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Da Agência Senado

Candidatos aos cargos de presidente, governador e prefeito poderão ser obrigados a participar de debates nas emissoras de rádio e televisão. É o que estabelece um projeto apresentado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). De acordo com o PL 2.108/2022, será obrigatória a participação dos candidatos e candidatas à Presidência da República, aos governos dos estados e do Distrito Federal e às prefeituras de municípios com mais de 200 mil habitantes em, no mínimo, três debates realizados via pool de emissoras.

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A obrigatoriedade será para os candidatos que tenham no mínimo 5% nas pesquisas de intenção de voto. O não comparecimento do candidato aos debates poderá gerar multa de R$ 50 mil, além de outras penalidades, como o cancelamento do tempo de dez propagandas diárias do partido. Também está prevista a devolução, ao Tesouro Nacional, de recursos do candidato dentro do Fundo Eleitoral. Segundo o projeto, a Justiça Eleitoral vai regulamentar a matéria.

Alessandro afirma que os debates são essenciais para garantir um processo eleitoral transparente e igualitário, uma vez que o diálogo e a contraposição de ideias fazem parte da democracia. Ele lembra que, nas últimas eleições, alguns candidatos vêm se esquivando da participação dos debates organizados por emissoras de TV e rádio. O autor destaca que esses debates já são previstos na legislação e fiscalizados pela Justiça Eleitoral, de modo a garantir a igualdade e homogeneidade da participação.

“Essa previsão prestigia o princípio democrático, pois é preciso comparar visões e submeter as propostas ao questionamento que os debates proporcionam” declarou o senador, por meio de sua assessoria.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, aproveitou na quarta-feira (2) o primeiro debate exibido na TV sobre as eleições legislativas e partiu para o ataque contra seu principal rival, o conservador Andrew Scheer, a apenas três semanas da votação.

Os candidatos discutiram em francês sobre laicismo, aborto, eutanásia, descriminalização das drogas, casamento gay, mudança climático e economia, entre outros temas.

Os dois tentaram conquistar votos na crucial província de Quebec, onde são disputadas 25% das 338 cadeiras do Parlamento.

Em um debate direto com Scheer, além do líder do Novo Partido Democrata (esquerda) Jagmeet Singh e de Yves-Francois Blanchet, do 'Bloc Quebecois' (independentista), Trudeau defendeu seu mandato.

Scheer, menos cômodo falando em francês do que em inglês, precisava mostrar aos canadenses que está preparado para ser primeiro-ministro, mas evitou as perguntas sobre suas opiniões pessoas a respeito do aborto e foi criticado por esperar que outros países atuem na vanguarda das ações climáticas, ao mesmo tempo que prometeu reverter um imposto liberal sobre o carbono.

"Os conservadores estão lutando com o fato de que seus valores não se alinham ao progressismo dos canadenses", disparou Trudeau.

Mas o primeiro-ministro, líder do Partido Liberal, enfrentou críticas de Singh por ter nacionalizado o oleoduto Trans Mountain, que conecta Alberta com a costa oeste do Canadá e é alvo de críticas dos ecologistas.

Também foi atacado por Scheer, que mencionou as faltas éticas de Trudeau, incluindo sua interferência no julgamento do grupo de engenharia SNC-Lavalin.

Scheer já anunciou que, se for eleito, iniciará uma investigação judicial sobre a disputa de Trudeau com seu procurador-geral para arquivar o caso contra a empresa, com o objetivo de salvar até 9.000 empregos.

O escândalo, revelado no início do ano, abalou a imagem de menino de ouro de Trudeau, ao mesmo tempo que deixou os liberais estagnados nas pesquisas para as eleições de 21 de outubro.

O chefe de Goveno também enfrentou uma polêmica no mês passado com a divulgação de fotos e de um vídeo que o mostravam, ainda jovem, com o rosto pintado de negro (ato conhecido como "blackface") em várias festas privadas entre 1990 e 2001. Mas o tema não foi mencionado no debate.

Scheer tenta convencer os canadenses em uma campanha na qual precisa se defender dos ataques por sua oposição ao casamento gay em um discurso de 2005.

Em uma eleição que deve ser muito disputada, o debate era considerado muito importante, especialmente para o eleitorado francófono.

Outros dois debates estão programados: 7 de outubro (em inglês) e dia 10 (em francês).

Trudeau se destacou nos debates de 2015 e conseguiu uma grande vitória para os liberais, mas agora é alvo de muitas críticas dos adversários a sua gestão.

Os liberais têm grande maioria atualmente em Quebec, mas o 'Bloc Quebecois', que promove a independência desta província do Canadá e que muitos consideravam enterrado depois de conquistar apenas 10 cadeiras em 2015, registra um rápido avanço nas pesquisas.

Após dois referendos frustrados em 1980 e 1995 para obter a separação do Canadá, o independentismo em Quebec é praticamente uma causa perdida.

Mas o 'Bloc' aproveita um renovado nacionalismo quebequense para melhorar sua posição, alegando que está mais preparado para defender os interesses da população de língua francesa dentro da federação.

Blanchet alinhou as políticas de seu partido com as do popular governo de Francois Legault em Quebec. Isto inclui restrições aos símbolos e vestimentas religiosas e medidas sobre a política de imigração.

O clima pré-eleitoral já está instalado entre os partidos e os políticos pernambucanos. Nesta terça-feira (1°), o PSDB do Cabo de Santo Agostinho, presidido pelo deputado federal Betinho Gomes, emitiu uma nota criticando a postura do atual prefeito da cidade, Vado da Farmácia, recém filiado ao PTB. De acordo com o texto, Vado tem se dedicado ao debate eleitoral de 2016 e deixado de cuidar do município que, segundo os tucanos, “vive um caos total”.

“A população sofre com a falta de médicos e medicamentos na rede de saúde, a educação padece de um mínimo de estrutura para o seu bom funcionamento, a cidade não tem planejamento, buracos de toda ordem tomam conta das vias públicas, os morros foram esquecidos, a desordem e a falta de segurança causam medo à população”, relata a nota.

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Ex-socialista, Vado da Farmácia deve enfrentar Betinho Gomes no pleito municipal do próximo ano. Além do tucano, o petebista também deve disputar a reeleição contra o seu ex-padrinho político, o deputado estadual Lula Cabral (PSB).

Veja o texto na íntegra:

Vado deveria se preocupar em governar a cidade

Apesar de legítima, sobre a filiação do prefeito Vado da Farmácia ao PTB, anunciada hoje, não podemos deixar de evidenciar que o prefeito, em vez de querer se jogar no debate eleitoral de 2016 de forma antecipada, deveria se preocupar em governar. A cidade vive um caos total, não há uma área sequer do serviço público que funcione no Cabo de Santo Agostinho. A população sofre com a falta de médicos e medicamentos na rede de saúde, a educação padece de um mínimo de estrutura para o seu bom funcionamento, a cidade não tem planejamento, buracos de toda ordem tomam conta das vias públicas, os morros foram esquecidos, a desordem e a falta de segurança causam medo à população. 

Vado da Farmácia, de forma irresponsável, assiste a tudo isso no esplendor de sua incompetência e acha que, antecipando o debate sobre as eleições de 2016 - com a prática da velha política de conchavos e cooptações partidárias -, vai enganar o povo. O município precisa de Governo. O PSDB se solidariza ao povo livre de nossa cidade, ao tempo que se soma aos que querem um caminho novo, que aponte para profundas mudanças no município. 

O PSDB vai buscar, na luta da população, alternativas para o descaso que tomou conta do atual governo, pois está mais do que provado que a gestão que está à frente da cidade há 11 anos não tem condições de cuidar do nosso povo. A única coisa que altera com a filiação de Vado ao PTB é que antes a incompetência tinha nome e agora passa a ter número.

O líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), criticou nesta terça-feira a intenção do governador do Ceará, o correligionário Cid Gomes, de tentar convocar uma reunião da Executiva Nacional do partido para definir a candidatura do presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República em 2014.

Cid Gomes e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, resistem ao lançamento do nome de Eduardo Campos nas eleições do ano que vem. A dupla prefere que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Cid Gomes, presidente do diretório do Ceará do PSB, aprovou na noite desta segunda-feira, 22, na seccional estadual, um pedido para encaminhar à direção nacional do partido ofício cobrando uma posição sobre a candidatura do presidente do PSB.

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"Eu entendo a excitação do governador Cid Gomes, mas alerto que essas posturas não servem ao PSB e muito menos à presidenta Dilma. Quero registrar que a forma exagerada, extemporânea e de críticas, inclusive, ao PSB, tem deixado incomodados, constrangidos, irritados até mesmo aqueles que, dentro do partido, admitem apoiar a presidenta Dilma", afirmou o líder socialista, em discurso na tribuna do Senado.

Para Rodrigo Rollemberg, a antecipação do debate eleitoral é um "desserviço ao País". O líder do PSB destacou que há uma agenda econômica a ser cumprida este ano e, lembrando Eduardo Campos, é preciso "vencer 2013". Ele disse que a maior prejudicada com a antecipação do debate é a presidente Dilma Rousseff que, segundo ele, fica com condições reduzidas de "fazer o enfrentamento dos problemas econômicos de forma unida". "Qualquer medida tomada acaba sendo contaminada pelo processo eleitoral", afirmou.

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