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Na última quarta-feira (4) no bairro do Pirambu, em Fortaleza, um garoto de 11 anos foi apanhado com drogas, revólveres e dinheiro. O menino estava sendo aliciado por um traficante da região identificado como “Gigante” para comer os crimes.

A Polícia informou que a criança ainda tentou esconder as armas na areia da praia, mas logo foi encontrado. Ele foi encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente (DCA).

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Maciel Pereira Ribeiro, o “Gigante”, foi capturado pelos Policiais da Força Tática. De acordo com o Policial responsável pela operação, “Gigante”, é um traficante conhecido e estaria ligado a uma série de ataques que aconteceram no bairro.

A cultura das cores como simbolismo de gênero está arraigada nas tendências tradicionalistas do ser humano, mas quem determinou que “rosa é cor de menina e azul é cor de menino”? Nos dias atuais, o fenômeno conhecido como Pink Tax chama a atenção dos consumidores: produtos fabricados em tons de rosa, voltados ao público feminino, chegam às prateleiras com valores mais elevados do que o mesmo item de cor considerada masculina.

Em tradução direta para o português, a Taxa Rosa já foi analisada através de um levantamento do departamento de Consumer Affairs (DCA) de Nova York, que chegou à conclusão o fenômedo de fato existe. Com esse cenário, as consumidoras se veem diante de preços abusivos se quiserem adquirir produtos da cor desejada.

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“Esse efeito é bem negativo. Um absurdo que o mesmo produto que é feito praticamente do mesmo jeito seja mais caro só porque é pra mulher. Vemos essa distinção em barbeador, itens esportivos e até vitaminas”, ressaltou a estudante, Laura Oliveira. 

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A jornalista Jessica Mota aponta que os preços elevados superam até a questão da cor. “O fenômeno tem como alvo a mulher. Nós podemos ver os preços mais altos independentemente de estar ligado ao rosa ou em cores ditas femininas. Vemos isso até mesmo em cortes de cabelo. Esse tipo de trabalho feito em homens é muito mais barato do que o praticado para as mulheres”. 

O Portal LeiaJá verificou em lojas do Recife como o fenômeno e sua distinção de produtos está aplicado no mercado da cidade. Por exemplo, um sapato de cano alto, em couro sintético e modelo idêntico, é bem mais em conta no modelo masculino em relação ao feminino. Nas cores cinza e azul, o produto custava R$ 249,99. Enquanto nas cores rosa e lilás o valor subiu para R$ 329,99. 

Já a consumidora que desejar levar uma blusa básica no tom salmão terá que desembolsar R$ 39,90, enquanto o homem para adquirir o mesmo produto, na cor azul, fará uma economia de R$ 10. “Percebo esse aumento de valores sempre nos aparelhos de depilação e barbeadores. A versão feminina é sempre mais cara”, alegou a médica Renata Cabral. Nas farmácias, é possível ver a disparidade nos preços. 

A contadora Maria Rafaela dos Santos analisa que “tanto nos casos da Gillette quanto às roupa esportivas, a matéria-prima é a mesma usada nos artigos para os dois gêneros. A fabricação não justifica esse aumento nos preços. Isso deve estar aliado ao marketing, ligando a mulher a algo mais delicado, mas isso só engana e faz os preços subirem. Acho que é só uma forma de diferenciar os produtos, ganhando mais uma linha e, consequentemente, mais um nicho pra aumentar o consumo e o lucro”. 

Produtos infantis

É possível ser visto o direcionamento dos produtos às mulheres e aos homens desde muito cedo, a partir dos produtos infantis. A distinção de gênero nos preços é perceptível em detalhes simples, como na cor da embalagem ou das figuras desenhadas no produto. 

Uma mamadeira verde é etiquetada por R$ 17,99. O consumidor que pretender adquirir a rosa terá o custo mais salgado: R$ 21,99. Os pais de bebês poderão optar por economizar se quiserem adquirir o porta chupetas no tom azul. Este item custa R$ 9,99; em contrapartida, o rosa carrega o valor de R$ 14,99. 

Uma reunião marcada para esta terça-feira (31), no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), no bairro das Graças no Recife, articulará uma mobilização para o no Dia Nacional Contra a Redução da Maioridade Penal, celebrado no dia 10 de abril, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93. Com o apoio dos Fóruns Estadual e Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (DCA) entre outras entidades, o encontro criará uma ‘Frente Ampla de Mobilização contra a Redução da Maioridade Penal’ e iniciará às 14h. 

De acordo com organizadores há cinco anos o DCA do Recife já tem pautado esse tema promovendo e participando de passeatas, atos, audiências públicas, seminários, produzindo o Vídeo “Redução NÃO é solução” e elaborando notas públicas com a parceria do Fórum Estadual DCA, o CEDCA e outras entidades. No entanto, o objetivo é aprofundar o assunto. “Queremos criar esta ‘Frente’ para fazer uma ampla discussão no Congresso Nacional sobre a PEC que está sendo discutida hoje contra a redução da maioridade penal e até 10 de abril iremos fazer várias ações como passeatas, vigílias e audiências públicas”, antecipou ao Portal LeiaJá, um dos coordenadores do DCA-Recife, José Ricardo Oliveira. 

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Segundo Oliveira, a mobilização pretende fazer pressão política, buscar o convencimento de quem está em dúvida e envolver movimentos sociais para uma maior atuação. “Não queremos que cada um fique fazendo mobilizações paralelas. Queremos fortalecer esta luta e esclarecer a sociedade esta questão que está sem aprofundamento e sem considerações. Temos o objetivo de em qualquer maneira, barrar este projeto, porque nós acreditamos que não vai concretizar. Não tem uma argumentação plausível e isso vai causar um mal enorme”, enfatizou. 

Para José Ricardo a proposta vai de encontro ao que rege o Estatuto da Criança e do Adolescente e não resolve os problemas da violência. “Os adolescentes já têm responsabilidades, e com esta proposta, em vez deles passarem por medidas socioeducativas vão passar por medidas prisionais e isso não vai resolver o problema da criminalidade. Essa maneira é pior porque os presídios são escolas de crimes e vai de encontro com tudo que se conquistou no ramo de direito das crianças e dos adolescentes”, opinou, garantindo que dos 100% de crimes cometidos, apenas 10% são de provocados por adolescentes, e destes, ainda de acordo com Oliveira, apenas 2% são contra a vida. 

O coordenador do DCA-Recife também alegou que várias instituições já confirmaram presença no evento desta terça, entre elas a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, representantes de Conselhos Municipais e da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), entre outros. 

A manifestação do próximo dia 10 de abril será de âmbito nacional com a adesão do Estado de Pernambuco. 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Programa de MBA Executivo do Departamento de Ciências Administrativas (DCA), está com inscrições disponíveis para cursos de especialização em gestão. A qualificação é direcionada para profissionais com graduação em qualquer área e que já desempenhe funções gerenciais em organizações.

De acordo com a instituição de ensino pernambucana, a duração dos cursos é de 16 meses, além de três meses para elaboração do trabalho de conclusão de especialização. As aulas serão realizadas na Sala D1-A do 1º andar do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), no Campus Recife, que fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da cidade. Outras informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2126-8878.

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