiro, novas eleições serão convocadas daí a 30 dias se o impedimento do atual presidente for definitivo. Mas, caso o impedimento seja temporário, essa situação poderá se estender por seis meses, 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Ele lembra que há uma lacuna na interpretação na lei, mas a avaliação é de que, neste caso, quem assume é o vice-presidente Maduro.

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"A informação que eu tive é que o estado dele é grave e que, portanto, qualquer previsão é impossível de ser feita, neste momento", Garcia. Ele relatou que Chávez estava lúcido: "Chávez estava muito enfraquecido, ainda que consciente".

O assessor de Dilma rechaçou qualquer possibilidade de golpe no país e disse que a prorrogação do tempo de espera para a recuperação de Chávez não é uma estratégia governista, mas um cumprimento da Constituição. Ele rechaçou também qualquer comparação da situação venezuelana com o caso do Paraguai, país que acabou expulso do Mercosul porque os integrantes do bloco consideraram que não houve tempo para o ex-presidente Fernando Lugo, que sofreu impeachment, se defender das acusações, considerando golpista a manobra de Federico Franco, que assumiu o poder.

Brasília – Manifestantes que apoiam o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, devem sair neste sábado (5) às ruas de Caracas, capital do país, atendendo a um apelo do presidente em exercício, Nicolás Maduro. A manifestação ocorrerá no momento em que a Assembleia Nacional da Venezuela (Parlamento) estará reunida para eleger o novo comando da Casa. A reeleição do atual presidente da instituição,  Diosdado Cabello, é considerada certa. Ele é aliado de Chávez.

"Vamos para a rua em paz, confiança, serenidade e com a força do povo para continuar a defender a decisão de 7 de Outubro [quando Chávez foi reeleito presidente], que foi ratificar o presidente Hugo Chávez como chefe de Estado”, apelou ontem (4) Maduro.

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A reeleição de Cabello é acompanhada por observadores venezuelanos e estrangeiros, pois se Chávez não tomar posse no dia 10, o presidente da Assembleia Nacional será empossado. Em seguida, conforme a Constituição, devem ser convocadas eleições presidenciais.

Internado há quase um mês, em Havana, capital cubana, Chávez não é visto em público desde o começo de dezembro. A Presidência do país está sendo exercida por Maduro, que é o vice-presidente da República e ministro das Relações Exteriores da Venezuela.

Ontem (4), em mensagem nas redes sociais, Cabello destacou que a Assembleia Nacional é um espaço para o diálogo, e deve ficar longe de “conspirações” para desestabilizar o país. "Não se enganem, a Assembleia Nacional é revolucionária e socialista e continuará ao lado do povo e de nosso comandante”, destacou.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, está sofrendo de complicações decorrentes de uma "grave infecção pulmonar", há mais de três semanas, após passar por uma cirurgia para a retirada de um câncer, em Cuba. A informação foi dada pelo ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, em um rápido depoimento em rede nacional de TV, nesta quinta-feira (3).

As informações são da Dow Jones.

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O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, retornou da visita que fez ao presidente Hugo Chávez em Cuba. Ele disse nesta terça-feira que o estado de saúde de Chávez permanece "delicado", três semanas após a cirurgia para a retirada de um câncer.

Com os rumores de que o estado de saúde do líder está cada vez pior, Maduro disse que havia se reunido com Chávez duas vezes e que havia conversado com ele.

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"Ele está totalmente consciente da complexidade de seu estado pós-operatório e pediu-nos expressamente para que mantivéssemos a nação sempre informada, sempre com a verdade, por mais duras que possam ser as circunstâncias", afirmou Maduro.

Apoiadores e oponentes de Chávez se beneficiaram na semana passada com os sinais de mudança no poder por conta do estado de saúde do presidente. Chávez não é visto nem ouvido desde a cirurgia de 11 de dezembro e fontes têm dado uma série de informações de melhora e de piora do estado de saúde do presidente. A notícia mais recente, no domingo, era de que o líder enfrentava novas complicações em razão de uma infecção respiratória. As informações são da Associated Press.

As complicações no estado de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fizeram com que seus aliados políticos pedissem aos venezuelanos que rezassem por ele. Os venezuelanos se reuniram em praças e igrejas para rezar pelo presidente Hugo Chávez na luta contra o câncer.

Depois da informação de que Chávez sofreu "novas complicações" derivadas de uma infecção no trato respiratório, após cirurgia realizada em Cuba, as pessoas começaram a especular sobre as chances de sobrevivência do presidente.

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Na Praça Bolívar, em Caracas, os partidários de Chávez tocavam violão e liam poesias para receber o novo ano. Eles também acompanhavam uma gravação do presidente cantando o hino nacional e alguns carregavam fotos de Chávez.

Cerca de 300 pessoas estiveram em uma igreja de Caracas para uma missa para rezar por Chávez. Os assessores de Chávez realizaram missa no palácio presidencial, enquanto membros do governo pediam aos venezuelanos que mantivessem o líder em suas preces.

O analista político Ricardo Sucre e outros venezuelanos consideram improvável que Chávez será capaz de tomar posse do cargo em 10 de janeiro. Se ele morrer ou não puder continuar no gabinete, a Constituição venezuelana determina que uma nova eleição deverá ser realizada em 30 dias.

Antes da operação, Chávez reconheceu que enfrentava riscos e designou o vice-presidente Nicolas Maduro como seu sucessor, dizendo que seus partidários deveriam votar no vice-presidente se uma nova eleição fosse realizada.

A festa oficial de Ano Novo, organizada pelo governo na Praça Bolívar, foi cancelada em face da condição precária da saúde de Chávez. A televisão estatal transmitiu um vídeo com ele fazendo campanha para a reeleição.

Políticos da oposição têm criticado a falta de detalhes sobre a condição física de Chávez e, na última semana, repetiram a demanda por boletins médicos completos.

Jorge Arreaza, genro de Chávez e ministro da Ciência da Venezuela, esteve com o presidente em Cuba e disse, via Twitter, na segunda-feira, que os venezuelanos não deveriam acreditar em "rumores mal intencionados" circulando na internet. "O presidente Chávez passou o dia calmo e estável, acompanhado de seus filhos", escreveu Arreaza. Este relato também é a mais recente informação de uma fonte do governo sobre a condição física de Chávez. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Prefeitura de Caracas cancelou nesta segunda-feira (31) a festa de ano-novo, que aconteceria à noite na praça Bolívar, e encorajou "cada família a receber 2013 com uma prece na fé e esperança de recuperação da saúde do presidente Hugo Chávez". O presidente venezuelano, de 58 anos, está internado em um hospital em Havana, onde no dia 11 foi submetido à quarta cirurgia contra o câncer, e sua situação de saúde piorou, disse na noite de domingo o vice-presidente Nicolás Maduro.

"Passados 19 dias da cirurgia complexa, o estado de saúde do presidente Chávez continua sendo delicado, apresentando complicações que são atendidas em um processo não isento de riscos", disse Maduro. Jornalistas e funcionários venezuelanos informaram que após a cirurgia do dia 11 de dezembro Chávez sofreu uma hemorragia e mais tarde teve problemas respiratórios. Na sexta-feira passada, Maduro viajou a Havana, passando antes os poderes da vice-presidência ao ministro da Energia, Hector Navarro.

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Maduro apareceu no comunicado na televisão estatal junto à irmã mais velha de Chávez, Rosa Virginia Chávez, do ministro da Ciência, Jorge Arreaza, e da advogada geral Cilia Flores. Maduro disse que todos visitaram Chávez, que conversou com eles sobre seus problemas de saúde. Maduro afirmou que permaneceria em Havana "nas próximas horas" para ver com o quadro de saúde do presidente evolui. Maduro disse no pronunciamento que Chávez permanece em uma "situação difícil", mas não entrou em detalhes.

Chávez deveria tomar posse no próximo dia 10, mas essa possibilidade agora parece improvável e remota para vários analistas políticos. O bolivariano sofre de câncer desde meados de 2011. O analista político venezuelano Ricardo Sucre Heredia disse que a mais recente mensagem de Maduro, os gestos do corpo do vice-presidente e suas expressões "indicam que a situação de saúde de Chávez não evoluiu como era esperado. Ou ela se estabilizou ou se agravou. Temo que tenha se agravado", disse.

Heredia disse que "é pouco provável" que Chávez viaje de Havana a Caracas para a posse no dia 10. "Terá que ser tomada uma decisão: ou ausência temporária ou ausência absoluta do presidente. Pelo discurso de Maduro, temo que o cenário vá em direção a uma ausência absoluta", afirmou.

Se Chávez não puder assumir o cargo, novas eleições deverão ser convocadas em 30 dias. Embora o presidente da Assembleia Nacional, o deputado Diosdado Cabello (governista) tenha sugerido na semana passada que a posse seja adiada, era proposta foi rechaçada pela oposição.

"Estamos muito incertos sobre o futuro, porque não sabemos o que Cabello e Maduro farão. O mais certo é que sejam feitas novas eleições", disse o comerciante César Amaro, em Caracas.

As informações são da Dow Jones.

A oposição da Venezuela exigiu neste sábado (29) que o governo dê informações mais detalhadas sobre a saúde do presidente Hugo Chávez e denunciou o uso de "aparatos de manipulação e propaganda" pelos governistas para lançar boatos para "confundir o país e criar um clima de tensão". O pedido foi feito em comunicado da Mesa da Unidade Democrática (MUD). A oposição fez o pedido no mesmo dia em que o vice-presidente Nicolás Maduro chegou a Havana para visitar Chávez, que desde o começo do mês está em Cuba, onde se recupera da quarta cirurgia contra o câncer. Existe a possibilidade de que Chávez não tenha condições de tomar posse em 10 de janeiro.

"A incerteza domina o governo e com palavras eles pretendem esconder o que a cada dia é mais certo: não querem reconhecer que existe uma ausência temporária do presidente", disse a MUD no comunicado. A MUD criticou os comentários feitos por Maduro contra a oposição e afirmou que as autoridades estão pedindo "de maneira cínica" respeito à saúde de Chávez, enquanto "os que primeiro desrespeitam a saúde do presidente são os funcionários mais graduados do governo, que fazem discursos bajuladores a Chávez, mas não têm a estatura para informar qual é a verdadeira situação de saúde do chefe de Estado".

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Alguns juristas e políticos da oposição afirmam que a data para a tomada de posse não pode ser adiada e que a Constituição determina que em caso de ausência do presidente eleito o presidente da Assembleia Nacional deve tomar posse e convocar eleições gerais em trinta dias. A Assembleia Nacional é controlada pelo governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). O presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, ex-colega de armas de Chávez, já sugeriu o adiamento da posse ou que Chávez poderia tomar posse em uma sessão do Tribunal Constitucional. As sugestões de Cabello receberam várias críticas. Maduro disse, em meados de dezembro, que Chávez deverá tomar posse em 10 de janeiro.

No dia 11 de dezembro, Chávez foi submetido à quarta cirurgia contra o câncer em um ano e meio, dois meses após vencer as eleições para um quarto mandato de seis anos. Pela primeira vez, pouco antes de partir para Havana, Chaves admitiu a possibilidade de não ter condições de tomar posse. Ele afirmou que no caso de serem convocadas novas eleições, Maduro deveria ser o candidato do PSUV.

Maduro chegou a Cuba na madrugada deste sábado para se encontrar com Chávez. Segundo nota online do jornal estatal cubano Granma, Maduro discutirá com a equipe médica de Chávez o "momento adequado" para se reunir com o presidente.

O vice venezuelano foi recebido em Havana pelo chanceler cubano, Bruno Rodríguez, informou a publicação. Maduro "foi diretamente ao hospital onde o presidente Hugo Chávez Frías está em tratamento para cumprimentar seus familiares e o ministro de Ciência e Tecnologia venezuelano, Jorge Arreaza Monserrat", acrescentou o jornal. As informações são da Associated Press.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, leu hoje para as Forças Armadas uma mensagem por escrito do presidente Hugo Chávez na qual ele saúda os militares "neste momento complicado e difícil".

A mensagem não contém detalhes sobre a saúde de Chávez e Maduro não informou quando ela foi escrita. "Precisei batalhar novamente por minha saúde", escreveu o presidente, segundo Maduro.

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Chávez, que se recupera em Cuba da quarta cirurgia em um ano e meio como parte de uma luta contra o câncer, diz que está atravessando um momento "complicado e difícil" e pediu aos soldados venezuelanos que mantenham "a unidade cívico-militar".

Nenhuma novidade sobre a saúde de Chávez é divulgada desde a noite de segunda-feira, véspera de Natal, quando Maduro disse aos venezuelanos que o presidente já estava andando e praticava alguns exercícios como parte de sua recuperação. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, delegou a seu vice, Nicolás Maduro, algumas de suas atribuições administrativas enquanto se recupera da quarta cirurgia em um ano e meio em Havana.

Entre as funções delegadas por Chávez a Maduro estão a concessão de crédito público, ajustes orçamentários, expropriações e a análise de prestações de contas de seus ministros, informou nesta quarta-feira o governo venezuelano em seu Diário Oficial.

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Em julho do ano passado, Chávez baixou decreto similar antes de seguir para Cuba para sessões de quimioterapia no âmbito de seu tratamento contra um câncer. Na ocasião, as funções administrativas foram delegadas ao então vice-presidente Elias Jaua e ministro de Planejamento Jorge Giordani.

Em 8 de dezembro, pouco antes de embarcar para Cuba para uma complexa cirurgia para a extração de um tumor reincidente na região pélvica, Chávez já havia transferido formalmente a Maduro o comando político da Venezuela.

Na segunda-feira (26), em um pronunciamento à nação por ocasião do Natal, Maduro disse aos venezuelanos que Chávez recuperava-se bem da cirurgia à qual foi submetido no último dia 11 e já era capaz de caminhar e de praticar exercícios. As informações são da Associated Press.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, desembarcou neste domingo em Cuba para uma visita a seu homólogo venezuelano, Hugo Chávez. Morales foi recebido no aeroporto de Havana pelo presidente de Cuba, Raúl Castro.

"Morales viajou a Havana para manifestar seu apoio ao presidente venezuelano, Hugo Chávez Frías", informa o jornal cubano Juventud Rebelde.

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O presidente boliviano havia manifestado recentemente o desejo de visitar Chávez, que recupera-se em Cuba de uma cirurgia para a remoção de um tumor reincidente. Morales disse que aguardava apenas o aval dos médicos de Chávez para empreender a viagem.

No sábado, o governo da Venezuela assegurou que o estado de saúde de Chávez é cada vez mais estável.

Chávez, de 58 anos, foi submetido em 11 de dezembro à quarta intervenção cirúrgica em um ano e meio de combate ao câncer. Ele foi reeleito presidente venezuelano em outubro. Originalmente, sua posse está marcada para a primeira quinzena de janeiro, mas aliados de Chávez já aventam a possibilidade de adiar a cerimônia por causa do tratamento. As informações são da Associated Press.

La Suíza é uma das mais miseráveis favelas que compõem o Petare - maior cinturão de pobreza da Venezuela, com 1 milhão dos 30 milhões de habitantes do país. Em La Suíza falta coleta de lixo, eletricidade e água, mas a maior preocupação é com a saúde. Não das 80 famílias que moram ali, mas a do presidente Hugo Chávez. Dela depende, creem, os subsídios em comida, moradia e transporte que explicam a onipresença do bolivariano.

"Se ele morrer, tudo isso se acaba. Será um retrocesso tremendo", afirma a faxineira e cozinheira Rosa Salazar. Aos sábados, ela caminha 100 metros - 50 se atalhar por um íngreme barranco de terra - até o Mercal, o centro de distribuição de alimentos espalhado pelo chavismo nos bairros mais pobres. Ali, compra frango, leite em pó e outros produtos desembolsando em média 40% do valor pago no pé do morro, em um mercado convencional.

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"Basta entrar na fila. Não é preciso dizer que vota em Chávez para comprar aqui. Mas posso garantir que 90% de quem vem é chavista", diz orgulhoso José Materan, de 46 anos, o tesoureiro da casa comunal que engloba o Mercal, uma sala com internet e um Simoncito - nome dado às creches para crianças de 3 a 6 anos, referência ao libertador Simon Bolívar. Conforme Materan, são distribuídas 3,5 toneladas de alimento, sempre aos sábados, aos madrugadores que conseguem uma das 17o fichas. "Se o frango vem pequeno ou não tem para todos, racionamos", conta.

Opositores de Chávez acusam o presidente de usar as casas comunais como ferramenta de campanha permanente. A "denúncia" não chega a ter repercussão, porque o governo não nega.

Tanto no Mercal quanto no centro de saúde em que Rosa busca antigripal para a neta, outros 50 metros morro acima, a propaganda bolivariana é aberta. Na parede do ambulatório coordenado por médicos cubanos, um cartaz anuncia: "Petare, território socialista". Sobre o balcão de atendimento, folhas ensinam como votar nos candidatos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e um jornal da agremiação saúda a "recuperação do comandante".

Chávez submeteu-se dia 11 em Cuba à quarta cirurgia contra o câncer, na qual houve um sangramento e uma infecção respiratória. Sua posse está marcada para 10 de janeiro. Caso não assuma, a Constituição prevê a convocação de eleição em 30 dias, mas dirigentes chavistas indicam que recorrerão ao Tribunal Supremo, o qual dominam, para adiar o processo.

Segundo especialistas, as reservas de petróleo do sexto produtor mundial explicam os subsídios não só da gasolina - o litro custa R$ 0,08 -, mas também a importação do frango brasileiro e outros produtos do Mercal. "É uma situação insustentável", diz Boris Ackerman, chefe do departamento de ciências econômicas da Universidade Simon Bolívar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O irmão mais velho do presidente Hugo Chávez, Adan, anunciou nesta terça-feira que viajará a Cuba para visitá-lo. De acordo com o jornal venezuelano Correo del Orinoco, Adan Chávez deveria embarcar ainda hoje para ver o irmão.

O anúncio da visita ocorre depois de Adan Chávez ter sido reeleito governador do Estado venezuelano de Barinas nas eleições regionais do fim de semana.

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De acordo com funcionários do governo venezuelano, Hugo Chávez tem a companhia dos quatro filhos e de um genro em Havana, onde se recupera da mais recente cirurgia no âmbito de um ano e meio de luta contra o câncer.

Chávez ainda não fez nenhuma declaração pública desde a última cirurgia, realizada no dia 11. Segundo o governo da Venezuela, Chávez sofreu complicações depois da operação, mas está se recuperando. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, recupera-se "satisfatoriamente" e responde "favoravelmente" ao tratamento, três dias após ter sido submetido a uma cirurgia em razão de um câncer, disse ontem à noite o Ministério da Informação do país.

"A recuperação tem sido lenta, mas progressiva", afirmou o ministro Ernesto Villegas, em breve pronunciamento na TV. Ele disse que Chávez se comunicou com seus familiares mais próximos e enviou saudações ao povo venezuelano.

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Chávez foi operado na terça-feira, após anunciar na semana passada o ressurgimento de um tipo não revelado de câncer e que precisaria ser tratado em Cuba. Esta foi a quarta cirurgia a que se submeteu Chávez, de 58 anos, após o anúncio de que tinha a doença, em junho de 2011. O presidente venezuelano revelou, desde então, poucos detalhes sobre sua doença.

A frágil condição de sua saúde levantou a possibilidade de mudança na liderança da Venezuela, que é comandada por Chávez há 14 anos. "Passadas 72 horas da cirurgia, a equipe médica indicou que o paciente está concluindo satisfatoriamente o protocolo pós operatório", disse Villegas.

Um dia antes, o ministro havia informado que Chávez passou por complicações durante a cirurgia e hemorragia, exigindo que a equipe médica adotasse tratamento corretivo. Villegas afirmou que o presidente respondeu de modo favorável ao tratamento aplicado.

Villegas pediu aos venezuelanos que mantenham o presidente em suas orações "para dar-lhe mais força ao comandante Chávez em sua difícil circunstância".

O vice-presidente Nicolas Maduro, o qual Chávez indicou como preferido sucessor se precisar deixar o comando do país, participou de uma cerimônia de oração no Centro Islâmico de Caracas ontem, onde pediu as pessoas de todas as religiões do país, predominantemente católico, que rezem pela recuperação do líder. As informações são da Dow Jones.

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