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Horas antes de anunciar a morte de Hugo Chávez, o governo da Venezuela recorreu a um dos truques favoritos do presidente para tentar unir seus partidários: falar de uma suposta conspiração dos EUA para desestabilizar o país. O vice-presidente Nicolas Maduro até sugeriu que Washington poderia estar por trás do câncer de Chávez.

"Por trás de tudo, estão os inimigos da pátria", disse Maduro, na televisão estatal, ladeado por todo o gabinete, governadores e comandantes militares do país. Maduro disse que o adido da Força Aérea da Embaixada dos EUA, coronel David Delmonaco, e um oficial militar norte-americano se aproximaram de membros do exército venezuelano e tentaram recrutá-los para "desestabilizar" a nação sul-americana. Maduro não deu detalhes sobre o suposto plano.

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Maduro também sugeriu que "inimigos históricos" do país, uma frase muito usada na Venezuela para se referir aos EUA e seus aliados, podem ter causado o câncer de Chávez. Ele disse que o país provavelmente descobriria no futuro que Chávez "foi atacado com esta doença".

A gestão Obama, que espera estreitar as relações com a Venezuela após anos de antagonismo de Chávez, rejeitou as alegações. "Nós rejeitamos completamente a afirmação de que os EUA estão envolvidos em qualquer tipo de conspiração para desestabilizar o governo venezuelano. Nós rejeitamos as alegações específicas contra membros da nossa embaixada", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell.

A retórica de Maduro é semelhante às teorias da conspiração que Chávez teceu durante seus 14 anos no poder. O líder populista venezuelano pode ter se inspirado em seu mentor político, Fidel Castro, que há muito tempo busca apoio do povo cubano ao retratar os EUA como um inimigo implacável. As informações são da Dow Jones.

A presidente Dilma Rousseff declarou que deve ir ao enterro do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que morreu nesta terça-feira. "Se o enterro for agora, vou. Eu irei ao enterro", disse a presidente ao Grupo Estado, após participar nesta noite do 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, em Brasília.

Questionada sobre se haveria mudanças na agenda para ir a Caracas, a presidente respondeu: "Não sei quando vai ser, meu querido. Ninguém sabe".

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A agenda oficial da presidente prevê nesta quarta-feira (06), às 9h30, reunião ordinária da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade; às 11h30, reunião com governadores e prefeitos; e às 17h30, Dilma recebe no Palácio do Planalto uma comissão de representantes das centrais sindicais.

Por meio do microblog Twitter, a Presidência da República informou que Dilma cancelou a viagem programada para quinta-feira (07) à Argentina.

Partidos da oposição brasileira lamentaram a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez. Tanto o PPS quanto o DEM emitiram opiniões solidárias ao povo venezuelano. O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire, afirmou por meio de nota distribuída à imprensa, que Chávez "marcou a história de seu país e da América Latina".

"O Partido Popular Socialista - PPS - lamenta a morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nesta terça-feira. Apesar das posições controversas e polêmicas, não se pode negar que ele marcou a história de seu país e da América Latina", afirmou Freire.

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Freire também desejou "paz e democracia" ao povo venezuelano. "Neste momento, o PPS se solidariza com o povo venezuelano e deseja-lhe paz e democracia", disse a nota.

Já o presidente do DEM, senador José Agripino Maia, ressaltou que Chávez era "amado pelo povo". "Eu lamento a morte dele. Ele era um homem com méritos e defeitos, assim como todos os homens têm méritos e defeitos, mas ninguém pode deixar de reconhecer que ele era amado pelo povo".

Em nota divulgada na note desta terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez. "Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento do presidente Hugo Chávez. Tenho orgulho de ter convivido e trabalhado com ele pela integração da América Latina e por um mundo mais justo", diz a nota.

"Eu me solidarizo com o povo venezuelano, com os familiares e correligionários de Chávez, neste dia tão triste, mas tenho a confiança de que seu exemplo de amor à pátria e sua dedicação à causa dos menos favorecidos continuarão iluminando o futuro da Venezuela", finaliza a mensagem.

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O ex-presidente foi surpreendido com a notícia durante uma reunião com assessores no Instituto Lula. Segundo sua assessoria, a ida de Lula para Caracas deve ser definida nesta quarta-feira (6).

No início de seu discurso no 11º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez. Dilma disse que hoje o continente perdeu "um grande latino americano". "Essa morte deve encher de tristeza todos os latino americanos e os centro americanos", afirmou, pedindo em seguida um minuto de silêncio em memória ao líder venezuelano.

Dilma ressaltou que, apesar de o governo brasileiro não concordar integralmente com a política de Chávez em "muitas ocasiões", a morte de Chávez para ela era "uma perda irreparável" porque ele era "um amigo do Brasil".

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"Hugo Chávez foi, sem dúvida, uma liderança comprometida com seu país e com o desenvolvimento dos povos da América Latina", declarou Dilma. A presidente disse também que, além da liderança expressiva, Chávez foi um homem generoso com todos que precisaram dele e que ela tinha por ele um "grande carinho". Segundo Dilma, Chávez deixará "no coração, na história e nas lutas da América Latina um vazio".

PT divulgou uma nota à imprensa lamentando a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez, ocorrida nesta terça-feira. Na nota, o partido afirma que Chávez foi um "herói da América Latina e Caribenha".

Assinada pelo presidente do PT, Rui Falcão, e dirigentes da sigla, o comunicado afirma que os aliados do presidente venezuelano podem contar com o PT para dar prosseguimento "às grandes conquistas políticas e sociais iniciadas pelo governo de Hugo Chávez".

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Segue a íntegra da nota:

"O Partido dos Trabalhadores lamenta profundamente o falecimento de Hugo Chávez, presidente da República Bolivariana da Venezuela, destacado protagonista da integração de Nossa América e uma liderança mundial das forças populares. Em 2012, Lula disse a Chávez: 'tua luta é nossa luta, tua vitória será nossa vitória'.

Hoje, neste momento de tristeza e dor, abraçamos os familiares, amigos, colegas de farda e camaradas de crença de Chávez, e dizemos: contem conosco, contem com o Partido dos Trabalhadores, para dar prosseguimento às grandes conquistas políticas e sociais iniciadas pelo governo de Hugo Chávez.

Saudações petistas a este herói da América Latina e Caribenha. Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores - Iriny Lopes, secretária de relações internacionais do PT - Marco Aurélio Garcia, do diretório nacional do PT - Valter Pomar, do diretório nacional do PTN".

O senador de Pernambuco, Humberto Costa (PT), após saber do falecimento do presidente da Venezuela, Hugo Chaves, comentou por meio de seu twitter que a América latina acaba de perder um líder.

“Hugo chaves contribuiu para a unidade e independência do nosso continente. Foi um presidente que levou às camadas menos favorecidas de seu povo, saúde, educação e bem estar social”, ressaltou  o senador.

Ao falar sobre a política de estado implementada na Venezuela, Humberto destacou: “Chávez representa na prática a inversão das prioridades e contribuiu para a redução de um abismo de desigualdade”, reforçou.

Brasília - Por causa da morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a presidenta Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria à Argentina na próxima quinta-feira (7). A presidenta iria a El Calafate para reuniões bilaterais com a presidenta argentina, Cristina Kirchner. O governo da Argentina também confirma o cancelamento das reuniões.

Dilma e Cristina devem comparecer ao velório de Chávez. Cristina Kirchner também suspendeu toda a programação oficial de hoje (5), após o anúncio da morte de Chávez. A presidenta argentina tinha planejado anunciar investimentos na educação, que foi cancelado de última hora. 

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O governo venezuelano ainda não divulgou informações sobre as últimas homenagens ao presidente e sobre o enterro. Chávez morreu hoje (5) em Caracas, aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. As últimas fotos de Chávez, divulgadas há duas semanas, mostravam-no ao lado das filhas no hospital. A morte de Chávez foi anunciada pelo vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

Em outubro do ano passado, Chávez foi reeleito para o período 2013-2019.

O preço do petróleo teve uma leve alta depois do anúncio da morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O país é o quarto maior fornecedor de petróleo para os Estados Unidos.

No sistema eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para abril subiram para US$ 90,86 por barril. No viva-voz, os contratos de petróleo para abril haviam fechado a US$ 90,82 por barril e recuado a US$ 90,22 por barril antes do anúncio da morte de Chávez. As informações são da Dow Jones.

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Políticos brasileiros simpáticos ao presidente Hugo Chávez usaram o Twitter para lamentar a morte do venezuelano, anunciada no final da tarde desta terça-feira. Manifestando solidariedade ao povo venezuelano, parlamentares de esquerda exaltaram a liderança de Chávez.

"Minha solidariedade ao povo venezuelano. Que todo o processo de eleição e transição seja marcado pelo respeito e paz, sem golpismo", disse a deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) em seu perfil. Para o presidente da Embratur, Flávio Dino, Chávez "está com Deus e na história".

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"Hugo Chávez entra para história como herói venezuelano e grande líder na América do Sul", afirmou o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). "O povo, ao lado de Nicolas Maduro, assume a tarefa de continuar a construção socialista iniciada por Chávez", completou. "O mundo perdeu um revolucionário. A luta continua!", comentou o vereador de São Paulo Orlando Silva (PCdoB).

Pelo PT, uma das primeiras manifestações foi do senador Humberto Costa (PE). "A América do Sul, não só a Venezuela, acaba de perder um líder", disse o senador, destacando o esforço do venezuelano em promover o bem-estar social e a luta contra o "abismo de desigualdades" naquele país. "Hugo Chávez também contribuiu muito para a unidade e a independência de nosso continente", emendou.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu nesta terça-feira após quase três meses lutando contra complicações ligadas a uma cirurgia de câncer. Segundo informou o vice-presidente Nicolas Maduro, na televisão estatal, o líder bolivariano morreu às 17h55 (horário de Brasília). "Recebemos a notícia mais difícil e mais trágica", disse Maduro.

O líder socialista, que usou a riqueza petrolífera do país sul-americano para expandir programas sociais e construiu uma imagem quase messiânica entre os pobres da Venezuela durante seus 14 anos no poder, tinha 58 anos.

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Embora fosse conhecido por sua onipresença na mídia e na sociedade venezuelana, Chávez não havia feito uma aparição pública em mais de dez semanas, desde sua última cirurgia, em 11 de dezembro, para um tipo de câncer não revelado na cidade de Havana, em Cuba. O líder populista voltou a Caracas no mês passado, mas permaneceu em um hospital militar, onde funcionários do governo disseram que ele iria continuar o tratamento.

A doença que Chávez enfrentava, no entanto, permanece um mistério. O presidente nunca divulgou publicamente o tipo de câncer que enfrentou e fez a maior parte de seu tratamento em Cuba.

Em junho de 2011, quando anunciou que estava com câncer, Chávez disse que um tumor do tamanho de uma bola de beisebol foi removido de sua área pélvica. Mas poucos detalhes foram divulgados para o povo venezuelano na doença que fez o presidente se submeter a quatro cirurgias e diversas sessões de quimioterapia e radioterapia. As informações são da Dow Jones.

O Congresso Nacional fez um minuto de silêncio em homenagem ao presidente venezuelano Hugo Chávez, que faleceu nesta terça-feira. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu a homenagem após ler a nova mensagem presidencial sobre os vetos ao projeto dos royalties do petróleo.

"Proponho um minuto de silêncio. O presidente Hugo Chávez foi um grande amigo do Brasil independente de sua posição política, que não convém discutir agora", disse Calheiros aos colegas, que respeitaram o silêncio durante a homenagem.

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A sessão foi encerrada após a homenagem. O Congresso voltará a se reunir para tratar do tema dos royalties nesta quarta-feira (6).

A morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi anunciada nesta terça-feira por seu vice-presidente e herdeiro político, Nicolás Maduro, após quase dois anos de luta e quatro cirurgias contra o câncer. Chávez faleceu às 16h25 locais aos 58 anos de idade, disse Maduro.

A história política de Hugo Chávez começou na fracassada tentativa de golpe contra o presidente Carlos Andrés Pérez em fevereiro de 1992. O episódio deixou 17 soldados mortos e 50 feridos. Chávez, então, fez uma aparição na TV para assumir a responsabilidade pela revolta. Nascia ali uma das figuras mais marcantes da história venezuelana, carismática com seus aliados e duro com os inimigos, alternando palavras doces e atitudes radicais na tentativa de se equilibrar entre seu lado poeta e a farda militar.

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O golpe levou Chávez à prisão, de onde só saiu dois anos depois pela ordem do então presidente Rafael Caldera. Mas o tempo no cárcere não foi suficiente para apaziguar o espírito socialista de Chávez. Logo depois, ele fundou o Movimento V República, com o qual chegou à presidência pela primeira vez em 1998. Com uma plataforma que pregava governar para os pobres, conseguiu 56,24% dos votos e se tornou o mais jovem governante da Venezuela, com 44 anos. Logo no seu primeiro ano de mandato comandou uma reforma que culminou na redação de uma nova Carta Constitucional. A partir daí o mundo conheceu Chávez.

A revolução socialista proposta por seu governo colocou-o em confronto direto com a elite do país, a ponto de sofrer um golpe em abril de 2002, em ação liderada pelo líder patronal Pedro Carmona. O golpe, no entanto, não teve êxito: Chávez ficou menos de três dias longe do poder e foi reconduzido à presidência apoiado por militares leais e milhares de seguidores que invadiram as ruas do país. Passou por referendos e eleições legislativas e presidenciais, vendo sua primeira derrota nas urnas em dezembro de 2007, no referendo que pretendia lhe conferir poderes ilimitados.

Polêmico - Poucos personagens da política mundial foram tão provocadores como ele. A classe empresarial e seus adversários ideológicos, nacionais e estrangeiros, não escaparam da sua língua afiada. George W. Bush, presidente dos Estados Unidos entre 2001 e 2009, foi chamado de "diabo" em plena sessão da Organização das Nações Unidas (ONU). O venezuelano também ouviu poucas e boas: um dos episódios mais famosos ocorreu em novembro de 2007, quando o rei Juan Carlos, da Espanha, mandou-o calar a boca durante a 17ª Cúpula Ibero-americana, realizada no Chile. "Por qué no te callas?", questionou o monarca espanhol.

Sua relação com a imprensa também nunca foi pacífica. Guillermo Zuloaga, presidente da Globovisión que o diga. Chávez acusou vários meios de comunicação de serem porta-vozes da oposição e Zuloaga foi seu principal alvo. O executivo foi acusado de ter insultado o governo do país e de ter divulgado informações falsas. Acabou preso.

As amizades do venezuelano também irritaram as potências mundiais, principalmente os Estados Unidos. Chávez manteve relações próximas com o Iraque antes da invasão norte-americana, com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad e com os colegas sul-americanos Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador), ambos apontados como seguidores de suas ideias socialistas. Seus anos no poder se caracterizaram também pela difícil relação com a Colômbia, por conta da aliança que os vizinhos mantêm com os EUA.

Doença - No dia 30 de junho de 2011, Chávez causou surpresa ao anunciar que havia se submetido a uma cirurgia em Cuba para retirar um tumor maligno na região pélvica. O líder venezuelano estava em recuperação na capital do país, Havana, desde o dia 10, quando passou por cirurgia para remover um abscesso pélvico. Na época, o governo brasileiro ofereceu tratamento no Brasil, mas Chávez preferiu seguir com o tratamento em Cuba. Em setembro daquele ano, ele se disse livre da doença e confirmou participação na eleição de 2012, marcada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela para o dia 7 de outubro.

No fim de fevereiro de 2012, no entanto, Chávez teve de voltar a Cuba para retirar um novo tumor no mesmo local. No mês seguinte, o líder venezuelano começou o tratamento com radioterapia. Em 9 de julho, faltando pouco mais de três meses para a eleição, ele anunciou novamente que estava livre do câncer. No pleito de outubro, Chávez derrotou o rival Henrique Capriles e assegurou um quarto mandato presidencial, entre 2013 e 2019.

Porém, na noite do dia 8 de dezembro, o presidente venezuelano anunciou que teria de passar por uma cirurgia de emergência porque novas células malignas haviam sido encontradas na região pélvica. Pela primeira vez, Chávez falou sobre a possibilidade de sucessão e nomeou o ministro de Relações Exteriores e vice-presidente Nicolas Maduro como seu herdeiro político, caso não conseguisse voltar ao poder e tomar posse, em março de 2013, para um novo mandato.

Submetido a uma nova cirurgia em 11 de dezembro de 2012, Chávez não apareceu mais em público e tampouco conseguiu retornar a Caracas para tomar posse no novo mandato presidencial, em 10 de janeiro. Numa manobra chavista, o presidente obteve autorização da Assembleia Nacional - controlada por seu partido - para se ausentar indefinidamente do país até que se recuperasse, e o Supremo Tribunal do país avalizou que Chávez não prestasse juramento em janeiro, podendo fazê-lo em data posterior perante a suprema corte venezuelana quando estivesse em condições. Após 68 dias de internação em Havana e diversos relatos de complicações no período pós-cirúrgico, o governo venezuelano divulgou pela primeira vez fotos de Chávez no hospital, acompanhado das filhas, numa imagem sorridente em que o presidente está segurando a edição do dia 14 de fevereiro do jornal cubano "Granma".

Quatro dias depois, Chávez desembarcou de surpresa em Caracas, durante a madrugada, e seguiu direto para o hospital militar da capital venezuelana. Pelo Twitter, o presidente anunciou: "Chegamos de novo à pátria venezuelana. Obrigado meu Deus! Obrigado povo amado! Aqui continuaremos o tratamento. Obrigado Fidel, Raúl e toda Cuba!"

Vida pessoal - Hugo Rafael Chávez Frias nasceu no dia 28 de julho de 1954 no pequeno povoado de Sabaneta, ao pé dos Andes no Departamento (Estado) de Barinas. É o segundo de sete filhos dos professores Hugo de los Reyes Chávez e Elena Frías de Chávez. Casou-se duas vezes e teve quatro filhos. Louco pelo esporte mais popular da Venezuela, o beisebol, Chávez foi campeão com os Criollos de Venezuela em 1969. Também se arriscou na literatura: é autor de vários contos e poesias.

Em 1971 entrou na carreira militar, em Caracas e, quatro anos depois, saiu da academia formado em Ciências e Artes Militares. Nesse período conheceu a história e os feitos do libertário Simón Bolívar, que o inspirou durante toda sua história política.

05/03/2013 - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi de alguma forma envenenado por seus "inimigos" para desenvolver o câncer contra o qual vem lutando há quase dois anos. A acusação foi feita pelo vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao anunciar a expulsão de um adido militar lotado na Embaixada dos Estados Unidos em Caracas.

"Por trás de todos (os complôs) estão os inimigos da pátria", declarou Maduro em pronunciamento na televisão estatal venezuelana.

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No início do dia surgiram rumores de que altos funcionários do governo estariam preparando uma declaração sobre o futuro do governo Chávez.

O presidente venezuelano foi reeleito para um novo mandato em outubro do ano passado, mas a recorrência de um câncer impediu sua posse. As informações são da Dow Jones.

O líder opositor venezuelano Henrique Capriles acusou nesta sexta-feira o governo do país de mentir ao povo sobre a saúde do presidente Hugo Chávez e afirmou que a verdade será conhecida dentro de alguns dias.

Capriles, governador do Estado venezuelano de Miranda, fez a acusação pelo microblog Twitter. Segundo ele, o vice-presidente Nicolás Maduro "tem enganado reiteradamente" os seguidores de Chávez e o restante dos venezuelanos sobre a saúde de Chávez.

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"Veremos como explicarão ao país nos próximos dias todas as mentiras ditas sobre a situação do presidente", escreveu o político.

Capriles, de 40 anos, enfrentou Chávez nas eleições presidenciais do ano passado. Na votação, Chávez foi reeleito para um mandato de seis anos.

No entanto, a recuperação de uma cirurgia à qual foi submetido em Cuba não permitiu que Chávez fosse empossado em janeiro, conforme o previsto.

Ontem, Nicolás Maduro declarou que Chávez está lutando por sua vida enquanto continua a receber tratamento, mais de dois meses depois de sua última cirurgia contra um câncer.

Ao mesmo tempo, uma recente pesquisa mostra que três em cada cinco venezuelanos acreditam na volta do Chávez ao poder. As informações são da Associated Press.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou nesta quinta-feira que Hugo Chávez está lutando por sua vida enquanto continua a receber tratamento, mais de dois meses depois de sua última cirurgia contra um câncer.

Maduro disse na televisão que, que o presidente "está combatendo por sua saúde, por sua vida, e nós o estamos acompanhando". O vice-presidente já usou palavras semelhantes para descrever o estado de Chávez.

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O presidente não é visto em público desde antes da última cirurgia em Cuba, realizada em 11 de dezembro. Ele retornou à Venezuela em 18 de fevereiro e recebe tratamento num hospital militar de Caracas. As informações são da Associated Press.

Centenas de opositores de Hugo Chávez realizaram um protesto neste sábado, cobrando respostas do governo da Venezuela sobre o estado de saúde do presidente. Chávez está internado em um hospital militar em Caracas desde que voltou de surpresa ao país, no dia 18.

Os líderes opositores criticaram neste sábado o mistério sobre a doença e o tratamento de Chávez. Eles dizem que muitos venezuelanos querem que o governo diga toda a verdade sobre a condição do presidente.

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Chávez não aparece em público desde 11 de dezembro do ano passado, antes de passar por uma cirurgia para tratar de um câncer, em Cuba. Desde então, ele é visto apenas em raras fotos divulgadas pelo governo.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na noite de sexta-feira que se reuniu com Chávez no hospital e que ele consegue trabalhar e continua "muito enérgico". "O presidente continua a respirar por meio de um tubo na traqueia, mas ele pode se comunicar conosco através de mensagens escritas e nos dar instruções", disse Maduro.

Segundo Antonio Ledezma, líder do partido político Aliança Bravo Povo, várias forças da oposição vão começar a trabalhar neste domingo para encontrar um candidato único para concorrer contra Madura, caso Chávez morra e seja necessário realizar novas eleições.

"Nós vamos garantir que tenhamos um candidato único, que não será alguém que faz discursos políticos negativos, insultando as pessoas, como Maduro faz", afirmou Ledezma. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que se recupera de uma cirurgia contra um câncer num hospital militar do país, ainda sofre com problemas respiratórios e não tem respondido favoravelmente ao tratamento, informou o ministro de Informação Ernesto Villegas na noite de quinta-feira.

"A insuficiência respiratória que surgiu no pós-operatório persiste e a tendência não é muito favorável, mas ele mantém o tratamento", disse Villegas, lendo um comunicado na televisão estatal. "Por outro lado, o tratamento para o câncer continua sem apresentar efeitos colaterais significativos até o momento."

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"O presidente permanece em comunicação com seus parentes, com o grupo político de seu governo e em cooperação próxima com seus médicos", declarou Villegas, acrescentando que "Chávez mantém seu apego a Cristo, com grande desejo de viver".

Foi a primeira vez que um boletim sobre a saúde de Chávez foi divulgado desde seu retorno surpresa ao país na segunda-feira, após mais de dois meses em Cuba, para onde viajou para se tratar de câncer.

O governo não divulgou nenhuma imagem de Chávez desde que ele voltou à Venezuela, o que fez com que alguns venezuelanos questionassem se ele está realmente no hospital.

Caravanas de utilitários, escoltados por soldados em motocicletas chegaram e partiram nos últimos dias, levando autoridades como o vice-presidente Nicolás Maduro e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que estão entre as poucas pessoas que têm visto Chávez no hospital.

O governo não forneceu detalhes sobre as pessoas que visitam Chávez. O presidente boliviano Evo Morales disse na quarta-feira que reuniu-se apenas com parentes e médicos, mas não viu seu colega quando esteve no hospital.

Funcionários do hospital recusam-se a falar sobre o presidente. Eles afirmam apenas que a segurança do andar onde Chávez está foi reforçada. A administração do hospital não respondeu aos telefonemas com pedidos de informações.

Chávez falou pela primeira vez sobre sua doença em junho de 2011, mas até hoje não divulgou o tipo de câncer que o acometeu. A doença já apresentou duas recorrências e o presidente passou por quatro cirurgias. Aos 58 anos, Chávez sofreu complicações ligadas ao sangramento excessivo durante a última operação, realizada em 11 de dezembro e contraiu uma infecção respiratória durante a recuperação. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem pelo Twitter seu retorno a Caracas depois de mais de dois meses recuperando-se de uma cirurgia em Havana, mas continuava em silêncio e fora da vista pública nesta terça-feira.

De acordo com o governo, Chávez foi levado do aeroporto direto para um hospital militar. Funcionários de alto escalão afirmam que o presidente, reeleito no ano passado, continua no comando, mas isso não tem sido suficiente para aplacar especulações sobre se Chávez ainda é capaz de governar.

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Submetido a uma traqueostomia durante a cirurgia para a extração de um câncer em dezembro, Chávez continua a respirar com a ajuda de um tubo e não falou em público desde então.

Aliados de Chávez mantêm em aberto a possibilidade de Chávez finalmente ser empossado para o mandato a que foi reeleito em outubro. A posse estava originalmente prevista para janeiro, mas acabou adiada por causa da convalescença em Havana. Até agora, no entanto, nenhuma decisão a respeito foi anunciada.

Hoje, o presidente da Bolívia, Evo Morales, desembarcou em Caracas para visitar o amigo e aliado. "Eu realmente quero vê-lo", declarou Morales depois do anúncio do regresso de Chávez à Venezuela. As informações são da Associated Press.

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, elogiou nesta segunda-feira o retorno de Hugo Chávez a seu país natal, após ter passado dois meses em território cubano para um tratamento contra câncer.

Em carta publicada pela agência oficial de notícias cubana, Fidel disse que estava feliz com o fato de que a "longa e ansiosa espera" do povo venezuelano tenha acabado. Segundo Fidel, isso aconteceu graças à força física de Chávez e à dedicação dos médicos cubanos. As informações são da Dow Jones.

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