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O rap encontra o hardcore no novo single de Yannick Hara. Em Lágrimas na Chuva, o rapper paulista conta com a participação de Rodrigo Lima, vocalista da banda Dead Fish. A música faz parte do disco O Caçador de Andróides, inspirado na franquia Blade Runner. 

Caçador de Andróides, segundo disco de Hara, tem lançamento marcado para o final do ano, com uma pegada sonora que entrelaça diferentes estilos, como o trap, dubstep, big beat e o pós punk. As faixas do álbum estão sendo lançadas mês a mês, e desta vez, o público pôde conferir a parceria do rapper com Rodrigo, em Lágrimas na Chuva. O single já está disponível nas plataformas de streaming. 

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Além da inspiração em Blade Runner, a faixa também traz outras referências como a música Tears in Rain, da trilha sonora de Vangelis, e em Jesus Chorou, dos Racionais MCs. Outras parcerias de Yannick estão previstas, depois do vocalista do Dead Fish, também trabalham com o rapper Clemente, da banda Inocentes e a cantora Sara Não tem Nome. 

A banda de punk Dead Fish lançou nesta sexta-feira (31) seu 8º disco. Intitulado ‘Ponto Cego’, o novo trabalho quebra um jejum de 4 anos sem novos CDs. A produção é a primeira a ser gravada sem o baixista Alyand, que deixou o grupo em 2018, por questões de saúde.

Com 20 faixas, ‘Ponto Cego’ já está disponível e pode ser ouvida nas plataformas digitais. Confira umas das faixas:

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A noite do peso do Abril pro Rock 2015, neste sábado (25), levou ao palco dois grandes nomes do hardcore nacional, Dead Fish e Ratos de Porão. Juntas as duas somam quase 55 anos de muito HC. Elas mostraram, com grandes apresentações esta noite, porque estão há tanto tempo na estrada arrastando cada vez mais fãs. 

A capixaba Dead Fish entrou no palco e encontrou uma plateia sedenta pelo seu som. A banda não deixou por menos, mandou uma música atrás da outra sem dar tenpo pra ninguém pegar fôlego. Zero e um abriu o setlist e a roda punk ficou cada vez maior no centro do Chevrolet Hall. Depois,Paz Verde, Mulheres Negras, Autonomia e Joga o Jogo, entre outras, fizeram trilha sonora para vários moshes.

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Alguns fãs mais exaltados se jogavam na área restrita em frente ao palco causando uma pequena confusão com os seguranças da casa. Uma das fotógrafas que trabalhava no espaço acabou se machucando ao levar alguns empurrões.

Mas nem este ligeiro transtorno nem um pequeno problema de som, ignorado pelo público que cantava em coro todas as canções e rapidamente solucionado pela produção, tirou o brilho e o vigor da apresentação do Dead Fish, encerrada com louvor com as músicas Afásia e Sonho Médio.

Ao sair do palco, o vocalista Rodrigo comemorou o retorno ao Recife: "Fazia uns 3, 4 anos que não tocávamos aqui. Recife é Recife, tem o público mais quente do mundo. É brutal, os moleques têm muita energia", disse, e brincou com o fato de ter dividido o público com grandes bandas de metal: "No meio dessa metaleira toda deve ter sido um desafio (pros fãs)".

Após o HC do Espírito Santo, foi a vez da Ratos de Porão dar seu show. Grande parte do público esperava principalmente pela banda. O casal Diogo Henrique e Kyssia Carla estavam ansiosos em assistir à apresentação da banda. "Esse é o meu 17º ano de APR, minha expectativa é ver o Ratos", disse Diogo. A banda não decepcionou os fãs e fez uma apresentação cheia de grandes clássicos.

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Neste sábado (25), a segunda e última noite do Abril pro Rock 2015 lotou o Chevrolet Hall de gente vestindo camisas pretas e calçando coturnos. Este é o dia de peso do festival e subiram ao palco grandes nomes do metal e do hardcore como Dead Fish, Ratos de Porão, Almah, Câmbio Negro HC e Marduk.

Psicodelia e rock´n´roll na primeira noite do APR 2015

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A pernambucana Lepra abriu a noite já em 220 volts. O público ainda era pequeno quando o grindcore da banda tomou conta do Chevrolet Hall, mas a energia do show já dava pistas do que viria a seguir. A segunda banda foi a potiguar Cätärro, que mandou seu som pesado.

A Hate Embrace assumiu o palco em seguida. Também de Pernambuco, a banda empolgou o público com seu death metal carregado de referências nordestinas e vocais guturais.

Em seguida foi a vez da Almah, projeto do cantor Edu Falashi, se apresentar pela primeira vez no APR. Os paulistas subiram ao palco ao som da trilha sonora de Darth Vader, enquanto a plateia gritava ansiosa. Com vocais agudos e consistentes, Edu Falaschi fez a alegria dos fãs do Angra, sua ex-banda, ao cantar a música Heroes of Sand.

Saravá metal

Uma roda punk logo se formou assim que os cariocas do Gangrena Gasosa - autodenominados como a primeira banda de 'saravá metal' do mundo - começaram a tocar. Aclamados pelo público, que esperou bastante pela primeira apresentação da banda no Nordeste, os músicos levaram a galera ao delírio aparecendo vestidos como entidades de religiões de matriz africana como Exu Tranca Rua e Zé Pelintra. No palco, aguidares com velas e farofa simulavam um despacho e o coro da plateia foi alto em todas as músicas do show.

Ao fim da apresentação, o vocalista Angelo explicou a proposta da Gangrena: "É a tradução do metal para o Brasil. Nosso objetivo é trazer a galera para dentro da cultura brasileira". Sobre tocar em Pernambuco, lugar de forte tradição de Xangô e outras religiões de matriz africana, Angelo confessou que houve um certo "frio na barriga" mas ficou impressionando ao ver a resposta positiva da plateia: "Por aqui estas religiões são muito fortes então tentamos fazer nosso melhor, felizmente o público entendeu", disse.

O deathmetal baiano da Headhunters manteve a energia do sábado em alta voltagem depois da apresentação da Gangrena Gasosa. Em seguida os paulistas da Project 46, também muito aguardados pelo público, mostraram a força do seu new metal.

OS MAIS ESPERADOS

Foram três 'lapadas', uma atrás da outra. Como se os shows anteriores não tivesse sido suficiente para fazer o suor dos metaleiros e punk rockers pingar, as bandas mais esperadas da noite, Dead Fish e Ratos de Porão, apresentaram-se em sequência.

Os capixabas da Dead Fish destruíram com o seu hardcore afiado. A roda logo se formou e os fãs fizeram coro com os sucessos como Mulheres Negras, 3º mundo, Joga o Jogo e Afásia. Em seguida, João Gordo e a Ratos de Porão fizeram a maior parte dos presentes no Chevrolet Hall se espremerem junto ao palco. E o hardcore clássico da Câmbio Negro HC fechou a tríade do hardcore do sábado. 

Coube às gringas Coroner, da Suiça, e Marduk, da Suécia, encerrarem a segunda noite da 23ª edição do Abril pro Rock. Este ano, o festival, que teve três noites de grandes shows comprovou porque é considerado um dos maiores festivais de música do Brasil. E ainda marcou um feito respeitável: alcançou a marca de 500 shows realizados.

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* Com informações de Areli Quirino

O Festival Abril pro Rock (APR) teve a programação completa divulgada na manhã desta terça (24). Pitty, Pato Fu, Ratos de Porão, Dead Fish, Câmbio Negro HC e Boogarins estão na grade do festival, que está marcado para os dias 24 e 25 de abril no Chevrolet Hall, em Olinda. O APR terá também um dia a mais de shows, uma semana antes da data 'oficial', com um show inteiramente dedicado à música psicodélica pernambucana da década de 1970.

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Esta é a 23ª edição do Abril pro Rock, que chega em 2015 à marca de mais de 500 shows realizados. Alguns históricos, como as primeiras apresentações no festival das bandas-símbolo do Movimento Mangue, Nação Zumbi e Mundo Livre S/A; o show que trouxe Tom Zé de volta à cena depois de décadas de ostracismo fonográfico; a apresentação da banda Los Hermanos na edição número 20 do APR, maior bilheteria da história do evento; show internacionais como os da banda Motorhead e Television, entre outros.

Dentre os destaques do festival estão a volta de Pitty após 11 anos, o lançamento do novo disco do Dead Fish, a apresentação da banda pernambucana Câmbio Negro HC, que influenciou uma geração de bandas locais, e a volta de figuras carimbadas no festival como Pato Fu e Ratos de Porão.

MPB Psicodélica

Uma semana antes dos dois tradicionais dias de show, o Abril pro Rock rende homenagem a uma geração que marcou época no Recife. O chamado Udigrudi recifense deixou discos tidos hoje como clássicos, como o da banda Ave Sangria, que, reunida após décadas, se apresenta. Estão ainda na programação Paulo Diniz e Flaviola, que também marcou época com o disco Flaviola e o Bando do Sol.

Numa conexão com a atual cena psicodélica do Recife, apresentam-se também a cantora Aninha Martins e a banda Caapora, além de Juvenil Silva que, ao lado de Juliano Holanda, acompanha Flaviola. "Não estamos esperando um público mais velho, da época do Ave Sangria, para esta noite. A gente acredita que será um público mais jovem", aposta Paulo André Pires, criador do Abril pro Rock.

A noite em homenagem à MPB psicodélica da década de 1970 será realizada no dia 18 de abril no Baile Perfumado.

Programação

Sábado (18)

Almério (PE)

Aninha Martins (PE)

Caapora (PE)

Flaviola (PE)

Ave Sangria (PE)

Paulo Diniz (PE) 

Sábado (24)

Kalouv (PE)

Far from Alaska (RN)

Boogarins (GO)

The Shivas (EUA)

dEUS (Bélgica)

Pato Fu (MG)

Pitty (BA)

Domingo (25)

Hate Embrace (PE)

Lepra (PE)

Catarro (RN)

Câmbio Negro HC (PE)

Headhunter D.C. (BA)

Gangrena Gasosa (RJ)

Project 46 (SP)

Almah (SP)

Ratos de Porão (SP)

Dead Fish (ES)

Marduk (Suécia)

Coroner (Suíça)

Serviço

Homenagem à MPB Psicodélica

Sábado (18)

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

Abril pro Rock

Sábado (24) e domingo (25)

Chevrolet Hall (Avenida Agamenon Magalhães, s/n/ - Salgadinho, Olinda)

R$ 60, R$ 30 (meia) e R$ 40 + 1 Kg de alimento (social)

O vocalista da banda de hardcore Dead Fish divulgou nota oficial nesta sexta-feira (20), desmentindo as postagens realizadas no perfil oficial da banda no twitter. Segundo as publicações da última quinta-feira (19), a banda seria contra a presença de integrantes 'de direita' nos seus shows. "Somos da esquerda, se você é da direita e cola no show, você está no lugar errado! Fim!" informou o post, que ainda foi mais taxativo ao chamar os integrantes da direita de 'otário'.

As ofensas aos seguidores da direita não repercutiu bem na imprensa e nas redes sociais. Para se defender das críticas, o vocalista da banda Rodrigo Luna utilizou o facebook para justificar o ocorrido. “Temos, ou tínhamos, um social media que cuida dessa parte. Pelo que vejo hoje pela manhã parece que a coisa desandou nesse meio para vários lados que não interessam nem pra banda e nem para quem gosta dela”, informa um dos trechos da nota.

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O vocalista ressaltou que a banda condena qualquer tipo de racismo, preconceito e apoio a intervenção constitucional militar. “Viemos de um nicho cultural, que prega a igualdade entre raças, à regulamentação do aborto com as mulheres tendo o direito de escolher o que fazer de seus corpos, a criminalização da homofobia, desmilitarização da polícia (...) Essa é nossa pauta há vinte e quatro anos”, completou.

A postagem ganhou centenas de comentários, curtidas e compartilhamentos. Um dos fãs publicou que os seguidores da banda jamais acreditariam no posicionamento incisivo da Dead Fish no twitter. “Eu tinha certeza que isso tudo tinha sido um deslize de algum social media maluco que achou que poderia se expressar em nome da banda. Que o Dead Fish é de esquerda nunca houve duvida nenhuma, mas que eles desrespeitam os fãs seria uma grande novidade”, afirmou o fã Rodrigo Tavares Rocha.

“Me espanta saber que tem gente que ouviu Dead Fish todos estes anos e não percebeu o discurso de esquerda da banda. É realmente surreal hahaha”, disse o paulista Armando Lima.

Confira a nota na íntegra: 

"Olá bom dia todos,

Perdoem-me pelo enorme delay (atraso) em responder aqui o que vem se passando na internet. Não sou um usuário de redes sociais, não me interessam porque são definitivamente de uma profundidade de pires. Só que faço parte de uma banda, por sinal a melhor banda do mundo, que as usa. Temos, ou tínhamos, um social media que cuida dessa parte. Pelo que vejo hoje pela manhã parece que a coisa desandou nesse meio para vários lados que não interessam nem pra banda e nem para quem gosta dela, muito por causa da inocência e até uma boa parcela de ignorância jovem em achar que não estava nadando com os tubarões conservadores que tomaram conta das redes depois das eleições de 2014, o terceiro turno pegando fogo e ele nem se percebeu que o país sempre foi um lugar conservador que o discurso raso, preconceituoso e manipulador sempre vingou fortemente. Chamar quem contribuiu para nosso vitorioso Crowdfundding de otário foi de uma falta de respeito inenarrável e muito errado, e abriu um baita precedente para que o papinho raso e totalitário viessem à tona, sempre acontece onde não há uma discussão séria, e as redes são esse meio. 

Sim, é preciso lembrar que, somos uma banda de postura à esquerda no espectro político brazuca, não passarão racistas, homofóbicos, machistas, fundamentalistas muçulmanos ou cristãos, golpistas circunstanciais que apóiem uma intervenção constitucional militar ou quer o que isso queira dizer... Viemos de um nicho cultural, se é que podemos dizer assim, que prega a igualdade entre raças, à regulamentação do aborto com as mulheres tendo o direito de escolher o que fazer de seus corpos, a criminalização da homofobia, desmilitarização da polícia, reforma agrária, reforma urbana com transporte gratuito de qualidade e fim da especulação imobiliária e periferização das cidades, etc, etc à esquerda sempre. Essa é nossa pauta há vinte e quatro anos.

Termino agradecendo a todos aqueles que nos apóiam em todas as circunstâncias nesses momentos de erro e nos de acerto também. Vocês são poucos, mas são grandes, inteligentes, perspicazes, resistentes, bonitos, cheirosos, gostosos e bons. Que classe! Amo vocês! Termino pedindo que não me telefonem não me retuitem, não repliquem o texto ou coisa parecida, não lerei nada. Estou ocupado aqui terminando um glúten que deu errado e aproveitando pra me melhorar lendo um bom livro do Marx. Isto! Venceremos!

De novo, bom dia!

Rodrigo Lima"

A banda capixaba de hardcore "Dead Fish" fez barulho nesta quinta-feira (19), mas desta vez o palco escolhido foi o das redes sociais. Uma série de declarações postadas na página oficial do grupo no Twitter (@deadfishoficial) revelou que os fãs que se intitulam "de direita" não seriam bem-vindos nos shows. "Somos da esquerda, se você é da direita e cola no show, você está no lugar errado! Fim!", ressaltava um dos tweets.

Além desse, outros dois tweets ainda foram publicados sobre o assunto, um deles se referindo a uma possível parte do público que pode ter contribuído para o lançamento de seu novo álbum através do Catarse, programa de financiamento coletivo. "Outra coisa, não pedimos pra nenhum #coxinha de direita participar do catarse ou algo do tipo, se participou é porque é otário", dizia a postagem que depois foi apagada.

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Os fãs que comentaram as publicações na rede social se dividiram entre o apoio à banda e o repúdio. Um dos internautas, Ravs Santos, destacou a contradição das declarações no twitter, com as letras das músicas do grupo. " Pô (sic), uma banda que sempre falou de união, agora tá segregando?", questionou. Outros usuários escolheram a ironia em oposição discurso da banda. "Nada de vender CD hei? Tem que doar, não se esqueça que o capitalismo fede", comentou o internauta Guilherme Henrique. "Depois dessa não sei o que dizer. Obrigado pelos momentos de lazer", declarou o usuário Daniel Ferreira.  

Ainda no Twitter oficial da banda, uma nova postagem que dizia "Cola no show quem quer, mas se é de direita não é bem vindo! fui mais claro agora?" acabou sendo apagada posteriormente. Também na rede social, outro internauta, Caique Peixoto, parabenizou a posição da banda. "@deadfishoficial por mais que as músicas já demonstrem foi legal deixar o ideal de vocês explicito, mais artistas deveriam ter essa coragem".

Veja abaixo os tweets do Twitter do Dead Fish:

O Abril pro Rock anunciou as primeiras atrações musicais confirmadas para sua edição 2015. Os mineiros da banda Pato Fu virão ao festival, assim como Dead Fish (ES), Far From Alaska (RN), as europeias Marduk (Suécia) e Coroner (Suíça) e a pernambucana Câmbio Negro HC.

O Pato Fu traz o show do novo disco, lançado após 7 anos em que seus integrantes se dedicaram a outros projetos. A banda mineira é 'de casa': fará a quarta participação no Abril.

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A Dead Fish é uma das principais bandas do rock brasileiro e também está com disco novo. O álbum Vitória, gravado com ajuda de fãs através de uma campanha de financiamento coletivo, será lançado no Abril pro Rock.

A Câmbio Negro HC foi pioneira em Pernambuco e vem ao Abril pro Rock para marcar os 25 anos de lançamento do seu disco O Espelho dos Deuses. A banda de hardcore é uma das principais referências para toda uma geração de músicos que na década de 1990 colocaram Pernambuco na ponta da música pop brasileira.

A banda potiguar Far From Alaska vem chamando a atenção da mídia especializada e é uma aposta do rock brasileiro. O grupo também está escalado para o festival Lollapalooza em 2015.

Da Europa, duas atrações estão confirmadas, ambas escaladas para a tradicional 'noite dos camisas pretas' do Abril pro Rock. A sueca Marduk tem 13 álbuns gravados e é conhecida no universo do Black Metal. A Coroner, da Suíça, é uma das precursoras do Trash Metal e voltou a se reunir em 2010, após 15 anos.

O Abril pro Rock 2015 está marcado para os dias 24 e 25 de abril, no Chevrolet Hall.

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