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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, se encontrou com o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro em Buenos Aires, onde ambos estão para participar da cerimônia de posse do presidente eleito argentino, o ultraliberal Javier Milei.

A reunião ocorreu nesse sábado (9). "A direita está crescendo não apenas na Europa, mas em todo o mundo", escreveu Orbán, no Twitter, ao final do encontro.

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Os dois se encontraram individualmente com Milei também.

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Da Ansa

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a visitar o país durante a reunião G7, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de maio, em Hiroshima. O petista aceitou o convite, mas vai avaliar se a viagem ocorrerá neste período ou em outra ocasião, segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República.

A última participação do Brasil no G7 aconteceu em 2008, no segundo mandato de Lula. A cúpula reúne Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

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Lula e Kishida conversaram na noite de quinta-feira (6) por telefone. De acordo com a Secom, eles também falaram sobre a guerra na Ucrânia e discutiram a conjuntura internacional nas Américas e na Ásia. Lula ainda convidou Kishida a visitar o Brasil.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão, a conversa durou aproximadamente 25 minutos. Lula e Kishida "trocaram opiniões sobre a situação na Ucrânia e no Leste Asiático, incluindo China e Coreia do Norte".

Brasil e Japão atuarão este ano como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU e, segundo o comunicado do governo japonês, "trabalharão juntos na reforma do Conselho de Segurança."

O órgão hoje é composto por Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China como membros permanentes e Lula tem defendido que o conselho deveria ampliar seu quadro com países africanos e outras nações como Brasil, Alemanha, Índia, Japão, México e Argentina.

Lula está desde a noite de quinta-feira, 6, na casa dele, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, de onde conversou com Fumio Kishida.

Ele deve ficar na capital paulista até o fim da tarde desta sexta-feira, quando retorna para Brasília. Não estão previstas agendas oficiais do petista durante a passagem pela cidade.

O ex-ministro das Finanças Rishi Sunak é o favorito para ser designado, talvez ainda nesta segunda-feira (24), o novo primeiro-ministro do Reino Unido e suceder Liz Truss, após a decisão de Boris Johnson de não apresentar candidatura.

Johnson, cuja possível candidatura dividia profundamente o Partido Conservador, anunciou no domingo à noite em um comunicado que tinha o apoio de pelo menos 100 deputados, mas que optou por não apresentar seu nome devido ao momento da formação de direita.

"Nos últimos dias cheguei à conclusão de que simplesmente não seria o correto. Não se pode governar com eficácia se não há um partido unido no Parlamento", explicou Johnson, que deixou o poder no início de setembro, após uma série de escândalos.

Johnson retornou no sábado de um período de férias no Caribe para tentar obter o apoio de pelo menos 100 parlamentares, condição indispensável para entrar na disputa, e declarou que recebeu o respaldo de 102 deputados.

A desistência, que é destaque na imprensa britânica nesta segunda-feira, abre o caminho para a vitória de Rishi Sunak, de 42 anos, que foi derrotado na disputa para suceder Johnson por Liz Truss, efêmera primeira-ministra que renunciou depois de passar apenas 44 dias no poder.

Este filho de imigrantes indianos, que estudou em escolas de prestígio do país e é um milionário ex-executivo do setor bancário, seria o primeiro líder procedente de uma minoria étnica a governar o país.

- Mordaunt não desiste -

Durante um intenso fim de semana de negociações, Sunak anunciou no domingo sua candidatura. "Quero ajustar nossa economia, unir nosso partido e trabalhar pelo nosso país", afirmou no Twitter, ao prometer "integridade, profissionalismo e responsabilidade".

Sunak é no momento o único candidato com os 100 apoios necessários. A outra candidata, a ministra para Relações com o Parlamento, Penny Mordaunt, está longe de alcançar o número. Ela tem poucas horas para conseguir, até 14H00 locais (10 de Brasília), e a missão parece difícil.

Mordaunt anunciou no domingo à noite que permanecia na disputa e declarou que é a pessoa que pode unir o partido.

"Ao tomar esta decisão difícil, (Boris Johnson) colocou o país à frente do partido. E o partido à frente dele mesmo", tuitou Mordaunt.

"Ele trabalhou para garantir o mandato e a maioria de que dispomos. Devemos utilizá-los corretamente e sei que trabalhará conosco para fazer isso", acrescentou.

Caso a ministra consiga os apoios necessários e não abandone a disputa, apesar da vantagem do rival, os filiados do Partido Conservador terão que participar em uma votação virtual até sexta-feira para decidir o próximo líder da formação e primeiro-ministro do país.

Em caso contrário, Rishi Sunak pode ser declarado vencedor ainda nesta segunda-feira para ser o quinto primeiro-ministro desde o referendo do Brexit de 2016, que abriu um período de turbulências econômicas e políticas no Reino Unido.

- Ortodoxia orçamentária

Sunak, defensor da ortodoxia orçamentária, seduz grande parte do Partido Conservador no momento em que o Reino Unido enfrenta uma forte crise econômica e social, agravada pelas idas e vindas de Liz Truss que desestabilizaram os mercados e provocaram a desvalorização da libra.

Sunak criticou de maneira veemente o plano econômico ultraliberal de Truss.

A oposição trabalhista, que tem grande vantagem nas pesquisas de intenção de voto, pede a convocação de eleições antecipadas.

"Os tories estão a ponto de dar a Rishi Sunak as chaves do país sem que ele tenha falado uma palavra sobre a maneira como governará", tuitou a vice-líder do Partido Trabalhista, Angela Rayner. "Ninguém votou para isto", completou.

O primeiro-ministro italiano Mario Draghi assegurou nesta quarta-feira (20) ao Senado que a única saída para a atual crise política pela qual a Itália está passando é chegar a um novo "acordo" entre as partes em disputa.

"O único caminho a seguir, se quisermos ficar juntos, é reconstruir um pacto (de governo) com coragem, abnegação e credibilidade", propôs Draghi depois de perder o apoio de um partido de coalizão nacional que presidiu na semana passada.

Durante seu discurso, que terminará com uma moção de confiança, Draghi alertou que "a Itália não precisa mostrar confiança aparente, que desaparece quando se trata de tomar medidas difíceis".

O ex-presidente do Banco Central Europeu questionou diretamente os partidos de sua ampla coalizão que inclui da direita à esquerda: "Vocês, partidos e parlamentares, estão prontos para reconstruir esse pacto? Estão prontos para confirmar esse esforço que nos primeiros meses e depois ficou mais fraco?" ele perguntou.

"A resposta a essa pergunta não deve ser dada a mim, mas a todos os italianos", disse ele. "A Itália é forte quando está unida", acrescentou.

Os desafios internos (recuperação econômica, inflação, emprego) e externos (independência energética, guerra na Ucrânia) que a Itália e a União Europeia enfrentam "exigem um governo verdadeiramente forte e unido e um Parlamento que o acompanhe com convicção", sublinhou.

Draghi também enviou uma mensagem aos antissistema, que na semana passada retiraram o apoio a um decreto-lei fundamental, referindo-se à introdução de um salário mínimo, que a direita questiona e é uma das questões que suscita fortes disputas.

"É importante para reduzir pobreza, mas pode melhorar", frisou, uma frase interpretada como uma abertura.

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, renunciou nesta segunda-feira (9), após confrontos violentos entre seus simpatizantes e manifestantes contra o governo, que causaram cinco mortos, um deles um deputado, e quase 200 feridos.

O chefe de Governo, de 76 anos, enviou sua carta de renúncia ao seu irmão caçula, o presidente Gotabaya Rajapaksa, abrindo caminho para um "novo governo de unidade", informou seu porta-voz, Rohan Weliwita.

Milhares de simpatizantes do governo, armados com paus e pedras, atacaram nesta segunda os manifestantes que acampam desde 9 de abril em frente à sede presidencial.

Horas antes, em Temple Tree, em sua residência próxima à sede presidencial, Mahinda Rajapaksa havia prometido "proteger os interesses da nação" antes que cerca de 3.000 partidários chegassem em ônibus de áreas rurais.

Na saída, eles atacaram as barracas dos manifestantes e queimaram suas faixas.

À noite, foram ouvidos disparos da residência oficial do primeiro-ministro.

Durante os confrontos, nos arredores da capital, um deputado do partido governista, Amarakeerthi Athukorala, abriu fogo contra manifestantes que bloqueavam seu carro e matou um deles, segundo a polícia. Mais tarde, ele tentou se refugiar em um prédio vizinho, onde foi encontrado morto após cometer suicídio. Seu guarda-costas também foi encontrado morto no local, acrescentou a polícia.

Outro político do partido governista, não identificado, abriu fogo contra um grupo de manifestantes na localidade de Weeraketiya, no sul, matando duas pessoas e ferindo cinco, segundo a polícia.

Cento e oitenta e uma pessoas foram hospitalizadas, informou um porta-voz do Hospital Nacional de Colombo à AFP. Além disso, foram registrados oito feridos em outros pontos do país.

Pedidos de calma

O presidente Rajapaksa condenou os atos violentos e aqueles que os incitam "independentemente de suas tendências políticas", de acordo com uma mensagem no Twitter.

"A violência não resolverá os problemas atuais", ressaltou.

Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos na ilha, Julie Chung, condenou a violência perpetrada "contra manifestantes pacíficos" e instou o governo a abrir uma investigação profundada sobre os eventos.

Há vários meses, este pequeno país de 22 milhões de habitantes do sul da Ásia, independente desde 1948, enfrenta uma grave escassez de alimentos, combustíveis e medicamentos.

O colapso econômico começou a ser percebido, depois que a pandemia de coronavírus cortou a receita do turismo e das remessas.

Calculada em US$ 51 bilhões, a grande dívida externa levou o governo a decretar a moratória de pagamentos em 12 de abril.

Os manifestantes culpam os irmãos Rajapaksa de terem mergulhado o país nesta crise e pedem sua renúncia.

O líder da oposição, Sajith Premadasa, tentou se aproximar da área de confrontos, mas foi atacado pela multidão e teve que ser rapidamente retirado pelos seguranças.

Na sexta-feira, o presidente declarou estado de emergência pela segunda vez em cinco semanas, concedendo poderes ampliados às forças de segurança, inclusive autorizando a detenção de suspeitos por longos períodos sem supervisão judicial.

Ele também autorizou o envio dos militares para manter a ordem, como reforço da polícia.

O líder sindical Ravi Kumudesh alertou neste fim de semana que mobilizará os trabalhadores do setor público e privado para invadir o Parlamento nacional em sua abertura em 17 de maio.

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, se prepara, a partir desta segunda-feira (31), para governar sozinho, com a recuperação econômica pós-pandemia como prioridade, depois que o Partido Socialista conquistou uma surpreendente maioria absoluta nas eleições legislativas.

As eleições legislativas de domingo (30), antecipadas, foram marcadas pela maioria absoluta dos socialistas e um avanço importante do partido de extrema-direita Chega, que virou a terceira força no Parlamento.

O Partido Socialista recebeu 41,7% dos votos e conquistou 117 cadeiras das 230 do Parlamento, nove a mais que na legislatura anterior.

Quatro cadeiras ainda serão definidas nos próximos dias pelos votos emitidos no exterior. Em 2019, os socialistas conseguiram dois deputados graças a estes votos.

Os resultados surpreenderam porque as pesquisas apontavam um "empate técnico" entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, de centro-direita e principal da oposição, que conseguiu 76 deputados.

De maneira previsível, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa convidará formalmente Costa, que liderou dois governos de minoria desde 2015, esta semana para que forme um novo Executivo.

"As condições foram criadas para fazer investimentos e reformas, para que Portugal seja mais próspero, justo e inovador", declarou Costa após o anúncio da vitória.

A perspectiva de um governo estável é crucial para Portugal, caso o país deseje aproveitar ao máximo os 16,6 bilhões de euros (18,7 bilhões de dólares) que deve receber da União Europeia (UE), até 2026, como parte dos fundos de estímulo pós-pandemia.

A economia de Portugal começa a se recuperar, depois de registrar queda de 8,4% en 2020 devido ao impacto que a pandemia de covid-19 teve em diversos setores, incluindo o turismo, crucial para o país.

Em 2021, o PIB português cresceu 4,9%, o melhor resultado desde 1990, graças ao aumento das exportações e aos investimentos, informou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) nesta segunda-feira.

- "Maioria improvável" -

Costa afirmou que gostaria de utilizar a maior parte dos recursos da UE para modernizar as infraestruturas de Portugal, para que sejam mais competitivas.

Até agora, o ex-prefeito de Lisboa teve que contar com o apoio dos partidos da esquerda radical (o anticapitalista Bloco de Esquerdas e o Partido Comunista) para governar.

"Sem a esquerda radical os deixem de mãos atadas, os socialistas e Costa têm a oportunidade de aplicar fórmulas mais europeias e de centro", afirma um editorial do jornal Público.

Esta será a segunda vez que os socialistas terão maioria absoluta desde a instauração da democracia no país, em 1974, após décadas de ditadura.

As legislativas antecipadas de domingo foram convocadas depois que os partidos da extrema-esquerda se recusaram a apoiar o projeto de orçamento de 2022 em outubro, seguindo a mesma posição da direita.

A esquerda radical desejava mais gastos sociais e o aumento acelerado do salário mínimo prometido por Costa, mas perdeu cadeiras no domingo.

Os eleitores "puniram" os partidos da esquerda radical por terem provocado a convocação de eleições antecipadas, opina António Costa Pinto, professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

"Sem dúvida, parte do eleitorado de esquerda concentrou os votos no Partido Socialista, concedendo uma improvável maioria absoluta", acrescentou.

- Avanço da extrema-direita -

As eleições também foram marcadas pelo forte avanço do partido de extrema-direita Chega, que passou de apenas um deputado para 12 e virou a terceira força do Parlamento.

O líder do Chega, André Ventura, um ex-comentarista esportivo, prometeu uma oposição ferrenha.

"António Costa, eu vou atrás de ti agora", declarou Ventura diante de seguidores na sede de campanha do partido.

"De agora em diante não haverá oposição branda. Assumiremos o papel de ser a verdadeira oposição aos socialistas... e de restaurar a dignidade neste país", acrescentou.

Durante o governo de Costa, Portugal deixou para trás as medidas de austeridade, manteve a disciplina fiscal, aumentou significativamente o salário mínimo e a taxa de desemprego retornou ao nível anterior à pandemia.

Com a direita muito próxima nas pesquisas, o primeiro-ministro de Portugal, o socialista António Costa, luta por sua permanência no cargo nas eleições legislativas antecipadas deste domingo (30), nas quais a extrema-direita pode avançar consideravelmente.

Os locais de votação permanecerão abertos das 8h GMT (5h de Brasília) até 19h GMT (16h de Brasília). Uma hora depois serão divulgadas as pesquisas de boca de urna.

"Vencemos a austeridade e a estagnação, estamos no caminho para vencer a pandemia e no domingo também venceremos esta crise política para dar estabilidade ao país", disse na sexta-feira, no ato de encerramento da campanha, o primeiro-ministro Costa, que está no poder desde 2015.

O chefe de Governo, de 60 anos, expressa orgulho por ter "virado a página da austeridade orçamentária" aplicada pela direita após a crise financeira mundial com a aliança histórica formada em 2015 com os partidos da esquerda radical, Bloco de Esquerdas e os comunistas.

Mas, quando o governo minoritário também almejava "virar a página da pandemia" com uma taxa de vacinação recorde e a liberação dos fundos de estímulo econômico europeus, seus aliados rejeitaram o projeto de orçamento para 2022, o que provocou a convocação de eleições antecipadas.

Quando a data da votação foi anunciada há três meses, o Partido Socialista (PS) tinha 13 pontos de vantagem nas pesquisas sobre a principal formação de oposição, o Partido Social-Democrata (PSD).

- "Desencanto" -

Mas a vantagem praticamente evaporou nas últimas semanas. O PS oscila entre 35-36% das intenções devoto nas pesquisas, contra 33% para o PSD, liderado por Rui Rio, ex-prefeito da cidade do Porto. A diferença é tão pequena que os institutos de pesquisa apontam um "empate técnico".

Com um a cada 10 portugueses em quarentenas, o nível de participação nas eleições, as terceiras organizadas em Portugal durante a pandemia, é outro fator de incerteza.

"O avanço de Rui Rio nas pesquisas demonstra que a população quer mudança", disse À AFP Paulo Faria, 49 anos, dono de restaurante.

"O balanço do governo não é muito bom, mas com a covid não se pode esperar muito mais", afirmou Isabel Rodrigues, moradora de Lisboa, de 50 anos.

"Apesar de um certo desencanto com o Partido Socialista, a maioria dos eleitores considera que Costa tem mais competência e experiência para governar que Rio, um economista de 64 anos elogiado por sua sinceridade e autenticidade", explica a cientista política Marina Costa Lobo.

- Alianças "complicadas" -

Depois das eleições, o futuro político de Portugal deve ser "instável", afirma o analista Antonio Costa Pinto, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

"A viabilidade de um governo do PS ou do PSD dependerá da abstenção do outro grande partido partido, especialmente para a aprovação rápida de um orçamento de estímulo econômico", prevê.

Tanto para a esquerda como para a direita será complicado para os partidos moderados negociar o apoio dos extremos de um Parlamento mais fragmentado, onde o partido de extrema-direita Chega, liderado por André Ventura, pode ser a terceira força com 6% dos votos.

Se Costa for reeleito, ele poderá tentar reconstruir a aliança das esquerdas, apesar do fracasso do último orçamento, provocado segundo ele pela "irresponsabilidade" de seus antigos aliados, que exigiam mais ações a favor do serviço público e da recuperação do poder aquisitivo.

E se o Rio vencer a disputa, ele terá que contar com o apoio dos liberais que esperam, como o Chega, confirmar a forte progressão prevista pelas pesquisas.

Com apenas um deputado no atual Parlamento, os liberais seriam mais fáceis de convencer para Rio que o partido Chega, um possível sócio de coalizão muito volátil e com um discurso antissistema.

O Parlamento do Japão confirmou nesta segunda-feira (4) o nome do moderado Fumio Kishida como primeiro-ministro do país e que anunciou um governo com veteranos e caras novas.

Kishida, de uma família política de Hiroshima, recebeu 311 votos na Câmara Baixa do Parlamento, contra 124 para o principal líder da oposição, Yukio Edano. O Senado escolheu o novo primeiro-ministro com 141 votos, contra 65 para Edano.

Sua eleição aconteceu depois que o primeiro-ministro Yoshihide Suga, que apresentou sua renúncia nesta segunda-feira, anunciou que não disputaria novamente o posto de líder do Partido Liberal Democrático (PLD) depois de passar apenas um ano no cargo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parabenizou Kishida na segunda-feira, dizendo que a "aliança histórica" continuará, pois é "a pedra angular da paz, segurança e prosperidade no Indo-Pacífico e no mundo".

A popularidade do governo de Suga caiu muito durante os meses de luta para conter as ondas de contágios da covid-19, incluindo um foco recorde durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, em julho.

Kishida declarou nesta segunda-feira sua "determinação e resolução firme" para enfrentar os muitos desafios que o esperam.

Entre as missões figuram tentar conduzir a economia no período pós-pandemia e lidar coma as ameaças militares da Coreia do Norte e China.

Também vai liderar o PLD nas eleições gerais, previstas para novembro, embora parte da imprensa tenha informado que Kishida deseja convocar a votação para 31 de outubro.

O partido do governo e seus sócios na coalizão devem manter o poder nas eleições, mas podem perder algumas cadeiras no Parlamento devido ao descontentamento geral com a resposta do governo à crise sanitária.

Em uma coletiva de imprensa noturna, Kishida disse que a luta contra a pandemia continuará sendo a “primeira prioridade” e, declarando-se “o novo apóstolo do capitalismo”, prometeu medidas para estimular o crescimento e melhor distribuir as riquezas.

- Três ministras -

O novo governo, com 21 membros, incluindo Kishida - e média de idade de 61,8 anos -, representa uma certa continuidade com o gabinete de Suga, sob a influência das duas grandes correntes do PLD: a liderada pelo ex-primeiro-ministro Shinzo Abe e a do ex-ministro das Finanças Taro Aso.

O apoio dos deputados destas duas alas foi decisivo para a vitória de Kishida nas eleições internas do partido na semana passada.

O novo ministro das Finanças, Shunichi Suzuki, é cunhado de Taro Aso e integra sua ala dentro do PLD.

O chefe da diplomacia nipônica, Toshimitsu Motegi, conservou a pasta, assim como Nobuo Kishi no ministério da Defesa. Kishi é o irmão mais novo de Shinzo Abe.

Hirokazu Matsuno, ex-ministro e membro da ala de Abe, foi nomeado para o cargo crucial de secretário-geral do governo.

O gabinete também tem novas caras e inclui a criação de uma nova pasta, o ministério da Segurança Econômica, um reflexo da preocupação das autoridades japonesas com a concorrência tecnológica chinesa.

Apenas três mulheres entraram para o governo, incluindo Seiko Noda, que ficou em quarto lugar nas eleições internas do PLD. Ela vai comandar a luta contra a baixa natalidade e as desigualdades entre homens e mulheres.

"O governo de Kishida busca um equilíbrio entre as grandes facções e gerações no PLD, e isto reflete a vontade de Kishida de não fazer inimigos", afirmou Junichi Makino, economista da SBMC Nikko Securities.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, recebeu nesta sexta-feira (20) a terceira dose da vacina contra o coronavírus e estimulou a população a seguir seus passos, após a redução da idade mínima para receber a dose de reforço em um momento de aumento das contaminações.

De acordo com o gabinete de Bennett, de 49 anos, ele é o primeiro governante do mundo a receber a dose de reforço.

"Ao ser vacinado com uma terceira dose, poderemos evitar um quarto confinamento. Vemos a grande efetividade das vacinas, sem dúvida, e esta é uma forma de acabar com o vírus", disse Bennett antes de ser vacinado em um hospital público em Kfar Saba (centro).

"Agora estamos no ponto máximo da batalha, podemos vencê-la juntos. Está ao nosso alcance, mas ainda não estamos lá", completou. O país registrou nos últimos dias quase 8.000 novos caos diários de contágios, um recorde desde janeiro.

Para lutar contra a propagação do vírus, o ministério da Saúde decidiu reduzir a idade mínima para 40 anos para receber uma terceira dose da vacina, principalmente o fármaco da Pfizer/BioNTech.

Em 13 de agosto, Israel reduziu a idade para 50 anos, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os países não apliquem a terceira dose de reforço, com o objetivo de deixar mais vacinas disponíveis para os países pobres, que registram taxas de vacinação pequenas.

Bennett respondeu que a administração das doses em Israel - país com nove milhões de habitantes - não afetaria as reservas mundiais e permitiria testar a eficácia de uma terceira dose.

No total, Israel registra 970.000 casos de covid-19, com mais de 6.700 mortes. Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam duas doses da vacina, o que corresponde a 58% da população, e quase 1,2 milhão a terceira.

O governo britânico anunciou nesta terça-feira (17) que está pronto para receber 20 mil refugiados afegãos "a longo prazo", poucas horas depois de uma reunião de emergência sobre a crise causada pelo retorno do Talibã ao poder.

"Temos uma dívida com todos os que trabalharam para nós para tornar o Afeganistão um lugar melhor nos últimos vinte anos. Muitos deles, especialmente as mulheres, precisam urgentemente de nossa ajuda", disse o primeiro-ministro Boris Johnson, citado em um comunicado do Ministério do Interior.

Johnson declarou estar "orgulhoso de que o Reino Unido tenha sido capaz de criar este caminho para ajudá-los, com suas famílias, a viver em total segurança no Reino Unido".

O chefe do governo apresentará o novo dispositivo de acolhida na quarta-feira à Câmara dos Comuns.

A iniciativa prevê a chegada de 5.000 afegãos "ameaçados pela atual crise" no primeiro ano, em particular mulheres, meninas e minorias religiosas, informou o Ministério.

O comunicado não mencionou um cronograma preciso, mas é inspirado em um programa para refugiados sírios que permitiu a instalação de 20 mil pessoas em sete anos, de 2014 a 2021.

O novo dispositivo para o Afeganistão foi adicionado a um programa conhecido como ARAP, destinado a afegãos contratados como intérpretes pelo Reino Unido.

O Reino Unido destacou cerca de 900 militares para garantir a evacuação de seus cidadãos e funcionários locais de Cabul.

Cerca de 520 cidadãos britânicos, afegãos e diplomatas deixaram o Afeganistão desde o último sábado, a bordo de voos militares.

O primeiro-ministro da Malásia, Muhyiddin Yassin, renunciou nesta segunda-feira (16) e seu governo chegou ao fim depois de passar apenas 17 meses no poder, o que abre um período de instabilidade política no país, em plena luta contra a pandemia de Covid-19.

"O governo apresentou sua renúncia ao rei", afirmou o ministro da Ciência, Khairy Jamaluddin, em sua conta no Instagram.

O palácio nacional confirmou que o monarca, o sultão Abdullah Sultan Ahmad Shah - que designa formalmente o primeiro-ministro - aceitou a renúncia de Muhyiddin.

O primeiro-ministro chegou ao poder sem eleições em março 2020 e liderava um governo de coalizão, em substituição ao Executivo de Mahathir Mohamad, peso pesado da política local.

Muhyiddin Yassin adiou a organização de eleições durante meses e impôs um estado de emergência motivado pela pandemia.

O primeiro-ministro, de 74 anos, tentou permanecer no poder na sexta-feira ao propor, sem sucesso, que a oposição o apoiasse em troca de várias reformas.

Após o fracasso de sua tentativa, ele participou nesta segunda-feira no último conselho de ministros e seguiu para o palácio, onde apresentou sua renúncia.

No momento não há um sucessor claro para o cargo, o que pode levar o país, que já registrou batalhas políticas violentas, a um cenário de instabilidade.

A Malásia, com 32 milhões de habitantes, também passa por um momento difícil do ponto de vista sanitário. As autoridades não conseguem conter os contágios por covid-19.

Os novos casos passam de milhares por dia e a economia sofreu o duro impacto dos confinamentos e das restrições em vigor pela pandemia. De acordo com o balanço oficial, o país registra até o momento 1,1 milhão de contágios e 12.000 mortes provocadas pelo coronavírus.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson deu seu apoio nesta segunda-feira (15) à chefe da polícia de Londres após a controversa intervenção de seus agentes no sábado (13) a uma homenagem à jovem cuja morte comoveu o Reino Unido.

A vigília, organizada devido à morte de Sarah Everard, uma executiva de 33 anos que desapareceu no início do mês quando voltava a pé para casa no sul de Londres, foi proibida pela polícia devido ao confinamento.

Ainda assim, dezenas de pessoas se reuniram no sábado à noite, o que gerou detenções e imagens impactantes de mulheres jovens algemadas pelos policiais.

Tudo isso se junta à comoção provocada pela notícia de que um policial de 48 anos está acusado pelo sequestro e assassinato de Everard. O homem está detido à espera de comparecer à Justiça na terça-feira.

Durante uma visita oficial, Johnson foi questionado se tinha plena confiança na chefe de Scotland Yard, Cressida Dick. "Sim", respondeu e acrescentou que a polícia está fazendo um "trabalho muito difícil".

"Mas está claro que as cenas que vimos foram muito perturbadoras", acrescentou, considerando "correto" que haja uma investigação sobre a resposta policial na noite de sábado.

"O país continua comovido e chocado com o que aconteceu com Sarah Everard e devemos fazer todo o possível para encontrar respostas", destacou o primeiro-ministro, que nesta segunda-feira à tarde deve presidir uma reunião de especialistas em crime e justiça para abordar a questão da segurança das mulheres.

O Parlamento britânico debate atualmente uma legislação para reforçar os poderes da polícia, que deve ser votada na terça-feira.

O grupo feminista Sisters Uncut, que denunciou a intervenção policial na manifestação em homenagem a Everard, se opôs ao projeto de lei afirmando que "dar mais poder à polícia vai aumentar a violência contra as mulheres".

Centenas de manifestantes acamparam durante a madrugada de quinta-feira para sexta-feira (26) diante do Parlamento da Armênia para exigir a renúncia do primeiro-ministro Nikol Pashinyan, criticado por sua derrota na guerra de 2020 em Nagorno Karabakh.

Pashinyan, enfraquecido desde a derrota militar para o Azerbaijão, denunciou na quinta-feira (25)uma tentativa de golpe de Estado após um comunicado do Estado-Maior que pediu a renúncia do governo. Ele liderou uma passeata de simpatizantes que reuniu 20.000 pessoas no centro da capital, Yerevan.

Ao mesmo tempo, a um quilômetro de distância, a oposição reuniu pelo menos 10.000 pessoas diante do Parlamento, ergueu barricadas e prometeu permanecer no local até a saída do primeiro-ministro.

Na manhã desta sexta-feira, os simpatizantes da oposição continuavam cercando o Parlamento e se preparavam para organizar um novo protesto.

Guegham Manoukian, líder do partido Federação Revolucionária Armênia, declarou à imprensa que a oposição só conversará com Pashinyan sobre "sua renúncia".

A oposição exige a renúncia do primeiro-ministro, que chegou ao poder em 2018 graças a uma revolução, desde a derrota na guerra pelo controle de Nagorno Karabakh.

O Estado-Maior armênio exigiu na quinta-feira em um comunicado a renúncia de Pashinyan, por considera que "não conseguia mais tomar as decisões necessárias" e acusando o primeiro-ministro "de ataques destinados a desacreditar as Forças Armadas". A declaração, no entanto, não foi acompanhada por nenhum movimento de tropas.

Joe Biden participará de sua primeira reunião bilateral - embora virtual - como presidente dos Estados Unidos na terça-feira (23), com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

Não é a primeira vez que Biden prioriza seu equivalente canadense, que também recebeu o primeiro telefonema do novo presidente para um líder estrangeiro apenas dois dias após assumir o cargo.

O encontro por videoconferência permitirá que os dois "revisem os esforços conjuntos" em assuntos como a Covid-19 e as mudanças climáticas, de acordo com um comunicado da Casa Branca divulgado neste sábado.

A Casa Branca não mencionou o oleoduto Keystone XL que conecta as areias petrolíferas de Alberta às refinarias costeiras no Texas, que se tornou uma questão altamente sensível depois que Biden decidiu bloquear sua conclusão.

O projeto, apoiado por Ottawa mas criticado por ambientalistas, foi lançado em 2008, antes de ser barrado pelo governo do ex-presidente Barack Obama. Sob o presidente Donald Trump, no entanto, recebeu luz verde.

Biden fez campanha em parte para rescindir a licença concedida ao projeto pelo governo Trump, como parte de uma promessa maior de combater as mudanças climáticas.

Trudeau expressou desapontamento com a decisão de Biden de descartar o oleoduto.

O economista Mario Draghi deve aceitar oficialmente, nesta sexta-feira (12), o cargo de primeiro-ministro da Itália, após ter conquistado o apoio de quase todos os partidos políticos para formar um governo de unidade que tire o país da emergência econômica e sanitária.

O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) comparecerá durante o dia ao Palácio Quirinal para se reunir com o presidente Sergio Mattarella e assumir o cargo, conforme previsto pela Constituição.

Draghi substitui Giuseppe Conte, que teve que renunciar ao cargo após perder o apoio de um partido-chave de sua coalizão.

"Super Mario", como costuma ser chamado pelo seu papel na crise da dívida europeia em 2012, deverá depois apresentar seu gabinete de governo e submeter-se ao voto de confiança no Parlamento na próxima semana.

A Itália viveu em fevereiro uma crise política delicada em plena pandemia e com a pior recessão de sua história recente.

Com um terno completo e gravata, Draghi escutou esta semana os líderes de todos os partidos políticos, assim como os representantes das partes sociais e os defensores do meio ambiente, com o objetivo de formar um governo heterogêneo, de unidade e sem conotações políticas.

O renomado economista conta com o apoio do maior partido de centro-esquerda, Partido Democrático (PD), da extrema direita Liga de Matteo Salvini, além do partido da direita moderada Força Itália de Silvio Berlusconi.

No último minuto, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5E), o maior partido no Parlamento depois de chegar ao poder há quase três anos, votou a favor na quinta-feira, com 59,3%, de um governo liderado por Draghi.

Apesar disso, as dificuldades apenas começaram para este italiano, de 73 anos, conhecido pela sua discrição, seriedade e determinação.

 O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu a segunda dose da vacina anti-Covid desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech neste sábado (9) e deu início a segunda fase a campanha de vacinação nacional.

O premiê transmitiu a aplicação pela televisão, assim como havia feito na primeira, como forma de incentivar as pessoas a se vacinarem contra o coronavírus Sars-CoV-2.

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Israel é o país que mais vacinou sua população no mundo, cerca de 20%, quando considerados os números proporcionais. Conforme dados do Ministério da Saúde, 72% das pessoas acima dos 60 anos já foram imunizadas, 81% daqueles que têm entre 70 e 79 anos e 76% dos que têm acima de 80 anos.

A previsão do governo é que a campanha de vacinação de todos os seus cerca de nove milhões de habitantes seja finalizada em março. "Seremos o primeiro país a vencer o coronavírus", disse Netanyahu após a vacinação.

Mesmo assim, a nação está em seu terceiro lockdown por conta dos recordes sucessivos de casos e mortes. Desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado, Israel contabiliza 487.680 casos confirmados da Covid-19 e 3.651 mortes, conforme a Universidade Johns Hopkins. 

Da Ansa

Israel anunciou, neste domingo (3), que dois milhões de pessoas terão recebido uma vacina de duas doses contra a covid-19 até o final de janeiro, um ritmo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirma ser a mais rápida do mundo.

A partir de 19 de dezembro, quando Netanyahu recebeu sua primeira dose, Israel lançou um esforço agressivo para ministrar a vacina fabricada pela aliança farmacêutica teuto-americana Pfizer/BioNTech.

A vacina deve ser administrada em duas injeções separadas, com três semanas de intervalo.

"Estamos diminuindo o ritmo das vacinas de primeira dose para que possamos estocar uma segunda dose para todos aqueles que já receberam a primeira injeção", disse o diretor-geral do Ministério da Saúde, Hezi Levi, à emissora pública KAN.

Levi acrescentou que cerca de um quinto da população de Israel, a começar pelos profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos, terá recebido ambas as doses até o final deste mês.

"Até o final de janeiro, teremos inoculado dois milhões de residentes, a maioria idosos", garantiu.

Até sexta-feira, um milhão de pessoas haviam recebido sua primeira dose.

"Estamos à frente do mundo inteiro", celebrou o primeiro-ministro.

O Ministério da Saúde informou hoje que, até agora, 435.866 pessoas em Israel testaram positivo para o vírus desde o primeiro caso confirmado em fevereiro passado. O número de óbito é em torno de 3.400.

Na sexta-feira, esta mesma pasta confirmou 18 casos locais de uma nova cepa de coronavírus detectada pela primeira vez na Grã-Bretanha.

O primeiro-ministro de Eswatini, a última monarquia absoluta da África, antes chamada de Suazilândia, morreu no domingo (13) em um hospital da África do Sul depois de contrair o novo coronavírus, anunciou o governo em um comunicado.

Ambrose Dlamini, 52 anos, foi hospitalizado na África do Sul no dia 1 de dezembro, mais de duas semanas depois de testar positivo para Covid-19.

"Sua Majestade me pediu para informar à nação a triste e prematura morte do primeiro-ministro enquanto recebia tratamento em um hospital da África do Sul", anunciou o vice-primeiro-ministro Themba Masuku em um comunicado.

Dlamini afirmou em 15 de novembro que havia testado positivo para o novo coronavírus e que estava "assintomático" e pretendia trabalhar de casa.

"Para acelerar a recuperação", os médicos decidiram pela transferência para um hospital sul-africano no início do mês, segundo o vice-premier.

De acordo com números oficiais, Eswatini registra mais de 6.700 casos de Covid-19, com 127 mortes, para uma população de 1,2 milhão de habitantes.

Dlamini, empresário, foi nomeado primeiro-ministro em outubro de 2018.

O papel de chefe de Governo é muito limitado no país, onde o rei nomeia os ministros e controla o Parlamento.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu viajou em segredo no domingo para a Arábia Saudita para uma reunião com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman (MBS), informou a imprensa do país.

Esta é a primeira viagem conhecida de um chefe de Governo de Israel à Arábia Saudita, potência sunita regional.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que visitou Israel na semana passada, também participou das negociações, de acordo com o canal público israelense Kan.

De acordo com a emissora, que cita como fontes funcionários do governo israelense sob anonimato, Netanyahu viajou acompanhado de Yossi Coheh, diretor do Mossad (o serviço de inteligência de Israel) e a reunião aconteceu em NEOM, cidade futurista no noroeste da Arábia Saudita próxima de Israel.

Outros meios de comunicação israelenses divulgaram a mesma informação nesta segunda-feira.

De acordo com o influente correspondente do Walla News, Barak David, Netanyahu e Cohen viajaram em um avião que pertence ao empresário Udi Angel.

De acordo com esta fonte, o avião deixou Israel no domingo às 20H00 locais (15H00 de Brasília) e seguiu para Neom, no Mar Vermelho. A aeronave retornou cinco horas depois.

O gabinete de Netanyahu não fez comentários até o momento.

A reunião acontece depois de Israel anunciar acordos históricos de normalização das relações com dois aliados da Arábia Saudita no Golfo, Emirados Árabes Unidos e Bahrein.

Os acordos, denominados "Acordos de Abraão", foram estimulados pelo governo do atual presidente americano Donald Trump.

- Sem comentários -

Fontes sauditas não responderam até o momento as perguntas da AFP sobre o encontro entre Netanyahu, o príncipe Mohammed e Pompeo.

O secretário de Estado americano viajou no domingo dos Emirados Árabes Unidos a Neom, como parte de uma visita ao Oriente Médio.

Washington e autoridades israelenses afirmam que há mais Estados árabes dispostos a estabelecer relações com Israel.

Em agosto, Netanyahu anunciou que Israel mantém conversas secretas com múltiplos Estados árabes.

A Arábia Saudita, ao menos de forma pública, segue a tradicional posição da Liga Árabe de não estabelecer vínculos com Israel até uma solução para o conflito do Estado hebreu com os palestinos.

Os analistas israelenses questionam se durante um governo do democrata Joe Biden os "Acordos de Abraão" continuarão sendo anunciados, e em especial sobre o que pode acontecer com a Arábia Saudita.

A administração Trump não deu grande importância aos direitos humanos em sua diplomacia internacional e sempre demonstrou cautela no momento de criticar a situação na Arábia Saudita, em particular após o assassinato por agentes sauditas do famoso jornalista Jamal Khashoggi, um crítico das autoridades do reino.

Muitos analistas acreditam que a administração Biden, que receberá muitas pressões, em especial da ala esquerdistas do Partido Democrata, se veria em uma situação incômoda se estimulasse um pacto israelense-saudita sem uma reforma dos direitos humanos no país.

Como Trump deve deixar a Casa Branca em 20 de janeiro, alguns analistas israelenses especulam que a atual administração dos Estados Unidos poderia estimular o acordo israelense-saudita antes da posse de Biden.

Israel e os Estados árabes do Golfo - incluindo a Arábia Saudita - têm um inimigo comum, o Irã, a potência xiita da região.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, insistiu nesta quarta-feira (4) que o segundo confinamento contra o coronavírus na Inglaterra terminará "automaticamente" em 2 de dezembro, apesar de um de seus ministros alertar que pode se prolongar.

A medida, que entrará em vigor na quinta-feira, "terminará automaticamente em 2 de dezembro", afirmou Johnson diante dos deputados, que devem votar sua aprovação à tarde.

Alguns membros do Partido Conservador do primeiro-ministro anunciaram que votariam contra, devido às graves consequências econômicas para uma economia já muito castigada pelo primeiro confinamento.

A medida será previsivelmente aprovada sem dificuldades, porém, pelo apoio do opositor Partido Trabalhista, que exige há semanas um novo confinamento para "quebrar o círculo" de contágios.

País mais castigado da Europa pela pandemia, o Reino Unido registra quase 47.000 mortos e mais de um milhão de casos positivos desde o início do ano.

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