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Em noite que o praticamente impossível se consolidou como impossível, o Náutico foi eliminado pelo Fortaleza da Copa do Brasil 2012. Nesta quarta, nos Aflitos, os alvirrubros venceram o Tricolor de Aço por 2x1 – Jaílson abriu o placar para os visitantes e Marlon e Léo Santos viraram para o Timbu.

Na partida de ida, na capital cearense, os pernambucanos foram derrotados por 4x0. No placar agregado, 5x2 para o Fortaleza que encara o Grêmio nas oitavas de final da competição nacional.

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O JOGO

Com “força máxima” e escutando os gritos de “eu acredito”, foi dessa maneira que o Náutico iniciou a missão quase impossível contra o Fortaleza. Levi Gomes optou pela escalação de todos os titulares que estavam à disposição e testou um 4-4-2 com dois meias ofensivos – Ramon e Eduardo Ramos formaram uma nova dupla. A única grande novidade, justificada pela falta de opções de atletas da posição, foi a entrada do jovem destro João Ananias na lateral-esquerda. Já o técnico Nedo Xavier seguiu com o veloz 4-4-2, com um quarteto ofensivo, que goleou os alvirrubros na capital cearense.

Querendo transformar o “impossível” em possível, o Timbu começou a partida pressionando. Porém, as tentativas sempre esbarram no tradicional “último passe”. As finalizações eram raras, quase sempre sem perigo. A melhor delas foi uma cabeçada do zagueiro Marlon. Aos 14, Ramon cobrou escanteio, o defensor alvirrubro subiu mais que todo mundo e testou firme. João Carlos teve que se esticar para fazer grande defesa com a pontinha dos dedos.

Em seguida, a partida esfriou, pelo menos do ponto de vista da técnica. Por outro lado, o árbitro Péricles Bassols teve muito trabalho. Foram seis cartões amarelos (quatro para o Náutico e dois para o Fortaleza) e muitas faltas. O Tricolor de Aço, em ritmo de treino, só teve uma finalização. E foi fatal. Aos 29, o lateral-direito Rafinha tabelou com Mariélson e cruzou na grande área. O zagueiro Marlon cometeu falha bizarra (mais uma, já tinha “entregue” um gol na partida de ida) e Jaílson apareceu livre para bater firme e estufar as redes. 1x0. Intervalo e o coro foi do “eu acredito” para “queremos jogador”, “time sem vergonha” e assim por diante.

Reflexo ou não do protesto da torcida, o Náutico voltou pressionando no segundo tempo. Logo aos dois minutos, Ramon cobrou falta, Doriélton desviou a trajetória com um toquinho de cabeça e Marlon completou de carrinho para empatar. 1x1. Um minutinho depois Derley quase virou o placar. O volante alvirrubro invadiu a área adversária e mandou uma bomba para boa defesa de João Carlos. O camisa 1 do Fortaleza seguiu garantindo o placar. Em seguida, Marlon acertou mais uma cabeça, após mais uma falta de Ramon, e parou no arqueiro adversário.

O placar só sofreu alteração quando Levi Gomes mudou a dupla de ataque. Saíram Rodrigo Tiuí e Doriélton para as entradas de Siloé e Léo Santos, respectivamente. A troca surtiu efeito aos 35. Siloé fez jogada individual na ponta direita, bateu cruzado e Léo Santos, livre na pequena área, tentou dominar a bola, mas serviu como finalização. O tradicional “não existe gol feio, feio é não fazer gol”. 2x1.

Ficha do jogo

Estádio dos Aflitos, Recife

Náutico: Gideão; Derley, Marlon, Ronaldo Alves e João Ananias; Elicarlos, Lenon, Eduardo Ramos (Auremir) e Ramon; Doriélton (Léo Santos) e Rodrigo Tiuí (Siloé). Técnico: Levi Gomes.

Fortaleza: João Carlos; Rafinha, Cléber Carioca, Gilmak e Kauê; Leandro, Esley, Mariélson (Jeferson) e Geraldo (Lucas); Cleo e Jaílson. Técnico: Nedo Xavier.

Árbitro: Péricles Bassols (Fifa-RJ)         

Assistentes: Marco Santos Pessanha (RJ) e Otávio Correia de Araújo Neto (AL)

Cartões amarelos: Lenon, João Ananias, Ramon, Rodrigo Tiuí (Náutico); Mariélson, Rafinha, Leandro (Fortaleza)

Gols: Jaílson, aos 29 minutos do primeiro tempo (Fortaleza); Marlon, aos dois minutos do segundo tempo, e Léo Santos, aos 35 do segundo tempo (Náutico)

Público: 2.308    Renda: R$ 17.690,00

O técnico Levi Gomes comentou a vitória do Náutico sobre o Central, neste domingo (15), que acabou com a sequência de derrotas e empates da equipe, que já durava sete jogos. Segundo ele, o time jogou de maneira ofensiva, como não atuava há muito tempo e, apesar de ter acomodado depois dos dois gols no início do jogo, conseguiu segurar o resultado e “isso é que é o importante”.

“O Náutico tem que sempre jogar desta maneira, ofensivamente, para que o adversário sinta dificuldades. Só que depois deixamos o Central gostar do jogo, por isso que passamos dificuldades. Mas o importante foi a vitória e, sem dúvida, a quebra do ritmo de resultados negativos”, disse.

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Apesar de ter sido goleado em Fortaleza, no meio de semana, por 4x0 pela Copa do Brasil, Levi Gomes disse que a equipe vai jogar para ganhar na próxima quarta-feira (18), contra o Fortaleza, principalmente para dar ritmo aos jogadores. “É importante que jogadores como o Ramón e o Rodrigo Tiuí, que tiveram uma boa participação hoje, ganhem mais ritmo de jogo, porque eles precisam de uma condição de jogo melhor. Além disso, nós precisamos ganhar confiança”, afirmou.

Portanto, apesar de acreditar ser uma classificação quase impossível para as oitavas de final da Copa do Brasil, o treinador vai pôr em campo o que tiver de melhor, para fazer uma boa partida contra a equipe cearense. “Vamos com o que a gente tiver de melhor, porque é importante conseguir a vitória. Se a gente se classificar, ótimo, mas se não conseguirmos, pelo menos a vitória vai nos dá um bom elemento para a semifinal”, concluiu.

Parece difícil de acreditar. Apesar de serem adversários tradicionais no cenário do Norte/Nordeste, Paysandu e Fortaleza não se apresentavam como ameaças a Sport e Náutico na Copa do Brasil. Puro engano. O Papão e o Tricolor do Pici não só venceram os dois pernambucanos, como os atropelaram.

O Paysandu foi melhor do que o Sport nos dois confrontos. Em Belém, só ganhou por 2x1 graças a Magrão, e na Ilha do Retiro aplicou uma sonora goleada por 4x1. Já o Fortaleza triturou o Náutico, 4x0, no estádio Presidente Vargas. Ainda resta o jogo de volta, nos Aflitos, na semana que vem, mas pelo jeito que as coisas caminham está difícil acreditar em uma reviravolta alvirrubra.

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Os resultados denigrem o futebol pernambucano e causam preocupação. Afinal, Sport e Náutico vão disputar a Série A do Brasileiro, enquanto Paysandu e Fortaleza estão na Terceira Divisão. A sensação, após os jogos, é que rubro-negros e alvirrubros estão na Série C e os adversários na elite.

As goleadas sofridas por Sport e Náutico põe em xeque a qualidade do Campeonato Pernambucano, badalado por alguns (inclusive a Federação Pernambucana) como um dos melhores do País. A fase final do Estadual está batendo à porta. Pressionados, Sport e Náutico precisam se concentrar nesta reta final do Pernambucano, mas sem esquecer de correr atrás de reforços para o Brasileirão.

Vale a pena lembrar que o Timbu ainda procura um substituto para o treinador Waldemar Lemos, enquanto no Leão, Mazola Júnior conta com forte resistência ao seu trabalho. Rubro-negros e alvirrubros precisam reencontrar o rumo na temporada. Caso contrário, mais vexames virão pela frente.    

A Copa do Brasil definiu na noite desta quinta-feira mais dois classificados para as oitavas de final. Com duas goleadas em casa, Atlético-PR e Portuguesa se juntaram a Palmeiras, Grêmio, Coritiba, Goiás, Paysandu, São Paulo e Atlético-MG, que já tinham garantido vaga anteriormente.

No Canindé, a Portuguesa goleou o Juventude por 4 a 0, com três gols do atacante Ricardo Jesus e outro de Raí, e reverteu a desvantagem por ter perdido o primeiro jogo do confronto, semana passada, em Caxias do Sul, por 2 a 0. Agora, o próximo adversário da Lusa será Bahia ou Remo.

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O Atlético-PR também se classificou com goleada. Depois de ter vencido o primeiro jogo do confronto com o Criciúma por 2 a 1, o time paranaense repetiu a dose nesta quinta-feira, no Estádio Durival de Britto, em Curitiba, e fez 5 a 1. O equatoriano Guerrón marcou quatro gols, enquanto Patrick fez o outro - Gilmar descontou. Agora, enfrenta Cruzeiro ou Chapecoense.

Mais uma partida foi disputada na noite desta quinta-feira pela segunda fase da Copa do Brasil. E o Fortaleza abriu grande vantagem no confronto com o Náutico, ao ganhar por 4 a 0 no Estádio Presidente Vargas, na capital cearense. O jogo de volta será na próxima quarta, em Recife. Rafinha, Jaílson, Geraldo e Cleo marcaram os gols da vitória.

“Hoje é um mini Fortaleza x Ceará”. Foi com essa frase em alto e bom som que o chefe de segurança do clube cearense instruía funcionários horas antes da partida contra o Náutico, válida pela Copa do Brasil.

As preocupações eram várias. Desde a entrada dos torcedores comuns, sempre exaltando os sócios – já que precisam da carteira de registro -, até a rivalidade das torcidas organizadas. As uniformizadas de Fortaleza e Náutico são rivais.

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Obviamente a partida terá segurança pública, mas o clube cearense também prepara os funcionários para evitar problemas.

De estrutura os pernambucanos não poderão se queixar. Muito pelo contrário. Tanto Náutico, quanto imprensa. Apesar de antigo, construído em 1941, o estádio Presidente Vargas foi reformado em 2011 e atende aos melhores padrões nacionais.

Exatamente 20.166 expectadores podem presenciar aos jogos no PV, como é carinhosamente abreviado. Simples explicar essa exatidão. Todos os lugares no estádio, que sedia jogos de Ceará, Ferroviário e Fortaleza, são numerados.

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Foram três anos de reformas. Uma obra de R$ 48 milhões para o bem do futebol cearense e nordestino. Foram construídas cabines e sala de imprensa, cobertura sobre as sociais, vestiários, fachada e tudo mais que um estádio de futebol precisa.

Mas o Presidente Vargas vai além do básico. A reformulação preserva e exalta a memória do futebol nacional. Destaque para uma “calçada da fama”, em uma praça na entrada principal estádio. Entre os gênios da bola que deixaram sua marca estão o pernambucano Rivaldo, além de Zico e Ronaldinho Gaúcho.

Já dentro do PV outro gesto bem arquitetado. Um pequeno museu conta toda a história do estádio, separado por décadas e com itens de várias épocas do futebol cearense. Ainda na entrada, uma ideia simples e essencial para o futebol moderno. Uma funcionária do clube fica em um stand para captar novos sócios.

Pelo menos no pré-jogo, os cearenses ganham de goleada.

Expectativa de estádio lotado

A expectativa é de casa cheia no PV. Pelo menos na torcida do Fortaleza, já que a distância do Recife para capital cearense e a atual momento do Náutico não proporciona tanto otimismo para um bom público alvirrubro.

Previsões a parte, o preço é justo para a estrutura do estádio. Além disso, foram realizadas promoções para a partida. O Presidente Vargas está dividido em três setores.

Confira os locais e preços:

Cadeira – R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia entrada)

Arquibancada – R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)

Visitante – R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia entrada)

*Sócio – existem diversos tipos de “sócio torcedor”, que podem frequentar os diversos setores do estádio dependo do plano.

A derrota por 4x1 diante do Paysandu não prejudicou apenas a reputação do Sport jogando em seu estádio. O Rubro-negro deixou de faturar cerca de R$ 500 mil por não ter passado para as oitavas de final da Copa do Brasil, de onde foi desclassificado pelo Papão na noite de ontem (quarta), no Recife.

Por conta da eliminação vergonhosa, o Leão deixou os R$ 220 mil da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o Paysandu. A entidade do futebol nacional sempre premia com um bônus financeiro as equipes que avançam de fase na competição. Além desse valor, o Sport não poderá juntar em seu cofre os R$ 177.175,00 dos 14.933 ingressos vendidos.

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Se tivesse passado de fase, o time de Mazola Júnior enfrentaria o Coritiba. As duas partidas com o Coxa iriam trazer mais dinheiro para a Ilha do Retiro. Com isso, o Sport deixou de lucrar, pelo menos, R$ 500 mil com a eliminação do torneio. Vale lembrar que o clube ainda vai ter que arcar com o prejuízo do ônibus dos jogadores, que foi alvo de destruição da torcida.

Com a eliminação do Sport para o Paysandu, na noite passada (11/4), o Náutico é a única esperança de Pernambuco na Copa do Brasil. O Timbu encara o Fortaleza às 20h30, no estádio Presidente Vargas, no Ceará, pelo jogo de ida da 2ª fase da competição nacional. Vale a pena lembrar que o Santa Cruz caiu ainda na 1ª fase, diante do Penarol-AM.

O Náutico entra em campo sob nova direção. Levi Gomes está à frente do time desde a demissão do treinador Waldemar Lemos no último sábado, logo após a derrota em casa para o Serra Talhada, pelo Campeonato Pernambucano.

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Aliás, o alvirrubro espera reencontrar na Copa do Brasil o caminho dos bons resultados. O time não vence uma partida há seis jogos e não marca um gol de bola rolando há cinco - contra o Serra, o gol foi marcado pelo zagueiro Marlon, de pênalti.

Levi Gomes vai colocar em campo uma equipe mais equilibrada. A primeira estratégia foi fortalecer a defesa, com a entrada de mais o zagueiro, Diego Bispo, que vai atuar ao lado de Marlon e Ronaldo Alves. Já Marquinho, que vinha atuando no meio de campo, volta à sua posição de origem, a lateral direita. Na esquerda joga Jefferson.

Por falar no meio de campo, Eduardo Ramos vai ser o único jogador de criação, já que Elicarlos e Derley vão ter como principal missão evitar as investidas do ataque do Fortaleza. No ataque, Siloé ganha a companhia de Doriélton.

Chamado para apagar o incêndio pós saída de Waldemar, Levi Gomes se mostru tranquilo para esta partida. "Procuramos trabalhar para melhorar a equipe como um todo nesses dias. Estou aqui para ajudar o Náutico", disse Levi, que era um dos auxiliares de Waldemar Lemos.

FICHA DO JOGO

Fortaleza: João Carlos; Rafinha, Ciro Sena, Cléber Carioca e Kauê; Jefferson, Mariélson, Esley e Geraldo; Cleo e Jaílson. Técnico: Nedo Xavier.

Náutico: Gideão; Marlon, Diego Bispo e Ronaldo Alves; Marquinho, Elicarlos, Derley, Eduardo Ramos e Jefferson; Siloé e Doriélton. Técnico: Levi Gomes.

Local: Presidente Vatgas, em Fortaleza-CE.

Horário: 20h30.

Árbitro: Elmo Cunha-GO.

Assistentes: Jesmar de Paula (GO) e Izac liveira (RN). 

Mais seis equipes garantiram na noite desta quarta-feira a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil, juntando-se ao Palmeiras, que tinha conseguido avançar na semana passada. As vagas ficaram com Grêmio, Coritiba, Goiás, Paysandu, São Paulo e Atlético-MG - os dois últimos foram por antecipação, eliminando o jogo de volta.

Mesmo jogando no interior baiano, o São Paulo goleou o Bahia de Feira por 5 a 2, no Estádio Joia da Princesa, e somou a sua 11ª vitória seguida na temporada. Assim, eliminou o jogo de volta e já se garantiu nas oitavas de final, quando irá enfrentar o vencedor do confronto entre Atlético-GO e Ponte Preta.

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O Atlético-MG viveu situação idêntica nesta quarta-feira. No Estádio do Sesi, em Manaus, o time mineiro goleou o Penarol por 5 a 0, com direito a três gols do atacante André - um deles foi de bicicleta. Assim, também conquistou a vaga antecipada, para enfrentar agora o Goiás, que eliminou o América-MG.

As outras quatro vagas definidas nesta quarta-feira saíram dos jogos de volta. No Estádio Olímpico, em Porto Alegre, o Grêmio confirmou o favoritismo e avançou com a vitória por 3 a 0 sobre o Ipatinga - antes, já tinha feito 1 a 0 no interior mineiro. Agora, pega o vencedor do confronto entre Fortaleza e Náutico.

No Estádio Couto Pereira, o Coritiba se recuperou da derrota por 1 a 0 no primeiro jogo e ganhou do ASA por 3 a 0, avançando às oitavas de final. Seu próximo adversário será o Paysandu, que eliminou o Sport em Recife, ao ganhar por 4 a 1. Enquanto isso, o Goiás bateu o América-MG por 4 a 3 e também se classificou.

Confira os resultados desta quarta-feira:

ABC 1 x 1 Vitória

Penarol 0 x 5 Atlético-MG

Bahia de Feira 2 x 5 São Paulo

Ceará 2 x 2 Paraná

Chapecoense 1 x 1 Cruzeiro

Remo 2 x 1 Bahia

Coritiba 3 x 0 ASA

Grêmio 3 x 0 Ipatinga

Goiás 4 x 3 América-MG

Sport 1 x 4 Paysandu

O treinador do Paysandu, Lecheva, fez questão de mostrar que estava de alma lavada com a classificação do Papão para as oitavas de final da Copa do Brasil. O comandante do time bicolor era um dos principais personagens do confronto. Na última vez em que esteve na Ilha do Retiro, ainda como jogador, Lecheva não foi muito feliz. Em 2006, quando defendia o Santa Cruz, ele perdeu um pênalti que poderia ter dado o título estadual aos corais. Como isso não aconteceu, o Sport acabou sagrando-se campeão daquele ano.

“Quiseram atribuir a mim uma maldição pela perda daquele pênalti, em vez de analisar as falhas na administração que existiam no Santa Cruz naquele ano. Mas espero que agora valorizem também esta classificação”, desabafou Lecheva.

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No entanto, o treinador reconheceu que não esperava um placar tão elástico. “Claro que ninguém vai esperar vir aqui na Ilha do Retiro e golear o Sport. Mas estávamos confiantes em fazer uma boa apresentação”, complementou Lecheva. 

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O Sport deu vexame na Ilha do Retiro. O Leão foi goleado por 4x1 pelo Paysandu, nesta quarta (11/4), e está eliminado da Copa do Brasil. O rubro-negro conseguiu perder as duas partidas para o Papão, que está na Série C do Campeonato Brasileiro. O resultado negativo faz voltar à tona a pressão sobre o trabalho do treinador Mazola Júnior.

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O JOGO

Depois de fazer mistério quanto à escalação da equipe na véspera da partida, o técnico Mazola Júnior resolveu alterar o esquema do 3-5-2 para o 4-4-2, com a volta do volante Hamilton no lugar do zagueiro Tobi. No meio de campo, Naldinho foi mantido ao lado de Rivaldo e Marcelinho Paraíba. No ataque, a dupla Jael e Willians. Pelo lado do Paysandu, Lecheva fez duas alterações. Pablo entrou na lateral esquerda no lugar de Brayan, enquanto Leandrinho ficou com a vaga de Kariri no meio de campo.

Mas apesar dos incentivos da torcida, a primeira chance foi do Paysandu, aos dez minutos. Tiago Potiguar fez boa tabela com Adriano Magrão, mas chutou em cima do goleiro do Sport. O Leão respondeu com Renê, mas o arremate parou nas mãos de Paulo Rafael.

Logo depois, Mazola Júnior foi obrigado a queimar uma substituição de forma precoce. Willians saiu de campo lesionado. Jheimy entrou no seu lugar.

Desorganizado, só aos 30 minutos o Sport criou uma chance de gol. Jael recebeu dentro da área, girou e marcou o gol, mas no domínio ele ajeitou a bola com a mão e o lance foi invalidado de maneira correta pelo árbitro Paulo César Oliveira.

Quem teve tudo para abrir o placar foi o Papão. Aos 37, Tiago Potiguar, novamente ele, deixou Naldinho e Hamilton para trás e cruzou para Rafael Oliveira. A bola só não morreu no fundo da rede porque Magrão defendeu.

A última chance do Sport no primeiro tempo foi em uma falta cobrada por Marcelinho Paraíba, mas o goleiro Paulo Rafael praticou boa defesa.

Para o segundo tempo, Mazola Júnior sacou Rivaldo para a entrada de Marquinhos Paraná. A ideia era dar mais posse de bola ao time. O Paysandu voltou com a mesma formação.

Mas logo Mazola perdeu outro atleta machucado. Desta vez foi Naldinho que teve que deixar o gramado. Ruan veio para o jogo.

Porém, o que já era para ter acontecido desde o primeiro tempo, aconteceu. O Paysandu abriu o placar aos 14. Leandrinho fez um lançamento longo, Renê falhou e a bola sobrou livre para Yago Picachu. O lateral levantou a cabeça e chutou para o gol. A bola passou por baixo de Magrão e entrou.

E não ficou por aí. Três minutos depois, Tiago Potiguar driblou Hamilton e tocou para o atacante Helinton só empurrar para o fundo da rede: 2x0.

O Sport ainda diminuiu a desvantagem aos 31. Após cruzamento de Moacir, o zagueiro Bruno Aguiar marcou o gol. Mas quem pensava que isso significava uma reação se enganou. Ainda deu tempo para o terceiro gol do Papão. Helinton roubou a bola de Hamilton e tocou na saída de Magrão: 3x1. E tinha mais. Aos 48, Rafael Oliveira marcou o quarto.

Ficha do jogo

Sport: Magrão; Moacir, Edcarlos, Bruno Aguiar e Renê; Hamilton, Rivaldo (Marquinhos Paraná), Naldinho (Ruan) e Marcelinho Paraíba; Jael e Willians (Jheimy). Técnico: Mazola Júnior.

Paysandu: Paulo Rafael; Yago Picachu, Douglas, Tiago Costa e Pablo; Neto, Billy (Da Silva), Leandrinho e Tiago Potiguar (Harison); Rafael Oliveira e Adriano Magrão (Helinton). Técnico: Lecheva.

Local: Ilha do Retiro.

Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP).

Assistentes: Alessandro Rocha Matos (Fifa-BA) e Carolina Romanholi (CE).

Gols: Yago Picachu aos 14, Helinton aos 18 e 39, Bruno Aguiar aos 31 e Rafael Oliveira aos 48 do 2º tempo

Amarelos: Rivaldo e Bruno Aguiar (S); Tiago Costa (P)

Público: 14.933

Renda: R$ 177.175

O Grêmio voltou a vencer o Ipatinga e garantiu vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Depois de fazer 1 a 0 na primeira partida, fora de casa, o time gaúcho contou com a ajuda dos dois argentinos de seu elenco para bater os mineiros por 3 a 0, nesta quarta-feira, no Estádio Olímpico. Bertoglio e Miralles foram os autores dos dois primeiros gols. Léo Gago completou o placar.

Agora a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo espera o vencedor do confronto entre Náutico e Fortaleza, que fazem a partida de ida ainda nesta quarta, para saber seu adversário nas oitavas. Já o Ipatinga volta suas atenções para a segunda divisão do Campeonato Mineiro, na qual faz boa campanha e é líder do seu grupo.

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Com a vantagem de poder empatar em casa, o Grêmio entrou em campo tranquilo nesta quarta e abriu o placar logo aos 2 minutos, quando Marco Antônio deu ótimo passe para Bertoglio, que driblou o goleiro e tocou para o gol vazio. O gol relaxou ainda mais os anfitriões, que pouco criaram no decorrer da primeira etapa. Marco Antônio, aos 23, ainda teve uma boa chance, mas parou no goleiro Bruno.

O segundo tempo começou como terminou o primeiro e o Grêmio só melhorou quando Miralles entrou no lugar de Bertoglio. Aos 31 minutos, ele recebeu e disparou de fora da área, sem chance para o goleiro. Aos 40, Léo Gago ainda fechou o placar, em sua característica: o chute forte de longe.

Ele tem apenas 19 anos e 1,69 m de altura. Destaque do Paysandu no Campeonato Paraense deste ano, o lateral direito Yago Picachu mostrou seu valor na primeira partida contra o Sport, semana passada, em Belém, pela Copa do Brasil. Marcou o primeiro gol do Papão, perdeu um pênalti e bateu o escanteio que gerou o gol de Adriano Magrão, que acabou sendo o da vitória por 2x1.

No treino realizado pelo Paysandu, terça à noite (10/4), na Ilha do Retiro, Picachu disse não ter noção da fama que ganhou em Pernambuco - muito em função das brincadeiras feitas por torcedores do Náutico e do Santa Cruz. "Não sabia desta repercussão. Picachu é um apelido que me acompanha desde as categorias de base, por ser muito veloz", explicou o garoto.

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Sobre o jogo desta quarta (11/4), contra o Sport, na Ilha, o lateral disse que o Papão não vai se contentar em jogar para empatar. "Temos uma vantagem, mas sabemos da dificuldade que é enfrentar o Sport aqui dentro (Ilha) e por isso não podemos ficar só defendendo, temos que atacar também", destacou Picachu.

LECHEVA

O duelo desta quarta também é emblemático para Lecheva, hoje treinador do Paysandu. A última vez que esteve na Ilha, ainda como jogador, Lecheva não foi muito feliz. Ele defendia o Santa Cruz e perdeu um dos pênaltis naquela histórica decisão contra o Sport no Estadual de 2006, cujo título ficou com os rubro-negros. Até hoje, muitos torcedores do Santa ainda entortam o nariz ao ouvirem falar no nome de Lecheva. "O momento é outro e prefiro pensar na primeira partida que fizemos, em Belém, quando jogamos muito bem. E se naquele ano fui infeliz, quem sabe não chegou o momento de ser feliz", indagou Lecheva.  

Desde o título conquistado em 2008, que a relação da torcida e do próprio Sport mudou em relação à Copa do Brasil. Os rubro-negros passaram a cobiçar ainda mais um novo êxito na competição nacional, que vale vaga para a Libertadores. Em 2009, o Leão não disputou a Copa do Brasil, pois como campeão do ano anterior, estava representando o Brasil na Libertadores. Em 2010, o time foi eliminado nas oitavas de final pelo Atlético-MG. No ano passado, caiu de maneira vexatória para o Sampaio Corrêa-MA, na 1ª fase.

Para não repetir o fiasco de 2011 e continuar sonhando alto nesta edição da Copa do Brasil, o Sport precisa a todo custo derrotar o Paysandu, nesta quarta (11/4), às 21h50, na Ilha do Retiro, no jogo de volta sa 2ª fase da competição. Uma vitória por 1x0 basta para os pernambucanos se classificarem. Já qualquer empate ou derrota por um gol de diferença, a partir de 3x2, dá a vaga ao Paysandu. Um triunfo rubro-negro por 2x1 leva a decisão para os pênaltis, já que este foi o resultado do jogo de ida (a favor do Papão), semana passada, em Belém.

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Consciente da importância do jogo, o técnico Mazola Júnior prometeu uma equipe mais equilibrada, sem dar tanto espaço na marcação para o time do Paysandu, que mostrou ter uma equipe bem rápida. Com o retorno de Hamilton, recuperado de uma lesão muscular na coxa direita, um dos três zagueiros vai deixar a equipe titular. O mais provável é que Edcarlos perca a posição e a zaga seja formada por Tobi e Bruno Aguiar.

O maior dilema de Mazola é o meio de campo. O treinador não quis confirmar o time na véspera do jogo, mas a tendência é que Rivaldo, Willians e Marcelinho Paraíba completem o setor. Naldinho e Marquinhos Paraná também estão na briga. No ataque, Jael deve ter a companhia de Jheimy, que vem fazendo boas apresentações. "Vamos ter uma decisão pela frente e temos que fechar todos os espaços do Paysandu", disse Mazola Júnior.

Ficha do jogo

Sport: Magrão; Moacir, Tobi (Edcarlos), Bruno Aguiar e Renê; Hamilton, Rivaldo, Willians e Marcelinho Paraíba; Jael e Jheimy. Técnico: Mazola Júnior.

Paysandu: Paulo Rafael; Yago Picachu, Douglas, Tiago Costa e Brayan (Pablo); Neto, Billy, Leandrinho (Kariri) e Tiago Potiguar; Rafael Oliveira e Adriano Magrão. Técnico: Lecheva.

Local: Ilha do Retiro.

Horário: 21h50

Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP).

Assistentes: Alessandro Rocha Matos (Fifa-BA) e Carolina Romanholi (CE).

 

O paulista Paulo César Oliveira foi sorteado e vai apitar o duelo Sport e Paysandu, nesta quarta (11/4), na Ilha do Retiro, pela 2ª fase da Copa do Brasil. Ele será auxiliado pelo baiano Alessandro Rocha Matos e pela cearense Carolina Romanholi. Os leoninos precisam ganhar a partida para avançar às oitavas de final. 

Mas a escolha de Paulo César desagradou os rubro-negros. Isso porque o árbitro já prejudicou o Sport. No Campeonato Brasileiro de 2000, que foi denominado de Copa João Havelange, o Sport montou um grande time, que contava, entre outros, como os atacantes Leonardo e Taílson, além dos meias Nildo e Adriano e o lateral Russo.

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Nas quartas de final - o campeonato ainda não era disputado no sistema de pontos corridos, que só teve início em 2003 -, o Leão cruzou com o Grêmio, de Ronaldinho Gaúcho. No primeiro jogo, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, vitória gremista por 2x1.

No segundo duelo, na Ilha do Retiro, Paulo César deixou de marcar um pênalti claríssimo em Russo, logo no começo do jogo. Na etapa final, marcou uma penalidade para os gaúchos, convertida por Ronaldinho. Adriano ainda empatou, mas o empate por 1x1 eliminou os pernambucanos. Mais tarde, o Grêmio perdeu a semifinal para o São Caetano, que foi vice-campeão após ser derrotado na decisão para o Vasco.

 

Em menos de uma semana, o goleiro Magrão defendeu dois pênaltis. O primeiro foi contra o Paysandu, na quarta-feira da semana passada, no jogo de ida da 2ª fase da Copa do Brasil. O Sport perdeu por 2x1, mas o resultado poderia ter sido pior caso o arqueiro não tivesse defendido a penalidade cobrada por Iago Picachu. No último domingo (8/4), foi a vez do "Paredão" rubro-negro pegar a cobrança de Joélson, do Porto. Vale a pena ressaltar que no Estadual ele já havia defendido um pênalti de Waldson, do Central.

Magrão, que completou 35 anos segunda-feira (9/4), está comemorando a boa fase de pegador de pênaltis. No entanto, o goleiro declarou que espera não ter que usar ese artifício nesta quarta (11/4), quando o Sport recebe o Paysandu, na Ilha do Retiro. Para se classificar para as oitavas de final, o Leão precisa ganhar o jogo. Um magro 1x0 basta. Porém, qualquer empate ou derrota por um gol de diferença, a partir de 3x2, dá a vaga aos paraenses. Vitória leonina por 2x1 leva a decisão para os pênaltis.

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"Espero que a gente obtenha nossa classificação sem a necessidade da disputa por pênaltis. Mas se for preciso, estarei pronto para ajudar a equipe. Deus tem me abençoado muito aqui no Sport, com títulos e defesas importantes", destacou o camisa um rubro-negro, que está no clube desde 2005.

ESPELHOS

Sobre a técnica de pegar pênaltis, Magrão disse que procura assistir a vídeos dos principais batedores das equipes e aliar esse estudo à intuição. Seus espelhos nesse tipo de lance foram Taffarel e Dida. "No começo, gostava do Ronaldo (ex-goleiro do Corinthians da década de 90), mas depois vi que não era muito o meu perfil. Depois comecei a observar e admirar Taffarel e Dida, que eram dois especialistas em pênaltis, assim como Marcos, do Palmeiras", enfatizou Magrão.   

O discurso de Mazola Júnior sobre as constantes indisciplinas de Marcelinho Paraíba é claro. Entre o “céu e o inferno”, o treinador rubro-negro deixa transparecer que acha correta a punição (financeira) ao atleta, mas que, ao mesmo tempo, não existe a possibilidade de abrir mão do futebol do camisa 10 do Sport e artilheiro do Campeonato Pernambucano. Caso contrário, segundo o técnico, a própria equipe estaria sendo punida.

As duas únicas declarações de Mazola, em entrevista coletiva, logo após a vitória contra o Porto por 3x1, em Caruaru, refletem bem esse panorama vivido na Ilha do Retiro. "Ele é funcionário do Sport e não de Mazola. As atitudes devem ser tomadas pelo clube. Existe o regulamento interno. O que acontece com um trabalhador quando perde o expediente? Ele perde um dia de pagamento. Agora, eu não posso punir o meu time. Ele é um jogador que é o terceiro artilheiro do país. Um jogador que decide os jogos", destacou.

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“Marcelinho não me dá problema algum. Ele treina para caramba, puxa a fila dos trabalhos, não vou abrir mão dele. Estou meio por fora porque estava focado no Porto, mas tenho que saber o lado dele, a explicação do jogador. A gente precisa procurar saber o que aconteceu. Está certo que não é a primeira vez, mas ele é um atleta de 36 anos e está bastante desgastado. Vamos ter calma”

O CASO

Marcelinho Paraíba faltou ao treino do último domingo e, em seguida, já foi anunciada uma punição financeira (especula-se um valor de R$ 1 mil, que será destinado para a ‘caixinha’ dos funcionários) pelo presidente Gustavo Dubeux. Essa não é a primeira vez que o jogador rubro-negro pratica esse tipo de indisciplina.

Algumas vezes alegando cansaço físico, outras sem motivos revelados e, recentemente, uma possível renovação de contrato com aumento salarial estão na pauta das ausências de Marcelinho Paraíba aos treinos do Sport.

O Atlético-PR deu um grande passo para se classificar para as oitavas de final da Copa do Brasil. Mesmo jogando fora de casa, no Heriberto Hulse, o Furacão venceu o Criciúma por 2x1, quinta à noite (5/4). Mas o jogo foi marcado por uma grande polêmica. Os paranaenses fizeram 1x0 no primeiro tempo, com o equatoriano Guerron. O Tigre empatou no segundo tempo, com Zé Carlos, mas o gol foi irregular.

O goleiro do Atlético-PR, Vinícius, se preparava para fazer a reposição. Quando quicou a bola no chão, o atacante Zé Carlos deu uma cabeçada na bola e a tirou da mão do arqueiro, o que não é válido. O árbitro do Distrito Federal José de Caldas Souza confirmou o gol, mesmo com o auxiliar Marrubson de Melo Freitas tendo levantado a bandeira no primeiro instante - depois correu para o centro do campo. 

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O lance revoltou os jogadores do Atlético. Mas quando a bola voltou a rolar, o Furacão controlou os nervos e fez o segundo gol, novamente com Guerron. No jogo de volta, o rubro-negro joga pelo empate e até por derrota por 1x0. 

ADILSON BATISTA

Na estreia do treinador Adilson Batista, o Atlético-GO bateu a Ponte Preta por 2x1, no Serra Dourada, no outro jogo de ontem pela Copa do Brasil. Roger abriu o placar para a Macaca, mas Gilson e William viraram para o Dragão. Vale a pena lembrar que Atlético-GO e Ponte Preta serão rivais de Sport e Náutico na Série A do Campeonato Brasileiro. 

O técnico do Sport, Mazola Júnior, espera que a péssima apresentação do time na derrota por 2x1 para o Paysandu, na quarta (4/4), pela 2ª fase da Copa do Brasil, sirva de lição para o jogo da volta, marcado para a próxima quarta-feira, na Ilha do Retiro. Uma vitória por 1x0 basta para o Leão avançar às oitavas de final. Triunfo por 2x1 leva a decisão para os pênaltis. Qualquer empate beneficia o Papão, assim como derrota a partir de 3x2, em virtude dos gols marcados na casa do adversário, que serve como critério de desempate.

"É preciso que esta partida sirva de alerta. Se o Sport quiser se classificar, vai ter que jogar muito mais na partida de volta", enfatizou Mazola, bastante chateado com o rendimento do time. De fato, o Sport cometeu muitas falhas, sobretudo no sistema defensivo. Os três zagueiros - Tobi, Ailson e Edcarlos - deram muito espaço e foram envolvidos pela velocidade do ataque do bicolor. "Os zagueiros subiram demais e o time demorou para fazer a recomposição", analisou o treinador.

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Mazola também comentou sobre Marcelinho Paraíba, que fez uma de suas piores apresentações com a camisa vermelha e preta. Tanto que foi substituído por Jheimy. "É normal. Também não vamos querer que Marcelo se destaque em todas as partidas. Não jogou bem, assim como muita gente também não atuou bem. E por isso saiu. Não é porque se trata de Marcelinho Paraíba que não vai ser substituído", enfatizou o comandante rubro-negro.

REFORÇOS

Já começam a ser especulados nomes de possíveis contratações do Sport para o Campeonato Brasileiro. O do atacante Bobô, de 27 anos, é um deles. Revelado pelo Corinthians, defende atualmente o Cruzeiro. Outro atacante comentado nos bastidores é Felipe Azevedo, do Ceará. O meia Renato Cajá, da Ponte Preta, também está sendo especulado para vir para a Ilha do Retiro.

Além do Sport, que perdeu para o Paysandu por 2x1, outras duas equipes da elite do Campeonato Brasileiro foram derrotadas por times de divisões inferiores na abertura da 2ª fase da Copa do Brasil. O Coritiba foi à Arapiraca e perdeu por 1x0 para o ASA. O gol dos alagoanos, que estão na Série B do Nacional, foi marcado por Lúcio Maranhão. Vale a pena lembrar que o vencedor deste duelo cruza com ganhador de Sport x Paysandu nas oitavas de final. 

Já a Portuguesa, campeã da última Segundona, caiu diante do Juventude, 2x0. Os gaúchos disputaram a Série D do ano passado, competição que lutam para estar mais uma vez em 2012. Jônatas Belusso marcou os dois gols do Juventude. 

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Nas outras partidas da rodada desta quarta (4/4) da Copa do Brasil, destaque para o Palmeiras, que fez 3x1 no Horizonte-CE e já se garantiu na próxima fase sem a necessidade do jogo da volta. O Grêmio não conseguiu isso, mas venceu o Ipatinga por 1x0. O Botafogo fez 2x1 no Guarani, enquanto América-MG e Goiás não saíram do 0x0. 

Nesta quinta, acontecem mais dois jogos: Criciúma x Atlético-PR e Atlético-GO x Ponte Preta. 

 

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