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Ao menos dez torcedores do Colo-Colo, do Chile, ficaram feridos após uma estrutura do estádio Monumental, em Santiago, desabar nas arquibancadas nesta sexta-feira, onde milhares de pessoas acompanhavam o treino aberto da equipe, que se prepara para o clássico com a Universidad Católica, valendo o título chileno. Ainda não há a informação de vítimas fatais - oito pessoas teriam sofrido fraturas.

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Segundo as primeiras informações, a parte do estádio que teria cedido seria o teto da arquibancada conhecida como Cordillera, um dos setores autorizados a receber os torcedores. Segundo o jornal chileno La Tercera, o telhado teria cedido por excesso de peso, após um número considerável de pessoas se posicionar indevidamente no topo da estrutura.

Um vídeo com o momento do acidente rapidamente viralizou nas redes sociais. Nas imagens é possível ver dois grandes letreiros caindo sobre uma parte dos torcedores que estavam nas arquibancadas do Monumental, um dos principais estádios do Chile. Equipes de emergência e os bombeiros foram acionados ao local.

O incidente ocorre na mesma semana em que torcedores da Universidad Católica, atual campeã do torneio nacional, provocaram a interrupção da partida contra a Universidad de Chile pelas quartas de final da Copa Chile, após lançarem fogos de artifício que atingiram o goleiro Martín Parra, gerando um trauma acústico grave do qual ele está se recuperando.

Durante a última temporada, o futebol chileno registrou inúmeros atos de violência perpetrados por torcedores, motivando a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) e a Federação Nacional de Futebol (ANFA) a fechar os estádios para as partidas mais perigosas. No entanto, as festas nas arquibancadas são permitidas pelas autoridades, pois foram realizadas em várias ocasiões, com planejamento antecipado em que se estabelece uma capacidade limitada de pessoas.

O Colo-Colo encara um jogo decisivo contra o Universidad de Concepción nesta quarta-feira. A partida define quem vai cair para a segunda divisão chilena. Na véspera do duelo, o time de Santiago já enfrenta a pressão da torcida, que chegou a ameaçar o elenco de morte em caso de derrota.

Os jogadores foram surpreendidos pela torcida no CT do clube com uma faixa "Ou ganham, ou os matamos". Além de ameaçar a própria equipe, os fãs também deixaram recados para o Concepción no hotel. Outra faixa mostrava a frase: "Não saem vivos".

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Em campo, quem for derrotado vai se unir ao Deportes Iquique e ao Coquimbo Unido, times já rebaixados. Em caso da empate o jogo vai para a prorrogação e pode seguir para a cobrança de pênaltis até definir quem permanece na elite do campeonato.

Apesar dos protestos, alguns torcedores foram ao CT do Colo-Colo demonstrar apoio na véspera do importante confronto.

O meia chileno Jorge Valdivia, ex-Palmeiras, fechou nesta terça-feira o seu retorno ao Colo-Colo. Revelado pelo time de Santiago, o jogador de 37 anos estava no Mazatlán, do México, e terá a terceira passagem pelo clube alvinegro. O diferencial agora é que o experiente atleta chega com a missão de salvar a equipe do rebaixamento à segunda divisão. O Colo-Colo é o último colocado na tabela de classificação.

Valdivia atuou pela equipe entre 2003 e 2006, quando se transferiu para o Palmeiras. Depois, o meia atuou também entre 2017 e 2019. Após essa passagem, o jogador reforçou o Morelia, do México, e na sequência passou pelo Mazatlán, do mesmo país. O Colo-Colo anunciou a vinda do chileno com festa: "A magia está de volta ao Monumental".

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"Eu não me sinto um salvador. Quando a equipe ganha, ganham todos. Volto porque o time necessitava se reforçar e eu entro por isso. Eu me sinto como alguém que pode somar no futebol e na parte anímica", disse Valdivia na sua apresentação, nesta terça-feira. O contrato dele terá apenas três meses de duração, período que servirá apenas para garantir sua participação na reta final da temporada do futebol chileno.

Valdivia disse que até gostaria de ter assinado por um período maior, mas disse que entende a situação delicada do clube. "Eu gosto de enfrentar desafios. Eu me sinto bem e contente. Na parte física eu vivi dois anos muito peculiares. Eu estava em casa tranquilo e descansando quando recebi a oportunidade de vir para o Colo-Colo. Eu me sinto muito feliz por estar de volta", completou.

O chileno teve duas passagens pelo Palmeiras. Uma entre 2006 e 2008 e outra de 2010 a 2015. Pela seleção do seu país, o meia disputou duas Copas do Mundo e conquistou a Copa América de 2015.

Desde que deixou o Palmeiras em 2019, Luiz Felipe Scolari segue no mercado e despertando interesses. O mais recente foi da equipe chilena do Colo-Colo, mas uma declaração do treinador feita em 1998 pode acabar melando o negócio. 

Na ocasião, em entrevista à Rádio Joven Pan, o treinador elogiou o ditador chileno Augusto Pinochet. "Pinochet também fez coisas boas, acertou muitas coisas. O povo estava perdido. Fez mais coisas boas do que ruins", declarou Felipão. 

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Parte da direção da equipe chilena passou a ser contra a chegada de Felipão, que era favorito ao cargo, ao tomar ciência do discurso do treinador. O jornal LaTercera publicou que três diretores consideram inconveniente a contratação de Felipão. O clube acredita que ter alguém que apoia o ditador pode aflorar os ânimos do país que vive uma grave crise política-social. 

"É verdade que sondamos Scolari e pedimos uma reunião com fechar um acordo. Mas aí esse tema apareceu. Seria uma imprudência considerar o treinador tendo conhecimento das declarações", disse o diretor Àngel Maulén. 

Após 17 anos, o Palmeiras voltou à semifinal da Copa Libertadores, torneio que já conquistou em 1999 e no qual busca o bicampeonato nesta edição. Quis o destino que o time entrasse no seleto grupo dos melhores da América nas mãos do técnico Luiz Felipe Scolari, que traz o DNA da competição em seu sangue. Nesta quarta-feira (3), a equipe despachou o Colo-Colo e agora aguarda a definição do seu adversário.

No jogo de ida, no Chile, o Palmeiras venceu por 2 a 0 e desta vez, no Allianz Parque, atuou concentrado e ganhou novamente por 2 a 0. O time vai enfrentar o vencedor do confronto entre Boca Juniors e Cruzeiro, que se decide nesta quinta no Mineirão - em Buenos Aires, a equipe argentina marcou 2 a 0 e saiu com boa vantagem.

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Felipão trabalhou dois anos e meio no futebol chinês e retornou ao Brasil no final do ano passado. Recebeu diversas propostas, muitas vantajosas financeiramente, mas só balançou quando chegou o convite do Palmeiras, clube onde havia trabalhado com sucesso entre 1997 e 2000. Teve ainda uma segunda passagem de 2010 a 2012 e nunca escondeu seu carinho pelo clube.

Em pouco mais de dois meses de trabalho, conseguiu colocar o time na liderança do Campeonato Brasileiro e na semifinal da Libertadores, competição que se tornou especialista e na qual mantém um ótimo aproveitamento - são 61 partidas disputadas, com 34 vitórias, 13 empates e 14 derrotas.

Em seis participações como técnico, em cinco delas chegou até a semifinal. Felipão sempre destaca que a Libertadores é um torneio diferente e conseguiu colocar isso na cabeça de seus jogadores. Tanto que apesar da boa vantagem conquistada na casa do adversário, em nenhum momento o Palmeiras deixou a seriedade de lado.

Desde o começo, o time se concentrou na marcação e evitou se expor. Nos primeiros minutos, ficou esperando que o Colo-Colo tomasse as rédeas da partida - o time chileno tinha mais posse de bola -, mas essa presença era pouco eficiente. Então o Palmeiras passou a apostar nas arrancadas de Dudu.

O time brasileiro teve uma chance com Mayke, que chutou mal, e outra com Borja, que cabeceou para o alto. Até que aos 36 Dudu correu com a bola e chutou de pé esquerdo, de fora da área, fazendo um lindo gol e abrindo o placar. O atacante comemorou com a torcida e depois fez questão de dar um abraço em Felipão.

O único susto que o Palmeiras levou no primeiro tempo foi logo depois do gol, quando a bola sobrou para Insaurralde na pequena área e ele mandou para o gol. Mas Weverton fez excelente defesa. E com isso time foi para o vestiário com a vitória parcial e sensação de que a fatura já estava liquidada.

Na etapa final, logo no início Dudu sofreu falta de Opazo dentro da área e o juiz marcou pênalti. O colombiano Borja cobrou e ampliou a vantagem da equipe. A partir daí, o Colo-Colo tentou diminuir a desvantagem com "chuveirinhos" na área, sua única jogada de perigo, e o Palmeiras desperdiçou bons contra-ataques. E nas arquibancadas, a torcida foi fazendo festa e já sonhando com Boca Juniors ou Cruzeiro na semifinal.

O Palmeiras agora se concentra no Brasileirão, pois no sábado vai encarar o São Paulo, no Morumbi, em clássico pela 28ª rodada.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 2 x 0 COLO-COLO

PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Victor Luís; Thiago Santos, Bruno Henrique e Moisés; Willian (Jean), Borja (Deyverson) e Dudu (Hyoran). Técnico: Felipão.

COLO-COLO - Orion; Zaldivia, Barroso (Morales) e Insaurralde; Opazo, Carmona (Pinares), Baeza (Felipe Campos), Pávez e Suazo; Valdívia e Lucas Barríos. Técnico: Héctor Tapia.

GOLS - Dudu, aos 36 minutos do primeiro tempo; Borja, aos sete minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Colômbia).

CARTÃO AMARELO - Zaldivia.

RENDA - R$ 3.724.211,46.

PÚBLICO - 37.950 pagantes.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

O Colo-Colo se respalda em um grupo de especialistas em futebol brasileiro e conhecedores do Palmeiras para conseguir nova proeza na Copa Libertadores. Na abertura das quartas de final, às 21h45, no Estádio Monumental, em Santiago, o time chileno se apoia nas informações sobre o rival para tentar eliminar mais um brasileiro da competição. O jogo de volta será em 3 de outubro, no Allianz Parque.

Classificado às oitavas de final com a pior campanha, o atual campeão chileno eliminou o Corinthians na fase anterior e carrega essa experiência para o novo confronto. O Palmeiras, time com 100% de aproveitamento como visitante no torneio, impõe respeito, porém tem pontos fortes bastante conhecidos pelo Colo-Colo.

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O meia chileno Valdivia e o atacante paraguaio Barrios, dois titulares do clube chileno, tiveram passagens vitoriosas pelo Palmeiras e conhecem vários jogadores do elenco atual. "Passamos anos esperando para chegar às quartas de final. É uma alegria e um orgulho estarmos aqui", afirmou Barrios. Desde 1997, o clube não chegava tão longe no torneio.

Além dos dois, o grupo no Colo-Colo de conhecedores do futebol brasileiro é amplo. Os reservas Pavez e Fierro registram passagens recentes por Atlético-PR e Flamengo, respectivamente. Os dois tiveram oportunidades de enfrentar o Palmeiras e conheceram alguns dos jogadores rivais.

No banco de reservas está a principal fonte de informações sobre o adversário. O auxiliar técnico é Claudio Maldonado, ex-volante com passagens por times como Flamengo, São Paulo, Cruzeiro, Corinthians e Santos. O treinador também passou pelo Brasil. O ex-atacante Héctor Tapia atuou pelo Cruzeiro na temporada 2004.

O Colo-Colo não faz jogos oficiais há 18 dias e durante esse intervalo se dedicou a estudar e se preparar para enfrentar o Palmeiras. Ciente do trabalho do adversário, o time paulista considera ser importante não focar as preocupações apenas em jogadores específicos do time chileno, como Valdivia.

"Não é só com alguns jogadores que precisamos ter preocupação, mas com o time todo do Colo-Colo. É uma grande equipe, está fazendo uma grande Libertadores. Não podemos ter preocupação só com um jogador", disse Bruno Henrique.

A equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari fechou a preparação em atividade no CT do Universidad de Chile. A escalação não deve ter surpresas. Com o desfalque do volante Felipe Melo, suspenso, Thiago Santos é a única mudança em relação ao time que tem atuado em compromissos da Libertadores.

Aliás a expulsão que teve como consequência a suspensão do volante foi tema de conversas no clube. Felipe Melo recebeu o cartão vermelho aos três minutos do jogo com o Cerro Porteño. O episódio ficou como alerta para o Palmeiras evitar descontrole emocional contra um adversário experiente. Sete titulares do Colo-Colo têm mais de 30 anos. "Precisamos tomar bastante cuidado. Mas tenho certeza de que manteremos o foco. Nosso time também é experiente, sabe jogar esse tipo de jogo", afirmou Bruno Henrique.

RIVAL DESCANSADO - Colo-Colo e Palmeiras vão se enfrentar com ritmos de jogo bem diferentes. Desde o retorno do calendário após a parada da Copa, os chilenos só atuaram nove vezes, metade dos 18 compromissos da agenda alviverde, que também envolve Copa do Brasil e no Brasileirão.

A equipe mandante jogou pela última vez uma partida oficial no começo do mês, em 2 de setembro. Depois, descansou seus jogadores durante a data Fifa de amistosos de seleções e, para não perder o ritmo, marcou na última semana um amistoso. Já o Palmeiras entrou em campo quatro vezes durante esse período.

Os deslocamentos do Palmeiras também foram mais intensos. O elenco viajou três vezes para Salvador e enfrentou uma maratona para retornar de Chapecó, pois teve de ir de ônibus até Porto Alegre por causa do mau tempo e só então retornar a São Paulo. A equipe tem feito jogos no meio e no fim de semana desde o fim do Mundial.

As distâncias curtas no Campeonato Chileno favoreceram o Colo-Colo a cansar menos nos últimos meses. Três compromissos como visitante foram em cidades a cerca de 100 quilômetros de distância de Santiago.

O torcedor do Colo-Colo, Claudio Andre, está internado na zona leste de São Paulo após uma briga com torcedores do Corinthians na última quarta-feira. O chileno de 31 anos foi atingido na cabeça por um pedaço de bambu após a partida que eliminou o time corintiano da Copa Libertadores apesar da vitória por 2 a 1 (no jogo de ida, vitória dos chilenos por 1 a 0).

Nesta segunda-feira, o hospital Santa Marcelina, do bairro Itaquera, informou que o paciente passou um procedimento cirúrgico. Seu estado é estável. "O paciente segue internado, sem previsão de alta e seu estado de saúde é considerado estável", disse o hospital por meio da assessoria de imprensa. De acordo com familiares do torcedor, ele não consegue falar e tem dificuldades para movimentar a mão direita.

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O confronto ocorreu perto da estação Itaquera do metrô. Cinco torcedores do Corinthians foram levados para a delegacia e liberados em seguida. Segundo o boletim de ocorrência, um deles confessou ter arremessado o pedaço de bambu e pode ser preso preventivamente, de acordo com a Polícia Militar. Os outros quatro suspeitos negaram envolvimento na briga. Uma policial militar que tentou separar a briga foi agredida. Outros dois chilenos também tiveram ferimentos leves.

Nas redes sociais, o vice-presidente do Colo-Colo informou que entrou em contato com o consulado do Chile, em São Paulo, e pediu apoio aos familiares. O clube chileno informou que diretores do clube que estavam no Brasil visitaram os torcedores no hospital.

OUTROS CONFRONTOS - Antes da partida, alguns torcedores chilenos entraram em confronto com policiais. O motivo teria sido a instalação de uma faixa da torcida visitante. Imagens das câmeras de tevê captaram a ação da polícia contra os torcedores e a presença de crianças. O Corinthians contabilizou 180 cadeiras quebradas no setor dos visitantes.

É a segunda vez que a Arena Corinthians sofre com o vandalismo de torcedores chilenos. No ano passado, na Copa Sul-Americana, torcedores da Universidad de Chile quebraram 218 cadeiras do setor. A conta foi enviada para o clube chileno, que cobriu os prejuízos.

A confusão de torcedores com a Polícia Militar começou na partida entre Corinthians e Universidad de Chile no mês. Inicialmente, chilenos arrancaram cadeiras da arena para atirá-las contra os corintianos. Depois, eles jogaram esses assentos destruídos nos próprios policiais, que responderam com violência. No intervalo do primeiro para o segundo tempo, a PM prendeu cinco torcedores que teriam iniciado o quebra-quebra e a ação irritou os demais chilenos. No total, 26 chilenos foram presos, mas acabaram liberados depois de algumas semanas.

Principal responsável pela eliminação do Corinthians da Copa Libertadores, nesta quarta-feira, o meia Valdivia já projeta um possível encontro com seu ex-clube, o Palmeiras. Embora tenha perdido para o Corinthians por 2 a 1, o time chileno se classificou para as quartas de final e agora aguarda a definição do rival - o time de Felipão venceu a primeira partida contra o Cerro Porteño por 2 a 0, fora de casa, e tem grandes possibilidades de avançar.

Se fizer um gol, o meia de 34 anos promete comemorá-lo. "Vai ser estranho (enfrentar o Palmeiras). Fiquei sete anos no Palmeiras. Vou comemorar, claro. Se fizer, vou comemorar. Vim aqui para respeitar e fui respeitado também pelos jogadores. Agora vai ser mais difícil ainda. O Palmeiras tem um elenco muito forte", disse o chileno na Arena Corinthians.

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Valdivia elogiou Felipe Melo, que pode ser o seu marcador em um eventual confronto. "Tem um jogador que eu acho um cara muito bom, bom mesmo: o Felipe Melo. Eu queria jogar contra ele porque eu acho ele bom mesmo, tem o sangue quente. Vai ser dura (a marcação), mas é sempre assim. Eu queria muito confrontar ele, vamos ver como vai sair", afirmou.

O meia chileno admitiu o "sabor especial" em eliminar o Corinthians em Itaquera. Em 2015, ainda no Palmeiras, ele havia conseguido feito semelhante ao vencer o rival nas semifinais do Campeonato Paulista.

"Sim (teve um sabor especial), assim quando vim com o Palmeiras e a gente venceu nos pênaltis. Quando você ganha vai ser sempre assim. Eu volto muito feliz para o Chile. Tinha muito palmeirense desejando e pedindo essa eliminação do Corinthians. Vou ser sempre agradecido, fui muito feliz no Palmeiras e vai ficar para sempre", agradeceu.

Mais uma vez, o Corinthians vai ter de digerir uma eliminação dentro de casa. O time venceu o Colo-Colo por 2 a 1 nesta quarta-feira (29), devolveu a derrota que havia sofrido no Chile (1 a 0), mas foi eliminado nas oitavas de final da Copa Libertadores por ter permitido um gol do rival em casa. O time do técnico Osmar Loss ficou a um gol da vaga.

Nos últimos três anos, a equipe já havia caído seis vezes em casa em confrontos decisivos: semifinal do Paulistão (2015 e 2016), oitavas da Libertadores (2015 e 2016), oitavas da Copa do Brasil (2015) e quarta fase do Copa do Brasil de (2017). A fase de oitavas de final tem sido especialmente cruel com o time da casa, que já foi eliminado nesta edição das edições de 2013, 2015 e 2016.

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A exemplo do que havia acontecido em eliminações anteriores, como em 2015, 2016 e 2017, o time mostrou descontrole emocional e teve uma expulsão. Desta vez, foi Danilo Avelar.

Após a queda na Libertadores, o time vai se concentrar na disputa da Copa do Brasil - está na semifinal, diante do Flamengo - e procurar se recuperar no Campeonato Brasileiro.

Como os corintianos previram, o jogo foi catimbado desde o início. Chiadeira e provocação. Os rivais tentaram se impor emocionalmente, mas fraquejaram na defesa. Isso ficou claro aos 7 minutos com um chute de fora da área de Douglas. Havia espaço. Intenso, vibrante, rápido e eficiente, o Corinthians acuou o rival. A única nota triste do início foi a contusão de Pedro Henrique, substituído por Léo Santos. Essa alteração teria influência direta no resultado.

O domínio tático ficou marcado em um lance aos 14 minutos: Pedrinho tentou um voleio e a bola bateu na mão de Orezo. Pênalti. Era tudo o que o Corinthians precisava: um gol no início do jogo para zerar a decisão (no jogo de ida, 1 a 0 para o Chile). Jadson fez seu sexto gol em sete jogos nesta Libertadores.

O Corinthians se preparou para essa decisão de uma maneira que ainda não havia feito. Foram dois dias de concentração; a regra é um só. O treinamento de terça-feira foi fechado, algo inédito em três meses sob o comando de Loss. Foi nesse último ensaio que ele definiu Roger no lugar de Clayson.

Deu certo no início do jogo. O Corinthians tinha maior presença de área, mesmo que o centroavante tenha feito só dois gols em 15 jogos. Era a presença física que incomodava os chilenos. Aos 22 minutos, Roger abriu espaço e sofreu falta. Jadson cobrou e o goleiro defendeu. Grande chance.

Depois de 20 minutos nas cordas, o time chileno começou a respirar, tocando a bola. O meia Valdivia, velho conhecido corintiano, começou a encontrar espaços para jogar. O Corinthians sabia que tinha de marcar o ex-palmeirense, mas não conseguiu fazê-lo com eficiência. Primeiro, ele deixou Ralf com cartão amarelo. Em seguida, o jogador de 34 anos criou a jogada do empate. Lucas Barrios, outro ex-palmeirense, ganhou dos dois zagueiros e finalizou a jogada de cabeça.

O Corinthians reagiu com jogadas de Roger e uma furada de Fagner na área. Mas o momento do jogo foi simbolizado pelas arquibancadas: no final do primeiro tempo, só a pequena torcida do Colo-Colo fazia barulho na Arena Corinthians. O time da casa jogou bem até sofrer o empate. Aí parou.

Romero tinha atuação ruim, com poucos lances efetivos. Jadson e Pedrinho sofriam para fugir da marcação. A saída era a bola aérea. Na segunda cobrança de escanteio seguida de Jadson, Henrique apareceu livre na pequena área. Orion salvou com os pés. Vinte minutos, em nova cobrança de escanteio, Roger, que vinha sendo criticado a lance perdido, desviou com o pé direito e marcou o segundo gol. Foi sua redenção particular dentro do jogo.

A Arena Corinthians voltou a ser um caldeirão. Os desenhos táticos ficaram em segundo plano. Emocionalmente, o time da casa retomava o leme da partida. O Colo-Colo - leia-se Valdivia e Barrios - cansou. Com desenho tático em segundo plano, mais na base do coração e da vontade do que em uma estratégia, o time cruzou bolas na área, mas não conseguiu o gol salvador.

 

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 2 x 1 COLO-COLO

CORINTHIANS - Cássio; Fagner (Mateus Vital), Pedro Henrique (Léo Santos), Henrique e Danilo Avelar; Ralf, Douglas, Pedrinho (Sheik), Romero e Jadson; Roger. Técnico: Osmar Loss.

COLO-COLO - Orion; Zaldivia, Barroso, Insaurralde e Opazo; Baeza, Carmona e Valdivia (Campos); Damián Pérez (Fierro), Paredes (Pavez) e Lucas Barrios. Técnico: Héctor Tapia.

GOLS - Jadson (pênalti), aos 16, e Barrios, aos 31 minutos do primeiro tempo. Roger, aos 18 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Zaldivia, Pérez, Ralf, Carmona, Barrios, Pedrinho.

CARTÃO VERMELHO - Danilo Avelar.

ÁRBITRO - Nestor Pitana (ARG).

RENDA - R$ 2.736.246,58.

PÚBLICO - 38.112 pagantes.

LOCAL - Arena Corinthians, em São Paulo (SP).

O meia Valdivia voltará a atuar no futebol chileno. O Colo-Colo anunciou nesta segunda-feira (19), em sua conta no Twitter, que chegou a um acordo para repatriar o jogador. Antes de ser apresentado oficialmente, o "Mago" passará por exames médicos nos próximos dias.

Valdivia estava sem clube desde que anunciou a saída do Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, e chegou a ter seu nome especulado por clubes brasileiros nesta temporada. Torcedores do Palmeiras até fizeram uma campanha para seu retorno ao time que defendeu em duas oportunidades, entre 2006 e 2008 e 2010 e 2015.

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Revelado na base do Colo-Colo, Valdivia também teve passagens por Universidad Concepción, Rayo Vallecano e o suíço Servette antes de jogar pela primeira vez pelo Palmeiras. Com a volta às origens, o "Mago" espera ser novamente lembrado nas convocações da seleção chilena.

O Colo-Colo foi vice-campeão do Clausura no Campeonato Chileno, com um ponto a menos do que o líder Universidad de Chile. Na Copa Libertadores, a equipe foi eliminada ainda na segunda fase da etapa preliminar depois de uma derrota para o Botafogo por 2 a 1, no Engenhão, e um empate por 1 a 1, no Monumental, em Santiago.

O Atlético Mineiro ficou muito perto da vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira, ao aplicar 3 a 0 no Colo-Colo, no Independência. Cazares, mais uma vez, comandou o time brasileiro, que não teve problemas para se impor contra a equipe chilena, com a qual havia empatado na rodada passada.

Cazares abriu o placar logo no primeiro minuto e Patric anotou o segundo aos 45 da etapa inicial. No segundo tempo, Hyuri anotou o terceiro, selando a terceira vitória atleticana na competição. Nos minutos finais, Robinho entrou em campo, recuperado de problema físico. Mas teve desempenho discreto.

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O triunfo levou o Atlético aos 10 pontos, cada vez mais perto da classificação. O melhor time do Brasil nesta edição da Libertadores só precisa de um empate nas duas rodadas restantes do Grupo 5 para se garantir no mata-mata. O Colo-Colo segue com cinco pontos, na terceira posição.

Na próxima rodada, o Atlético poderá selar a classificação diante do Independiente Del Valle, no Equador, no dia 6 de abril. Um dia depois, o Colo-Colo vai duelar com o Melgar, também fora de casa.

O JOGO - Mesmo sem Robinho na equipe titular, o Atlético só precisou de um minuto para mostrar sua força no Independência ao Colo-Colo. Foi o tempo de Lucas Pratto acionar Cazares em disparada até o gol. O equatoriano bateu na saída do goleiro Villar e abriu o marcador.

O gol no primeiro minuto deixou a partida completamente aberta no primeiro tempo. Pego de surpresa, o Colo-Colo se viu na necessidade urgente de também buscar o ataque. E o Atlético ganhou espaço para causar preocupações na defesa chilena.

Foi a sensação da defesa dos visitantes quando Pratto e Cazares inverteram os papéis, aos 8 minutos. Em enfiada pelo meio, o argentino finalizou para as redes, mas o árbitro marcou um impedimento que claramente não existia.

A torcida atleticana não teve tempo para reclamar da arbitragem. Um minuto depois, Patric recebeu lançamento em profundidade e, cara a cara com o goleiro, desperdiçou a oportunidade. E as chances não acabavam. Luan, aos 21 e aos 28, quase ampliou o marcador. Patric, aos 40, furou em grande chance. O Colo-Colo só conseguiu responder aos 28 e aos 34, dando susto no gol de Giovanni (Victor passou por cirurgia no joelho nesta quarta).

Superior em campo, o Atlético continuava desperdiçando oportunidades e a torcida já se angustiava. Até que Patric tranquilizou as arquibancadas aos 45. Ele aproveitou vacilada da defesa e encheu o pé. Acertou o travessão e viu a bola quicar dentro antes de sair.

O segundo tempo começou com sustos para a zaga atleticana. No primeiro minuto, Giovanni foi bem exigido em cabeçada perigosa de Delgado e evitou o gol chileno. A resposta do time brasileiro veio, como de costume, em jogada de Cazares. Aos 10, finalizou com perigo e deu trabalho para o goleiro Villar.

Sem a mesma inspiração, Pratto seguia com boas chances, porém sem efetividade. Aos 14, desperdiçou oportunidade incrível ao bater para fora quando o gol chileno estava sem goleiro.

Na sequência, o técnico Diego Aguirre resolveu trocar Patric por Hyuri e teve sucesso. Foi dos pés do atacante que saiu o terceiro gol atleticano. A jogada foi de Júnior Urso, deixando o companheiro em situação tranquila para bater na saída de Villar, aos 27.

Aguirre também colocou em campo Robinho, recuperado de uma infecção por picada de inseto. Fora do jogo contra o Colo-Colo em Santiago, o atacante fez um retorno discreto ao time, mais para recuperar ritmo de jogo.

 

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 3 x 0 COLO-COLO

ATLÉTICO-MG - Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Júnior Urso, Rafael Carioca e Cazares (Robinho); Patric (Hyuri), Lucas Pratto e Luan (Eduardo). Técnico: Diego Aguirre.

COLO-COLO - Justo Villar; Gonzalo Fierro, Julio Barroso, Claudio Baeza e Jean Beausejour; Esteban Pavez, Jorge Araya e Jaime Valdés (Javier Reina); Martín Rodríguez, Juan Delgado e Tonso (Andrés Vilches). Técnico: José Luis Sierra.

GOLS - Cazares, a um minuto, e Patric, aos 45 minutos do primeiro tempo. Hyuri, aos 27 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Barroso, Luan, Rafael Carioca, Beausejour, Pavez.

ÁRBITRO - Juan Soto (Venezuela).

RENDA - R$ 1.704.100,00.

PÚBLICO - 21.201 pagantes.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

O Atlético Mineiro conquistou na noite desta quarta-feira mais uma daquelas vitórias heroicas que deram fama ao time nos últimos anos. Jogando no Independência, o time do técnico Levir Culpi venceu pelo preciso placar de 2 a 0 para se classificar às oitavas de final da Copa Libertadores e eliminar o Colo-Colo. O sofrido duelo foi marcado pelo pênalti perdido por Guilherme quando a equipe ainda precisava de um gol para avançar na competição.

O vacilo do xodó da torcida foi compensado minutos depois com um belo passe para Rafael Carioca, que anotou golaço para sacramentar a classificação atleticana. Com o triunfo pelo placar de 2 a 0, o Atlético chegou aos mesmos 9 pontos do Colo-Colo, mas desbancou o time chileno no saldo de gols. A primeira colocação do Grupo 1 ficou com o Independiente Santa Fe, da Colômbia, que derrotou o eliminado Atlas, do México, por 3 a 1.

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Para vencer por dois gols de diferença, Levir Culpi levou a campo uma formação mais ofensiva, com Dátolo, Luan, Guilherme, Carlos e Lucas Pratto. Somente Rafael Carioca, que viria a ser o herói da partida, atuava mais recuado no meio-campo. Com esta postura, o Atlético dominou desde o início, impôs forte pressão, mas sofreu para buscar o salvador segundo gol, somente aos 34 minutos do segundo tempo.

O JOGO - O Atlético tinha todos os motivos para partir para o ataque assim que o árbitro apitasse pela primeira vez no Independência. Empurrado por sua fanática torcida, a equipe de Levir Culpi vinha embalada pela grande vitória no clássico que eliminou o rival Cruzeiro do Estadual e precisava vencer o Colo-Colo por dois gols de diferença.

Por tudo isso, foi natural a empolgação dos jogadores nos primeiros minutos. Houve muita correria e objetividade excessiva. A gana pelo primeiro gol era evidente. Foi assim que Luan arriscou de fora da área logo aos 5 minutos e ameaçou o gol de Garcés pela primeira vez na partida. Aos 10, Lucas Pratto tentou de cabeça, sem maior perigo.

A correria quase trouxe problemas para o Atlético aos 13. Numa rara investida do Colo-Colo no primeiro tempo, Fierro cabeceou livre dentro da área e assustou o goleiro Victor. Foi quando o time visitante começava a se animar no ataque, e a torcida explodia em ansiedade, que Pratto trouxe alívio para o Independência. Aos 18, Patric tentou enfiada pela direita. A bola desviou na marcação e parou nos pés do atacante, que finalizou cruzado e mandou para as redes.

Se acalmou parte das arquibancadas, o gol acabou incendiando a equipe da casa dentro de campo. O volume de jogo no ataque aumentou e as chances começaram a se suceder. Aos 22, Douglas Santos finalizou dentro da área e quase ampliou o placar. A pressão estava estabelecida.

E, se não conseguia mais trocar tantos passes no ataque por causa da chuva pesada, o Atlético apostava em chutes de longa distância, com Guilherme e Patric. As tentativas já revelavam a impaciência atleticana, responsável por desperdiçar grande chance aos 35, em bate-rebate dentro da área. Na conclusão da jogada, Guilherme parou na zaga chilena. Antes do intervalo, Pratto ainda teve chance de marcar seu segundo, de cabeça.

Foi sob os gritos de "eu acredito", mantra que empurrou o Atlético a obter grandes viradas nos títulos da Copa Libertadores e Copa do Brasil, que o time da casa deixou o gramado e fez o seu retorno para o segundo tempo após o intervalo. Mas o desempenho atleticano não acompanhou a empolgação da torcida no início da etapa final.

O Atlético seguia mais presente no ataque, mas sem o mesmo poder de fogo. Cercava a área chilena, porém exibia pouca objetividade. Para aumentar a preocupação das arquibancadas, a defesa levava sustos do ataque do Colo-Colo, renovado com a entrada de Felipe Flores. Além dele, Fierro levava perigo em rápidos contra-ataques.

Quando a partida ganhava em equilíbrio, o Atlético teve uma chance preciosa para chegar ao placar que o garantiria nas oitavas de final. Aos 21, Luan invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro: pênalti. Na cobrança, Guilherme fez paradinha antes de bater no canto. O goleiro se esticou e fez o desvio. A bola carimbou a trave, voltou contra suas costas e saiu.

A grande chance perdida não abalou a equipe mineira. Levir Culpi agiu rápido e colocou Maicosuel em campo para reforçar ainda mais o setor ofensivo. E o Atlético seguia martelando. Aos 26, Pratto quase anotou o segundo em cabeçada à queima-roupa na pequena área. Garcés fez boa defesa.

O alívio só ganhou as arquibancadas do Independência quando Rafael Carioca tratou de marcar um golaço para matar a partida e selar a classificação atleticana, aos 34 minutos. Ele recebeu bom passe de Guilherme, em momento de redenção, e acertou lindo chute de fora da área, no ângulo de Garcés, que nada pôde fazer. A torcida, em festa, só precisou esperar pelo apito final para entoar novamente o famoso "eu acredito".

Antes de pensar no cruzamento das oitavas de final, o Atlético voltará a focar no Campeonato Mineiro. No domingo, a equipe fará o primeiro jogo da decisão contra a Caldense, no Mineirão.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 2 x 0 COLO-COLO

ATLÉTICO-MG - Victor; Patric, Edcarlos, Jemerson, Douglas Santos; Rafael Carioca, Dátolo, Luan (Danilo Pires), Guilherme (Eduardo); Carlos (Maicosuel) e Lucas Pratto. Técnico: Levir Culpi.

COLO-COLO - Garcés; Vilches, Barroso, Cáceres; Camilo Rodrígues, Esteban Pavez (Felipe Flores), Luis Pavez, Fierro, Vecchio (Bryan Carvallo), Baeza; Paredes. Técnico: Hector Tapia.

GOLS - Lucas Pratto, aos 18 minutos do primeiro tempo. Rafael Carioca, aos 34 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Luan, Cáceres, Jemerson, Paredes, Guilherme, Victor.

ÁRBITRO - Carlos Vera (Equador).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

O Atlético Mineiro não resistiu ao Colo-Colo na noite desta quarta-feira e foi derrotado por 2 a 0, em sua estreia na Copa Libertadores, em Santiago. Com uma série de desfalques, o time do técnico Levir Culpi começou bem a partida, mas levou um gol numa falha do goleiro Victor e acabou caindo de ritmo, virando alvo fácil dos anfitriões.

Com o triunfo, o Colo-Colo somou os primeiros pontos no Grupo 1 e alcançou o Santa Fé, da Colômbia. O time colombiano venceu o Atlas, do México, por 1 a 0, na terça-feira. As duas equipes vencedoras dividem a primeira colocação da chave, com os mesmos três pontos.

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O Atlético entrou em campo nesta quarta sem vários titulares, como o lateral Marcos Rocha e o atacante Lucas Pratto, uma das principais contratações do time para a temporada. Além deles, o jovem Carlos, o lateral Douglas Santos e o meia Giovanni Augusto ficaram de fora, todos com problemas físicos. Em razão das baixas, a maior esperança da equipe no ataque era Jô, que não correspondeu às expectativas.

O JOGO - Apesar dos diversos desfalques, o Atlético foi para cima do Colo-Colo nos primeiros minutos. O time brasileiro não se intimidou com a pressão da torcida chileno e criou a primeira chance de gol logo aos 3 minutos. Jemerson apareceu livre dentro da área e mandou por cima do travessão. Aos 11, Luan bateu cruzado dentro da área e exigiu boa defesa do experiente goleiro Villar.

Com maior iniciativa, o Atlético controlava as ações e praticamente não era ameaçado. O Colo-Colo só conseguiu levar perigo em uma vacilada da defesa. Delgado ficou na cara do gol, aos 16, mas Victor se antecipou e evitou o gol. A equipe atleticana respondeu com bons lances de Patric, aos 27, e Dátolo, no minuto seguinte.

Melhor em campo, o Atlético parecia mais perto do gol. Até que Felipe Flores arriscou finalização da intermediária e viu Victor aceitar. A bola ainda bateu no goleiro antes de entrar a sua direita, numa flagrante falha, aos 38. O gol mudou a história do jogo porque renovou o ânimo chileno. Antes do intervalo, o Colo-Colo quase anotou o segundo. Paredes acertou o travessão, aos 43.

O segundo tempo começou com os donos da casa ainda mais motivados em campo. Em ritmo acelerado, eles partiram para o ataque, dando trabalho para os zagueiros Jemerson e Leonardo Silva. O Atlético tentou frear o ímpeto chileno em grande jogada de Luan, pela direita, aos 6 minutos. A defesa do Colo-Colo afastou o perigo.

Daí em diante a equipe anfitriã controlou o jogo, praticamente sem levar perigo na defesa.

Com presença constante no ataque, o Colo-Colo definiu o jogo aos 21, em cruzamento de Beausejour e cabeçada de Paredes, livre de marcação, dentro da área. Nos minutos finais, a torcida chilena ainda gritou "olé" das arquibancadas a cada passe correto dos anfitriões.

OUTROS RESULTADOS - Ainda nesta noite o Boca Juniors venceu em sua estreia ao bater o Palestino, do Chile, por 2 a 0, fora de casa, em rodada do Grupo 5. Pelo Grupo 8, o Guarani, do Paraguai, empatou com o Sporting Cristal, do Peru, por 2 a 2. A partida foi disputada em Assunção.

 

FICHA TÉCNICA:

COLO-COLO 2 x 0 ATLÉTICO-MG

COLO-COLO - Justo Villar; Fierro, Vilches, Barroso (Leonardo Cáceres) e Beausejour; Pavez, Jaime Valdés e Felipe Flores (Baeza); Suazo, Juan Delgado (Camilo Rodríguez) e Paredes. Técnico: Héctor Tapia.

ATLÉTICO-MG - Victor; Patric, Jemerson, Leonardo Silva e Pedro Botelho; Leandro Donizete, Rafael Carioca (Dodô), Dátolo, Maicosuel e Luan; Jô (Cesinha). Técnico: Levir Culpi.

GOLS - Felipe Flores, aos 39 minutos do primeiro tempo. Paredes, aos 21 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Leonardo Silva, Rafael Carioca e Jemerson.

ÁRBITRO - Mauro Vigliano (ARG).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Monumental, em Santiago (Chile).

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O estádio do Carneirão, em Vitória de Santo Antão, foi palco de festa chilena na noite deste domingo (25). Após o empate sem gols nos 90 minutos, o Colo-Colo venceu o Foz Cataratas, do Paraná, na disputa de pênaltis (4x2), e levou o inédito título da Copa Libertadores da América de futebol Feminino.

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Com este resultado, a competição conhece um campeão inédito. Nas três edições anteriores, o Santos (bicampeão) e o São José-SP levaram o título.

O jogo - Logo no início da partida, as duas equipes mostraram determinação em abrir o marcador. No entanto, encontraram pouco espaço e, por isso, tiveram dificuldades na criação de jogadas. A equipe chilena chegou com mais perigo por mais vezes, apostando em jogadas rápidas e aéreas. O Foz, por sua vez, chegou a ter a posse de bola por um bom tempo, mas esbarrou na defesa chilena e não encontrou espaço para finalizar.

O segundo tempo não foi diferente. Os dois times seguiram com um jogo truncado no meio-campo. Quando a bola chegava ao ataque, a defesa afastava com chutões.

A boa oportunidade da equipe paranaense surgiu após jogada rápida pela esquerda. A bola acabou sobrando para Thaisa que, na entrada da área, mandou por cima do gol.

A resposta do Colo-Colo veio logo em seguida. Em uma cobrança de escanteio, a zaga do Foz vacilou e atacante Villa Maor subiu sozinha, mas mandou pela linha de fundo. Com isso, as equipes tiveram que decidir nos pênaltis.

A decisão não apresentou muito suspense. Bem concentradas, as chilenas não desperdiçaram uma chance sequer e converteram as quatro cobranças que tiveram. Já o Foz perdeu balançou a rede apenas duas vezes, desperdiçando as outras duas cobranças.

Após a boa defesa da goleira Endler, na quarta cobrança, as chilenas soltaram o grito de campeãs e fizeram a festa no Carneirão.

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Noite de sexta-feira (23) triste para o futebol pernambucano no Carneirão, em Vitória de Santo Antão. Representante do estado na Libertadores da América Feminina, a equipe da cidade perdeu para o Colo-Colo por 4x3. Em partida emocionante, Ascanio, Karen Araya, Yanara Aedo e Villamayor marcaram para as chilenas, enquanto Chú Santos e Thaisinha (2) descontaram.

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A decisão do título será neste domingo, às 20h, novamente no Carneirão. Colo-Colo contra Foz Cataratas, representante brasileiro pelo troféu. Um pouco mais cedo, 18h, o Vitória disputa o terceiro lugar contra o São José.

O JOGO

Com apenas quatro minutos, a zagueiro Carol Arruda escorregou na lateral do campo, Villamayor aproveitou o vacilo e bateu cruzado. Livre de marcação, Ascanio abriu o placar no Carneirão. E não deu tempo nem para reagir, até porque a equipe tricolor dormia em campo. Aos 12, em cobrança de falta, Karen Araya ampliou. 2x0 e um prejuízo praticamente irreversível.

Até porque a goleira Endler estava o oposto das donas da casa. Atenta, a arqueira chilena fez bela defesa após tentativa de Giovanna. Logo depois, a sorte ajudou as adversárias do time brasileiro. Thaisinha fez jogada individual e Bia, de cabeça, acertou a bola trave.

A pressão só surtiu efeito, literalmente, aos 25. Chú Santos iniciou o contra-ataque antes do meio de campo, passou por duas marcadoras e tocou para Karen. A atacante levou a bola pelo lado direito do campo e esperou a passagem da companheira para dentro da área, que chegou para completar. 2x1.

Pressão revertida? Nem tanto. Mesmo com a equipe melhorando o rendimento, a zaga do Vitória voltou a se atrapalhar, Yanara Aedo recebeu lançamento de Panini e bateu na saída de Thaís Picarte. 3x1.

No intervalo, bronca do treinador Caio Couto. Pelo menos foi o que demonstrou na atitude das tricolores, bem ligadas. Aos 12, dessa vez, quem se atrapalhou foi a zaga do Colo-Colo. Depois de furada da defensora, Thaisinha bateu de primeira e diminuiu. 3x2. E o empate só não aconteceu poucos minutos depois porque Carol Baiana, que havia acabado de entrar, perdeu uma chance inacreditável. Depois de falha bizarra da goleira Endler, ela chutou para fora. Detalhe: ela e a barra. Sem marcação.

Momento certo para uma craque assumir a responsabilidade do jogo? Certamente. Mas, nesse caso, foi no plural. Craques. O cronômetro marcava 32 minutos quando Thaisinha, em jogada ensaiada de falta, empatou o placar. Porém, Villamayor aproveitou mais um vacilo da defesa do Vitória e com frieza fez o gol da classificação.

Foz Cataratas elimina atuais campeãs da Libertadores Feminina

Na que seja uma grande zebra, mas chega a ser surpreendente. Também no Carneirão, o Foz Cataratas empatou com o São José no tempo normal, mas com 4x3 nas penalidades, eliminou as atuais campeãs e favoritas ao título da Libertadores Feminina.

Durante os 90 minutos, Andressa abriu o placar para as vencedoras, enquanto Giovânia igualou no finalzinho. Entretanto, a goleira Isabela se destacou na decisão e defendeu duas cobranças e garantiu a presença na final da competição.

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O grupo C da Libertadores Feminina 2012, com sede no estádio Carneirão, em Vitória de Santo Antão, teve início neste sábado (17). E as anfitriãs do Vitória ficaram no empate em 1x1 com o Colo-Colo, do Chile. Bonini, para as visitantes, e Zizi marcaram os gols da partida.

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O próximo compromisso da equipe pernambucana será contra a Universidad Autonoma, nesta segunda-feira (19), às 21h. Já as chilenas encaram o Sport Girls, no mesmo dia, às 19h.

Conhecendo bem os atalhos do gramado e com a torcida incentivando a equipe (público não divulgado, mas visualmente o maior até o momento da competição), o Vitória começou a partida pressionando. Com menos de 15 minutos, a atacante Karen e a lateral-direita Giovanna criaram boas oportunidades.

Entretanto, do outro lado o Colo-Colo tinha um time experiente e que carregava o peso do atual vice campeonato da Libertadores Feminina. No primeiro ataque, aos 18, Villamayor fez jogada individual pela esquerda e cruzou rasteiro. Livre de marcação, Bonini só teve o trabalho de tirar da goleira Thaís. 1x0.

O gol animou o time chileno, que por pouco não ampliou o placar. Aos 31, Csoto cobrou falta de longe e acertou o travessão. Logo depois, Lara, também em cobrança de falta, só não comemorou porque Thaís fez grande defesa.

No intervalo, o treinador Caio Couto, também comandante da Seleção Brasileira Sub-20, voltou com duas alterações. Chú e Cida entraram nos lugares de Sandrinha e Maria, respectivamente. A outra mudança na equipe, talvez a principal, foi na determinação das atletas.

Com apenas três minutos, Bia cruzou de longe e a zagueira Zizi, de cabeça, empatou a partida. 1x1. E se a virada não veio, pelo menos surgiu a perspectiva de uma sequência melhor na competição.

Confira AQUI a classificação e a tabela completa da competição.

NO SEGUNDO TEMPO, UNIVERSIDAD AUTONOMA (PAR) VENCE SPORT GIRLS (PER)

A noite de futebol em Vitória de Santo Antão começou com a partida entre Universidad Autonoma, do Paraguai, e Sport Girls, do Peru. Melhor fisicamente, o time paraguaio conquistou a vitória por 2x0, com gols no segundo tempo.

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