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Os confrontos continuavam neste domingo (10) na cidade de Donetsk, leste da Ucrânia, apesar de um pedido de cessar-fogo feito pelos rebeldes pró-Rússia para evitar uma "catástrofe humanitária". Em vez disso, autoridades ucranianas exigiram que os insurgentes se rendam.

Uma pessoa foi morta e 10 ficaram feridas nos bombardeios que começaram na manhã deste domingo e continuaram durante o dia, informou o porta-voz da Câmara Municipal da cidade, Maxim Rovinsky, à Associated Press.

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Em coletiva de imprensa realizada em Kiev, Andriy Lysenko, porta-voz do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, disse que a única forma de os rebeldes de Donetsk salvarem suas vidas seria "baixarem suas armas e desistirem" dos combates. Ele disse que o lado ucraniano não percebeu qualquer demonstração real de disposição para a cooperação do lado rebelde.

"Se a bandeira branca for erguida e eles baixarem suas armas, ninguém vai atirar contra eles", afirmou. "Mas não vimos qualquer medida prática nesse sentido, apenas um comunicado."

A situação está claramente se deteriorando em Donetsk, o maior reduto rebelde no leste ucraniano. Repórteres da Associated Press ouviram 25 grandes explosões por volta do meio-dia. Mais de 10 prédios residenciais, assim como um hospital e uma loja ficaram muito danificados por causa dos bombardeios noturnos e vários ônibus pegos no meio do fogo cruzado ainda queimavam na manhã deste domingo.

Rovinsky disse no sábado que mais de 2 mil prédios residenciais haviam sido danificados pelo bombardeio.

Pelo menos 300 mil dos 1 milhão de moradores fugiram com a intensificação da violência entre forças do governo ucraniano e separatistas pró-Rússia, o que já deixou 1.300 mortos desde abril, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

O líder rebelde Aleksandr Zakharchenko pediu um cessar-fogo no sábado, mas seu pedido foi recebido com cautela tanto pelo governo ucraniano em Kiev e no Ocidente, cujos líderes expressaram teores de que a medida tenha como objetivo elevar a pressão internacional sobre a Ucrânia para permitir uma missão de ajuda humanitária russa.

O Ocidente acredita que isso poderia ser usado como pretexto para levar soldados russos para a Ucrânia, cujo governo afirma que 20 mil militares da Rússia estão estacionados na fronteira entre os dois países.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko e líderes ocidentais têm frequentemente acusado a Rússia de fornecer armas e expertise aos rebeldes, algo que Moscou nega. Fonte: Associated Press.

Moradores de Gaza lotaram bancos, mercados e lojas nesta quinta-feira para aproveitar o breve cessar-fogo que deu a eles a primeira trégua dos ataques israelenses em dez dias de pesados confrontos entre o Hamas e Israel.

Mas a trégua foi colocada em dúvida quando militantes de Gaza dispararam três morteiros na direção de Israel pouco depois do início da interrupção do conflito, às 10h (horário local, 4h00 em Brasília), mas o episódio parece ter sido um incidente isolado e Israel não respondeu.

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A Cidade de Gaza, que foi um local virtualmente fantasma nos últimos dez dias, voltou à normalidade minutos depois do início da trégua. As ruas estavam cheias, motoristas tocavam suas buzinas e a polícia do Hamas organizava o tráfego em cruzamentos movimentados.

Filas com centenas de pessoas se formavam do lado de fora dos bancos, com pessoas de acotovelando e gritando para chegar aos caixas eletrônicos. Numa feira livre, os consumidores enchiam sacolas plásticas com frutas, vegetais e frangos recém abatidos.

A corrida para comprar comida e pegar dinheiro nos bancos indica que os moradores do território costeiro não esperam que o conflito com Israel vá se encerrar logo. O Egito fez uma nova proposta para um cessar-fogo, depois do fracasso da primeira delas no início da semana, mas as exigências de Israel e do Hamas são chegam a um denominador comum.

"A situação deve piorar porque não há uma saída clara", disse Moussa Amran, de 43 anos, doleiro que trabalha no centro da Cidade de Gaza.

A trégua temporária desta quinta-feira, intermediada pela Organização das Nações Unidas (ONU), aconteceu depois de Israel ter realizado cerca de 2 mil ataques aéreos contra Gaza nos últimos 10 dias e de o Hamas ter disparado mais de 1.300 foguetes contra Israel. Os confrontos mataram, até agora, mais de 230 palestinos e um israelense.

Os confrontos continuavam na manhã desta quinta-feira pouco antes do cessar-fogo. O Exército israelense informou ter impedido um ataque de 13 militantes que entraram em Israel por meio de um túnel saindo de Gaza. Aviões israelenses atacaram os militantes na boca do túnel, cerca de 250 metros dentro do território de Israel, perto de um kibutz.

Segundo o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar, o Exército acredita ter matado pelo menos um militante e que os demais voltaram para Gaza pelo túnel.

Imagens divulgadas pelos militares mostram algumas pessoas rastejando lentamente por o que parece ser um buraco no chão. Outras imagens mostram a explosão provocada pelo ataque na entrada do túnel. Lerner disse que os militantes estavam armados com "armas pesadas", que incluíam granadas propelidas por foguete. Fonte: Associated Press.

Caminhões do Crescente Vermelho Sírio, carregando 1.000 pacotes com alimentos entraram num subúrbio controlado por rebeldes e cercado por tropas do governo há mais de dois anos, no mesmo dia em que pesados confrontos entre rebeldes e combatentes do Hezbollah deixaram mortos perto da fronteira entre Síria e Líbano.

Desde novembro, tropas do governo sírio, apoiadas por militantes libaneses do Hezbollah, participam da ofensiva contra a região montanhosa síria de Qalamoun, tentando eliminar combatentes da oposição. Os militares sírios tomaram, até o momento, a maior parte das vilas e cidades, mas centenas de rebeldes ainda estão ativos na região.

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O confronto mais recente teve início no domingo, depois de rebeldes sírios terem tentado se infiltrar no Líbano e entrarem em confronto com integrantes do Hezbollah, disseram autoridades no leste libanês, que falaram em condição de anonimato. Segundo eles o combate, que aconteceu perto da vila libanesa de Youneen, acabou na madrugada desta segunda-feira, depois de o Hezbollah ter tomado o controle das montanhas próximas.

Segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, os confrontos deixaram sete combatentes do Hezbollah mortos e 31 feridos. O grupo ativista informou também que 17 rebeldes morreram e 23 se feriram e que o Hezbollah capturou 14 rebeldes.

Autoridades libanesas confirmaram que alguns combatentes do Hezbollah foram mortos, mas não falaram sobre números. Páginas do Facebook relacionadas ao grupo xiita informavam que seis combatentes do Hezbollah haviam sido mortos, além de indicar seus nomes e lugares de nascimento.

O Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, juntou-se abertamente ao conflito sírio no ano passado. Os combatentes do grupo têm sido importantes para o sucesso das forças do presidente Bashar Assad. A crise síria teve início em março de 2011 e já matou mais de 170 mil pessoas, afirmam ativistas.

Também nesta segunda-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) retomou a distribuição de ajuda humanitária para milhares de sírios sitiados em Moadamiyeh, subúrbio de Damasco dominado pelos rebeldes.

Cerca de 13 caminhões do Crescente Vermelho Sírio com kits para alimentação entraram em Moadamiyeh e serão distribuídos para 31 mil pessoa, sob supervisão da ONU e do Crescente Vermelho, em coordenação com o governo sírio. O período de bloqueio a Moadamiyeh resultou em mortes e doenças relacionadas a problemas de nutrição. Fonte: Associated Press.

Milícias rivais lutaram neste domingo (13)  pelo controle do aeroporto internacional na capital da Líbia, Trípoli. Tiros e explosões ecoavam pela cidade e companhias aéreas tiveram de cancelar alguns voos internacionais.

Um membro de um batalhão revolucionário que participou do confronto disse que houve uma luta feroz, travada entre forças líbias e milícias, entre as quais a poderosa milícia de Zintan, que controla o aeroporto. Moradores da região disseram que tropas cercaram a pista de pouso e dispararam mísseis contra os edifícios. Colunas de uma fumaça negra espessa podiam ser vistas no centro de Trípoli. Ainda não há informações sobre o número de vítimas.

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Autoridades disseram neste sábado que o aeroporto já deveria ter sido entregue ao controle do governo. O governo líbio cede a essas milícias para que elas façam a segurança em determinadas áreas do país, onde falta controle central. A Líbia tem sido palco de confrontos violentos entre milícias rivais desde a guerra civil de 2011, que derrubou o ditador Muamar Kadafi.

A companhia aérea egípcia EgyptAir informou, neste domingo, ter cancelado dois voos que chegariam a Trípoli. Centenas de viajantes permanecem na área de espera do terminal, aguardando que o aeroporto seja reaberto. A companhia britânica British Airways e a turca Turkish Airlines também cancelaram voos. Fonte: Associated Press.

Três dias antes da eleição presidencial na Ucrânia, rebeldes pró-russos atacaram uma base militar na cidade de Volnovaha, na região de Donetsk. No conflito, pelo menos 13 soldados ucranianos morreram e 30 ficaram feridos.

Moradores disseram que os rebeldes usaram caminhões blindados e atacaram as forças militares de surpresa. Um comandante pró-russo da cidade de Horlivka reivindicou a responsabilidade pelo ataque. Segundo ele, um rebelde também morreu no confronto.

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"Nós destruímos um posto de controle do exército ucraniano implantado na República de Donetsk", disse o comandante. "As armas que estão aqui foram tomadas dos mortos e são um troféu para nós", completou.

O episódio desta quinta-feira lança incertezas sobre a eleição de domingo, da qual os separatistas afirmam que não vão participar. Kiev vê o pleito como uma chance de aliviar as tensões e estabilizar o país, mas não confirmam como será a operação para garantir que os ucranianos residentes do leste consigam comparecer aos locais de votação.

Enquanto os conflitos continuam na Ucrânia, o governo da Rússia disse que parte das tropas já deixaram a fronteira ucraniana, seguindo as ordens do presidente Vladimir Putin. Os militares devem chegar às suas bases permanentes antes do dia 1º de junho. Fonte: Associated Press.

Um helicóptero ucraniano foi abatido nesta segunda-feira enquanto sobrevoava a cidade de Sloviansk, no leste da Ucrânia, informou o ministério da Defesa do país em nota publicada no site do órgão.

Segundo o ministério, tiros de metralhadoras derrubaram o helicóptero Mi-24 por volta das 14h30 (horário local) enquanto o veículo varria uma área e completava uma tarefa. O helicóptero caiu em um rio, conforme o comunicado. Os pilotos não ficaram feridos e foram levados pela equipe operacional do Centro Antiterror do ministério para um acampamento.

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Mais cedo, o ministério do Interior ucraniano havia informado que confrontos em Sloviansk, que também fica no leste do país, mataram quatro oficiais e deixaram 30 pessoas feridas. Um porta-voz separatista disse à agência de notícias russa Interfax que há mortos também entre os combatentes rebeldes após os conflitos em várias partes da cidade. "A luta ainda está em curso. (...) Temos um grande número de vítimas - talvez mais de 20 pessoas", afirmou o porta-voz, conforme a agência.

Enfrentamentos entre tropas do governo e rebeldes étnicos no nordeste de Mianmar provocaram a morte de pelo menos 22 pessoas este mês, segundo a imprensa estatal. Conflitos no estado de Kachin vêm ocorrendo apesar dos esforços do governo para criar um acordo de cessar-fogo com todos os grupos étnicos armados.

A violência eclodiu em 4 de abril depois de membros do exército Kachin Independente emboscaram uma coluna do exército na região de Man Wein Gyi. A operação que se seguiu resultou na captura de um campo rebelde, mas ao menos 14 soldados do governo e oito rebeldes foram mortos no evento, reportou o jornal Kyemon.

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O grupo de Kachin é a única principal organização rebelde que ainda não assinou um cessar-fogo com o governo. Em alguns momentos, o governo recorreu a bombardeios, deslocando cerca de 120 mil pessoas, muitas das quais agora vivem em campos de refugiados superlotados. Fonte: Associated Press.

Confrontos entre grupos rebeldes islâmicos rivais no leste da Síria mataram mais de 50 pessoas nesta quinta-feira. A disputa ocorreu em torno da cidade de Bukamal, na província rica em petróleo de Deir el-Zour, perto da fronteira com o Iraque, entre rebeldes do grupo separatista Al-Qaeda conhecidos como Estado Islâmico do Iraque e Levante e combatentes da Al-Qaeda ligados ao Fronte Nusra e a outros grupos islâmicos. Os dois lados lutam entre si por território que haviam capturaram juntos das forças do presidente Bashar Assad. Segundo o grupo de oposição Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres, 51 pessoas morreram nos embates de hoje.

Ativistas relataram ainda que quatro adolescentes foram mortos na cidade de Rastan, controlada pelos rebeldes. Grupos de oposição, incluindo os Comitês de Coordenação Local e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disseram que uma avalanche de projéteis de artilharia matou os adolescentes. Em Damasco, a agência de notícias estatal Sana relatou que tiros de morteiros disparados por rebeldes mataram dois civis e feriram sete na periferia da cidade. Fonte: Associated Press.

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Subiu para 20 o número de mortes em um só dia em decorrência de uma série de enfrentamentos entre gangues de criminosos no Estado mexicano de Tamaulipas, no nordeste do país, afirmaram autoridades locais.

No domingo, morreram treze homens e uma mulher no sul do Estado, em torno do porto de Tampico na Costa do Golfo e na vizinha Ciudad Madero, com pessoas baleadas na rua ou em negócios locais, de acordo com um comunicado emitido pela coordenação do grupo de aplicação da lei estadual e federal do Estado de Tamaulipas.

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A extensão dos tiroteios foi tamanha que algumas das vítimas foram descobertas só na segunda-feira. Os corpos dos três homens mortos nos tiroteios de domingo foram localizados ontem nas ruas de Tampico.

Na cidade fronteiriça Ciudad Mier, no mesmo Estado, os corpos de três jovens foram encontrados depois serem mortos a tiros no domingo perto das margens do Rio Grande, informaram autoridades estaduais nesta segunda-feira.

Pelo menos outras cinco pessoas foram mortas em confrontos na mesma região ao longo dos últimos dias.

Tamaulipas abriga tanto o cartel do Golfo como a quadrilha de traficantes Zetas. Os confrontos ocorreram na sequência de operações conjuntas do Exército e da polícia que capturaram dezenas de suspeitos de serem atiradores do cartel de drogas, juntamente com veículos e armas. O comunicado do governo não identificou as gangues envolvidas nos confrontos de domingo, mas o prefeito de Tampico, Gustavo Torres, disse ao canal de televisão Milenio TV que oito vítimas na sua cidade estavam aparentemente ligadas ao Cartel do Golfo. Fonte: Associated Press.

Uma série de confrontos entre criminosos provocou 14 mortes no Estado de Tamaulipas, no nordeste do México, disseram autoridades locais. O grupo de coordenação da aplicação da lei estadual e federal de Tamaulipas assinalou que os embates ocorreram ao longo do domingo em Modero e Tampico. Em nota divulgada na noite de domingo (6), as autoridades não identificaram os grupos criminosos ou informaram se os ataques estavam conectados.

Tamaulipas, um dos Estados mais violentos do México, tem sido atingido por confrontos internos no Cartel do Golfo, que também é alvo de ataques do rival Zetas. O comunicado informou também que quatro pessoas foram mortas em tiroteios separados em Madero, com dois outros corpos encontrados separadamente. Seis pessoas morreram em um tiroteio em Tampico. Outras duas pessoas foram encontradas mortas por ferimentos a bala em outras localidades, uma delas dentro de uma sorveteria. Fonte: Associated Press.

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Duas pessoas morreram em confrontes entre grupos pró-Moscou e pró-Kiev na cidade de língua russa Carcóvia, informou a polícia neste sábado. Um manifestante pró-Russia e uma pessoa que passava pela região foram mortos quando nacionalistas ucranianos abriram fogo contra homens que tentaram invadir a sede do grupo, de acordo com fontes da polícia.

As mortes devem gerar tensão extra na região, antes mesmo de se completar um dia do aviso da Rússia de que iria proteger compatriotas em toda a Ucrânia. A polícia disse que os eventos que levaram às mortes na sexta-feira começaram quando o grupo de nacionalistas atirou de dentro de um carro contra um grupo de manifestantes pró-Russia que estava na praça Svoboda no centro de Carcóvia.

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Não houve registro de feridos graves no incidente e um grupo de várias dúzias de manifestantes pró-Russia perseguiram o carro, o que os levou à sede do grupo nacionalista ucraniano. O grupo pró-Russia tentou invadir o prédio e então os nacionalistas abriram fogo, matando um dos manifestantes junto com outra pessoa não envolvida.

O grupo nacionalista ucraniano ainda fez vários reféns em outros escritórios dentro do prédio assim que a polícia chegou. Seis pessoas foram feridas no tiroteio, incluindo um policial. Os nacionalistas mais tarde concordaram em entregar suas armas e se entregar. Trinta pessoas foram presas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Ataques a bomba tendo com alvo pessoas que faziam compras na região central do Iraque e confrontos perto da cidade de Fallujah, dominada por rebeldes, mataram pelo menos 42 pessoas nesta quinta-feira, disseram autoridades.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela sequência de ataques, que começou na tarde de quinta-feira. A maioria envolvia bombas em carros estacionados. Um dos ataques ocorreu com um explosivo instalado em um mercado a céu aberto.

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Em Bagdá, um carro-bomba que tinha como alvo pessoas que faziam compras no bairro Amil, no sudoeste, matou sete pessoas e feriu 17, conforme a polícia. Uma bomba em uma cafeteria no bairro Cidade de Sadr matou quatro pessoas e feriu 15, informaram autoridades. Uma bomba em uma rua comercial no centro de Bagdá matou três pessoas e feriu 13, enquanto uma explosão perto da Zona Verde matou três pessoas e feriu oito.

Outra bomba no subúrbio de Jisr Diyala, no sudeste de Bagdá, matou dois civis e feriu sete, apontou a polícia. Em Hillah, localizada cerca de 95 quilômetros ao sul de Bagdá, dois carros-bomba mataram nove civis e feriram 28, também de acordo com a polícia.

Um policial disse que uma explosão matou quatro pessoas e feriu 10 na cidade vizinha de Iskandariyah, cerca de 50 quilômetros ao sul da capital iraquiana.

Três autoridades de saúde confirmaram o número de mortos e feridos nos ataques. Todos os funcionários do governo falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizados a divulgar esse tipo de informação. Fonte: Associated Press.

Confrontos entre manifestantes pró e contra a Rússia foram registrados nesta quarta-feira (26) na estratégica região ucraniana da Crimeia, mesmo dia em que o presidente russo Vladimir Putin ordenou a realização de enormes exercícios militares do lado russo da fronteira com o país.

Na capital regional da Crimeia, Simferopol, mais de 10 mil muçulmanos tártaros se manifestaram em apoio ao governo interino. Carregando bandeiras ucranianas, eles gritavam "A Ucrânia não é a Rússia".

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O grupo entrou em confronto com um pequeno grupo de manifestantes pró Rússia, que carregava bandeiras russas. Os manifestantes gritaram e esmurraram o grupo rival, embora a polícia e os líderes dos dois grupos tentassem manter os protestos separados. O grupo pró Rússia cresceu e chegou a reunir cerca de 5 mil pessoas posteriormente, quando mais manifestantes chegaram de ônibus da cidade portuária de Sebastopol.

As tensões na Crimeia, uma península no sul da Ucrânia que abriga a Frota do Mar Negro da Rússia, destacam as divisões que permeiam o país de 46 milhões de habitantes e eleva os temores de que o leste e o sul, de fala predominantemente russa, não reconhecerão a legitimidade das autoridades interinas.

Os tártaros da Crimeia tiveram papel ativo no movimento de protesto contra o presidente Viktor Yanukovich e têm um profundo ressentimento em relação do Kremlin, pois foram deportados em massa da península por ordem do ditador soviético Josef Stalin durante a Segunda Guerra Mundial.

Também nesta quarta-feira, três antecessores de Yanukovich na presidência ucraniana emitiram um comunicado acusando a Rússia de "interferência direta na vida política da Crimeia". Autoridades russas negaram qualquer plano de intervir na Ucrânia.

"Este cenário é impossível", declarou Valentina Matvienko, presidente de câmara alta do Parlamento russo, conhecido como Federação Russa. Ela é aliada próxima de Putin e nasceu no oeste da Ucrânia.

"A Rússia tem mantido e reiterado sua posição de que não temos o direito e não podemos interferir nos assuntos domésticos de um Estado soberano", afirmou ela. "Somos a favor da Ucrânia como um Estado unido e não há alicerce para sentimentos separatistas."

Na capital Kiev, os manifestantes que exigem que o governo seja mais próximo do povo, cortaram a cerca ao redor do prédio do Parlamento. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (19) que está "preocupado" com os distúrbios na Ucrânia e pediu a todas as partes o "fim de qualquer ação violenta", após a audiência geral na Praça de São Pedro.

"Acompanho com o coração preocupado o que acontece estes dias em Kiev. Asseguro ao povo ucraniano minha proximidade e rezo pelas vítimas desta violência, por seus parentes e pelos feridos. Peço a todas as partes o fim de qualquer ação violenta e a busca da concórdia e da paz para o país", declarou Francisco.

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Pelo menos 25 pessoas morreram em confrontos violentos entre opositores do governo e as forças de segurança no centro de Kiev nas últimas 24 horas. Outros 241 feridos estão hospitalizados, entre eles 79 policiais e cinco jornalistas, segundo um balanço do ministério da Saúde.

Oficiais de segurança do governo e de tribos disseram que o confronto entre xiitas e sunitas pela posse de terra no noroeste do Iêmen deixou ao menos 65 mortos.

A batalha, que começou na sexta-feira e avançou pelo sábado, ocorreu entre os xiitas Hawthis e membros da tribo sunita Hashid, e tinha por objetivo a disputa pela província de Amran, ao norte de Sanaa.

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Disputas por terra são comuns entre tribos no Iêmen, onde as tensões entre os muçulmanos sunitas e xiitas são históricas. Fonte: Associated Press.

Treze pessoas morreram no domingo (3) em três confrontos em Matamoros, cidade do nordeste do México e perto da fronteira com os Estados Unidos, cenário nos últimos anos de uma disputa violenta entre cartéis de narcotraficantes.

Dois confrontos envolveram militares mexicanos e criminosos. O primeiro terminou com quatro civis mortos, segundo o governo do estado de Tamaulipas. O segundo confronto com militares também terminou com quatro civis mortos.

A terceira troca de tiros, entre criminosos, terminou com cinco mortos em uma avenida de Matamoros, cidade com 490.000 habitantes, limítrofe com Brownsville (Texas). O governo de Tamaulipas não identificou até o momento nenhuma das vítimas fatais.

Tamaulipas virou nos últimos um dos estados mais violentos do México por uma disputa de território entre os anteriormente aliados cartéis do Golfo e Los Zetas.

Confrontos entre as forças de segurança e manifestantes islamitas deixaram ao menos 51 mortos em todo o Egito neste domingo, dos quais ao menos 40 no Cairo, informou o ministério da Saúde. Mais de 240 pessoas ficaram feridas e cerca de 420 partidários do líder deposto Mohammed Morsi foram detidos em todo o país.

Os enfrentamentos ocorreram em meio ao feriado nacional que celebra o aniversário de 40 anos do início da guerra civil contra Israel, quando as forças egípcias cruzaram o Canal de Suez em 1973.

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Partidários de Morsi e integrantes da Irmandade Muçulmana marcharam em várias cidades para denunciar a derrubada do líder do poder pelos militares, enquanto milhares festejavam o exército.

Este foi o maior número de mortos em apenas um dia desde 14 de agosto quando as forças de segurança desmantelaram campos de partidários de Morsi, matando centenas de pessoas.

O ministro da Saúde do Egito informou que 34 pessoas morrem em confrontos entre as forças de segurança e apoiadores do presidente deposto, Mohamed Morsi. Os enfrentamentos deste domingo duraram horas nas ruas do Cairo e de outras cidades do país. Autoridades disseram que 30 pessoas morreram no Cairo.

Os enfrentamentos ocorreram em meio ao feriado nacional que celebra o aniversário de 40 anos do início da guerra civil contra Israel, quando as forças egípcias cruzaram o Canal de Suez.

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O número de policiais feridos nos confrontos na noite dessa sexta-feira (9) em Belfast, capital da Irlanda do Norte, subiu para 56. Cinco foram levados ao hospital e um deles permanece internado, sem ferimentos graves. A informação foi divulgada neste sábado (10) pelo Serviço de Polícia da Irlanda do Norte (PSNI).

A violência explodiu depois de centenas de protestantes bloquearem uma marcha de católicos nacionalistas, que se manifestavam contra a lei que permite a prisão sem um processo legal, norma que vigora na província norte-irlandesa desde 1971. A polícia interveio e foi atacada com tijolos, pedaços de metais, paus e pedras. Para dispersar os manifestantes, os agentes de segurança utilizaram canhões de água e armas antimotim. Duas pessoas ficaram feridas e vários carros foram queimados.

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O chefe do PSNI, Matt Baggot, assegurou hoje (10) que o nível de violência presenciado nas ruas foi um exemplo de “anarquia inconsciente e puro vandalismo”. Ainda segundo ele, as prisões ficarão cheias quando os responsáveis forem identificados.

A ministra britânica para a Irlanda do Norte, Theresa Villiers, considerou “vergonhosa” a atuação dos manifestantes que atacaram as forças de segurança e disse que a província deu “um passo atrás”, depois da boa imagem dada com a organização da reunião de cúpula do G8, em junho.

Na quinta-feira (8), oito policiais já haviam ficado feridos e oito pessoas foram presas durante as manifestações contra essa mesma lei. Em julho, várias noites de violência agitaram as ruas de Belfast, sempre derivadas de tensões religiosas entre protestantes e católicos. Tradicionalmente, as marchas protestantes são organizadas entre abril e agosto na Irlanda do Norte.

A Irlanda do Norte, que é uma província do Reino Unido, vive há mais de 30 anos com a violência sectária entre católicos e protestantes, que já provocou 3.500 mortes. Os acordos de paz assinados em 1998 conduziram a uma divisão de poder entre católicos e protestantes, mas a violência acontece ainda em determinadas ocasiões.

* Com informações da Agência Lusa

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Seis pessoas foram mortas no Cairo nesta terça-feira (23) em confrontos entre opositores e partidários do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi, informou a mídia estatal. A violência começou antes do amanhecer perto de um protesto da Irmandade Muçulmana na Universidade do Cairo, onde partidários do presidente deposto estão acampados desde que o Exército assumiu o governo local.

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