Tópicos | conteúdo sensível

  O Instagram vai restringir automaticamente o acesso dos usuários menores de 16 anos a conteúdos sensíveis. A atualização das políticas de privacidade permite três opções de limite para acessar contas e publicações. 

As contas marcadas na modalidade 'Padrão' impedem que os usuários vejam algumas contas e conteúdos sensíveis, explicou a empresa. Também é permitido que o usuário escolha entre as opções 'Mais' e 'Menos', que ampliam ou restringem ainda mais os conteúdos sensíveis na plataforma. 

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Os perfis de usuários menores de 16 anos já serão marcados com a opção 'Menos' e não contam com a opção 'Mais', liberada apenas para maiores de 18 anos. 

“Com isso, será mais difícil para os adolescentes encontrar conteúdo sensível ou contas potencialmente prejudiciais ou confidenciais em Pesquisar, Explorar, Hashtags, Páginas, Reels, Recomendações do feed e Contas sugeridas”, anunciou a plataforma. 

O Instagram define conteúdo sensível como àquele que ameaça a segurança da comunidade, são eles: 

Conteúdo que retrata violência, como pessoas brigando; 

Conteúdo que pode ser sexualmente explícito ou sugestivo, como fotos de pessoas com roupas transparentes; 

Conteúdo que promove o uso de certos produtos regulamentados, como tabaco ou produtos de vaping, produtos e serviços para adultos ou medicamentos; 

Conteúdo que promove ou descreve procedimentos cosméticos; 

Conteúdo que tenta vender produtos ou serviços com base em declarações de saúde, como a promoção de um suplemento para ajudar uma pessoa a perder peso. 

As opções de controle de conteúdo sensível podem ser alteradas no menu 'Configurações'. Em seguida, clique em 'Conta', na aba de 'Controle de conteúdo sensível' e escolha entre as opções de configuração disponíveis. 

A Secretaria de Educação do Estado de Campinas, no interior de São Paulo, afastou por tempo indeterminado um professor de artes da Escola Estadual Gustavo Marcondes de Campinas (SP), que agora responde a processo disciplinar por enviar uma foto nu aos seus alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, através do WhatsApp. O educador, que se considera ‘naturista’, diz ter enviado a foto por engano para o grupo errado. O caso aconteceu na última quinta-feira (15). As informações são do UOL.

O docente A. G. enviou, às 7h45, três mensagens fazendo referências ao naturismo (prática em que as pessoas ficam nuas), e na sequência uma foto em que aparece nu segurando um copo de achocolatado com a frase "bom dia, pelados. Com achocolatado gelado e corpo pelado. Ótimo dia de chuva a todos. Beijos, pelados".

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Um boletim de ocorrência foi registrado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher da cidade por uma mãe. O docente é investigado por pornografia infantil, conforme o artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

À imprensa, o professor disse que é adepto à prática naturista há 15 anos e reafirma o engano na atitude. A.G. diz ter avisado à coordenação sobre o seu erro, assim que o percebeu, e propôs um debate sobre a nudez, caso permitido. O docente comparou ainda o preconceito com a nudez com outros problemas sociais, como o machismo e racismo.

"Nada ocorre de maneira aleatória. Na arte, sempre existiu o nu. Artistas, vários, já postaram fotos. Existem programas com nu na TV. E ainda assim, existe um preconceito generalizado sobre o tema, assim como contra mulheres, raça, religião. Assim, quem sabe, não possamos tentar minimizar essa história. Apenas cometi um erro que até pode servir para uma discussão sobre o tema", argumentou.

Em nota, a Secretaria de Educação confirmou a abertura do processo disciplinar. "A Diretoria Regional de Ensino informa que assim que tomou conhecimento do caso, abriu um processo de apuração e o docente será afastado de sua função. A DRE está à disposição dos pais e responsáveis pelos alunos para quaisquer esclarecimentos", informou.

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