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Uma pesquisa realizada pela SPC Brasil em Parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) apontou que 42% dos consumidores classificam sua vida financeira como ruim ou muito ruim. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pela SPC Brasil e a CNDL.

Orçamento apertado, desemprego e atraso no pagamentos das contas são os principais motivos apontados pelos entrevistados. 47% deles afirmaram ter pelo menos um desempregado em casa. Porém, apesar de avaliarem a atual situação em que se encontram como ruim, os consumidores disseram ter esperança para o futuro.

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Segundo 53% dos entrevistados, o mais difícil tem sido o custo de vida, 33% disseram ser a dificuldade de pagar as contas, 31% afirmaram ser o desemprego e 15% afirmaram ser o atraso no pagamento de contas.

41% dos consumidores disseram classificar sua vida financeira como regular, enquanto 15% a consideram boa ou muito boa. 

O número de consumidores com contas em atraso recuou 0,6% em outubro frente a setembro, informaram o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nesta sexta-feira (11). Já na comparação com outubro do ano passado, o número de pessoas inadimplentes subiu 0,21%, o que foi o menor avanço para meses de outubro desde 2011, quando se iniciou a série histórica, pontuaram SPC e CNDL.

Em números absolutos, em outubro, 58,7 milhões de consumidores estavam com o CPF negativado, o que representa 39% da população adulta, segundo as instituições. Já no acumulado do ano, aproximadamente 1,1 milhão de brasileiros deixaram de pagar alguma conta.

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Os economistas do SPC Brasil avaliaram que o cenário atual de inadimplência dos consumidores se justifica pela recessão econômica, com desemprego, inflação e juros elevados, além dos efeitos da restrição do crédito, que limita a capacidade de endividamento dos brasileiros. "A menor variação da inadimplência vem acontecendo porque o consumidor, no geral, está se endividando menos, seja pela queda na confiança em cumprir com os compromissos financeiros no futuro, seja pela maior restrição ao crédito. Infelizmente, o cenário não está ligado, portanto, a uma melhoria da capacidade de pagamento das contas", explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Na divisão por regiões, o Sudeste concentra o maior número absoluto de consumidores negativados, 24,6 milhões, o que representa 37,99% da população adulta. A segunda região com mais pessoas inadimplentes, em termos absolutos, é o Nordeste, com 15,4 milhões. Em seguida, vem o Sul, com 8,3 milhões de pessoas negativadas, o Norte, com 5,4 milhões de inadimplentes, e o Centro-Oeste completa a lista com 4,9 milhões de devedores.

Já o volume de dívidas em nome de pessoas físicas teve recuo de 1,45% na passagem de setembro para outubro, sem ajuste sazonal, e queda de 3,42% na comparação anual. O setor de comunicação, que abrange dívidas em contas de telefonia, internet e TV por assinatura, foi o que mostrou maior recuo em outubro ante o mesmo mês do ano anterior, de 11,7%. As dívidas bancárias caíram 3,60% e os atrasos no comércio apresentaram retração de 1,90%. O único setor que apresentou alta foi o de serviços básicos, como contas de água e luz, com crescimento de 2,97% em outubro frente ao mesmo mês do ano passado.

"A queda significativa das dívidas com telefone e TV por assinatura, por exemplo, é reflexo de uma mudança de comportamento do consumidor, que está mais cauteloso na hora de contratar serviços que não são essenciais. Já a alta dos atrasos em serviços básicos pode ser resultado da disposição crescente das concessionárias em negativar os consumidores inadimplentes como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso. Tem se tornado mais comum que essas empresas negativem o CPF do residente antes de realizar o corte no fornecimento", afirmou a economista do SPC Brasil Marcela Kawauti.

Já em termos de participação, as dívidas bancárias concentram a maior parte das pendências existentes no País, com 48,27%. Depois, vem o comércio, com 20,34%, o setor de comunicação, com 13,67% e o setor de serviços básicos, com 7,59% do total.

O prolongamento da greve dos bancários, que já dura 25 dias, preocupa os comerciantes varejistas. A Confederação Nacional de Dirigentes de Lojistas (CNDL), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e reúne mais de 1,2 milhão de pontos de venda em todo o País, informou que os empresários temem que a greve chegue até o quinto dia útil do próximo mês - período em que a maioria das empresas pagam seus funcionários.

Segundo a CNDL, a greve dificulta a retirada de dinheiro e, portanto, o consumo, prejudicando o comércio. A instituição estimou que a paralisação pode causar um impacto potencial diário de até 5,95% nas vendas do comércio.

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"A paralisação é vista pelos lojistas como algo bastante preocupante, pois a partir do momento em que o consumidor deixa de ter dinheiro para gastar, ele se sente desmotivado para ir ao comércio e consequentemente a economia sofre com a retração nas vendas", destacou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

De acordo com Pinheiro, alguns serviços oferecidos pelos bancos não podem ser realizados nos caixas eletrônicos, porque demandam atendimento personalizado.

"Existem situações que precisam do contato com o bancário, como descontar um cheque, receber uma ordem de pagamento ou a captação de um financiamento", afirma Pinheiro.

Ele ainda disse que as micro e pequenas empresas já enfrentam dificuldades diárias e não podem ficar reféns desta paralisação.

Mais da metade dos empresários do setor de comércio e serviços aprova a regulamentação do trabalho intermitente, aquele no qual o trabalhador é remunerado por horas trabalhadas ou por produtividade. A maioria também acredita que esse novo formato de contrato resultaria, num curto espaço de tempo, em aumento do emprego.

Essa é a principal conclusão de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil. A enquete ouviu 822 empresários do setor no País, de empresas de todos os tamanhos, na primeira quinzena de agosto.

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A pesquisa revela que 53,7% dos empresários consideram a regularização do trabalho intermitente como ótima ou boa e 54,6% acreditam que a normatização desse novo modelo de contrato de trabalho resultaria no aumento do emprego.

"O trabalho intermitente com jornada flexível é um avanço e traz para dentro das empresas uma realidade vivida hoje pela sociedade", afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Ele observa que essa mudança seria muito favorável aos varejistas que, por causa de datas sazonais, por exemplo, têm necessidades diferenciadas de mão de obra ao longo do ano.

Nas contas do presidente da CNDL, levando-se em conta a regulamentação do trabalho intermitente e da terceirização, o emprego no comércio poderia ser ampliado em 1,1 milhão de vagas numa tacada só, se cada varejista admitisse um trabalhador por loja nesse novo sistema. Pinheiro diz que o varejo emprega 19 milhões de trabalhadores.

Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), admite que na área de comércio daria para fazer alguns aprimoramentos. "Temos uma legislação sobre jornada de meio período que não é usada de forma adequada." Ele ressalta que não há nenhuma convenção coletiva dos comerciários sinalizando esse caminho, mas há disposição por parte do sindicato de negociar com as empresas contratos com jornada de meio período para pessoas da terceira idade e jovens, por exemplo. "Esses são grupos muito afetados pelo desemprego." A prerrogativa do sindicato é que esses trabalhadores não ganhem menos de um salário mínimo. Muitas vezes, diz Patah, essas novas modalidades de contrato de trabalho são usadas para diminuir a remuneração.

Terceirização

Um resultado da pesquisa que chama atenção é que, apesar de a maioria (61,3%) dos entrevistados considerar a regulamentação da terceirização uma boa iniciativa, apenas 21,3% dos empresários afirmaram que contratariam trabalhadores nessa condição.

Na terceirização, os empresários contratam outras empresas para executar serviços específicos, sem que se configure vínculo entre a empresa contratante e os trabalhadores da empresa contratada. A pesquisa mostra também que 22,7% dos empresários consideram a terceirização ruim. Entre os fatores negativos estão o fato de o trabalhador terceirizado não se sentir parte da empresa (8,8%) e o risco de que a qualidade do serviço não seja boa (8,4%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O contingente de pessoas que atrasaram o pagamento de suas contas cresceu 3,21% em junho comparativamente ao mesmo mês do ano passado, apurou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Os brasileiros na faixa dos 30 anos são os que mais devem. E as contas de telefone, TV por assinatura e internet foram as que tiveram a maior alta no período.

Ainda assim, na margem, a inadimplência total teve a menor expansão anual desde 2011, início da série histórica revisada da instituição. O número de negativados caiu para 59,1 milhões na passagem de maio para junho de um total de 59,25 milhões na pesquisa anterior.

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Este número atual de inadimplentes representa 39,76% da população com idade entre 18 e 95 anos. Para um balanço do semestre, mais de dois milhões de brasileiros passaram a fazer parte das listas de inadimplentes somente no ano de 2016, já que em dezembro de 2015 era contabilizado um total de 57,1 milhões de brasileiros com restrição do crédito.

O indicador não leva em consideração a região sudeste devido a entrada em vigor da Lei Estadual nº 15.659, conhecida como 'Lei do AR', que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a desaceleração do indicador não pode ser interpretada como um sinal de que os consumidores com contas em atraso estão quitando suas dívidas, mas como um reflexo do crédito mais restrito.

"Os juros elevados, a inflação corroendo o poder de compra e a perda de dinamismo do mercado de trabalho tornam os bancos e os estabelecimentos comerciais mais rigorosos e criteriosos na política de concessão de financiamentos e empréstimos, o que implica em uma menor oferta de crédito na praça. Por sua vez, essa menor oferta de crédito funciona como um limitador do crescimento da inadimplência", explica o presidente.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, analisa que por ora, é precipitado atribuir os sinais de estabilidade da inadimplência ao desempenho da economia, já que a retomada da melhora do ambiente econômico, quando vier, exigirá tempo para traduzir-se em aumento do emprego e da renda. "O freio na trajetória da inadimplência sucede um período em que o número de devedores cresceu muito rapidamente em virtude da crise econômica", disse.

O balanço do semestre, ao apontar dois milhões de novos negativados apenas neste ano, é prova disso, explica Marcela. "Agora, porém, a dificuldade de equacionar o orçamento começa a deparar-se com o limite do estoque de crédito. Desse modo, o indicador mostra certa acomodação do número de inadimplentes. Ou seja, quem está com o nome sujo não consegue recuperar crédito, mas há também menos brasileiros se endividando", explica a economista.

Nordeste

Repetindo comportamento de meses anteriores, a região Nordeste segue liderando a variação do número de devedores: a alta em junho foi de 5,04% na base anual de comparação. Em seguida estão as regiões Norte (2,44%) e Sul (1,60%). Na outra ponta, a região Centro-Oeste mostrou a menor alta entre as regiões pesquisadas, com crescimento de 0,81% em relação ao ano passado.

Apesar do Nordeste ter apresentado o maior aumento de novos inadimplentes, é a região Norte que detém, proporcionalmente, a maior população de consumidores inadimplentes: são 5,32 milhões de pessoas com contas em atraso, o que representa 46,43% da população adulta desta região. O Centro-Oeste, com número absoluto de 4,73 milhões, apresenta a segunda maior proporção da população adulta em situação de inadimplência (41,93%). A região Nordeste registrou 16,31 milhões de negativados, 41,45% da população adulta. Por fim, o Sul, com um total de 8,20 milhões de consumidores negativados, apresentou a menor proporção, 37,17% da população adulta.

Oito em cada dez micro e pequenos empresários consideram que a economia piorou na segunda metade de 2015, mas a confiança para os próximos seis meses teve leve melhora em janeiro. Os dados são do indicador de confiança dos micro e pequenos empresários, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

Obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, o índice aponta para ligeira melhora, passando de 40,03 pontos em dezembro para 42,03 em janeiro. Ainda assim, segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, o que demonstra que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do País e de seus negócios.

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A pesquisa ouviu empresários de todos os Estados, nas capitais e no interior. O indicador leva em conta as avaliações sobre as condições gerais da economia e as expectativas para os próximos seis meses.

Expectativas de negócios

Apesar da recessão, o índice que mede as expectativas de negócios aumentou de 54,97 pontos para 58,50 pontos na passagem de dezembro para janeiro. O resultado, acima de 50 pontos, mostra que a maior parte dos empresários consultados se diz relativamente confiante. Já o subindicador de expectativas para a situação econômica do País ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro, quando estava em 45,61, porém abaixo dos 50 pontos.

"Há um descompasso entre o cenário previsto pelos analistas de mercado e o esperado pela maior parte dos micro e pequenos empresários", diz Honório Pinheiro, presidente da CNDL. Analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central projetam queda de mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e inflação acima de 7%.

"A crise não atingiu com a mesma intensidade todos os setores. O empresário tem, em certa medida, maior controle sobre os rumos de seu negócio, além de um otimismo quanto às perspectivas que se abrem no início do ano", completa.

Estratégias

Para 30% dos entrevistados, haverá aumento do faturamento neste primeiro semestre. Já 20% acreditam que o faturamento cairá, enquanto 46,6% esperam estagnação. Os que estão otimistas preveem aumento das vendas pela diversificação do portfólio e por novas estratégias que devem adotar neste primeiro semestre. No outro oposto, os que esperam queda culpam a recessão econômica pela retração nas vendas.

"O otimismo demonstra que esses empresários estão mais dispostos e confiantes para assumir riscos e ampliar os negócios, inclusive contratando funcionários e reforçando estoques", diz Pinheiro. Ele sabe, porém, que o pequeno negócio não é uma ilha. "Espero que neste ano o Congresso e o Planalto se entendam melhor. Todo esse imbróglio econômico diz respeito às incertezas políticas."

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o impasse político e o aprofundamento da recessão reforçaram em 2015 a crise de confiança que já existia. Prova é que 79,13% dos empresários consultados disseram ter a percepção de que a situação econômica do Brasil piorou nos últimos seis meses. Para 62,4% dos empresários, o desempenho das suas empresas também piorou no período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A região Nordeste foi a que teve a maior variação no número de inadimplentes em 2015, informou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com o ano anterior, o volume avançou 7,62%.

Em seguida aparecem a região Centro-Oeste (6,24%), Sul (5,10%) e Norte (3,92%). Os dados da região Sudeste estão suspensos desde a entrada em vigor da chamada Lei do AR, que modificou o sistema de negativação de inadimplentes em São Paulo. Também por causa da nova legislação os números absolutos não estão sendo divulgados.

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As dívidas bancárias são as que lideram em todas as regiões. No Sul, elas representam 43,95%; no Nordeste, 41,58%; no Centro-Oeste, 40,75%; e no Norte, com 33,02%.

De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o aumento do volume de inadimplentes reflete as dificuldades do cenário macroeconômico brasileiro no ano passado. "A alta dos preços aliada ao aumento do desemprego afetou a renda das famílias, que sentem dificuldades para pagar as dívidas pendentes", escreveu, em nota.

O comércio varejista registrou o pior desempenho dos últimos seis anos na semana do Dia das Crianças, apontam dados divulgados nesta terça-feira (13), pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre os dias 5 e 11 de outubro, as consultas para vendas a prazo caíram 8,95% em relação ao mesmo período de 2014.

No ano passado, o volume de vendas já havia registrado queda (de 1,50%), mas os resultados anteriores mostraram crescimento de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e 8,5% (2010). Com o recuo acumulado dos dois últimos anos, a queda de vendas compreende 10,32% no total.

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As vendas a prazo do Dia das Crianças repetiram baixa registrada em outras datas comemorativas deste ano: 7,82% no Dia dos Namorados, 4,93% na Páscoa, 0,59% no Dia das Mães e 11,21% no Dia dos Pais.

"Com o acesso ao crédito mais difícil, os juros elevados e a inflação mais alta, o poder de compra do brasileiro ficou mais limitado", explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota distribuída à imprensa. "Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos à vista."

Segundo levantamento do SPC Brasil, neste ano os presentes mais vendidos foram bonecos, roupas, aviões, carrinhos e jogos educativos. Os shopping centers foram citados por 48,9% dos consumidores como principal local de compra.

O número de consumidores brasileiros com contas atrasadas registrou um crescimento de 5,45% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o indicador de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), até o fim do mês passado, havia um total de 57 milhões de pessoas com o nome registrado em cadastro de devedores, o equivalente a 38,9% da população adulta do País.

Entre janeiro e setembro, o número de CPFs negativados cresceu em aproximadamente 2,4 milhões. Em setembro, também cresceu a quantidade de dívidas não pagas: 6,63%, comparado com o mesmo mês de 2014. Na avaliação do SPC Brasil, os dados refletem a perda de dinamismo da economia brasileira e a deterioração do mercado de trabalho.

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"Fatores econômicos como a inflação elevada, alto custo das taxas de juros e o aumento do desemprego têm afetado a capacidade de pagamento dos consumidores", avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O estudo traz também a expectativa para o Dia das Crianças. Na média, as pessoas disseram que vão gastar, em média, R$ 159 reais com a data comemorativa, o que representa uma queda de 43% em relação a 2014. "O Dia das Crianças em 2015 certamente vai ser bem mais fraco do que a gente viu no ano passado", disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

No levantamento de setores com as maiores taxas de atraso, as altas mais expressivas estão nas pendências de serviços básicos, como contas de luz e água (12,55%). Em seguida, aparecem as dívidas bancárias (10,32%), que correspondem a quase a metade das dívidas do País.

Com relação à divisão por regiões, o Nordeste foi o que mais avançou nas dívidas em atraso, com 7,85%, quando a média nacional foi de 5,45%. O estudo pondera que o Sudeste mantém a maior participação do País nas dívidas em atraso, com 40,31% do total.

De acordo com a economista do SPC, está difícil traçar perspectivas de melhora, porque as variáveis políticas têm tido forte impacto na economia e não há certeza sobre como a situação vai se desenrolar. "A luz no fim do túnel não está no início de 2016. Está do meio para o fim do ano que vem", avalia.

O estudo registra ainda que a inadimplência de consumidores com idade entre 65 e 84 anos cresceu 10,92% no mês. Por outro lado, entre os mais jovens, entre 18 e 24 anos, o número de endividados caiu 8,95%.

Vendas a prazo

O SPC Brasil levantou ainda a variação nas consultas feitas por lojistas ao banco de devedores no momento das vendas a prazo. No mês de setembro, houve queda de 6,87% nessas buscas, o que reflete a retração no nível de atividade no varejo.

De acordo com a entidade, o brasileiro está reticente com relação ao consumo. "O principal fator responsável pela retração das vendas nos últimos meses é a falta de confiança do consumidor, que tem evitado tomar crédito para não comprometer ainda mais o orçamento familiar", avalia.

O número de consumidores com débitos em atraso cresceu 3,12% em janeiro deste ano, em comparação com igual mês do ano passado, na menor variação anual para meses de janeiro desde 2010, quando a pesquisa começou. Com relação a dezembro, houve alta de 0,15%, informaram nesta terça-feira (10) o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL),

Atualmente, existem cerca de 54,6 milhões de consumidores inscritos em serviços de proteção ao crédito no país. A maior parte dos devedores em atraso em janeiro deste ano (26,87%) eram pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Em seguida, vieram os devedores que tinham de 40 a 49 anos, que representavam 19,38% do total em janeiro; os que tinham de 50 a 64 anos (17,03%); os que estavam ma faixa de 25 a 29 anos (13,9%) e os de 18 a 24 anos (9,97%).

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Quanto ao número de dívidas, houve alta de 2,4% em janeiro passado, na comparação com o mesmo mês de 2014. A média de dívidas para cada consumidor inadimplente ficou em 2,074. Os segmentos que mais registraram aumento no volume de dívidas dos consumidores foram as empresas de comunicação, que prestam serviços de telefonia, TV a cabo e internet (alta de 9,84%) e as concessionárias de água e luz (8,35%). No segmento do comércio, houve retração de 0,54% no número de dívidas.

Para economistas do SPC Brasil, “o ritmo de desaceleração da inadimplência, observado desde junho de 2014, não encontra como explicação principal uma conjuntura econômica positiva, mas um contexto de fraca atividade econômica combinada com a freada na tomada de empréstimos”.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) projetam que as vendas a prazo no período do Natal de 2014 devem crescer 3% na comparação com 2013. Se as expectativas dos lojistas se confirmarem, as vendas devem praticamente repetir o crescimento do ano passado, quando a alta verificada foi de 2,97%. Nos anos anteriores, as expansões foram de 2,37% (2012 ante 2011), de 2,33% (2011 ante 2010) e de 10,89% (2010 ante 2009).

CNDL e SPC apontam que o varejo apresentou desempenho modesto na maior parte das datas comemorativas de 2014 e sofreu com as vendas no período da Copa do Mundo e os lojistas esperam alavancar as vendas no Natal para recuperar o prejuízo. "A inflação tem pesado no bolso dos consumidores. Os juros se encontram num patamar elevado e a massa salarial já não cresce com tanto vigor como nos últimos anos, o que desaquece as vendas. Ainda assim, em virtude da injeção extra de capital com o pagamento do abono de Natal e com as tradicionais compras de última hora, as vendas para o fim do ano devem ser melhores do que nas demais datas festivas de 2014. A expectativa dos lojistas é de que as perdas acumuladas ao longo do ano sejam recuperadas no período natalino", afirma Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL.

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Pellizzaro aponta que o período natalino é caracterizado por beneficiar praticamente todos os segmentos da economia, de maneira homogênea. "No Natal, é comum que o consumidor direcione seus gastos aos mais variados bens e serviços. Ele pode comprar uma roupa nova, quitar dívidas, revisar o carro da garagem, dar um vinho de presente e até começar uma reforma. Dessa forma, todas as engrenagens giram para fazer a máquina econômica funcionar", diz o presidente da CNDL.

O número de dívidas regularizadas pelos consumidores no Brasil caiu 1,64% em setembro, comparado a igual período do ano passado. O cálculo, efetuado com base nas exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostra uma manutenção do padrão de agosto, quando o indicador apontou queda de 1,66%. No acumulado do ano, a quantidade de dívidas renegociadas recuou 1,12% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas do SPC Brasil avaliam que o resultado de setembro reflete a desconfiança dos consumidores, fruto do enfraquecimento da economia, aliada à alta da inflação e taxas de juros não atrativas.

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Em relação a agosto, o total de exclusões de inadimplências do SPC Brasil recuou 0,11%, número que veio após o encolhimento de 2,92% verificado no mês anterior e pode ser explicado pelos feirões de renegociação e pagamentos de benefícios a aposentados e pensionistas como o 13º salário.

As vendas a prazo no Brasil caíram 1,5% na semana que antecedeu o Dia da Criança, em relação a igual período de 2013. O resultado foi o pior dos últimos cinco anos. O indicador foi calculado com base no banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Exceto a Páscoa, o comércio apresentou resultados negativos nas demais datas comemorativas deste ano. Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, os juros elevados, a inflação mais alta e a inadimplência crescente estão desestimulando o consumo a prazo.

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O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, comemorou a publicação nesta quinta-feira, 25, pelo Banco Central da circular que padroniza a agenda de recebíveis de cartão de crédito. "Isso melhora muito para os lojistas, porque aumenta a concorrência entre os bancos e os comerciantes poderão ter seus custos reduzidos", afirmou em entrevista ao >Broadcast.

A partir de fevereiro do ano que vem, bancos e credenciadores (como Elo, Rede e Cielo) vão ter que usar arquivos de agenda de recebíveis com padrão determinado pelo Banco Central. Essa agenda é um cronograma dos recebimentos previstos pelo estabelecimento comercial com base em suas vendas parceladas de cartões de crédito. A intenção do BC é fazer com que os estabelecimentos comerciais possam antecipar esses pagamentos independentemente do credenciador e do banco que escolherem para manter relacionamento.

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Na avaliação de Pellizzaro Junior, quando a medida entrar em vigor certamente os bancos vão criar mecanismos para atrair e fidelizar lojistas, já que, a partir de fevereiro, não haverá mais vínculo obrigatório com o chamado "domicílio bancário", instituição financeira escolhida inicialmente pelo comerciante. "Vemos a medida com muito bons olhos e essa é uma operação com risco zero porque é certeza que a bandeira vai efetuar o pagamento", considerou o presidente da CNDL.

A entidade, de acordo com Pellizzaro, não possui um levantamento de quanto as empresas utilizam dessa antecipação para obter recursos para capital de giro. "As empresas de varejo são, na maioria, pequenas e médias e não divulgam esses dados. Mas é muito grande o volume de dinheiro e de lojistas que usam esse recurso", afirmou.

O dirigente da CNDL disse ainda que a entidade fará campanha para divulgar essa nova circular do BC. A intenção é que os lojistas estejam preparados para usar o novo mecanismo a partir de fevereiro, quando há ainda um grande volume de vendas parceladas decorrente do Natal. "A nossa reclamação é que essa medida podia ter vindo um pouco antes para pegar, justamente, as vendas de final de ano", criticou.

O número de empresas com dívidas em atraso cresceu 7,11% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostrou o indicador elaborado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Esse indicador foi lançado nesta quarta-feira (27). Em junho, a alta na inadimplência havia sido maior, de 7,80%. Apesar da desaceleração, esse é o quarto mês consecutivo no qual o indicador permanece acima do patamar de 7%.

Na passagem de junho para julho, a inadimplência das empresas acelerou para alta de 0,37%. Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, explicou que o cenário de estagnação da economia e os custos mais elevados impactaram o fluxo de caixa das empresas. "Além disso, a piora da confiança do consumidor e o crescimento da inadimplência da pessoa física são fatores que influenciam", afirmou.

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As vendas do comércio varejista no Dia dos Pais neste ano devem registrar a alta menos expressiva dos últimos cinco anos, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A estimativa das instituições é de incremento de apenas 1% na comparação com as vendas do ano passado, quando houve crescimento de 3,78% sobre o ano anterior.

Na mesma base de comparação, as altas foram de 4,75% em 2012, de 6,86% em 2011 e de 10% em 2010. O resultado considera as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia dos Pais, entre 3 e 10 de agosto.

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Em nota, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, afirma que o comércio varejista brasileiro registrou desaceleração das vendas a prazo em todas as datas comemorativas do primeiro semestre de 2014. "Fatores como a alta dos juros, que encarece o crédito, e a inflação elevada, que corrói o salário do consumidor, são determinantes para deixar o brasileiro mais cauteloso", explica.

A CNDL destaca que o Dia dos Pais tradicionalmente movimenta os setores de vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria.

O brasileiro consumiu menos a prazo durante a Copa do Mundo, aponta levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Segundo a pesquisa, as consultas para vendas a prazo tiveram queda de 7,56% durante os 30 dias do Mundial em relação ao mesmo período de 2013. Na comparação mensal, a queda foi de 6,94%.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizaro, a Copa não trouxe resultados positivos para as vendas do comércio, apesar de ter atraído investimentos em infraestrutura e turistas de várias partes do mundo. Isso porque, segundo ele, o Mundial provocou transferência dos gastos dos consumidores para as áreas de alimentos e bebidas, como restaurantes, supermercados e bares, setores com tíquetes médios mais baixos e geralmente pagos à vista.

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"O Mundial impulsionou a economia de modo muito concentrado. Enquanto alguns setores do comércio e serviços lucraram com o aumento da procura, outros, como os de bens de maior valor agregado, sofreram com a queda da demanda", explica Pellizaro em nota enviada à imprensa. SPC e CNDL apontam ainda a inflação "persistentemente alta", crédito mais caro e os feriados durante a Copa como motivos para a queda das vendas no varejo.

O levantamento divulgado tem abrangência nacional e considera as consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil para vendas a prazo. As variações comparam consultas realizadas entre os dias 12 de junho e 13 de julho (data de início e término da Copa do Mundo) com o total de consultas no mesmo intervalo de 2013 e 30 dias imediatamente antes da abertura do mundial.

As vendas a prazo no varejo em junho caíram 3,71% ante maio, mostra o indicador apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com junho de 2013, a queda foi de 2,06%. No acumulado do semestre ante igual período de 2013, as vendas a prazo acumulam queda de 1,45%.

O presidente da CNDL, Roque Pellizaro Junior, destacou em nota que o Dia dos Namorados - terceira melhor data do ano em faturamento para os comerciantes - coincidiu com a abertura da Copa do Mundo. Além disso, aponta, os feriados decretados em razão do evento afastaram os consumidores das lojas.

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"O gasto do consumidor com bens de tíquete médio maior, geralmente parcelados, perdeu espaço para produtos temáticos da Copa e, em especial, para os alimentos e bebidas, que em geral são pagos a vista", observou Pellizaro, em nota distribuída à imprensa.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apontou ainda o encarecimento do crédito, a baixa confiança dos consumidores e a inflação em patamar elevado como fatores que contribuíram para o resultado.

As vendas a prazo neste último período de Páscoa (entre 13 e 19 de abril) cresceram 2,55% em relação a igual período do ano passado (entre 24 e 30 de março de 2013), informou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado, no entanto, não foi nada animador para o setor. "Este foi o resultado mais fraco dos últimos cinco anos", resume a CNDL, em nota sobre os resultados da Páscoa 2014.

Para a CNDL, o desempenho reflete o baixo crescimento da atividade econômica brasileira e, de certa forma, já era esperado pelos comerciantes. "Projetávamos o pior crescimento dos últimos cinco anos, por volta de 3,5%. Mas essa variação de 2,55% veio aquém do esperado e frustrou ainda mais os lojistas", avalia o presidente da confederação, Roque Pellizzaro Junior.

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O presidente do CNDL destaca que a Páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como um termômetro para o desempenho da atividade comercial ao longo de 2014. "Não só pelo que este resultado representa, mas pelo que todos os indicadores de confiança do empresário e do consumidor também apontam, 2014 será um ano de fraquíssimo crescimento para o varejo", avalia Pellizzaro Junior.

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) atribui o resultado ao menor crescimento da massa salarial, à alta dos juros e, principalmente, à inflação elevada. "Mesmo indicando estar sob controle, a inflação ainda é alta e diminui o poder de compra do consumidor, o que impacta nas vendas", explica a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues.

As vendas a prazo na semana de Páscoa deste ano devem crescer 3,5% em relação a igual período do ano passado, conforme projeção divulgada nesta quarta-feira (2), pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Se a projeção se confirmar, este será o resultado mais fraco dos últimos quatro anos, alertam as duas entidades.

Na Páscoa de 2013 foi apurado crescimento de 5,31% nas vendas a prazo em relação a igual período do ano anterior. Em 2012, a alta foi de 4,84%. Em 2011, o crescimento foi de 7,26%. Em 2010, o aumento foi de 4,50% em relação a 2009.

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O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, ressalta que apesar de haver estimativa de alta nas vendas a prazo durante a Páscoa deste ano, o índice de 3,5% reflete a tendência de desaquecimento das vendas no varejo, observado ao longo de 2013 e inicio de 2014. Segundo o executivo, essa movimento negativo está sendo influenciado por fatores como inflação alta, juros altos e menor crescimento da massa salarial. "Mesmo estando sob controle, a inflação é alta e corrói o poder de compra do consumidor. Isso, com certeza, impacta no resultado das vendas", avalia Pellizzaro Junior.

CNDL e SPC destacam que a Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes para o varejo nacional em faturamento e em volume de vendas, juntamente com o Natal, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados.

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