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O músico pernambucano Siba mergulhou no coco de roda, de embolada, zambê e toré para compor seu terceiro disco solo, Coruja Muda, lançado em setembro de 2019. Agora, o público de Pernambuco  poderá conferir esse trabalho, ao vivo, em show de lançamento que o artista promove na próxima sexta (10), no Clube Atlântico de Olinda. A noite contará ainda com a banda Malícia Champion e os DJs Allana Marques e Damata. 

Composto por 11 faixas, Coruja Muda é um mergulho nas referências mais fundamentais de Siba. A cultura popular da Mata Norte pernambucana, a música popular brasileira e de ascendência nordestina - inspirada nas tradições de poesia oral da região-, além da música da diáspora africana foram extrato para a formulação do terceiro trabalho solo do artista. 

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O público poderá conferir, ao vivo, o resultado dessa miscelânea, no show de lançamento da sexta (10). Além disso, outras atrações integram a noite, como a Malícia CHampion - com suas versões de grandes músicos brasileiros, como Erasmo carlos, Baby, Pepeu e Novos Baianos -; e a discotecagem dos DJs Allana Marques e Damata. 

Serviço

Siba - Lançamento do disco Coruja Muda

Sexta (10) - 21h

Clube Atlântico de Olinda (Praça do Carmo)

R$ 40 (meia) e R$ 45 (social)

 

Com programação para enaltecer o Frevo, a Matinê do Maestro Oséas realiza um ensaio aberto gratuito neste domingo (22). O evento acontece no Clube Atlântico, em Olinda, às 16h.

A proposta do projeto é a promover e valorizar o Frevo que é patrimônio imaterial da humanidade. E contar a historia do Maestro Oseas, que aos 65 anos ainda realiza o evento, e toca desde os 16 anos pelas ladeiras do município.

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Serviço

Matinê do Maestro Oséas

Domingo (22) | 16h

Clube Atlântico (Av. Sigismundo Gonçalves, 1002 - Carmo, Olinda)

Gratuito

Informações: (81) 98828-4975 / 98817-0833

Nas últimas semanas, um desafio divertido tomou conta das redes sociais, o #10YearChallenge. Nele, as pessoas teriam que publicar uma foto atual ao lado de uma tirada há 10 anos, para que os amigos pudessem ver a ação do tempo e comentá-la. A brincadeira se expandiu e o desafio foi aplicado para mostrar diversas situações, como de animais que acabaram entrando em extinção, áreas ambientais e outros temas.

Inspirado no desafio do momento, o LeiaJá resolveu fazer uma pequena retrospectiva da história de alguns equipamentos culturais do Recife e Olinda. O objetivo era averiguar como esses lugares vêm sendo tratados ao longo do tempo. O diagnóstico é assustador em alguns casos e bem positivo em outros. Confira.

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Clube Atlântico 

Em 2009, o Clube Atlântico de Olinda funcionava normalmente, recebendo shows e festas. Com o passar do tempo, o espaço amargou períodos em que precisou fechar as portas por conta de sua estrutura precária que não oferecia segurança aos frequentadores. Em 2017, o local foi fechado pelo risco de desabamento e, em 2018, passou por reformas emergenciais (ffoto à esquerda) sendo reaberto logo em seguida. Começou 2019 funcionando normalmente.

 

Cine Duarte Coelho

No ano de 2009, a situação do Cine Duarte Coelho era igual a que se via em 1980: fechado. Outros 10 anos se passaram e o local continua na mesma. Em 2016, o coletivo Brigada da Hora, proposto pelos artistas Raúl Córdola e Amélia Couto, promoveu intervenções artísticas no local com a finalidade de chamar atenção para sua situação. Segundo a Prefeitura de Olinda informou, através de nota, “há um projeto de revitalização para o Cine Duarte Coelho, porém está no aguardo do apoio financeiro do Governo Federal”.

 

Mercado Eufrásio Barbosa

O Eufrásio Barbosa tem uma história de idas e vindas. Chegou a ser fechado em 2006, pelo risco do desabamento do teto; e, em 2015 foi prometida uma grande reforma e remodelação do equipamento. Com um atraso de cerca de três anos, o Eufrásio foi entregue à população, em 2018, com nova estrutura. O espaço está funcionando e recebendo, eventualmente, eventos como a última edição do MIMO e festivais de cerveja e gastronomia.

 

Teatro do Bonsucesso

Em 2009, o Teatro do Bonsucesso completava um ano fechado. Anos depois, o equipamento passou por reformas e foi entregue novamente à população olindense em janeiro de 2018. O espaço tem sido usado, aos poucos. Neste sábado (26), haverá a apresentação do espetáculo 'Sangrando', às 20h.

 

Cine Olinda

No ano de 2009, as pessoas se perguntavam quando o Cine Olinda, fechado, então há várias décadas, voltaria à cena cultural da cidade. O cenário, e o questionamento, continuam os mesmos até hoje. Nesse meio tempo de mais de meio século, a população promoveu diversos movimentos, como o Ocupe Cine Olinda, para reclamar a restauração e volta do equipamento. No início de 2018, foi publicado edital para licitar a empresa que ficaria responsável pela reforma do espaço que, até agora, não começou.

 

Teatro do Parque

Um dos mais célebres espaços culturais do Recife - e, talvez, um dos mais queridos pelos recifenses -, estava prestes a entrar em uma jornada quase sem fim em 2009. No ano seguinte, o Cine Teatro do Parque foi fechado para reformas que não aconteceram até hoje, quase uma década depois. De lá para cá, foram feitas muitas promessas, atos, protestos, mas nada que tenha mudado, de fato, a situação do Parque.

Em meados de 2018, a Prefeitura do Recife prometeu retomar as reformas. Procurada pelo LeiaJá, a PCR informou que essas já começaram efetivamente: “As obras de reforma e restauro da edificação do Teatro do Parque foram retomadas no início de maio/2018. Trata-se de uma obra delicada que envolve não só a reforma, mas, também, o restauro de toda a estrutura predial”.

A nota mencionou os primeiros reparos feitos no equipamento: “Todo o madeiramento, além de telhas, calhas e rufo do telhado tiveram que ser substituídos. Tubulações e fiações das instalações elétricas também precisaram ser completamente refeitas, além das instalações hidrossanitárias e do sistema de drenagem do teatro”. O órgão não informou qual a previsão de entrega do Teatro do Parque à população.

 

Museu da Imagem e do Som de Pernambuco - Mispe (Fundarpe)

Em 2009, o Mispe estava como hoje: fechado. O Museu da Imagem e do Som de Pernambuco foi desativado em 2008, por conta de problemas na estrutura do prédio histórico que o abrigava. Em 2014, uma promessa de reabertura não foi cumprida. O acervo do Mispe está disponível apenas para pesquisadores em uma sala localizada na Casa da Cultura, enquanto aguarda a realização de um projeto de revitalização do imóvel da Rua da Aurora destinado a ele.

 

Cinema São Luiz

O São Luiz, uma das últimas salas de cinema de rua do Recife, é um dos equipamentos culturais mais prestigiados da cidade. Por lá passam os mais importantes festivais de cinema, como o Cine PE, Animage e Janela de Cinema, além de fazer parte da memória afetiva de muitos recifenses. Em 2009, o lugar estava fechado há cerca de três anos, para reformas que custaram a acontecer. No derradeiro mês daquele ano, um investimento milionário foi aplicado na reestruturação do cinema e ele voltou a abrir as portas.

Em 2015, um novo aporte possibilitou a digitalização do maquinário do São Luiz. A novidade também trouxe alguns problemas, entre sua instalação até o ano de 2018, o cinema teve que ser fechado por várias vezes em virtude de equipamentos que quebravam e precisavam ser consertados em São Paulo. Mas, de maneira geral, a sala vem funcionando a contento com uma diversificada programação e o glamour habitual.

*Fotos: Paulo Uchôa/Rafael Bandeira/Júlio Gomes/LeiaJáImagens

 

Em junho de 2017, a reportagem do LeiaJa.com percorreu os equipamentos culturais da cidade de Olinda para verificar em que situação estavam. O resultado não foi muito animador: a maioria dos espaços se encontravam fechados e, pior, em estado de completo abandono. Passados alguns meses, em um retorno a estes mesmos locais, o que se viu foram algumas obras bem encaminhadas e outras ainda sem o menor sinal de começar. Confira a situação dos espaços culturais de Olinda, cidade Patrimônio Cultural e histórico:

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Clube Atlântico

 

Após um período fechado pelo risco de desabamento, o Atlântico está sendo recuperado. Uma obra emergencial, para que o clube volte a ter condições de uso começou a ser feita há cerca de duas semanas e a previsão é que tudo esteja pronto até o dia 25 de dezembro. Segundo um dos responsáveis pela reforma, o técnico de edificações Jorge José Hermínio, o muro do local está sendo refeito, e o madeiramento da coberta, parte elétrica e de encanamento estão sendo reparados.

Mercado Eufrásio Barbosa

 

Há três anos, a população olindense e os turistas esperam pela volta do funcionamento do Eufrásio Barbosa. Fechado para obras, desde então, o projeto pretende transformar o local em um espaço de visitação e de valorização da cultura, com biblioteca, restaurante e sala de exposição, entre outros. A reforma está na fase de acabamentos e, após um atraso de entrega nos materiais, a previsão de conclusão, informada pelo responsável, o técnico João Wagner, é 15 de janeiro de 2018.

Cine Olinda

 

O espaço, fechado há mais de meio século, parece que amargará outros tantos anos de portas cerradas. Após o movimento Ocupe Cine Olinda, em meados deste ano, o cinema não teve mais nenhum uso. Através de sua assessoria, a Prefeitura de Olinda informou que a previsão de retorno das atividades do Cine Olinda é para o ano de 2019, porém, a Fundarpe, responsável oficial pelo espaço, não se pronunciou quanto ao retorno de seu funcionamento.

Cine Duarte Coelho

 

Tradicional espaço na cidade, desapropriado desde a década de 1980. O Cine Duarte Coelho continua fechado e sem sinal do mínimo cuidado em sua estrutura. A Prefeitura de Olinda informou, por meio de sua assessoria, que o equipamento faz parte da ação do PAC Cidades Históricas e que “todos os projetos prontos (estão) no aguardo da liberação de recursos por parte do MinC.”

Museu de Arte Contemporânea (MAC)

 

O MAC possui um acervo de obras importantes mas que estão fora do alcance do público devido ao não funcionamento do espaço. Localizado no Sítio histórico de Olinda, o museu está de portas fechadas desde 2016.  Procurada para prestar esclarecimentos quanto ao espaço, a Fundarpe, responsável pelo MAC, não respondeu até o fechamento desta matéria.

Teatro do Bonsucesso

 

Após um longo período fechado e relegado ao completo abandono, o Teatro Bonsucesso parece estar prestes a reviver seus momentos de glória. Com a reforma em nível avançado, a previsão de entrega do espaço é para a segunda semana de janeiro de 2018. Segundo o responsável pelas obras, George Júnior, o teatro de 130 lugares está necessitando, apenas, de colocação de novas lâmpadas, últimos reparos no piso do palco e alguns outros detalhes nos banheiros e na entrada do espaço.

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Vindo de apresentações nas cidades de Garanhuns, Recife, Triunfo, Caruaru e Goiana, o cantor Publius encerra a turnê do seu primeiro disco, Solo, nesta sexta (4), com um show no Clube Atlântico de Olinda. Também se apresentam, nesta noite, as bandas Sagaranna e Forró na Caixa.

Publius é frequentemente visto nos palcos pernambucanos tocando com artistas como geraldo Maia, Tonino Arcoverde, Joaquim Izidro, Monica Feijó e nos projetos como o Azabumba e o Rabecado. Em Solo, o músico mostra seu trabalho autoral que alia inovação, contemporaneidade e tradição. 

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O disco é repleto de sonoridades progressivas e tons brasileiros, carregando uma identidade pernambucana, mas que ultrapassa as fronteiras do seu estado natal imprimindo na música um sotaque de universalidade. No show, Publius canta e toca guitarra e violão ao lado de Hugo Linns (baixo e samplers) e Cristiano Lemgruber (bateria).

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Encerramento da turnê Solo, de Públius

Sexta (4) | 22h

Clube Atlântico (Av. Dr. Manoel de Barros Lima, 884 - Carmo)

R$ 20 e R$ 10

Dançar. Acompanhado. E de preferência juntinho. Esse é o mote de uma das bandas de maior êxito nos últimos anos em Pernambuco, a Academia da Berlinda. Comemorando dez anos de carreira, o grupo fará um show no Clube Atlântico de Olinda neste sábado (5), com a participação do MC e do DJ da Cubana do Clube Bela Vista, localizado no Alto Santa Terezinha, além da presença do Som na Rural.

O LeiaJá conversou com quatro integrantes (Yuri Rabid, baixista; Hugo Gila, tecladista; Tom Rocha, percussionista; e Irandê, baterista) da Academia no território deles, o Sítio Histórico de Olinda. Eles falam do surgimento da banda, do show comemorativo, da identidade da banda, e adiantam em que pé está a preparação para o próximo disco, terceiro da banda, que já lançou Academia da Berlinda e Olindance.

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Como vai ser o show de comemoração aos dez anos de carreira?

Hugo – É a comemoração dos dez anos da Academia da Berlinda, fundada em 2004. A gente chamou Edinho Jacaré e Valdir Português, que são o MC e o DJ do Clube Bela Vista, no Alto Santa Terezinha. E a gente pensou em fazer o repertório na íntegra dos nossos dois discos, Academia da Berlinda e Olindance, vamos tocar todas as músicas e inserir duas que estarão no próximo disco: Manteiga no pão e Iaiá.

Irandê – A festa vai ser massa. Tem os Djs da Cubana da Bela Vista, que é um baile pra dançar mesmo agarradinho.

Yuri – E uma coisa importante é que depois do show da Berlinda vai estar Roger de Renor com a Rural lá. Ele é um parceiraço, é culpado também da banda ter acontecido. Vai ser uma celebração.

Hugo – Ninguém diz que passou dez anos. É a ‘boy band’ mais antiga de Olinda! (risos)

Como foi o início desta história? São poucas as bandas que conseguem completar um ciclo de dez anos de existência, e a Academia da Berlinda começou de forma despretensiosa, mas alcançou um década de existência.

Tom – A maioria dos integrantes já se conhecia desde criança, daqui da cidade alta (de Olinda), e foram ficando mais velhos, passaram a tocar em maracatus e cocos da cidade, se cruzavam. Chegou uma hora que olhou um pro outro e pensou: “vamos fazer uma festinha pra botar a moçada pra dançar, que esse negócio tá muito rock aqui, tá muita roda de pogo e ninguém tá se agarrando”(risos). A gente se juntou e pegou bregas setentistas, fizemos versões de artistas como Elino Julião, Alípio Martins, que a gente cresceu ouvindo, e nossos pais ouviam. Comenta-se que havia vários bailes no Recife, de boa música, para as pessoas dançarem. Fizemos o primeiro show numa casa ao lado da Licoteria, de brincadeira, todo mundo até de fantasia. O segundo numa casa na Rua do Bonfim, daí foi seguindo. Naturalmente vieram as músicas novas, autorais, e não parou mais. Esse negocinho já tá fazendo dez anos.

Yuri – No começo, a banda não tinha nem nome. A gente começou a fazer festas, na verdade. A ideia era fazer festas para que o pessoal dançasse. Depois é que surgiu o nome Academia da Berlinda, que foi Tom Rocha que colocou. A gente não tinha repertório de música própria e tocava música de vários artistas que a gente gostava. Aí chegou Catarina Dee Jah (DJ e cantora, esposa de Hugo Gila) com vários vinis.

Tom – Ela tem uma coleção infinita de vinis e isso já abriu mais os horizontes.

Yuri – A gente entrou nessa pesquisa, que surgiu como influência pra que a gente viesse a compor. E nesses vinis tinha muita coisa de lambadas incrementadas, lambadas internacionais, Aldo Sena, Elino Julião, essa galera do Pará, Pinduca – que lançou um disco aqui pela antiga Rozemblit, Raízes Nordestinas. E vem a influência do Norte do Brasil, essa coisa do Caribe, guaracha, carimbó, essa mistura toda.

E esse terceiro disco que está nascendo? Já tem o repertório, como está sendo feita a pré-produção?
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Como vocês encaram a coisa da identidade estética, vocês conversam sobre isso? Em algum momento sentiram necessidade de imprimir alguma marca que caracterizasse a banda?

Irandê – A Academia da Berlinda mudou o comportamento nessa parte de festa. Quando você bota Academia da Berlinda pra tocar numa festa as pessoas dançam agarradinho, e tem essa proposta.

Yuri – O primeiro momento em que aconteceu essa coisa de parar pra pensar esteticamente a música da banda foi do primeiro disco pro segundo. Porque no primeiro a gente gravou, mas não sabia o que ia sair dali. A gente não tinha ideia da forma da banda, e o primeiro disco deu forma à estética musical da banda. Pro segundo disco é que a gente parou e pensou. Foi quando a gente sentou, conversou e disse: “Vamos nos prender à ideia da dança”. Mas também ser livre né, no segundo disco a gente trabalhou mais a questão harmônica, as melodias. Outro momento é agora, a gente já sentou algumas vezes pra conversar sobre isso, porque vem o terceiro aí.

Hugo – Acho que o terceiro agora é o carimbo, entendesse? Tanto que tem Manteiga no pão, o novo hit que quer traduzir isso mesmo. Quem não gosta de manteiga no pão? (risos)

Irandê – Yuri, por exemplo, toca numa banda forró (Quarteto Olinda) e a gente tem essa coisa nordestina, da ciranda, que é um ritmo em que se pega nas mães das pessoas, o coco dá ‘imbigada’ né (risos). A gente mistura, não deixa pra trás de onde a gente surgiu. Eu toquei no Maracatu Camaleão com Yuri, que já fez conservário. Tom Rocha tocou no Nação Pernambuco, no Cabruêra, Hugo Gila já é mais do lado de Barra de Jangada, do reggae, Tiné tem uma história regional também muito legal, que ele é de Arcoverde.

Tom – Acho que o que em comum acordo se mantém é a ideia de fazer música pras pessoas dançarem, se divertirem. As músicas da gente tem uma dose de humor também. Às vezes a gente não encontra explicação para o som que gente faz, a gente simplesmente faz.

Qual é a relação da banda com a cidade de Olinda?

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E como é o retorno do público? A relação com o público também ajudou nesta certeza de que o caminho é fazer música para se dançar?

Irandê – Ajudou muito. Do feminino e masculino (risos), até hoje.

Yuri – A gente tem essa resposta do público porque a banda se constituiu assim, de fazer as músicas e ver ali a reação. Não que a gente faça uma música porque o público ‘a’ ou ‘b’ vai gostar. É mais por ver a identificação e fazer o que gosta também. Vamos tocar duas músicas novas agora e já vamos sentir um pouco. Nos outros discos teve música que não entrou porque tocamos nos shows e vimos que não era tanto a ideia. Mas também não tem como prever, teve música que a gente gravou e achou que não ia pegar, como Ivete, e de repente ela estourou.

Hugo – Isso acontece também porque vai ver o público é uma geração que está pensando a mesma coisa, porque a gente começou a fazer, mas não ia ter certeza que todos iriam querer dançar, principalmente a música que a gente estava fazendo. Imagina se a gente tocasse e o povo achasse maresia? O povo gosta porque às vezes circula pelos mesmos ares.

Com essa identificação com o público e a coisa de dançar agarradinho, vocês já receberam agradecimentos de pessoas que ‘se deram bem’ em shows da Academia da Berlinda?

Yuri – Demais.

Hugo – Tem muito casal que nasceu vendo o show da Academia da Berlinda.

Yuri – Agora para os dez anos de banda, a gente fez um teaser que é um pouco sobre isso, a gente queria mostrar um pouco da imagem do público, porque a gente sabe que enquanto a gente está fazendo o show tem mil coisas acontecendo ali e a gente queria partilhar um pouco disso. Tem uma menina que fala: ‘Conheci um menino, era afim dele e o chamei para um show. Ele me chamou pra dançar, mas não sabia, eu o ensinei e a gente está junto até hoje’.

Tom - A gente deve muito ao nosso público, não tenha dúvida disso. O público é o grande responsável por esses dez anos.

Serviço

Academia da Berlinda - 10 anos

Sábado (5) | 22h

Clube Atlântico de Olinda (Praça do Carmo - Olinda)

R$ 50 | R$ 30 + 1 kg de alimento (social) | R$ 25 (meia)

À venda nas lojas Avesso, Passadisco e no Eventick

Mal o fim do ano chegou e as prévias carnavalescas já têm data definida. A assessora do bloco Hoje a Mangueira Entra acaba de divulgar a primeira prévia do bloco. O evento, que acontecerá no dia 28 de setembro, no Clube Atlântico, em Olinda, será animado pelo músico Zé Cafofinho & Orquestra do Sucesso, o Samba Verde e Rosa (formado pelo sambista Cris Galvão e Nosso Jeito é Assim) e a DJ Lala K. 

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Segundo a diretoria do Hoje a Mangueira Entra, a ideia é fazer uma festa fora de época pra reencontrar os amigos e uma prévia do que espera os foliões do bloco no carnaval. 

Depois de uma passagem rápida por São Paulo, uma das festas mais badaladas da capital pernambucana, a Brega Naite, da produtora Golarrolê, volta à cidade nesta sexta-feira (13), com shows de Kelvis Duran e Banda Uó (GO), no Clube Atlântico de Olinda, impreterivelmente às 23h59.

Além das atrações, os DJ’s Ladie Khekhe (Allana Marques) e Original DJCopy animam a noite. Os ingressos custam R$ 20 (antecipado na Creperia de Olinda, lojas Avesso e Tax, ou pelo site Eventick), ou R$ 30 na portaria.

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Serviço
BREGA NAITE
- Com Kelvis Duran e Banda Uó
No Clube Atlântico de Olinda, às 23h59
Ingressos: R$ 20 (antecipado) e R$ 30 (portaria)

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