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O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Frederico Amâncio encerou por volta das 11h desta sexta-feira (22), sua palestra no encontro para prefeitos, ocorrido em Gravatá, Agreste pernambucano. No seminário promovido pelo governador Eduardo Campos, Amâncio falou sobre o modelo de gestão pública implantada pelo PSB e as formas possíveis de captação de recursos que os prefeitos podem trabalhar.

Frederico Amâncio citou que o governo criou uma lei que instituiu um modelo que deverá se perpetuar ao longo dos anos. Esse projeto tem foco no planejamento e monitoramento de metas e execução dos programas de governo. Além disso, ele possui um ato estratégico de trabalho com um mapa desenhado para 2013, de forma que beneficie todos os municípios e as execuções de obras das secretarias.

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Dois pontos fortes muito discutidos por Amâncio foram capacitação de recursos e convênios. Ele comentou sobre a importância de se criar secretarias que coordene e acompanhe os projetos e planejamentos dentro das prefeituras. Segundo o secretário, esse modelo de monitoramento foi responsável pelo aumento de desenvolvimento econômico do Estado e a ampliação da capacidade de investimentos realizados em Pernambuco que ‘mudou a matriz econômica’, declarou.

Ele orientou também sobre o surgimento de alguns cargos como o de analista de gestão que faz como que possam acompanhar as metas e resultados. O secretário anunciou que no mês de março haverá uma reunião para o alinhamento estratégico para colher os resultados e resolver os problemas existentes. Este modelo será disponibilizado na internet para os secretários ter ciência. De acordo com Amâncio, o próprio governador acompanha 62 metas que envolvem cerca de cinco secretarias como o Pacto pela Vida, Pacto pela Saúde e Pacto pela Educação, por exemplo. 

Sobre os convênios, o representante do governo bateu fortemente na tecla de captação de recursos e exemplificou o empréstimo contraído pelo governo estadual de 500 mil dólares ao banco mundial. Ele disse ainda que quando os recursos são bem geridos o processo não para de acontecer e afirmou que o desenvolvimento econômico de Pernambuco é muito grande e inclusive, está fora do padrão brasileiro.

Ainda sobre os acordos que os gestores podem realizar Frederico Amâncio citou alguns bancos que são abertos a esse tipo de empréstimo. “Pedimos audiências junto ao Banco do Nordeste e ao BNDS para saber as oportunidades e os projetos que podemos realizar a partir desses convênios” anunciou. Além dos bancos outros meios de aquisição de valores designados por ele foram: Operação de crédito por parte dos bancos de fomentos, receitas próprias como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e convênios com o governo federal, tudo isso, para gerar novos tipos de receitas.

Metas - O secretário anunciou que serão elaboradas ao longo de 2013, 360 metas para todo o Estado, no entanto, cada objetivo deverá ser adaptado à realidade de cada município. Ele frisou que cada prefeito terá que ter o entendimento e saber o que será prioridade, porque dentro da máquina pública esse modelo cobra os resultados junto aos secretários e servidores. Por isso, é importante ter uma boa equipe técnica para desenvolvê-la, sugeriu Amâncio.

Educação: Outro ponto abordado pelo secretário estadual foi à educação em Pernambuco. Ele comentou que das cerca de 1.000 escolas estaduais existentes, o governador acompanha a nota de cada aluno em 300 dessas instituições. As escolas foram divididas em 17 regiões do Estado e essa média de análise feita por Eduardo Campos é capaz de medir os indicadores e ter uma base geral do cenário.

*Com informações de Ausônio Silveira.

 

Cumprindo agenda administrativa, nessa quarta-feira (6), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se reuniu com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior em Brasília. Durante o encontro, foram discutidas ações, obras e a possibilidade de novos convênios com o Governo Federal.

“Além de falar sobre projetos que estão em curso no nosso Estado, também tratamos sobre a possibilidade de novas pactuações com o Governo Federal”, revelou o governador, em entrevista concedida a uma rádio local.

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Antes da reunião com o governador, a ministra fez uma apresentação sobre as mudanças na execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). Com o novo critério, as medições da execução das obras serão feitas quatro vezes: aos 40%, 60%, 90% e, a última, no momento de fechar o contrato. O objetivo da medida é acelerar as obras de infraestrutura no país.  

Eduardo também teve uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O encontro aconteceu pela manhã, no gabinete no ministro e, na ocasião, o governador tratou da liberação de recursos para programas que estão sendo realizados em parceria com o Governo Federal. 

O governo instituiu um grupo de trabalho interfederativo para acompanhar as medidas de desburocratização dos convênios, dos contratos de repasse e termos de cooperação celebrados pelas entidades da Administração Pública Federal com entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos. Resolução nesse sentido, da Secretaria de Relações Institucionais, foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

Além de representantes dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Cidades, Relações Institucionais e da Controladoria Geral da União, o grupo será integrado também pela Associação Brasileira dos Municípios; Confederação Nacional dos Municípios e pela Frente Nacional de Prefeitos.

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Para dar início ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico em Emprego (Pronatec), a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação firmou na última sexta-feira (9) 23 convênios. De acordo com a assessoria de imprensa da Setec, as instituições que ofertam as vagas receberam recursos de R$ 458 milhões. Serão abertas por elas 56 mil vagas em todo o País, distribuídas em 3 mil turmas.

Dentre as instituições estão institutos federais de educação, ciência e tecnologia; os serviços nacionais de Aprendizagem Comercial (Senac) e Industrial (Senai); universidades federais e o Colégio Pedro II do Rio de Janeiro. Algumas ofertas de cursos de formação inicial e continuada já foram iniciadas. A expectativa é que em janeiro do próximo ano mais recursos sejam repassados às instituições.

O objetivo do Pronatec é oferecer ações para aumentar e popularizar democraticamente a oferta de vagas na educação profissional, com meta para beneficiar até oito milhões de pessoas com cursos técnicos oferecidos pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, rede estaduais, redes e entidades particulares sem fins lucrativos e o Sistema S.


A sucessão de escândalos verificados em convênios assinados pelo governo federal com ONGs e entidades privadas sem fins lucrativos motivou a revisão de todos os contratos por parte de ministérios e autarquias. A cada dia o Diário Oficial da União (DOU) publica portarias de ministérios como o das Cidades, Esporte, Turismo, Saúde e Desenvolvimento Agrário, entre outros. As ordens dos ministros são para que seja feito um pente fino nos convênios. O objetivo é identificar irregularidades.

O governo ainda não sabe quantos são os convênios que estão em revisão, porque agora é que eles começam a ser tirados da gaveta. Mas a certeza é de que são dezenas de milhares, espalhados por no mínimo 25 ministérios, na própria Presidência da República e nos comandos militares. De 1996 até agora, o governo federal assinou 404.795 convênios e já repassou R$ 243,4 bilhões a ONGs, entidades sem fins lucrativos, como santas casas, Estados e municípios.

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Assinada pelos ministros Miriam Belchior (Planejamento), Jorge Hage (Controladoria-Geral da República) e Guido Mantega (Fazenda), o DOU de ontem publicou a Portaria Interministerial 492, que traça as diretrizes a serem seguidas por todos os órgãos do governo federal relativas ao chamamento público de ONGs e entidades sem fins lucrativos e concurso de projetos a partir de agora.

De acordo com a Portaria, só poderão celebrar convênios com o governo federal entidades que comprovarem que estão em exercício pleno de suas atividades há pelo menos três anos. Têm de mostrar ainda que sua especialidade é aquela para a qual estão se candidatando para a parceria. Significa que, a partir de agora, está proibida a assinatura de contratos com ONGs ou entidades sem fins lucrativos que são montadas em cima da hora.

Confirmou-se, conforme vem noticiando o jornal O Estado de São Paulo desde fevereiro, que inúmeras entidades montadas em cima da hora recebiam o dinheiro e o desviavam, sem prestar o serviço da parceria para a qual haviam se candidatado. Isso ocorreu principalmente nas áreas de esporte, turismo e trabalho. Por causa dos convênios irregulares, foram demitidos Pedro Novais (Turismo) e Orlando Silva (Esporte). E Carlos Lupi (Trabalho) está numa situação difícil.

Toda a suspensão temporária dos convênios obedece ao que determina o Decreto 7.592, de 28 de outubro, assinado pela presidente Dilma Rousseff. Por esse decreto, a presidente da República determinou a suspensão de contratos com ONGs e entidades privadas sem fins lucrativos até que seja avaliada a regularidade da execução do que foi contratado pelo governo até agora.

O decreto assinado pela presidente estabeleceu ainda prazo de 30 dias para que a avaliação seja concluída por todos os órgãos e entidades da administração pública federal. A revisão vale para os contratos firmados até o dia 16 de setembro deste ano, mas a suspensão de repasses de verbas ficou valendo para todas as entidades privadas sem fins lucrativos, bem como a proibição de novos contratos nesse período. O ministro passou a ser responsabilizado pelos convênios.

As únicas exceções previstas no decreto referem-se aos programas de proteção a pessoas ameaçadas; contratos firmados há mais de cinco anos com a mesma entidade e cujas prestações de contas tenham sempre sido aprovadas; e a transferências do Ministério da Saúde relacionadas ao pagamento de serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesses casos, contudo, um parecer técnico assinado pelo ministro da pasta deverá atestar que o contrato se enquadra em situação de exceção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério do Turismo instituiu grupo de trabalho para avaliar, até o dia 25 de novembro, a regularidade da formalização e execução de convênios celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos. A portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União. A irregularidade em convênios, identificada pela Polícia Federal, culminou, em agosto, com a prisão de 37 pessoas, demissão de funcionários do Ministério e a queda do então ministro Pedro Novais.

Repasses de dinheiro público da União a entidades privadas sem fins lucrativos, como organizações não governamentais (ONGs), estão suspensos de hoje até a regularidade da parceria ser atestada por parecer técnico "devidamente fundamentado". Só neste ano, mais de R$ 2 bilhões foram repassados a esse tipo de entidade. A maioria das contratações foi feita sem licitação.

A devassa nos convênios foi determinada por decreto da presidente Dilma Rousseff publicado na edição de hoje do Diário Oficial. O decreto tenta conter desvios de verbas nesse tipo de contrato, como os que levaram à demissão do ministro do Esporte, Orlando Silva, na semana passada. A medida não atinge, porém, convênios que já tiveram o dinheiro liberado e encontram-se com as prestação de contas atrasadas ou não analisadas.

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Desde 2005, as entidades privadas sem fins lucrativos receberam um total de R$ 19, 2 bilhões da União para executar atividades que cabem ao Estado, de acordo com dados registrados pelo Tesouro Nacional e pesquisados pela ONG Contas Abertas. Desse pacote, fazem parte programas de atendimento de saúde à população indígena às polêmicas emendas parlamentares que destinam parcela do dinheiro público a obras de interesse dos políticos, como quadras esportivas ou obras de infraestrutura turística.

A ordem da presidente é que contratos com as entidades sejam revistos no prazo de até 30 dias. O dinheiro só voltará a ser liberado depois de parecer técnico que ateste a regularidade da parceria com as ONGs e demais entidades sem fins lucrativos. Além do parecer técnico, a validação do contrato terá de contar com o aval do ministro de Estado da pasta que contratou a organização não governamental. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Diário Oficial da União traz hoje o decreto presidencial que suspende por 30 dias o repasse de dinheiro público a entidades privadas sem fins lucrativos. A ordem da presidente Dilma Roussef é que esses contratos sejam revistos no prazo de até 30 dias. O dinheiro só voltará a ser liberado depois de um parecer técnico que ateste a regularidade da parceria com entidades sem fins lucrativos.

Só neste ano, mais de R$ 2 bilhões foram repassados a esse tipo de entidade - sem licitação, na grande maioria. O objetivo é conter desvios de verbas nesse tipo de contrato, como os que levaram à demissão do ministro do Esporte, Orlando Silva, na semana passada. A medida não atinge, porém, convênios que já tiveram o dinheiro liberado e encontram-se com as prestação de contas atrasadas ou não analisadas.

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O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que o governo está estudando a possibilidade de assinar um decreto para suspender, por 30 dias, o repasse de recursos mediante convênio com Organizações Não Governamentais (ONGs).

A crise no Ministério do Esporte expôs a existência de irregularidades em convênios com ONGs. No mês passado, a presidente Dilma Rousseff, por causa das denúncias de desvio de verbas no Ministério do Turismo, também com convênios com ONGs, decidiu que esse tipo de contrato teria de ser assinado sempre, diretamente, pelos ministros em suas respectivas pastas, e não mais por secretários-executivos. Desta forma, os ministros ficariam responsáveis por qualquer tipo de irregularidade ou desvio em convênios.

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"O governo não quer romper com ONGs. Ao contrário, achamos que elas têm um trabalho importante", declarou Gilberto. "Mas, se não houver um trabalho efetivo de fiscalização, fica sujeito a problemas", disse o ministro, acentuando que é preciso "refinar" o processo de controle do repasse de verbas dos convênios. Gilberto Carvalho fez questão de informar que o tema ainda está em debate e que não há decisão sobre quando a medida será adotada.

Há discussões jurídicas sobre a legalidade da suspensão dos convênios. Por isso a decisão em relação a suspensão ou não de repasses, e por quanto tempo, ainda está sendo objeto de avaliação no Palácio do Planalto. O que o Planalto gostaria é que, suspendendo por um mês os repasses dos convênios, os ministros pudessem, nesse período, revisar os atos assinados para, depois, ratificá-los. Após essa ratificação dos convênios, os ministros passariam a ser os responsáveis pelos atos assinados, ainda que isso tenha ocorrido em governos anteriores.

O Ministério do Turismo suspendeu temporariamente a execução e o repasse de recursos de todos os convênios celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos, destinados à qualificação dos profissionais do setor de turismo, em especial aqueles firmados no âmbito do Programa Bem Receber Copa, conforme já havia antecipado pelo jornal Estado de S.Paulo. Portaria publicada nesta segunda-feira (26) e no Diário Oficial da União informa que a decisão considerou entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) acerca dos riscos aos cofres públicos que possam advir dos projetos do programa.

Relatórios do TCU mostraram que parte do dinheiro dos convênios, destinado a treinamento e qualificação de trabalhadores para a Copa de 2014, estava sendo desviado por ONGs ligadas a fundações pertencentes a parlamentares.

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A portaria publicada hoje no Diário Oficial determina também o bloqueio das contas específicas dos respectivos convênios e determina à Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo e à Secretaria Nacional de Políticas de Turismo que façam o levantamento dos convênios que estão em execução, indicando nome da entidade, espécie e número do instrumento, início e fim da vigência, valores repassados e pendentes, porcentual executado, e dados bancários. Além disso, as secretarias deverão observar o cumprimento da legislação aplicável à matéria, conforme determinação do TCU.

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