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Pelo menos 34 pessoas morreram neste domingo na Síria em confrontos pelo país, 15 deles membros das forças de segurança do governo, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A violência ocorre um dia após o regime do presidente Bashar al-Assad declarar que aqueles que desejam sua saída foram combatidos e que estava centrado em estabilizar as condições de segurança no país.

As mortes ocorrem enquanto vários representantes de nações ocidentais e árabes se reúnem em Istambul, capital da Turquia, para pressionar Damasco a implementar um plano de paz das Nações Unidas e da Liga Árabe apresentado pelo enviado Kofi Annan.

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Os conflitos mais pesados ocorreram na cidade de Quriyeh, na província oriental Deir Ezzor, que deixaram cinco opositores mortos, quatro soldados, um oficial e um civil, disse o observatório.

Segundo as estimativas das Nações Unidas, mais de 9 mil pessoas morreram em confrontos iniciados em março do ano passado, quando as manifestações contra o regime de Assad começaram. As informações são da Dow Jones.

Novos confrontos entre soldados e rebeldes foram registrados em muitas partes da Síria nesta sexta-feira, enquanto o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Kofi Annan, pedia ao governo de Bashar Assad que baixa suas armas e encerre imediatamente a crise no país.

No início da semana, Assad aceitou o plano de paz apresentado por Annan, mas o derramamento de sangue continua apesar dos pedidos de cessar-fogo. A oposição está profundamente cética em relação à aplicação do plano por Assad e diz que o presidente aceitou o acordo apenas para ganhar tempo, enquanto suas forças continuam a sangrenta campanha para esmagar a oposição.

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"Primeiro o governo deve parar e então discutir o fim das hostilidades com o outro lado", disse o porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi, a jornalistas em Genebra. "Estamos apelando ao lado mais forte que faça um gesto de boa fé...O prazo final é agora."

Nesta sexta-feira, ativistas relataram confrontos nos subúrbios de Damasco, na província de Idlib, na província central de Homs e no leste da Síria. O grupo ativista Comitês de Coordenação Locais (CCL) disse que 15 pessoas foram mortas em todo o país, dentre elas oito que morreram na cidade de Quriya, na província de Deir el-Zor. No local, forças de segurança abriram fogo para dispersas manifestantes contrários ao governo, o que provocou violentos confrontos com rebeldes.

O CCL e o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos também relataram intensos confrontos entre forças do governo e desertores nos subúrbios de Damasco, entre as cidades de Zamalka e Arbeen.

Em Damasco, tropas abriram fogo contra manifestantes no distrito de Kafar Souseh, matando pelo menos uma pessoa.

Milhares de sírios em todo o país realizaram protestos pedindo a queda de Assad ao deixarem as mesquitas após as orações de sexta-feira. Muitos também protestavam contra as resoluções adotadas pelos líderes da Liga Árabe, que se reuniram em Bagdá na quinta-feira. Os líderes pediram negociações entre o governo e a oposição, mas não a saída de Assad. As informações são da Associated Press.

Um confronto entre as tribos Zwai e Tobu na cidade de Kufra, no sudeste da Líbia, deixou seis mortos e 20 feridos nos últimos dois dias, disseram nesta segunda-feira autoridades e fontes tribais à France Presse (AFP). Cinco morreram e 20 ficaram feridos durante conflitos no domingo, e um tiroteio fez uma vítima nesta segunda-feira, segundo Mohammed al-Harizi, porta-voz do governista Conselho Nacional de Transição (CNT). "Foi uma questão entre as duas tribos e elas estão em busca de uma solução pacífica."

Ambos os grupos iniciaram os confrontos com armas leves, porém a violência se intensificou, com os dois lados usando granadas e metralhadoras antiaéreas, afirmaram fontes. Um militante da tribo Tobu disse que os combatentes adversários eram homens tribais do Zwai apoiados pelo CNT. "Há um plano para exterminar a tribo Tobu. Nossa situação está pior do que era sob (Muamar) Kadafi", afirmou, sem dar detalhes.

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Os mais recentes confrontos aparentemente tiveram início após um jovem da tribo Zwai ser morto, três dias atrás, em Kufra por três homens de pele escura, que, acredita-se, eram da tribo Tobu, afirmou uma fonte da tribo Zwai. As informações são da Dow Jones.

Sangrentos confrontos entre tropas do governo e rebeldes nos subúrbios próximos à capital da Síria e em vilas ao sul do país deixaram pelo menos 20 mortos nesta sexta-feira, dentre eles nove soldados, informaram ativistas.

Com a violência na Síria se tornando cada vez mais caótica, aumentam os esforços diplomáticos na Organização das Nações Unidas (ONU) para encontrar uma solução para a crise. Em Nova York, um funcionário do Departamento de Estado disse que os Estados Unidos estão "cautelosamente otimistas" em relação ao apoio para uma nova resolução no Conselho de Segurança condenando o derramamento de sangue na Síria e pedindo a transição política no país.

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O conflito sírio tem se tornado cada vez mais militarizado nos últimos meses, na medida em que desertores militares se uniram aos opositores de Assad e formaram uma guerrilha. A resistência armada por sua vez resultou em ataques mais fortes do regime em áreas onde os desertores estão baseados.

No início desta semana, tropas sírias apoiadas por tanques, retomaram um cinturão rebelde no subúrbio a leste de Damasco em ferozes confrontos com soldados rebeldes.

Nesta sexta-feira, confrontos similares no subúrbio de Daraya, a noroeste de Damasco, e nas montanhas próximas à capital, deixaram sete civis mortos, informaram ativistas. Nas cidades de Jassem, Kfarshams e Nawa, na província de Deraa, ao sul, confrontos deixaram pelo menos nove soldados mortos e vários feridos, de acordo com informações do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres.

Na província de Idlib, ao norte, uma bomba colocada à margem de uma via matou dois meninos, informou a mídia estatal e ativistas. Outros dois foram mortos por forças de segurança, segundo o Observatório.

Os Comitês de Coordenação Locais, grupo que reúne vários ativistas e opositores do governo, disseram que 21 pessoas foram mortas em todo o país nesta sexta-feira.

Também nesta sexta-feira, ativistas relataram a realização de protestos em toda a Síria, dentre elas nas províncias de Hama e Homs, na região norte de Idlib, em cidades e vilas no sul, assim como áreas ao redor de Damasco.

O Observatório disse que mais de 20 mil pessoas marcharam pelas ruas das vilas de Dael e Nawa, no sul, onde forças de segurança abriram fogo para dispersar a multidão. Não é possível confirmar a autenticidade dos relatos. As informações são da Associated Press.

Soldados do Iêmen entraram em confronto com militantes ligados à Al-Qaeda nesta segunda-feira nas proximidades da cidade de Zinjibar, que permanece parcialmente sob o controle de islamitas. De acordo com um oficial militar, cinco soldados e quatro combatentes morreram.

Os intensos conflitos no norte e no leste de Zinjibar incluíram artilharia e lançamento de foguetes em esconderijos de militantes, afirmou a fonte. Ele disse que as unidades militares estão engajadas em batalhas com gangues armadas posicionadas nas ruas. A corporação têm avançado sobre áreas controladas pelos militantes. Pelo menos 60 pessoas, entre elas 23 soldados, foram mortas em combates desde a semana passada.

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Também nesta segunda-feira, militares do Iêmen concordaram em substituir um comandante acusado de corrupção, aparentemente para resolver uma breve greve de cerca de 1 mil soldados, disse Anwar Abdullah, um oficial militar. Ele afirmou que os grevistas exigem a destituição do major-general Ali al-Shater por má gestão.

"Nós temos sido tratados de forma desumana por um ditador que também ignora todos os nossos direitos e problemas financeiros", afirmou ele. Abdullah disse que al-Shater tem a sua própria prisão no escritório e alguns foram presos por ofensas menores.

Abdulah disse que, após o primeiro-ministro intervir na disputa, foi acordado que al-Shater será substituído. Os soldados disseram que vão encerrar a greve quando o ministro da Defesa nomear um novo comandante. As informações são da Associated Press.

Um protesto na capital da Grécia resultou em confrontos entre manifestantes comunistas e jovens anarquistas. O país vive o segundo dia de greve geral, enquanto o Parlamento prepara-se para votar hoje novas medidas para cortes de gastos sociais em troca de ajuda financeira internacional.

Centenas de jovens tentaram forçar a passagem em meio a um protesto pacífico organizado pelo sindicato Pame, de orientação comunista, em frente ao prédio do Parlamento. Os milhares de manifestantes comunistas, porém, entraram em confronto com os jovens e começaram a persegui-los pela Praça Syntagma, agredindo-os com paus. Os jovens anarquistas reagiram atirando pedras e coquetéis molotov.

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A polícia antidistúrbio interveio, entrando na praça. Há informações sobre centenas de feridos. Mais cedo, a polícia estimou que havia 50 mil pessoas participando dos protestos em Atenas. Ontem, mais de 100 mil gregos foram às ruas contra as reformas.

O Parlamento deve votar ainda hoje um novo pacote com impopulares cortes de gastos e aumentos em impostos. Pressionado por credores internacionais, o governo grego enviou um projeto ao Legislativo para cortar empregos e salários no setor público, reduzir pensões mais altas e os direitos de algumas categorias e impor mais impostos, entre outras medidas. No fim da quarta-feira, o Parlamento aprovou as mudanças em votação preliminar. As informações são da Dow Jones.

Confrontos entre tropas leais ao presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, e opositores do governo deixaram pelo menos 18 mortos e 30 feridos na capital Sanaa e na cidade de Taiz, nesta segunda-feira, segundo funcionários da área médica e do setor de segurança, que falaram em condição de anonimato.

Eles disseram que oito seguidores de um poderoso líder tribal, que passou para a oposição em março, foram mortos durante confrontos durante a madrugada com soldados de Saleh, na parte norte da capital.

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Quatro civis pegos pelo fogo cruzado e dois soldados ligados ao governo de Saleh também morreram nos combates, nos quais foram usados morteiros, foguetes e metralhadoras pesadas. O som de explosões foi ouvido durante a maior parte da noite, até cessar com o nascer do sol.

Três pessoas também foram mortas quando morteiros atingiram um acampamento de manifestantes no centro de Sanaa, conhecido como Praça da Mudança, o local de nascimento e epicentro da campanha popular de oito meses que tem como objetivo derrubar Saleh, que governa o país há 33 anos.

Um homem também foi morto na cidade de Taiz, quando homens ligados ao governo dispararam contra manifestantes nesta segunda-feira. Não há informações precisas sobre quantas pessoas foram mortas e quantas ficaram feridas nos confrontos.

O major general Ali Mohsen al-Ahmar, comandante da 1ª Divisão Blindada que era aliado de Saleh mas agora integra a oposição, disse em comunicado que 91 de seus homens foram mortos e 2.300 ficaram feridos em combates entre suas tropas e forças ligadas ao presidente desde que Saleh voltou da Arábia Saudita, em 23 de setembro.

O presidente permaneceu em território saudita durante quatro meses para tratar dos graves ferimentos e queimaduras sofridos durante um ataque a sua residência em Sanaa, no mês de junho. As informações são da Associated Press.

A igreja copta do Egito pediu a seus seguidores que jejuem e rezem por três dias de luto pelos cristãos mortos em confrontos com muçulmanos e forças de segurança no domingo.

Um oficial das forças de segurança informou nesta segunda-feira que o número de mortos nos confrontos subiu para 26, depois que duas pessoas morreram em decorrência dos ferimentos sofridos. O oficial falou em condição de anonimato, pois não está autorizado a falar com a imprensa.

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A igreja emitiu o comunicado de luto nesta segunda-feira depois que seu líder espiritual, o papa Shenouda III, ter se reunido com 70 arcebispos. O período de luto de três dias começa na terça-feira. As informações são da Associated Press.

O ex-líder líbio Muamar Kadafi está cercado e sua captura ou morte é questão de tempo, afirmou hoje um porta-voz do novo conselho militar da Líbia. Kadafi continua na Líbia, numa área com raio de 60 quilômetros cercada por combatentes rebeldes, disse o porta-voz, Anis Sharif. "Ele não tem como escapar", afirmou.

Sharif não especificou a localização da Kadafi, mas disse que ele foi rastreado com o uso de meios tecnológicos e serviços de inteligência. O anúncio ocorre depois de comboios de líbios fiéis a Kadafi, incluindo seu chefe de segurança, terem fugido através do Saara em direção a Níger. As informações são da Associated Press.

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Combatentes rebeldes tomaram Bab al-Aziziya, o complexo do líder Muamar Kadafi na capital Trípoli nesta terça-feira, após um dia de intensos confrontos, informou um correspondente da agência France Presse.

Não há informações imediatas sobre o paradeiro de Kadafi após a invasão dos insurgentes, que iniciaram a ação contra o complexo nesta manhã.

Os rebeldes também informaram a captura da cidade petrolífera de Ras Lanuf, que fica no caminho para a cidade natal de Kadafi, Sirta, informou o porta-voz militar coronel Ahmed Omar Bani. As informações são da Dow Jones.

Bab al-Aziziya era um dos principais centros de resistência do governo. Na segunda-feira, tanques dispararam em rebeldes que tentavam chegar ao local. Não se sabe o paradeiro de Kadafi.

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As informações são da Associated Press.

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