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As obras de ampliação das duas pistas e do pátio do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, vão restringir pousos e decolagens do terminal por três meses, no primeiro semestre de 2013. É possível que alguns voos sejam remanejados e alguns aviões tenham de voar mais leves, com menos passageiros ou carga.

A reforma vai começar em até nove meses, depois do período de chuvas em São Paulo e ainda na baixa temporada. Deve ser feita durante as madrugadas, da 0h às 6h - horário de menor movimento no aeroporto. A obra afetará pelo menos 75 voos, média de chegadas e partidas do período. Cumbica tem cerca de 52 movimentos (pousos e decolagens) por hora e até 63 operações em horários de pico.

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As duas pistas do aeroporto serão alargadas de 45 para 60 metros e poderão receber o Airbus A380 (a maior aeronave comercial do mundo, que pode transportar entre 525 e 840 passageiros) e o Boeing 747-8 (até 467 passageiros).

Uma companhia que opera no Brasil e tem o A380 é a Emirates. A empresa já manifestou interesse em usar o superavião na rota Dubai-São Paulo.

Negociação

A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S/A, nova administradora de Cumbica, ainda vai definir com a Aeronáutica e as companhias aéreas como será feita a interdição da pista.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já havia tentado fazer obra semelhante no aeroporto e não conseguiu por pressão das empresas, que temiam cancelamento de voos e prejuízos. Conseguiu, porém, que os aeroportos de Fortaleza e Curitiba tivessem pistas interditadas e voos suspensos nas madrugadas para obras.

Cumbica vai ganhar ainda saídas rápidas (taxiways), o que deve aumentar a capacidade de movimentos por hora, uma vez que os aviões poderão sair mais rápido da pista.

Segurança

Também serão construídas resas - sigla em inglês para área de segurança no fim da pista, ou área de escape. É uma espécie de prolongamento da pista, com alto coeficiente de atrito e drenagem, para ser usado em emergências. O aeroporto ganhará até a Copa um finger no Terminal 3 e 36 posições de estacionamento de aeronaves - 22 pontes de embarque e as demais, remotas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

A Justiça Federal de São Paulo anulou o contrato da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) com a empreiteira Delta que permitiu a construção do Terminal 4 do Aeroporto de Cumbica - o famoso "puxadinho". Como a obra já está pronta, a decisão deve culminar na devolução aos cofres públicos dos R$ 86 milhões gastos na construção e na responsabilização dos diretores das duas empresas.

A obra do "puxadinho" foi contratada em junho de 2011 sem licitação - à época, a Infraero alegou que a obra seria feita em "caráter emergencial" para dar conta do fluxo crescente de passageiros. A Delta é um dos pivôs do escândalo envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

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Na ação civil pública ajuizada pelo procurador da República Matheus Baraldi Magnani, que embasou a decisão judicial, a urgência da obra é contestada. "A concatenação de atos administrativos ineficientes (...) e um ambiente de inércia certamente acarretaria, cedo ou tarde, uma suposta urgência que alforriaria o administrador público do dever de observar (...) a lei de licitações", diz a ação, citando a intenção da Infraero de construir, em meados de 2003, o terceiro terminal do aeroporto no valor de R$ 1 bilhão.

O orçamento foi considerado superfaturado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a obra jamais saiu do papel. Foi para suprir a falta do Terminal 3 que a Infraero decidiu construir o "puxadinho".

Inércia

Dando razão ao Ministério Público Federal, a juíza Louise Vilela Leite Filgueiras Borer, da 6.ª Vara Federal de Guarulhos, diz na decisão que "a possível situação de caos aéreo" que justificaria a construção rápida do Terminal 4 surgiu "da inércia da própria administração" e, neste caso, não haveria fundamento para a dispensa de licitação. "A urgência, emergência, calamidade pública que legitimam a dispensa de licitação é um dado objetivamente aferível, não sujeito aos temperos da conveniência do administrador." Ao jornal O Estado de S.Paulo, a Infraero disse que se manifestará nos autos do processo. A Assessoria de Imprensa da Delta não foi achada.

Com 12 mil m² na antiga área de cargas da Vasp, o Terminal 4 deveria ter ficado pronto em seis meses. A inauguração estava marcada para 20 de dezembro. Duas semanas antes, o teto recém-construído caiu, ferindo dois operários. A abertura foi adiada em dois meses. Com isso, quem passou por Cumbica no Natal e no réveillon e deveria já ter sido atendido no "puxadinho" terminou como de praxe: espremido nos Terminais 1 e 2. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Uma brecha no sistema de segurança dos aeroportos internacionais brasileiros tem permitido que quadrilhas de tráfico de seres humanos entrem com imigrantes ilegais no País sem passar pelo controle da Polícia Federal e da Receita. A falha acontece nos chamados voos de cabotagem, em que viagens domésticas partem de terminais internacionais, possibilitando que quem vem de outro país se misture aos passageiros domésticos e não seja fiscalizado. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) alerta para "riscos elevados de crimes" e problemas durante a Copa de 2014.

Uma investigação da Polícia Federal revela que o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, já é usado como porta de entrada, por exemplo, por uma rede chinesa de tráfico de pessoas. "Fiquei surpreso com a organização. Eles estão vindo de avião em um voo da China até Dubai (Emirados Árabes). De lá, vêm a São Paulo e driblam a imigração, cortando caminho e indo para os voos domésticos. Seguem então até o Rio, de onde pegam um ônibus e voltam a São Paulo", afirma o delegado federal André Luiz Martins Epifânio.

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Segundo ele, dois coiotes chineses presos em junho, tentando ir para a Argentina com 12 conterrâneos por Uruguaiana (RS), usaram esse esquema para burlar a imigração em Guarulhos. "As pessoas trazidas são muito simples na China, não teriam condição de pagar uma viagem como essa. Obviamente, o crime organizado as obriga a pagar as despesas dessa vinda com trabalhos ilícitos", diz o delegado. A suspeita é de que os clandestinos sejam aliciados para exploração sexual e trabalho escravo.

Clandestinos desembarcam em Cumbica apenas com bagagem de mão. Carregam também a passagem para um voo doméstico, comprada em dinheiro vivo pelos coiotes. Depois que descem do avião em outro Estado, mesmo no desembarque internacional, saem do aeroporto mostrando apenas a passagem.

Policiais que atuam no aeroporto de Guarulhos afirmam que os ilegais só conseguem passar pela fiscalização quando contam com apoio de funcionários de companhias aéreas. "Às vezes, você pega o estrangeiro que não fala uma palavra em português tentando embarcar no voo doméstico. Quando ele vê que foi descoberto, inventa que veio pedir asilo aqui", afirma um agente. Também há casos de muambeiros brasileiros que usam o jeitinho para tentar escapar dos impostos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um total de 200 a 300 passageiros do voo 946 (Guarulhos - Dallas) da American Airlines levou um susto, no final da noite de segunda-feira, 2, após o Boeing 767, que decolou às 23h55 do Aeroporto Internacional de São Paulo, apresentar problema em uma das turbinas minutos após deixar a pista de Cumbica.

Passageiros que estavam na aeronave disseram que uma das turbinas se incendiou após ser ouvido um estrondo. O aparelho ainda voou em círculos por cerca de meia hora antes de retornar ao aeroporto, onde pousou, segundo informações da Infraero, à 0h43 desta terça-feira.

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Apesar do susto, o pouso ocorreu em segurança e ninguém ficou ferido. A American Airlines, segundo os passageiros, encaminhou as pessoas em cinco ônibus para um hotel na zona norte de São Paulo, onde eles iriam passar a noite. A Infraero não soube dar mais detalhes e informou que a empresa aérea atende por uma central fora do aeroporto. Ninguém da empresa aérea foi localizado nesta madrugada de terça-feira.

Pegar um táxi no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, ficou ainda mais caro. Desde ontem, a corrida aumentou quase 10% - 9,85% - nos táxis credenciados da Guarucoop, única cooperativa autorizada a trabalhar no local. A prefeitura também reajustou a tarifa da frota no restante da cidade em 5,3%.

Agora, uma viagem do aeroporto para Pinheiros, na zona oeste da capital, custa R$ 130,23 - antes, saía por R$ 118,55. Para o Morumbi, na zona sul, custa R$ 155 - ante os R$ 141,99 cobrados até domingo.

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Para as regiões da Pompeia e Vila Mariana, respectivamente nas zonas oeste e sul, a corrida que antes tinha o custo de pouco mais de R$ 110 subiu para R$ 121,47, no primeiro bairro, e para R$ 120,84 no segundo.

Pelo decreto, os taxistas do aeroporto continuam sem poder fazer uso da bandeira 2 (mais cara que a 1, praticada à noite, na madrugada e em fins de semana) ou cobrar pelo transporte de malas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um homem, de 69 anos, foi preso em flagrante na última quinta-feira, 29, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, transportando cocaína em suas bagagens, segundo a Polícia Federal.

G.J.L, nascido no Suriname e naturalizado holandês, foi preso ao tentar embarcar para Madri, na Espanha. A droga foi detectada quando a mala passava pelo equipamento de raio X. Os policiais encontraram cerca de 5,2 Kg de cocaína, acondicionadas em embalagens de chocolate e de café.

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O passageiro ficará à disposição da justiça aguardando julgamento e responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas e, se condenado, poderá cumprir pena que varia de 5 anos e 10 meses a 25 anos de reclusão, segundo a PF.

Seis pessoas foram presas nesta segunda-feira, 6, acusadas de roubar malas de passageiros do Aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo o delegado titular da Delegacia do aeroporto, Ricardo Guanaes Domingues, entre os presos estão três funcionários de companhias aéreas, um ex-funcionário de empresa e um outro que participava das vendas dos objetos. As prisões aconteceram nas residências dos acusados, durante cumprimento de mandado de prisão temporária contra os suspeitos.

Durante a operação, foi apreendida grande quantidade de mercadorias, que podem ser objeto do furto, e malas nas casas dos detidos. De acordo com o delegado, a quadrilha era dividida em dois grupos. Um deles escolhia aleatoriamente as malas dos voos que chegavam do exterior, principalmente dos Estados Unidos, que fariam conexão para outro estado, e desviavam para o desembarque doméstico, onde o outro grupo aguardava para retirar as bagagens. Ao menos três vítimas já foram identificadas, segundo o delegado, que espera outras identificações.

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Com as obras do Terminal 4 atrasadas, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, também conhecido como Cumbica, ampliou o setor de embarque internacional de passageiros para suportar o movimento de fim de ano. Nos Terminais 1 e 2, a área duplicou de tamanho - de 1.290 metros quadrados para 2.660 metros quadrados. Na checagem de passaportes - um dos inúmeros gargalos do aeroporto -, o número de balcões de atendimento da Polícia Federal cresceu de 26 para 40, divididos entre os dois terminais (20 em cada).

As obras de ampliação estão em andamento desde novembro do ano passado e a reforma ficou pronta no começo desta semana. O embarque doméstico nos Terminais 1 e 2 foi ampliado: a área física passou de 740 metros quadrados para 1.045 metros quadrados. As filas para inspeção de bagagens de mão também devem melhorar: os oito balcões de raio X do embarque nacional aumentaram para 13; no internacional, de 12 para 14.

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Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a reforma "aproveitou melhor o espaço de circulação" e foi feita em etapas, sem interdições, para "proporcionar maior fluidez e conforto para os viajantes". Em abril, parte da reforma do Terminal 1 foi concluída; nesta semana, o restante.

As melhorias no setor de verificação de passaportes, porém, só funcionarão se as 40 posições de atendimento forem efetivamente ocupadas pela Polícia Federal. E essa é uma das inúmeras exigências feitas pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) para o período crítico de férias: que a PF ocupe todos os guichês em horário de pico e evite filas. As outras são evitar overbooking e colocar mais funcionários no check-in (por parte das empresas), diminuir o tempo de restituição de bagagens e pôr aeronaves reservas nos aeroportos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Delta Construção, empresa responsável pela obra do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, avalia se haverá ou não adiamento do cronograma da obra prevista para ser inaugurada no dia 20. Hoje à tarde, dois operários sofreram escoriações leves após parte da estrutura auxiliar de sustentação dos dutos de ar condicionado desabar.

O Corpo de Bombeiros enviou três equipes para atender a ocorrência. Os funcionários foram atendidos pela corporação e pela equipe médica do aeroporto no local e liberados em seguida.

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Em nota, a empresa disse estar avaliando o ocorrido juntamente com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). As companhias informarão a decisão na próxima semana.

Desde a 0h de hoje, os aeroportuários que trabalham nos terminais de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e de Brasília estão em greve, que deve durar 48 horas, até a meia noite de sexta-feira. A categoria protesta contra o modelo de privatização destes três aeroportos, que estão no cronograma do governo federal. A expectativa é que os leilões aconteçam até o início de 2012. Juntos, os aeroportos têm 3 mil funcionários.

Durante a madrugada, o Sindicato dos Aeroviários promovia, na área de serviços dos funcionários da Infraero, uma aglomeração, com carro de som, de cerca de 30 pessoas. Um grupo de 20 membros do Movimento dos Sem Terra (MST), que estaria apoiando a greve, dormia próximo ao saguão.

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Cerca de 80% do efetivo dos funcionários da Infraero teriam aderido à paralisação em Guarulhos nesta madrugada. O balcão de informações da empresa estatal que administra o aeroporto estava vazio. Em razão do horário, as filas em frente aos balcões das empresas aéreas eram pequenas.

O passageiro que esteve em Cumbica nesta madrugada praticamente não sentiu dificuldades para embarcar ou desembarcar. Está prevista para as 7h30 uma assembleia entre os funcionários do turno da madrugada e os do turno da manhã.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, afirmou que a greve serve para mostrar à população apenas um pouco da 'escuridão' em que estes três aeroportos ficaria caso o governo privatize os serviços. Entre as 22 horas de ontem e o início da madrugada de hoje, cinco voos haviam sido cancelados em Cumbica.

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