Na apresentação, os artistas passeiam entre a música tradicional nordestina e novas possibilidades estéticas. (Carol Monteiro/divulgação)
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Personagens ativos na cena musical independente de Pernambuco, os cantores e compositores Marília Parente e Juba se preparam para apresentar show conjunto a partir das 19h da próxima quinta-feira (11). No evento, marcado para acontecer no Armazém de São Jorge, no bairro das Graças, Recife, os artistas visitam referências do passado para propor novas possibilidades estéticas para a música nordestina.
"Minha pesquisa musical sempre foi norteada por expressões como o coco, o xote, o xaxado, o baião, o galope e o aboio. Acredito que o que me conecta a Juba nesse show são esses interesses em comum. Além de ter trabalhado com alguns desses ritmos no meu primeiro disco, 'Meu Céu, Meu Ar, Meu Chão e Seus Cacos de Vidro', também tenho me dedicado às composições para um novo trabalho, que aliam esse universo da canção brasileira às músicas pop e oriental, com as quais a música nordestina tem dialogado de forma mais intensa desde os anos 1960", comenta Marília Parente, que canta e toca violão, com o acompanhamento de Rodrigo Padrão na guitarra.
O show será marcado pela presença de canções autorais já conhecidas do público e outras ainda inéditas. "É um espetáculo que reúne os universos dos artistas que se confluem com as referências da música setentista pernambucana e com a tradição do nosso estado. Apresento canções do meu disco 'Ethos', lançado em 2020, e músicas que serão lançadas no período junino, sempre conversando com a tradição pernambucana e com canais abertos para o mundo", acrescenta Juba, que também se apresentará com violão, ao lado de Phillippi Oliveira, na viola.
O evento conta com as participações especiais do cantor Bernardo Valença e da flautista Aline Borba. Os ingressos já estão disponíveis no Sympla, por preços promocionais antecipados de R$ 25 (inteira) e R$ 12,50 (meia). Na hora, o valor da entrada será de R$ 40.
Serviço//Marília Parente e Juba
Onde: Armazém de São Jorge. Rua das Graças, 178, Graças, Recife-PE
Quando: Quinta-feira (11/05), às 19h
Ingressos: R$ 25 (inteira), R$ 12,50 (meia), no Sympla; R$ 40 na hora
Ela pode até parecer nova aqui mas, a real é que essa artista já vem de longe. Presente no meio musical pernambucano desde 2008, quando integrou a banda de reggae Bantus, Carol Ribeiro vem trilhando um caminho de partidas e chegadas que a transformaram na Platônicca. O alter ego da cantora e compositora eclodiu quando ela percebeu que havia chegado ao limite e precisava mudar o olhar, sair daquele chão e encontrar novas formas de sorrir - e de fazer música.
Então, ela tirou o coração da bagagem e, percebendo que queria e podia tudo, soltou o corpo, a voz, e entendeu que não podia mais parar. Foi assim que a Platônicca tornou-se uma das representantes da expressiva cena de pop que vem florescendo em Pernambuco. No próximo domingo (10), a artista celebra essa trajetória com o show de lançamento do single do seu álbum de estreia, 'Quero Love', em um dos mais célebres palcos recifenses, o Teatro do Parque.
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A primeira partida para essa jornada aconteceu no início dos anos 2000 e de forma um tanto inesperada. Ao assistir a um show, Carol sentiu um incômodo que a fez mergulhar em uma área até então inexplorada por ela. "Eu era de um outro mundo, não conhecia ninguém na música, aí fui pra um show de reggae e me deu um 'start', não sei o que aconteceu. Eu pensei: 'Quem é esse povo? Eu preciso conhecer esse povo'", relembra em entrevista ao LeiaJá.
Aqueles dados ao misticismo dirão que foi obra do destino, porque depois do 'estalo', Carol matriculou-se em um curso de extensão na Universidade Federal de Pernambuco e começou a estudar música. Lá, ela começou a conhecer "o povo" e através da amizade com os integrantes da Bantus Reggae - e de sua constante presença nos ensaios da banda - acabou tornando-se parte dela. "Quatro meses depois (de entrar no grupo), eu tava no Pátio de São Pedro, dia de homenagem a Bob Marley, minhas mãos tremendo, eu aprendendo ainda a botar as notas no teclado, foi uma loucura".
O empurrão dos amigos deu certo. Após sua estreia como backing vocal e tecladista da Bantus Reggae - grupo que integrou durante seis anos -, Carol começou a compor as próprias canções. Com seu trabalho autoral, passou por importantes eventos como os Festivais de Jazz de Gravatá e Garanhuns, o Som na Arena, competição na qual foi finalista e, claro, fez presença em inúmeros bares da noite recifense. A fase durou quatro anos e foi concretizada com um EP, mas aí, um novo 'estalo' incomodou a artista e ela percebeu que "queria experimentar algo novo".
Uma nova partida então se fez necessária mas, antes, Carol parou. Durante um ano inteiro, assessorada pelo DJ e diretor artístico Patrick Torquato, a cantora estudou, meditou e pesquisou em busca desse 'algo novo': a Platônicca. O encontro com o alter ego, no entanto, se deu bem no início da pandemia do coronavírus e os primeiros passos da artista precisaram ser lentos, além de virtuais. "Lancei (Rio em Chama, o primeiro single) online e não tinha como rodar. Mas, foi bom porque eu fui amadurecendo isso, fui entrando nesse meu lado Platônicca, apaixonado, que é o que me inspira a compor e muitas vezes eu tinha vergonha de mostrar, e daí que veio tudo".
A nova fase da artista foi sendo alimentada e nutrida enquanto o mundo lutava para sobreviver à crise sanitária. Ela própria precisou de algumas estratégias para vencer a tristeza e o "desespero" causados pelo momento. Vendo tantas vidas sendo perdidas e os amigos artistas desistindo de seus sonhos, ela buscou cada vez mais força e resiliência para (r)existir. "É aquela coisa da crise trazer inspiração. Eu não quero fazer uma música 'down', eu quero que as pessoas escutem minha música e que isso leve elas pra cima porque o mundo já tá muito difícil".
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A paixão da Platônicca tem surtido efeitos mostrando que o platonismo lhe serve mesmo apenas como conceito. Nos últimos dois anos, a artista já lançou singles, clipes, participou dos festivais Sonora Olinda, Música em Domicílio e Mostra Amp - esse como apresentadora -, e levou seu show presencial para a Bahia Ela também foi indicada ao Prêmio Destaques 2020, do Rock na Calçada; e ganhou o troféu de segundo melhor videoclipe do ano de 2021, com 'Não Pode Parar', pela Starfleet Music.
Agora, a Platônica se prepara para lançar seu primeiro álbum: 'Quero Love'. O lançamento será aos poucos, com a chegada de novos singles a cada 45 dias nas plataformas digitais. O primeiro, não por acaso chamado 'Partida', já está disponível para o público e será celebrado com um show no icônico palco do Teatro do Parque, neste domingo (10) - com abertura da DJ Boneka e participação do cantor Barro. O acesso é gratuito, com incentivo da Prefeitura do Recife, do Governo Federal e da Secretaria de Cultura do Recife, através da Lei Aldir Blanc – Joel Datz, e os ingressos podem ser solicitados pelo Sympla.
Também não por acaso, o primeiro single do disco representa um momento que impulsionou a artista a chegar até aqui - um rompimento que a motivou a compor cada vez mais e entregar-se ao seu chamado. Porque não dizer, representa ainda a coragem de apropriar-se do que se tem de mais íntimo e verdadeiro para ser e fazer a diferença no (próprio) mundo. "Doeu deixar isso pra trás e começar algo novo, mas é algo que tem tudo a ver com meu trabalho porque eu consegui respirar, compor e ser a Platônicca que eu queria ser”.
Pop pernambucano
A Platônicca chega como uma das representantes de uma cena cada vez mais forte em solo pernambucano: a da música pop. Com nomes de peso como Barro, Romero Ferro,Uana e Duda Beat, o gênero ganha cada vez mais espaço, público e fôlego para apresentar uma produção musical local bastante valiosa e muito instigada para acontecer. Um movimento que se vale tanto das influências externas e já consolidadas no mercado quanto das referências já conhecidas e amadas pelo público de Pernambuco, como o brega e o bregafunk.
Para a Platônicca, o mercado se mostra cada vez mais receptivo a essa produção, assim como o próprio público, e assim o movimento vai encontrando respaldo nas necessidades e linguagens desses tempos para se fortalecer. "As pessoas estão vendo que o pop é um estilo de música tão importante quanto outros e isso tá reaquecendo a cena. Romero Ferro vem aquecendo essa cena mais aqui, o Barro também, além da cena nacional com Marina Sena, Pabllo Vittar e até a própria Anitta. Acho que a gente que tinha um certo medo de se assumir pop agora tá tendo coragem porque o mercado tá se abrindo mais e a gente tá se fortalecendo também no que a gente é. Hoje em dia, a gente tá nesse momento de se fortalecer e não se moldar a caixinhas. Eu trago essa questão do pop comigo desde o começo e agora muito mais claro".
Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens
*Os dois primeiros parágrafos contém citações à composições de Platônicca.
Figurinha carimbada do cenário blues e rock de Pernambuco, o guitarrista e cantor Rodrigo Morcego está preparando um novo disco autoral, o terceiro da sua carreira. Para financiar o álbum, o músico lançou, nesta quarta-feira (12), uma campanha de financiamento coletivo na internet.
A meta é de 20 mil reais. ”Sabendo que os custos não virão de outro canto, senão do meu bolso e da colaboração de vocês, quem puder contribuir, com qualquer quantia, desde já agradeço”, diz o músico na descrição do projeto. Empresas e pessoas físicas que quiserem contribuir podem acessar o link da ‘vakinha’.
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Currículo
Rodrigo Morcego é fundador da banda El Mocambo, com a qual gravou um álbum em 2007, e tocou em festivais em Pernambuco e no Ceará, além de se apresentar em várias cidades do Nordeste. É um dos responsáveis pela renovação do blues local ao promover reuniões musicais através dos eventos da Cooperativa do Blues, projeto de sua criação, trazendo bandas antigas de volta à atividade, e participa ativamente na formação dos novos talentos do blues recifense, ao ministrar aulas de guitarra no Recife.
Durante sua jornada, Morcego participou de projetos sempre ligados ao estilo. Foi guitarrista da Uptown Band no início dos anos 2000, acompanhando vários artistas do blues nacional e internacional como Bruce Ewan (EUA), Nasi (da banda Ira!), Flávio Guimarães (da Blues Etílicos), André Christovam (SP), Danny Vincent (ARG), Sólon Fishbone (RS) e J.J. Jackson (EUA), entre outros. Foi ainda membro da banda Má Companhia e trabalhou ao lado do multiartista e ícone do rock pernambucano Lula Côrtes, falecido em 2011.
Abrindo espaço para a música autoral de Pernambuco, o Noites Recife Lo-Fi estreia sua terceira temporada na próxima quarta (5). Dessa vez ocupando a Venda Bom Jesus, no Bairro do Recife, o evento abre os trabalhos com os shows da cantora Mayara Pera e da banda Janete Saiu Para Beber, a partir das 19h.
Para abrir a terceira temporada do Noites Recife Lo-Fi, Mayara Pera e Janete Saiu Para Beber criaram um repertório em conjunto. O show marca a parceria dos artistas e a noite conta ainda com a discotecagem de Zeca Viana. Já na semana seguinte, no dia 12 de janeiro, sobem ao palco a banda Sargaço Nightclub e Cassio Sette, tocando repertórios de ambos.
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Além de abrir espaço para a música local autoral, o Noites Recife Lo-Fi tem o objetivo de ressignificar as quartas-feiras no Bairro do Recife. Esta edição do evento é uma contrapartida pelo incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA. Os shows são abertos ao público.
Promovendo a cena underground autoral pernambucana, o Stoned Festival promove nova edição no Recife. O evento acontece em 16 de novembro, às 18h, na Torre Malakoff, área central do Recife. A entrada é gratuita.
A primeira edição do festival aconteceu em 2012, para fomentar o movimento ‘stoner’ no Recife e tornou-se instrumento de inserção de bandas de rock para divulgação do som autoral. O evento já recebeu grupos de outros Estados e Países, como: Black Witch (Mossoró, RN); Projeto Trator (SP); Testemaolde (SP); Erasy (BA); The Unhaligast (RJ); Baztian (AL); Ozzmond (Finlândia) e outros artistas. Além dos artistas locais, como: Diablo Angel, Sonic Birds, Alíria, Vírginia, Blacksoda e outros.
O Café Liberal, no Recife Antigo, área central da capital pernambucana, recebe nesta quinta-feira (23) o show de Maria Flôr e César Michiles. A apresentação faz parte do projeto Quinta da Música Popular Pernambucana, que foca na produção autoral pernambucana.
Maria Flôr é multiartista e já se apresentou ao lado de nomes como Maestro Forró, Maestro Spok e Fafá de Belém. Atualmente, vem trabalhando em seu primeiro disco solo, intitulado ‘Cor de Maria’. Já o flautista Cesar Michiles, consagrado na cena musical do Estado, acompanhou vários nomes da MPB como Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho, Daniela Mercury e Chico César.
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No Café Liberal, a apresentação tem início às 21h e o valor do couvert custa R$ 20.
Serviço
Show de Maria Flôr e Cesár Michiles
Quinta-feira (23) | 21h
Café Liberal (Av. Marquês de Olinda, 174 - Recife)
Na sexta-feira (26), a cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ganha um novo projeto musical. O ‘Rock das Olindas’ investe na difusão da música autoral, com foco no rock in roll, rap, reggae e afrobeat.
Nesta primeira edição o evento terá como atrações as bandas: Etnia, Pácua e Via Sat e a banda Plugins, além do DJ Paulo Veríssimo. O ‘Rock das Olindas’ acontece no Recanto do Ingá, antigo Xinxim da Baiana, às 22h.
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Os ingressos custam R$10 e podem ser adquiridos no local do evento.
Serviço
Rock das Olindas
26 de abril | 22h
Recanto do Ingá ( Av. Sigismundo Gonçalves, 742, Carmo - Olinda) R$10
A sexta edição do projeto Noites Recife Lo-Fi acontece na próxima sexta (12), fomentando a produção local autoral feminina. As convidadas da noite são Sam Silva e Carina Mayara, que vão mostrar o seu trabalho no palco do Terra Café.
Carina Mayara é cantoura e instrumentista e coloca em sua sonoridade influências de folk e música brasileira, além de compor sobre temas que retratam a vida, força e sutilezas do cotidiano feminino. Sam Silva, cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora cultural, vem se dedicando à carreira solo, após sua estreia, em 2005, como baterista.
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Além de Carina e Sam, a sexta edição do Noites Recife Lo-Fi também vai receber as participações de Fernandes e Lucas Torres. O evento foi criado pelo programa Recife Lo-Fi, da rádio Frei Caneca FM, e tem como objetivo ser mais um espaço para a cena autoral da música recifense.
O violonista, compositor e cantor Clayton Barros, integrante da banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado, apresenta novo show autoral, às 21h deste sábado (6), no Espaço Esperantivo, Vila Nazaré, Cabo de Santo Agostinho. O evento será restrito à lotação de 50 pessoas, motivo pelo qual a casa recomenda a compra antecipada dos ingressos, que pode ser feita através do Sympla, pelo preço de R$ 15 + taxas do site.
No espetáculo, Clayton executará músicas de seu trabalho solo e algumas versões. “Será um encontro intimista com o público, com voz e violão, para passear por minhas composições, trabalhos em parceria e obras de outros artistas", antecipa o músico.
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Além de assistir ao show, o público terá acesso à área de exposição permanente do Esperantivo. Lá, é possível conhecer mais sobre a obra do cordelista e poeta que dá nome ao espaço.
SOBRE CLAYTON BARROS
Clayton Barros é músico, compositor e intérprete, reconhecido por sua atuação como vocalista, violonista e um dos compositores da banda Cordel do Fogo Encantado. Gravou o disco "A Idade dos Metais", com a banda Os Sertões, e também se dedicou a criação de músicas infantojuvenis durante o período de hiato do Cordel. Desenvolve trabalhos solo na música e no teatro, unindo a poesia e a musicalidade do sertão a outras linguagens.
Serviço//Show de Solo de Clayton Barros
Dia: Sábado, 06/04
Hora: a partir das 21h
Local: Rua do Sol, S/N (ao lado do Museu do Pescador), Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape) - Cabo/PE
Ingressos: R$ 15 (antecipado) e R$ 20 (no local, se sobrar algum ingresso)
O próximo domingo (30) marca a última edição do ano do projeto Jardim Sonante. Realizado na Torre Malakoff, o evento tem como objetivo abrir espaço para bandas e artistas autorais da cena independente. Os shows começam às 15h.
Produzido por Cannibal, das bandas Devotos e Café Preto; e Fabrício Nunes, da Plugins, o Jardim Sonante foi palco, durante todo o ano de 2018, para artistas iniciantes, com trabalho autoral, e que fazem parte do circuito independente da música pernambucana. Para a última edição, no próximo domingo (30), foram escalados Albino baru, Thamyres Leite, Colt Brothers e Scream. Quem abre a festa é o Sound System, comandado pelo DJ leon Selector.
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Bandas interessadas em se apresentar no Jardim Sonante podem encaminhar seu material, com release, duas fotos e duas músicas, para o e-mail jardimsonante1@gmail.com.
Serviço
Jardim Sonante
Domingo (30) | 15h
Torre Malakoff (Praça do Arsenal, s/n - Bairro do Recife)
Na próxima sexta (11) o Teatro Hermilo Borba Filho será palco para o lançamento do álbum Bonanza, do cantautor e guitarrista pernambucano, Fernandes. Os ingressos já estão à venda através da internet.
Fernandes começou seu trabalho solo no final de 2014, com o lançamento do EP Sem eira, nem beira. Após passar por festivais como o Pré AMP, Rock na Calçada, Sarau das Artes, entre outros, o músico lança, agora, de forma independente, o seu primeiro álbum. Bonanza traz faixas autorais e já chegou premiado tendo sido escolhido como o melhor álbum pop no Prêmio da Música de Pernambuco 2018.
Março foi o mês escolhido pela cantora e compositora pernambucana Marília Parente para cantar que a 'Tristeza não Existe'. Este é o nome do seu primeiro single, com lançamento marcado para o dia 19 deste mês, nas plataformas digitais Spotify e Youtube.
O single foi gravado nos estúdiso Malunguim e Pé de Cachimbo, com produção de D'Mingus e participações de Juvenil Silva e Régis Damasceno (Cidadão Instigado), nos arranjos e guitarras. A canção é marcada por timbres como o fuzz e o mellotron e denota grande influência da psicodelia nordestina da década de 1970. 'Tristeza não Existe' faz parte de um projeto maior em curso no qual Marília vem trabalhando outras canções.
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Ainda dentro do mês de março, no dia 21, a artista se apresenta no palco do Terra Café, às 21h. No show, ela mostra, ao vivo, o seu primeiro single e algumas das canções que compõem seu repertório autoral.
Serviço
Lançamento do single Tristeza Não Existe - Marília Parente
A pernambucana Letícia Bastos, de 20 anos, única representante do Estado na última edição do The Voice Brasil, lançará o seu primeiro EP autoral nesta sexta-feira (22). O trabalho conta com cinco músicas inéditas, todas no ritmo sertanejo, que é o seu foco. Segundo ela, as letras são inspiradas em histórias suas e das suas amigas, incluindo 'Solteira de Vez', que também ganhará um clipe oficial.
A festa de lançamento será realizada no Manhattan Café, em Boa Viagem às 21h30. Os ingressos custam R$ 60 reais e podem ser comprados online, através do site da casa de shows. A abertura ficará por conta dos garçons cantores.
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Em 2016, Letícia já havia tentado uma vaga na competição musical da Globo, mas terminou não avançando. Este ano, após um convite da produção do programa, a cantora passou das audições às cegas e entrou no time de Michel Teló, mas foi eliminada na fase do 'tira-teima'.
O festival Rock Rio Guamá chegou à sua 10ª edição. De 12 a 15 de dezembro, mais de 15 bandas autorais se apresentaram nos palcos da beira do rio da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também houve exibição de documentários, pocket shows, palestras, bate-papos e mostras culturais.
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O Rock Rio Guamá é um festival que surgiu em Belém, a partir da iniciativa de estudantes, produtores e artistas locais, na década de 80. O evento, que foi batizado em alusão ao festival Rock in Rio, tem o objetivo de valorizar e dar espaço ao trabalho das bandas paraenses. Artistas que vão do rock, rap ao carimbó se apresentaram durante os quatro dias de festival.
A banda paraense Steamy Frogs, que tocou na noite do dia 14 no Rock Rio Guamá, iniciou a carreira no ano de 2015, com o propósito de trabalhar somente músicas autorais. Influenciada pelo rock progressivo dos anos 70, a banda também bebeu na fonte da neopsicodelia de bandas contemporâneas, como Tame Impala e MGMT.
O vocalista e guitarrista da Steamy Frogs, Lucas Castanha, afirmou que tocar no Rock Rio Guamá foi a realização de um sonho. “Eu frequento o festival desde 2007, e ver a cena underground paraense crescendo é muito bonito. Participar disso lá em cima dos palcos é um sonho que eu não esperava que fosse acontecer tão cedo”, disse.
A banda é formada por Lucas Castanha (vocal e guitarra), Tiago Ribeiro (baixo), Lucas Armstrong (bateria), Olavo Nascimento (guitarra) e Felipe Mendes (teclado e sintetizadores). O quinteto já lançou dois singles: “Levantei”, gravado no Abbey Monsters Studios, em Belém, e “Trubal”, gravado de forma independente. Os dois singles estão disponíveis nas plataformas digitais.
No dia 15, a banda Cérebro de Galinha, headliner do palco principal, fechou a noite de apresentações e encerrou a 10ª edição do Rock Rio Guamá. Formado em 2013, em Marabá, o trio composto por “Torrada” (guitarra), “Cego” (vocal) e “Suco” (bateria) viajou pela primeira vez a Belém, para se apresentar no festival. A banda de hardcore, com influências de Sepultura, Ratos de Porão, Delinquentes e Surra, já gravou mais de cinco singles.
O guitarrista Torrada afirmou que a expectativa de tocar no Rock Rio Guamá foi a melhor possível. Segundo ele, os festivais precisam ser valorizados. “Festival é festival, e precisam acontecer em todos os lugares, pois promovem bandas autorais, além da união da cena”, pontuou.
O estudante Richard Carvalho, que acompanhou o festival pela terceira vez, contou que houve uma grande evolução na organização do evento. Segundo Richard, o Rock Rio Guamá é importante porque fornece espaço a artistas independentes. “As primeiras bandas de Heavy Metal do Brasil foram criadas aqui no Pará, mas isso é amplamente desconhecido pelo público. Dar espaço pra galera independente vir aqui e mostrar seu som é fundamental”, finalizou.
Começa neste sábado (16), a primeira edição do Sacoleja - Mostra Livre de Cinema Pernambucano, no Cinema São Luiz. O evento é realizado pelo Mape (Mulheres no Audiovisual PE) e ABD-Apeci (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas de Pernambuco/Associação Pernambucana de Cineastas) e promove exibições até a próxima quarta (20). O objetivo da mostra é promover o acesso à produção recente de curtas e longas-metragens pernambucanos, com filmes inéditos na cidade ou pouco exibidos nas salas de cinema locais.
Além das exibições, o Sacoleja promove debates sobre temas que dialogam com a proposta do evento como Cinema Negro; Distribuição: o que fazer com meu filme?; Debate - ABD-PE/Apeci e MAPE; e Racionalizando o branco: reconhecer e combater o racismo no cinema. Os ingressos serão vendidos na bilheteria do São Luiz, 30 minutos antes das sessões.
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Programação
Sábado (16)
16h às 18h30 - Debate - Cinema Negro
Sessão Sacoleja I
18h30 - Mostra de Curtas
20h - A princesa do beco e o lampião cromado (Dir. Rita de Cácia Oenning e Kurt Shaw - Fic, 87')
Domingo (17)
14h às 17h30 - Debate - Distribuição: O que fazer com meu filme?
Sessão Sacoleja II
17h - Ramo (Dir. Hugo Coutinho, João Lucas, Pedro Andrade, Rafael Amorim, Doc, 74’)
18h30 - O silêncio da noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras (Dir. Petrônio Lorena, Fic, 78’)
Terça (19)
16h às 18h30 - Debate - ABD-PE/Apeci e MAPE
Sessão Sacoleja III
18h30 - Um homem sentando no corredor (Dir. Felipe André Silva, Fic, 72’)
20h - Pesado – Que som é esse que vem de Pernambuco? (Dir. Leo Crivellare, Doc, 100’)
Quarta (20)
16h às 18h30 - Debate - Racializando o branco: reconhecer e combater o racismo no cinema
Sessão Sacoleja IV
18h30 - Prelúdio da Fúria (Dir. Gilvan Barreto, Doc, 60’)
19h50 - Amores de Chumbo (Dir. Tuca Siqueira, Fic, 98’)
Neste domingo (1°), o Shopping Paço Alfândega vira passarela de moda para sete marcas autorais pernambucanas. Os desfiles integram a programação do Viva! Recife Paço Alfândega, em comemoração ao Dia do Turismo, realizado pela Prefeitura do Recife, em parceria com o Marco Pernambucano da Moda e as Faculdades Senac e Boa Viagem.
A ação vai apresentar as coleções recém-criadas pelos profissionais que estão incubados no Marco Pernambucano da Moda. Entre elas estão as marcas Cobogó, Lala Di, Menina dos Olhos, Rafa que faz, Mima, Trisio e Vault. O objetivo do evento é integrar os jovens talentos ampliando sua visibilidade e reforçando seu processo de comercialização.
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A programação começa às 12h, com feirinha de produtores locais de roupas, calçados e acessórios, além de apresentações musicais. Às 16h, terão início os desfiles apresentando as produções dos participantes.
Serviço
Viva! Recife Paço Alfândega
Domingo (1°) | 12h
Paço Alfândega (R. Alfândega, 35 - Bairro do Recife)
Criolo decidiu inovar no seu novo álbum. 'Espiral da Ilusão', o quarto CD de sua carreira, traz dez músicas inéditas no ritmo do samba, sendo nove delas autorais e algumas contendo letras de teor político. Em julho, o cantor vem ao Recife para uma apresentação especial do seu novo trabalho.
O show faz parte de uma série de eventos que comemoram os cinco anos do Baile Perfumado, casa de shows do Recife. O primeiro deles foi com a cantora Elza Soares, que contou com a casa cheia para sua performance. Outros shows serão realizados até dezembro para celebrar o aniversário do local.
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O rapper apresenta seu samba às 22h do dia 9 de julho. Os ingressos já estão disponíveis no site Sympla e o lote promocional está custando R$ 40.
O cantor e compositor pernambucano Romero Ferro está na disputa para uma vaga no EDP Live Bands Brasil, evento que acontece em sua segunda edição e busca por novas bandas brasileiras independentes do cenário rock e pop.
"É sempre um prazer e um aprendizado participar de concursos como este, independente do resultado. A movimentação que é feita com os fãs, amigos e familiares, faz o trabalho girar ainda mais. Fora que você conhece o trabalho de mais um monte de gente bacana. Eu conheci o EDP Live Bands ano passado, e estou feliz em poder participar do mesmo esse ano. Estou bem confiante.", ressaltou Romero, em entrevista ao LeiaJá.
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Ele, expoente da nova geração do gênero pop pernambucano já possui dois discos independentes lançados. O primeiro, de nome "Sangue e som", de 2013, resulta em primeiro projeto autoral. Já no segundo, gravado em dezembro de 2015 e lançado no passado, de nome 'Arsênico', Romero viaja pelo universo pop contemporâneo com ecos da estética musical e visual da década de 1980.
O concurso chegou ao Brasil no ano passado e chegou receber 1.300 bandas inscritas em todo território brasileiro. A banda maranhense Soulvenir levou a melhor na última edição. Este ano, a banda vencedora do EDP Live Bands Brasil, vai tocar no nos Alive’17 em Portugal, evento considerado um dos maiores festivais da Europa, e gravará um master de um CD produzido pela Sony Music Entertainment Lda.
Os interessados em votar e escolher uma banda, podem obter maiores informações na página oficial do evento.
A banda paraense de pop rock Oscaravelho vai retornar aos palcos no sábado (11). O show mostrará novidades para o público, como, por exemplo, a nova formação, que conta com Jorge Kingmel (baixo/voz), Eudes Pinheiro (teclado), Augusto Mácola (vocal/violão), Alexandre Ribeiro (guitarra/voz) e Rui Paiva (bateria), totalizando cinco integrantes. O palco será o Dakota Pub, na travessa Benjamin Constant entre Conselheiro Furtado e Mundurucus. O grupo começa a tocar às 22 horas.
Formada em 2010, a banda possui dois trabalhos autorais. Em 2012 lançou o primeiro CD de forma independente chamado “Volume 1”. O álbum teve algumas canções tocadas nas rádios, inclusive no Rio de Janeiro e rendeu várias apresentações. O segundo álbum, já com a nova formação da banda, foi lançado em 2015. Intitulado “Seguindo o Caminho”, ele foi gravado em estúdio e trouxe 12 faixas autorais.
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As influências musicais dos integrantes variam. Vão do jazz, ao MPB e metal. “As nossas influências variam muito, alguns curtem rock nacional, eu já possuo influência musical do rock pesado, progressivo e isso é muito bom na hora de compor, porque guia a gente pra onde queremos ir”, explica o guitarrista Alexandre Ribeiro. “Nós tentamos manter o estilo da banda no pop rock e fazer um tipo de música que todo mundo escute”, completa.
Os projetos da banda não param. Eles já estão em processo de produção do terceiro álbum autoral com previsão de lançamento para 2018. Também planejam uma divulgação maior do material e expansão de shows para fora do Estado do Pará. Os dois discos da banda estão disponíveis no Soundcloud. Acompanhe a banda pelo facebook. Confira abaixo a entrevista que a banda Oscaravelho concedeu para o LeiaJá.
Manuca Bandini é a atração desta sexta (18) do Projeto Música Autoral Pernambucana, do Terraço de Olinda. A noite contará também com a participação da cantora Ylana Queiroga, que divide o palco com o músico.
Bandini é cantor, compositor e também escreve poesias e haicais. Ritmos e elementos do folclore pernambucano estão sempre presentes em seu trabalho. Em sua trajetória já estabeleceu parcerias significativas como com Ylana Queiroga - na música Calcanhar, parte da trilha do filme Tatuagem - e André Macambira - no frevo canção Colibri que ganhou o terceiro lugar no Festival de Músicas Carnavalescas em 2012. Atualmente, o músico vem se apresentando com banda e trabalhando na pré-produção de seu novo álbum.
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Na apresentação desta sexta (18), o cantor vai apresentar seu novo projeto, com novos arranjos para suas canções, além de outras inéditas e releituras de clássicos da música popular brasileira. Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.
Serviço
Projeto Música Autoral - Manuca Bandini
Sexta (18) | 22h
Espaço Cultural Terraço Olinda (Rua 7 de Setembro, 109 - Carmo)