Tópicos | colônias

Autoridades de Israel aprovaram a construção de 1.936 residências nas colônias israelenses no território palestino ocupado, anunciou nesta segunda-feira uma ONG local.

O Alto Comitê de Planejamento da Autoridade Civil Israelense aprovou a construção destas residências em reuniões no domingo e na segunda-feira, revelou a ONG Paz Agora, que acompanha a sensível questão da colonização.

A organização acatou 1.150 projetos para a fase de registro e 786 para a validação final, incluindo 258 residências em Haresha, uma colônia estabelecida em "terras privadas" palestinas que são objeto de disputa.

Os anúncios coincidem com a campanha de Netanyahu, à frente de um governo interino, para as eleições legislativas do próximo dia 2 de março.

"Apesar de não existir um mandato claro, este governo age como se não houvesse nada e segue promovendo a construção nociva e desnecessária nos territórios ocupados", destacou a Paz Agora, organização contrária à colonização.

Segundo o direito internacional, as colônias são ilegais, mas a administração Trump anunciou no outono (boreal) uma mudança em sua política e passou a aceitar a colonização.

A colonização da Cisjordânia ocupada e de Jerusalém Oriental por parte de Israel se desenvolveu sob todos os governos israelenses desde 1967.

Ao menos 600 mil colonos israelenses vivem nestes territórios, ao lado de cerca de 3 milhões de palestinos.

A colonização acelerou nos últimos anos sob o impulso do premier Netanyahu e seu aliado em Washington, o presidente Donald Trump.

O líder dos EUA modificou sua política regional a favor de Israel, ao reconhecer Jerusalém como capital do Estado hebreu e cortando os fundos destinados aos palestinos.

Em um gesto histórico, os Estados Unidos se abstiveram de votar uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia e não usaram seu poder de veto para evitar uma condenação de Israel.

Com a abstenção norte-americana, o Conselho aprovou a resolução que condena Israel por suas colônias por 14 votos a favor. As informações são da Agência Ansa.

##RECOMENDA##

"As colônias não têm validade legal", diz o documento, que exige que Israel pare com os assentamentos. A posição adotada pela representação diplomática de Washington no Conselho de Segurança foi solicitada pelo presidente Barack Obama, que deixará o cargo em 20 de janeiro para que o recém-eleito mandatário, o republicano Donald Trump, assuma a Casa Branca.

O governo israelense tinha pedido ajuda a Trump para que os EUA usassem seu poder de veto para barrar a aprovação da resolução.

De acordo com fontes locais, caso concretizada, seria uma interferência sem precedentes da parte de um presidente eleito. A resolução foi apresentada pela Malásia, Nova Zelândia, Senegal e Venezuela, com o apoio do Egito.

A embaixadora norte-americana na ONU, Samantha Power, disse ontem (23) que os EUA não podem apoiar a construção das colônias israelenses uma vez que defende e a solução de "dois Estados" entre Israel e Palestina.

A diplomata citou os ex-presidente Ronald Reagan em seu discurso e lembrou que, há anos, Washington pede que as construções sejam interrompidas. A política norte-americana sofre um forte lobby de empresários e da comunidade de judeus no país. Por isso, costumava defender os interesses de Israel em negociações internacionais, atuando como um escudo contra condenações.

Trump, desde que eleito, em novembro, vem indicando que daria apoio extra aos interesses de Israel e chegou até a nomear um embaixador para Jerusalém, e não para Tel Aviv, como costumeiramente ocorre. A abstenção no voto já começou a repercutir entre o Partido Republicano.

O líder dos republicanos na Câmara dos Deputados, Paul Ryan, chamou a decisão de "vergonhosa". Cerca de 500 mil judeus vivem em 140 colônias construídas por Israel desde 1967. Os palestinos consideram os assentamentos um dos principais obstáculos para um acordo de paz, além de serem considerados ilegais pela lei internacional, apesar de Israel contestar.                             

Uma onda excepcional de incêndios em Israel provocou danos significativos e se espalhou, neste sábado (26), para colônias da Cisjordânia ocupada - informou a Polícia, acrescentando que uma delas teve de ser temporariamente evacuada.

Uma parte do território israelense sofre há cinco dias com dezenas de incêndios florestais, avivados por ventos fortes e por uma extrema seca.

Cerca de mil habitantes da colônia de Halamish, perto de Ramallah, tiveram de deixar suas casas, disse um porta-voz policial, acrescentando que as chamas destruíram, ou causaram danos, a 45 casas do assentamento.

Também foram declarados incêndios perto das colônias de Dolev, Alfei Menaché e Karnei Shomron, situadas na Cisjordânia, nas não houve evacuações.

Ao todo, 21 aviões israelenses e estrangeiros (turcos, gregos, croatas, russos, franceses, canadenses, espanhóis e azerbaijanos) continuavam neste sábado lançando toneladas de água sobre diferentes áreas - sobretudo, em Nataf, uma aldeia próxima a Jerusalém.

A Polícia anunciou a detenção de 14 pessoas suspeitas de terem provocado os incêndios. Suas identidades não foram reveladas.

As autoridades israelenses suspeitam de que uma parte dos incêndios seja de origem criminosa e possa estar relacionada com o conflito entre palestinos e israelenses.

Os palestinos deram sua ajuda, enviando 41 bombeiros e oito caminhões para combater as chamas, especialmente em Haifa, onde milhares de pessoas foram evacuadas na última quinta (24) para fugir da cortina de fogo de vários metros.

Em um telefonema, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu ao presidente palestino, Mahmud Abbas pela ajuda, informou o gabinete do líder israelense em um comunicado.

Neste sábado, o incêndio parecia sob controle nesta cidade, informou a prefeitura, mas cerca de 200 famílias estão desabrigadas.

Ainda não se sabe o alcance dos danos em nível humano, material e ambiental.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, convocou diversos embaixadores europeus em Tel-Aviv para denunciar o que chamou de "viés pró-palestino" dos países em questão e dizer que tal postura "prejudicou as perspectivas de paz".

Lieberman "ordenou a convocação dos embaixadores do Reino Unido, da França, da Itália e da Espanha e disse a eles que suas perpétuas posições tendenciosas contra Israel e a favor dos palestinos é inaceitável e cria a impressão de que eles estão apenas buscando formas de culpar Israel", informou o porta-voz do chanceler israelense.

##RECOMENDA##

"Além de serem parciais, desequilibradas e ignorarem a realidade, as posições desses Estados prejudica significativamente a possibilidade de se chegar a alguma espécie de acordo entre as partes", prosseguiu o porta-voz de Lieberman.

A convocação dos embaixadores europeus ocorreu depois de os representantes israelenses nesses países terem sido convocados por suas respectivas chancelarias para denunciar os anúncios de expansão dos assentamentos judaicos em áreas sob ocupação onde os palestinos pretendem fundar futuramente um Estado viável. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo de Israel está levando adiante os planos para a construção de 272 novas unidades habitacionais em duas isoladas colônias judaicas na Cisjordânia ocupada, em terras reivindicadas pelos palestinos para o estabelecimento de um futuro Estado independente.

O passo final do processo de aprovação coincide com o encerramento de uma nova viagem do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ao Oriente Médio como parte dos esforços em busca de um acordo de paz entre israelenses e palestinos.

##RECOMENDA##

De acordo com o grupo Paz Agora, contrário aos assentamentos, autoridades israelenses publicaram ontem no diário oficial os planos de construção nas colônias judaicas de Ofra e Karnei Shomron. As obras podem começar dentro de alguns dias.

O major israelense Guy Inbar confirmou a publicação do plano de obras. Segundo ele, o plano foi aprovado em outubro pelo governo.

Kerry deixou a região hoje. A expectativa é de que ele regresse ao Oriente Médio na próxima semana e apresente uma proposta com as bases de um eventual acordo. Fonte: Associated Press.

O governo de Israel abriu licitação para a construção de 20 mil habitações para colonos judeus na Cisjordânia ocupada, denunciou nesta terça-feira a organização não-governamental (ONG) Peace Now. Yariv Oppenheimer, diretor da ONG israelense contrária aos assentamentos, fez a afirmação em entrevista à rádio pública do país.

Trata-se da maior licitação de habitações em assentamentos judaicos desde a retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos.

##RECOMENDA##

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou se opor à construção de 1.200 casas na região em litígio conhecida como E1, nas proximidades de Jerusalém.

Segundo Oppenheimer, o fato do governo levar adiante o processo de licitação para as 18.800 unidades remanescentes demonstra um compromisso com projetos mais amplos de colonização dos territórios ocupados reivindicados pelos palestinos para o estabelecimento de um futuro Estado. Segundo estimativa do jornal israelense Haaretz, essas unidades custarão US$ 13 milhões.

"A destinação desses recursos públicos sugere que o governo é sério quanto à expansão de assentamentos e apenas finge negociar enquanto prossegue na construção de novas unidades para colonos", acusou o diretor da Peace Now.

Para ele, isso também mostra que Netanyahu não acredita em uma solução pacífica bilateral entre Palestina e Israel.

A denúncia vem à tona depois de negociadores palestinos terem afirmado que o fracasso na busca por um acordo de paz com Israel seria melhor do que um pacto que permita ao país continuar a construção de assentamentos nos territórios ocupados.

"Acreditamos que seja melhor sair sem nenhum acordo do que com um acordo ruim", afirmou o negociador Mohammed Shtayyeh na segunda-feira. Ele acusa Israel de ter entrado nas negociações apenas para aliviar a pressão internacional, enquanto o país continua a construção de assentamentos nos territórios conquistados durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Autoridades israelenses alegaram que o anúncio da construção das moradias de colonos estaria de acordo com entendimentos tácitos entre os dois lados, em função da libertação de 52 prisioneiros palestinos.

Os palestinos negam que exista tal acordo, assim como o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em sua última visita à região, na semana passada. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, declarou-se hoje "profundamente preocupado" com o fato de Israel continuar expandindo colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados.

Numa entrevista coletiva concedida ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, em Ramallah, Ban advertiu que a continuidade das obras nos assentamentos judaicos pode acabar por impedir o estabelecimento de um Estado palestino.

##RECOMENDA##

Ban fez os comentários apenas um dia depois de israelenses e palestinos terem retomado as negociações diretas de paz após cinco anos de paralisação.

O diálogo acabou ofuscado por recentes anúncios de que Israel está levando adiante os planos de construção de mais de 3 mil habitações para judeus em colônias na Cisjordânia ocupada.

Ban acrescentou que a atividade de assentamentos está "aprofundando a desconfiança dos palestinos com relação à seriedade dos israelenses no que diz respeito à busca pela paz". Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou o congelamento dos projetos de construção de novas colônias judaicas na Cisjordânia para facilitar os esforços dos Estados Unidos para reativar as negociações de paz com os palestinos, informou a rádio militar israelense.

Netanyahu anunciou a decisão há alguns dias ao ministro da Habitação, Uri Ariel, membro do Lar Judeu, partido ultranacionalista religioso favorável à colonização.

Ariel não confirmou nem desmentiu a informação, assim como o gabinete do primeiro-ministro.

"Não tenho a intenção de revelar o conteúdo de minhas conversas com o primeiro-ministro", afirmou o ministro da Habitação.

Mas ele não descartou a possibilidade de seu partido votar contra o projeto de orçamento, que será apresentado na próxima semana, caso os projetos sejam congelados.

Uma deputada do Lar Judeu, Ayalet Shaked, disse que o ministério preparou milhares de autorizações de assentamentos na área de Judeia e Samaria, na Cisjordânia.

"Mas para que as autorizações virem construções é indispensável a assinatura do primeiro-ministro, e por razões não explicadas ainda não assinou", disse a deputada.

Segundo a rádio, a decisão de Netanyahu contradiz a promessa feita antes das eleições de janeiro de autorizar a construção de centenas de novas casas nas colônias israelenses.

Por Tarcísio Acioli

Férias para as crianças é sinônimo de brincar, se divertir e relaxar, e para os pais surge a dúvida: como ocupar o tempo dos filhos para que eles aproveitem todo o seu tempo livre de maneira proveitosa sem perder a diversão? Ao pensar nisso, o LeiaJá preparou uma lista com sete opções que vão tornar as férias da criançada ainda mais especiais.

##RECOMENDA##

Museu Murillo la Greca

Com a promessa de proporcionar uma temporada de férias com arte e diversão para meninos e meninas de 03 a 12 anos, o Museu Murillo La Greca abre suas portas para as oficinas que estimulam um contato mais próximo com o mundo das artes. A ideia é explorar junto aos pequenos os mais diversos materiais. As oficinas ocorrerem em três semanas diferentes e os pais podem optar por pagar a semana inteira ou dias específicos.

Espaço Ciência

Outro equipamento que oferece uma programação dedicada ao recesso escolar é o Espaço Ciência, que realiza atividades ligadas ao tema "Ciência nos esportes". São 11 cursos, oferecidos para crianças e adolescentes de diversas idades. Para se inscrever basta acessar o site da instituição e preencher a ficha. Cada turma tem capacidade para apenas 25 alunos.

Oficina Científica de Férias na UFPE

Para os maiores, uma boa pedida é a Oficina Científica de Férias oferecida pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Estudantes do ensino médio poderão participar de oficinas sobre sáude pública, economia, leitura e produção de textos e outros temas conduzida por alunos da instituição.

Parque de Dois Irmãos

De 14 de janeiro a 1° de fevereiro, o Parque Dois Irmãos realiza a Zoo Férias, colônia de férias que leva a molecada para aproveitar e explorar as áreas do zoológico e também da reserva florestal, bem como as estrelas, através de telescópios e do planetário. As inscrições já estão abertas e custam R$ 120 por semana, com direito a brindes, lanches e camisa temática.

Clube Português

Em sua décima sétima edição, a já tradicional Colônia de Férias do Nogueira será realizada no Clube Português do Recife. O tema deste ano é "A música, sua evolução e brincadeiras". Nela, além de estudar a origem da música, influência na formação dos povos e em diversas manifestações culturais, os pequeninos também participarão de jogos e muitas atividades recreativas.

Livraria Cultura

Point de encontro dos amantes da literatura, a Livraria Cultura também promove atividades para a criançada no período de férias, como contação de histórias. As ações acontecem sempre aos sábados e domingos nas lojas do Paço Alfândega e do Shopping RioMar.

Pé de Moleque

Para os pais que trabalham ou residem na Zona Sul do Recife, uma boa pedida é espaço infantil Pé de Moleque, que fica no Shopping Recife e oferece uma programação especial nesse período de férias. Além de atividades culturais como leituras e brincadeiras ligadas às artes - origami, modelagem em barro e pintura, por exemplo -, os pimpolhos também participam de atividades esportivas.

Game Station

Ainda para quem prefere deixar os filhos em espaços dentro dos shoppings, o Game Station - rede de parques de diversão compactos - preparou uma programação diária para a criançada ficar ocupada na parte da manhã. As atividades oferecidas são variadas: além de poder aproveitar todos os brinquedos do parque, as crianças também participam brincadeiras culturais como pintura e desenho, além de jogos de tabuleiro.

Serviço:

Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366 Parnamirim)
3355 3127| 3355 3129 | 3355 3126 | murillolagreca@gmail.com 

Espaço Ciência (Complexo de Salgadinho, Parque Memorial Arcoverde - Olinda)
3241 3226 | 3301 6140 | 3183 5528 | espacocienciape@gmail.com 

Oficina Científica UFPE 
Cecine (Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária)
2126 7030

Parque de Dois Irmãos (Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos)
3183 5539 | 3183 5543 

Professor Nogueira
Clube Português (Av. Rosa e Silva, Graças)
9171 2572 | 9899 5855 | 3231 5400 | nogueira@nogueiracoloniadeferias.com.br 

Livraria Cultura 
Paço Alfândega (Rua Madre de Deus, s/n Bairro do Recife)
2102 4033 

Riomar Shopping (Avenida Republica do Libano, 251 Pina)
3256 7500

Pé de Moleque
Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777, Boa Viagem)
3048 1500 | 3048 1400

Game Station
3222 3289 | 3301 6407 | 3361 6660 | 3031 0609

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando