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A Polícia Federal prendeu no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, dois passageiros de voos internacionais e apreendeu quase cinco quilos de cocaína. Um passageiro, nigeriano de 39 anos, foi flagrado com 10 volumes contendo mais de um quilo da droga, oculta em embalagens envoltas em fitas adesivas, que simulavam palmilhas, dentro de 5 pares de tênis.

Os policiais foram acionados na madrugada desta quinta-feira, 8, por funcionários que operam os aparelhos de raio-x, no controle migratório. Dentro da mala de uma passageira, portadora de passaporte venezuelano e com 35 anos de idade, os agentes encontraram três volumes contendo quatro quilos de cocaína. A passageira tinha como destino a cidade Joanesburgo, na África do Sul.

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Em outra ação realizada logo depois, os federais que atuam junto aos balcões de check-in suspeitaram do nigeriano, que pretendia levar cocaína nas palmilhas de tênis para a cidade de Lagos, na Nigéria.

A Policia Federal prendeu no último fim de semana no Aeroporto Internacional de Guarulhos quatro passageiros que tentavam embarcar com drogas para o exterior e dois homens nigerianos suspeitos de preparar mulas do tráfico (pessoas contratadas para carregar drogas para fora do país).

Na sexta-feira (2), uma mulher de 34 anos de idade e natural da Malásia, foi presa ao tentar realizar o check-in para o voo com destino a Tailândia. A suspeita transportava, dentro de embalagens de produtos alimentícios, três quilos de cocaína.

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Dois brasileiros foram presos no sábado (3). Uma mulher de 57 anos foi localizada pelos policiais federais na sala de embarque, enquanto aguardava a chamada do voo com destino a Addis Ababa, na Etiópia, após ter despachado uma mala com cinco quilos de cocaína escondidos em um fundo falso.

A outra prisão foi de um homem de 25 anos de idade, que abordado pelos policiais na fila do check-in para o voo com destino a Bangkok, na Tailândia, não soube responder as perguntas dos policiais federais que desconfiaram e o conduziram para passar pela revista das bagagens, onde foram identificados três quilos de cocaína, também escondidos no fundo falso de uma mala.

Na tarde do domingo (4), uma passageira de 41 anos de idade e natural da África do Sul foi conduzida à delegacia, após os peritos federais identificarem em sua bagagem quase três quilos de uma substância com odor característico de cocaína.

Em um apartamento localizado na região de Mogi das Cruzes, uma equipe de policiais federais apreendeu materiais comumente utilizados para o preparo de pessoas para o transporte de drogas, entre eles, uma prensa hidráulica com capacidade para 10 toneladas de pressão, seladores de mala com filme de PVC, sopradores térmicos, uma guilhotina, celulares e chips avulsos, tablets e um laptop.

Os dois homens nigerianos suspeitos, de 48 e 53 anos, disseram aos policiais federais que todo o material apreendido era de um amigo deles, usuário de drogas e que havia falecido, mas foram presos temporariamente em flagrante por associação ao tráfico. (Por Nataly Simões)

O primeiro chamado é discreto. "Moço", fala baixinho. Se a atenção não vem, repete mais alto. "Moço! Me dá uma ajuda, pelo amor de Deus?!", diz o homem, a expressão aflita, os braços abertos como se estivesse perdido. Está no saguão do Terminal 2 de Cumbica, é perto do meio-dia. De camisa social, calça jeans e o cabelo curto, é aparentemente um passageiro. Empurra um carrinho com três malas - uma criança, não mais do que 4 anos, está sentada sobre elas. Na sua cola, uma mulher carrega outra menininha, ainda menor.

À reportagem, o homem confessa que se trata de encenação para conseguir dinheiro. O carrinho, as malas, a roupa em bom estado, tudo foi pensado para ser uma espécie de disfarce. Serve para que a família se misture ao público do aeroporto e ainda drible os vigias. "Ou então não me deixam circular", diz. "E se eu falar que estou desempregado, ninguém me ajuda."

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Aos passageiros, conta que acabou de chegar de viagem e está sem dinheiro. "Estou tentando voltar para Campinas", repete. Mesmo sem entrar em detalhes, convence muitos. "Por dia, dá para tirar uns R$ 200."

"Você quer saber a real mesmo, né? Sou de Salvador, estou aqui em São Paulo faz quatro meses", o homem começa. "Um pessoal da família me arrumou um emprego, mas o trabalho acabou. O aluguel é caro, fora cinco filhos e os netos. Aí, tem de pedir, né?", justifica. "A verdade é essa. Só não dou meu nome por que, aí, complica pro meu lado. 'É nóis'. Fica com Deus."

Ambulantes

Um rapaz magricelo, de óculos de grau e cabelo repartido para o lado, aborda um homem que lê na área de desembarque internacional. "Boa tarde, estou arrecadando dinheiro para uma missão na África e tenho esse livro aqui", diz, sacando um exemplar escondido em uma mochila. "É só dar quanto acha que vale e..." O homem interrompe, afirmando que está sem dinheiro. O rapaz rebate: "Pode ser no cartão".

Depois, consegue vender um livro para a professora Ana Laura de Abreu, de 26 anos, em um restaurante no Terminal 3. "Ele foi simpático. Quando a abordagem é exagerada, incomoda. Neste caso, não." A ela, contou que estuda Psicologia e precisa de dinheiro para o curso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem de camisa azul e boné entra no restaurante e aborda uma família que está acabando um lanche no Terminal 3 do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Sentado à mesa, um senhor esconde o celular que estava exposto. O pedinte continua. Conta que coleta material reciclável e faltou dinheiro para consertar a carroça. Segundos depois, dá as costas e, sem conseguir o trocado, sai à procura de outras pessoas.

Um dos presentes na cena, o advogado Valdir Lamera, de 60 anos, reprova a situação. "Em 40 minutos, já é o segundo que passa aqui", reclama. Na percepção dele e de outros frequentadores de Cumbica, o número de pedintes tem subido nas dependências do aeroporto. Como consequência, relatam aumento da sensação de insegurança.

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Para circular por Cumbica, os pedintes tomam cuidado para manter a aparência nos trinques e quase sempre carregam mochilas ou malas. Abordam passageiros principalmente em áreas de lanchonetes. Lá, também estão concentradas crianças que, em duplas, se oferecem para engraxar sapatos. Conseguem, às vezes, doações graúdas, de R$ 50 ou em dólar ou euro.

Ambulantes também oferecem seus produtos - de livro a carregador de celular - pelos saguões dos Terminais 1, 2 e 3. O comércio ilegal, entretanto, é mais frequente na parte externa do aeroporto, onde os vendedores usam carrinhos de bagagem para transportar isopor com água, café, refrigerante, cerveja e sanduíche natural.

A professora Ana Lúcia Ubeda, de 50 anos, que também está sentada à mesa, concorda quando Lamera diz que o assédio incomoda. "Tem cada vez mais gente pedindo. O problema é que você não tem como saber se a pessoa realmente precisa ou se é só uma desculpa." O advogado acrescenta: "E é só olhar em volta: não tem fiscalização".

A falta de funcionários de segurança também é uma das principais reclamações do gerente de logística Emilio Martinez, de 43 anos. No início do mês, ele foi buscar a mulher, que retornava em um voo noturno da Argentina, e chegou com três horas de antecedência em Cumbica. "Fui abordado por nove pedintes. São senhoras, crianças, adultos. Fiquei pasmo, nunca vi isso na minha vida", afirma o gerente, que frequenta o aeroporto desde os anos 1980 e fez uma reclamação formal à Ouvidoria.

Na queixa, Martinez descreve que uma senhora, ao ser abordada na fila de um café, pagou um lanche para um engraxate. "Tio, você pode dar o refrigerante?", perguntou o menino. O gerente desembolsou R$ 2 e foi se sentar. Ao ligar o computador, outro rapaz, aparentando ter menos de 18 anos, pediu um trocado para cortar o cabelo. "Se eu der dinheiro para todo mundo, fico sem", respondeu. Foi quando o adolescente subiu o tom. "Vocês que viajam para fora têm dinheiro", retrucou. "Fica esperto que meus amigos estão de olho."

"Me senti ameaçado", diz Martinez, que buscou ajuda no aeroporto, mas não encontrou. Na queixa à Ouvidoria, escreveu: "Quero deixar claro, aqui, minha indignação, pois já viajei para diversos países no mundo, e pela primeira vez em minha vida, em Guarulhos, vi a decadência dos serviços prestados".

Recebeu resposta da GRU Airport, que administra o aeroporto, em que a concessionária lamenta e diz que o espaço é "adequado e seguro para a permanência". Cita, ainda, o sistema de monitoramento de Cumbica, com câmeras que permitem "identificar e fazer, quando aplicável, a repressão adequada". "É desagradável ser abordado a todo o momento e, para mitigar essas situações, a Equipe GRU Airport de Segurança se empenha dentro da sua capacidade."

Segurança

"Pode colocar 50 mil câmeras que só vai filmar. Sem funcionário para ir lá e coibir, não adianta", diz José Carlos Domingos, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários. Em fevereiro, a entidade denunciou a demissão de cerca de 180 funcionários do aeroporto - entre eles, profissionais de segurança. "Uma coisa está diretamente ligada à outra: com menos gente rodando, acaba não vendo tudo que acontece."

No Terminal 1, um segurança vigia o espaço, sentado em um posto de observação, sem notar um casal com mochila nas costas que pede esmola discretamente. "Ah, tem pedinte profissional, com carteirinha", diz, ao ser abordado pela reportagem. E a segurança não faz nada? "A gente já levou na delegacia do aeroporto, mas aí a polícia diz: 'Vê na Constituição se pedir é crime'. O que a gente pode fazer é colocar da porta pra fora." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal (PF) prendeu, em duas ações, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, um casal com drogas e uma passageira portando arma de fogo e munições. O casal levava seis quilos de cocaína oculta em frascos de xampu envoltos em preservativos.

As ações da PF foram realizadas nesta quarta-feira, 8, em parceria com a Polícia Civil do Rio, que investigava um casal de brasileiros desde seu embarque naquele Estado.

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Os policiais identificaram que o casal havia efetuado o check-in para voo com destino a Madri e, no porão de bagagens despachadas, submeteram as malas dos suspeitos ao raio-x. O casal foi localizado na sala de embarque e conduzido à delegacia para realização de perícia em seus pertences.

Os exames periciais preliminares constataram um volume superior a seis quilos de cocaína escondidos dentro de 12 embalagens de xampus protegidas pelo látex lubrificado. O casal, a mulher com 24 anos e o homem com 28, foi preso em flagrante.

Na outra ação, em voo com destino a Manaus, uma passageira tentou embarcar portando arma de fogo e munições, sem a devida autorização legal, dentro de sua bagagem de mão. A mulher, uma brasileira de 64 anos, foi detida.

A Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, prendeu neste domingo, 2, um passageiro de voo internacional tentando embarcar com drogas dentro de latas de cerveja e produtos alimentícios.

Policiais federais rastrearam uma mala, que havia sido despachada com destino a Lima, no Peru. O passageiro responsável pela bagagem, peruano, de 43 anos, foi localizado por servidores da Receita e conduzido por policiais à delegacia.

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A mala foi submetida a exames periciais e nela encontradas latas de cerveja e produtos alimentícios contendo, em seu interior, mais de 8 quilos de cocaína. O peruano foi preso e conduzido ao presídio estadual onde permanecerá à disposição da Justiça. Vai responder por tráfico internacional de drogas.

De janeiro a junho de 2017 a PF, no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, já apreendeu 1,1 tonelada de drogas e prendeu 167 pessoas por tráfico.

A Polícia Federal prendeu, neste sábado (13), um passageiro desembarcando com mais de 5 quilos de ecstasy no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Em nota, a PF afirma que servidores da Receita Federal, que atuam na fiscalização de passageiros que desembarcam de voos internacionais, selecionaram um homem que havia se dirigido ao canal alfandegário "nada a declarar".

Ele chegou de voo de Barcelona, na Espanha, e foi conduzido com seus pertences ao aparelho de Raio X. Dentro de uma mochila foram localizados três volumes ocultos em um fundo falso pelos agentes do aeroporto.

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De acordo com a corporação, policiais federais foram acionados e conduziram o passageiro, com o material considerado como "suspeito", à delegacia.

Após a realização dos exames periciais, ficou constatada que a substância que estava oculta era ecstasy, cujo peso bruto somou mais de 5 quilos.

O homem recebeu voz de prisão e foi conduzido ao presídio estadual onde permanecerá à disposição da Justiça, respondendo pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Segundo moradores, a situação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA Cumbica), localizada na rua dos Jesuítas, é de abandono. Fechada, com equipamentos ainda não usados, a UPA não foi aberta e é ocupada por dependentes químicos.

A assistente de saque Midiã Sena (bancária) afirma que enquanto a unidade não está funcionando, os moradores têm que se locomover até outros bairros distantes para receber atendimento médico, como o Maria Dirce ou Alvorada. O maior medo da moradora é por conta dos usuários de drogas que utilizam do local “é o ponto de encontro dos dependentes químicos, tanto na parte do dia, quanto a noite, onde flagrei até 10 indivíduos usando maconha no local”, afirma Midiã.

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Questionada pelos moradores, a Secretaria de Saúde da cidade disse que durante a gestão anterior não havia uma data específica para inauguração e ainda não há previsão para a abertura da UPA. Quanto à segurança, Gilvan Passos, secretário atual, afirmou que “a fiscalização era precária, mas a atual gestão já está adotando providências para reforçar a segurança no local”. (Por Caroline Nunes)

A Polícia Federal apreendeu na noite desta quarta-feira, 3, quase dezoito quilos de drogas e prendeu 2 pessoas no Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos/Cumbica.

Com auxílio de cães farejadores, agentes federais abordaram para entrevista uma brasileira, de 38 anos de idade, na fila de embarque para voo com destino a Addis Ababa, na Etiópia. A mulher, que trabalha como cabeleireira na região central de São Paulo, levava em sua bagagem frascos de xampu. O cão indicou a presença da droga.

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Os policiais abriram um dos frascos evidenciando a existência de um invólucro plástico por dentro do recipiente. A mulher foi conduzida à delegacia onde os peritos federais confirmaram que dentro dos frascos havia cocaína, cujo peso bruto somou mais de 14 quilos.

Outra equipe de policiais federais prendeu, no mesmo voo, outro brasileiro com mais de 3 quilos da droga, oculta nas estruturas de sua mala distribuída em dois volumes.

Apreensões

O volume de drogas apreendidas em 2017, pela Delegacia da PF em Cumbica já soma quase 800 quilos, ou mais de 43 % do volume apreendido em todo o ano de 2016.

A demora para obter informações e assistência da companhia aérea Latam revoltou passageiros de um voo cancelado no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (4).

O voo JJ3557 partiria às 22h45 desta quarta-feira (3), em direção a Foz do Iguaçu, no Paraná, mas, após o embarque, transferência de aeronave e remarcação, parte dos passageiros precisou passar a noite no saguão aeroporto. O voo foi reprogramado para as 9h30 desta quinta-feira.

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A Latam confirmou que o voo foi cancelado por causa de uma manutenção corretiva. A companhia aérea admitiu ainda que não havia tripulação disponível para o embarque, mais tarde, porque a equipe não poderia ultrapassar o limite de horas de trabalho previsto por lei.

Houve confusão no balcão de check-in no momento em que os passageiros foram liberados do segundo avião e reivindicaram auxílio para hospedagem, conforme a obrigação da empresa em caso de cancelamento que gere pernoite. A Latam garantiu que está prestando a assistência necessária aos passageiros e reiterou, em nota, a preocupação imprescindível com a segurança.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto de Guarulhos, informou que, além do trajeto entre São Paulo e Foz do Iguaçu, dois voos internacionais foram cancelados durante a madrugada: um para o México e outro para a Espanha. As reclamações de passageiros foram encaminhadas à unidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) localizada no aeroporto paulista.

Um turista alemão está “morando” no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e tem agredido mulheres que utilizam o local. Apesar da situação, ele continua com livre circulação no saguão, segundo matéria do G1.

Stephen Brode, de 44 anos, chegou ao país em dezembro. De acordo com texto do G1, o estrangeiro precisou alterar sua passagem área de volta, mas não possuía dinheiro para pagar a diferença, nem conseguiu adquirir o bilhete com cartão de crédito. 

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Apesar de passar a maior parte do tempo sentado como se fosse passageiro, ele já foi flagrado pelas câmeras do aeroporto agredindo mulheres diversas vezes. Aparentemente, não há uma motivação para as agressões. As cenas mostram que, de forma repentina, o alemão dá tapas no rosto das mulheres e depois volta a agir normalmente. 

Segundo o G1, funcionárias das companhias aéreas que foram agredidas já fizeram registro das agressões. O delegado-chefe da Polícia Federal, Marcelo Ivo de Carvalho, informou à reportagem que já pediu a deportação do alemão caso ele não deixe o país em um prazo de oito dias.

Já o diretor de Operações do Aeroporto de Guarulhos, comandante Miguel Dau, disse que não tem instrumentos legais para prender o turista e que o aeroporto tem tentado sensibilizar autoridades, entre elas o Consulado Alemão. Ao G1, o consulado disse que conhece o caso e que está oferecendo apoio e cooperando com as autoridades brasileiras. 

A Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos prendeu nesta segunda-feira, 20, quatro venezuelanos tentando embarcar com drogas para o Líbano. O total apreendido chegou aos 100 quilos de cocaína, segundo afirma a PF, em nota.

A corporação informa que agentes em fiscalização de rotina no terminal de passageiros abordaram um casal de venezuelanos que estava na fila de embarque de um voo para Beirute, no Líbano. Ao fazer revista das bagagens, a Federal achou, dentro das malas de dois passageiros, tijolos com substância semelhante à cocaína. O casal foi conduzido à delegacia para a realização dos exames periciais.

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Em seguida, segundo a PF, a mesma equipe de policiais retornou ao balcão de check-in para colher mais informações sobre os passageiros conduzidos e encontraram outro casal de venezuelanos que portava "substância suspeita".

A Polícia Federal afirma, em nota, que, após os exames periciais, realizados na delegacia, foram encontrados quase 100 kg de cocaína, em 96 tijolos. Os presos, segundo o comunicado, foram conduzidos aos presídios estaduais e vão responder por tráfico internacional de drogas.

A apreensão de metanfetamina no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, uma das principais portas de entrada da droga no País, saltou 254% no primeiro semestre deste ano. Até junho, segundo a Polícia Federal (PF), os policiais haviam encontrado 78,6 quilos da substância, ante 22,2 quilos no mesmo período de 2015. O valor também já ultrapassa todo o ano de 2015, quando foram apreendidos 57,2 quilos.

A metanfetamina brasileira é diferente da que ficou conhecida na série americana Breaking Bad. Ao contrário dos EUA, onde a substância é apresentada no formato de cristais e pode ser fumada ou aspirada, aqui ela é vendida em comprimidos.

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Em maio deste ano, a Receita Federal fez a maior apreensão de metanfetamina achada com um único passageiro no aeroporto. A equipe de fiscalização de bagagem da alfândega de Guarulhos encontrou 11 quilos da droga, escondidos em fundo falso e em duas mochilas trazidas por um brasileiro vindo da Europa. Foi a segunda grande apreensão no ano em Cumbica - em abril, um traficante foi pego com 8 quilos no aeroporto.

"Percebemos até que já existe um desvio da rota em razão das apreensões. Temos informações de que a droga tem sido apreendida no Recife e em Porto Alegre", disse ao Estado o delegado-chefe da delegacia especial da PF em Guarulhos, Marcelo Ivo de Carvalho.

De acordo com ele, a maior parte da droga vem do exterior. "Às vezes, uma mesma ‘mula’ (que carrega as drogas) faz duas operações: envia a cocaína para o exterior e, na volta, traz uma substância sintética para o Brasil. É uma forma de ganhar mais dinheiro", explicou o delegado. Em um dos flagrantes, segundo o policial, a "mula" recebeu R$ 50 mil pelo serviço.

O Brasil também é produtor, em menor escala, do entorpecente. A metanfetamina, segundo especialistas, é uma das drogas mais fáceis de serem sintetizadas pelos bandidos. "Dá para fazer em qualquer laboratório clandestino. Mas, ao mesmo tempo, a molécula acaba sendo mais nociva, aumentando o risco de desencadear transtornos de pânico e ansiedade", diz a psicóloga e pesquisadora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Clarice Madruga.

A pesquisadora afirma que, hoje, é praticamente impossível identificar o que são as drogas usadas no País sem ajuda de um laboratório. "São todas vendidas como se fossem LSD ou ecstasy, que já viraram nome genérico para um grupo quase infinito de drogas."

Clarice alerta que os usuários as consomem sem saber exatamente o que estão tomando. As versões mais disponíveis e baratas, diz ela, são quase invariavelmente mais nocivas. "A maioria dessas drogas tem, além do efeito psicodélico procurado, um efeito estimulante muito forte. Requerem muito do cérebro e trazem mais sequelas a curto e a longo prazo. Podem afetar demasiadamente a memória e aumentar as chances de desencadear transtornos de ansiedade e depressão permanentes."

‘Tradicionais’. No Estado, a maior quantidade de apreensões feitas pelos federais está concentrada nas drogas sintéticas tradicionais. Só no ano passado, a PF apreendeu 381,5 mil comprimidos de ecstasy, 248 frascos de lança-perfume e 4,3 mil selos de LSD. Mas o avanço dessas substâncias "pirateadas" ou das drogas mais baratas que simulam as tradicionais preocupa a PF. Ela já apreendeu em Cumbica porções de 25I-NBOMe, em diferentes variações, 25C-NBOME e etilona.

Civil. O diretor do Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, diz que substâncias como o NBOMe têm surgido em pequena escala. "Mas o público é outro. Os traficantes estão atingindo um mercado que não existia. Muitas vezes desenvolvem essas fórmulas no exterior, e os traficantes tentam copiar aqui", disse.

Ele destaca que esse tipo de substância, diferentemente das drogas convencionais, é vendida pela internet. "Estamos monitorando esse comércio há pelo menos dois meses", afirmou o diretor do Denarc.

A Polícia Federal apreendeu dois quilos de cocaína em pó com um passageiro polonês na noite desta quarta-feira, 13, no Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos/Cumbica. A droga estava escondida dentro de um conjunto de doze sabonetes.

A prisão ocorreu no saguão do aeroporto. Policiais federais da Delegacia Especial da PF no Aeroporto que acompanhavam a movimentação dos passageiros nas filas do check-in perceberam ‘o comportamento nervoso’ do polonês e resolveram abordá-lo para entrevista.

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O passageiro, de 32 anos, que pretendia embarcar para Lion na França, apresentou seu bilhete de viagem com trajeto incomum para o destino e não soube explicar a razão. Ele foi conduzido a uma sala reservada para busca pessoal e revista das bagagens. Dentro de uma mala do suspeito a PF encontrou dois conjuntos com seis sabonetes cada. Uma perícia revelou que dentro dos sabonetes havia dois quilos de cocaína.

O homem foi preso em flagrante por tráfico internacional de drogas e levado a um presídio estadual.

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Civil, prendeu no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), um funcionário de uma empresa que presta serviços para companhias aéreas e um agente de segurança furtando carga de celulares de última geração. As prisões ocorreram na última quinta-feira, 30.

Os policiais foram acionados pela companhia aérea assim que a aeronave pousou, procedente de Manaus, denunciando a violação de uma carga de aparelhos celulares.

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Foram realizadas diligências, com o auxílio de câmeras de segurança, o que possibilitou, por meio de análises das movimentações de pessoas e cargas, chegar aos envolvidos.

O funcionário da empresa que atende as companhias aéreas, após a violação da carga aérea, tentou se livrar dos celulares escondendo-os num armário e ainda cooptou um agente de segurança, entregando parte do furto, para que pudesse deixar as dependências do aeroporto sem levantar suspeitas.

Dos 6 aparelhos furtados da carga, 2 foram recuperados.

Os suspeitos tiveram suas credenciais recolhidas, foram presos e apresentados à Justiça.

A empresa suíça Dufry com o Aeroporto Internacional de Guarulhos estenderam o contrato de concessão da empresa varejista até 2032. As áreas "duty free" e "duty paid", que é o novo conceito em produtos de conveniência, serão as mais utilizadas nessa nova concessão. Além disso, a empresa informou, em comunicado oficial, que vai operar em 2.300 metros quadrados do novo espaço adicional, incluindo um shopping Dufry no terminal 2. 

No comunicado, o CEO da empresa Julián Diaz comentou: "Estamos muito satisfeitos com esse novo acordo com a GRU Aiport, que tem sido nossa parceira desde o início de suas operações em 2012. Eesse acordo também é uma confirmação do comprometimento da Dufry com o Brasil e com a sua confiança no potencial de crescimento do país". 

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A Operação Lava Jato chega em sua 28ª fase - batizada Vitória de Pirro - a um dos setores de maior preocupação do governo federal, as concessões de aeroportos. A Polícia Federal (PF) realizou buscas no Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta terça-feira à procura de um suposto compartimento secreto. Os alvos eram o presidente da Invepar, Gustavo Nunes da Silva Rocha, que foi levado coercitivamente para depor.

A Lava Jato avaliou dados fornecidos por um colaborador que afirmou que no 3º andar do setor de administração do Aeroporto de Guarulhos "existiria uma parede falsa e uma das salas onde possivelmente podem ser encontrados provas de crimes". Cecília, que seria a atual diretora de gestão de projetos do Aeroporto de Cumbica, estaria envolvida "em esquema de pagamento de propinas".

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A Invepar é dona da GRUpar, que administra o aeroporto localizado em São Paulo. O terminal foi um dos três que fizeram parte do primeiro pacote do leilão de concessões de aeroportos no governo Dilma Rousseff, realizado em 2012. A Invepar é o principal ativo em venda no processo de recuperação judicial do Grupo OAS.

No pedido de buscas da Vitória de Pirro foram anexadas trocas de mensagens entre o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e o presidente da Invepar.

Segundo o informante da Lava Jato, a executiva "estaria envolvida em pagamentos de propinas para terceiros relacionados especialmente a obtenção da concessão de operação do aeroporto de Guarulhos envolvendo sua ampliação".

"Cecilia guarda em um 'fundo falso' localizado em uma parede de uma das salas do 3º andar do edifício onde exerce suas funções, documentos relevantes criminosos de interesse direto da investigação."

O informante relatou ainda que Cecília, "em conluio com o Grupo OAS, teria influenciado a escolha da empresa que faria as medições técnicas relativas as obras nos terminais aéreos do aeroporto de Guarulhos". "Tais medições foram realizadas de maneira a não convergir com a realidade do que realmente teria sido construído."

A Invepar divulgou nota em que informa que dissocia as apurações do grupo. "O objeto do mandado refere-se somente a temas específicos da OAS, sem nenhuma referência às concessões e negócios da Inverpar. A Invepar ressalta, ainda, que colabora com as investigações."

Confira a coletiva sobre o caso:

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Executiva desmente delator e limpa o nome junto à justiça

A executiva Cecilia Schianta Magnavita esclarece que nunca fora levada coercitivamente, nem na referida operação ou em qualquer outro momento profissional de sua vida.

Especificamente sobre o colaborador/informante, que nunca comprovou suas alegações, caluniosas e difamatórias, em face dela, possivelmente tratava-se de um desafeto, que almejava macular sua imagem, o que não foi possível em razão do desfecho da investigação contra ela, que mesmo após buscas em seu posto de trabalho não fora encontrado nada que desabonasse sua reputação, tendo sempre pautado sua carreira pela ética e honestidade, não sendo diferente quando do exercício de suas obrigações e responsabilidade perante o Aeroporto de Guarulhos.

Outrossim, sempre fora detentora de conduta e reputação ilibada, jamais tendo se envolvido - em tempo algum - em pagamentos de propinas ou quaisquer outras transações ilegais, notadamente porque a concessão do Aeroporto de Guarulhos deu-se mediante certame, do qual participaram grandes empresas, não sendo, portanto, decorrente de qualquer espécie de mero acordo comercial.

Ainda nessa seara, esclarece que nunca possui qualquer “fundo falso” nos locais em que exerceu sua função, em tempo algum, sendo certo que todos os terminais, pistas, pátios, viadutos, vias de acesso e demais obras de responsabilidade da executiva foram entregues e recebidas em sua integralidade, mediante aceitação após as devidas inspeções para homologação e recebimento do conjunto de obras.

As alegações promovidas pelo informante/colaborador não foram comprovadas por ele, tanto que ao final da investigação, a Cecilia Schianta Magnavita sequer fora indiciada ou, posteriormente, denunciada pelo Parquet Federal.

Em síntese, jamais fora incluída em qualquer processo da denominada Operação Lava Jato, tampouco citada ou intimada a prestar quaisquer esclarecimentos ou depoimentos, sendo as infundadas denúncias devidamente encerradas e arquivadas no tocante à referida executiva Cecilia Schianta Magnavita.

*Atualizações foram realizadas pela redação do LeiaJá após consulta à executiva Cecilia Schianta Magnavita e mediante redução a termo por parte dela com o auxílio de seus advogados Thiago Melim Braga e Renato Mello Leal, sócios da Renato Leal Advogados Associados).

Um balão caiu no pátio do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, por volta das 23h de quarta-feira (11). Em vídeo feito por um funcionário de manutenção de aeronaves que preferiu não se identificar, é possível ver o objeto próximo a aviões comerciais estacionados e pegar fogo ao atingir o chão.

"O balão era grande, maior que a picape utilizada pelo pessoal da segurança. Foi preciso dois carros e cinco homens para conseguir apagá-lo. Não é muito comum cair dentro do aeroporto. Geralmente eles são vistos do aeroporto, mas caem pelas redondezas", Disse o funcionário.

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Segundo o aeroporto, o balão caiu entre os terminais 1 e 2, mas não prejudicou pousos nem decolagens e não trouxe risco aos passageiros. "Foi instaurado um procedimento normal de segurança e o objeto foi apagado e retirado do local", informou.

Dados fornecidos por voluntários no portal do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) indicam 165 casos de balões perto de aeroportos em São Paulo de 1º de janeiro a 11 de novembro deste ano. O último registro é de 26 de outubro no bairro Jardim Presidente Dutra, ao lado do Aeroporto de Cumbica.

A Polícia Federal (PF) apreendeu na noite de quinta-feira (10) um carregamento de 200 quilos de cocaína, despachados em carga de voo internacional. Foi o maior volume já apreendido no Aeroporto Internacional de São Paulo em Cumbica/Guarulhos.

Policiais federais, com o auxílio de cães farejadores, realizavam fiscalização de rotina quando encontraram a cocaína distribuída em 200 pacotes em meio a cargas com destino a Amsterdã, na Holanda.

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O uso de cães farejadores tem sido rotina na ação da PF em Cumbica. Em 27 de agosto, a PF prendeu, no aeroporto, dois passageiros de voo internacional com cerca de 9 quilos de cocaína em fundos falsos das malas.

A Receita apreendeu no Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos/Cumbica 22 quilos de haxixe e mais três quilos de skunk, uma espécie de maconha manipulada em laboratório para ter os efeitos potencializados. A droga estava escondida em caixas de brinquedos na bagagem de uma passageira colombiana que desembarcou de um voo da Espanha.

A Assessoria de Comunicação da Receita informou que, acionada, a Polícia Federal autuou a mulher em flagrante por tráfico internacional. A PF identificou rapidamente os destinatários da droga, um morador da cidade de Campinas e um advogado de Piracicaba, no interior de São Paulo.

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A apreensão ocorreu na terça-feira, 21, mas só foi divulgada nesta sexta-feira, 24. Nesse intervalo, a PF localizou e prendeu os destinatários da droga 'importada' em caixas de brinquedos da passageira colombiana.

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