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Na manhã desta sexta-feira (12), em conversa com os seus apoiadores, como de costume, no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse que o seu cargo é uma "desgraça".

"Não tenho apego aquela pipoca daquela cadeira presidencial. É uma desgraça aquele negócio, mas é uma missão. Enquanto Deus permitir, vou estar lá”, afirmou o presidente.

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Além disso, Bolsonaro falou sobre as dificuldades econômicas enfrentadas pelo país. "Essa política do fique em casa, a economia a gente vê depois. Bateram bastante em mim e agora estão cobrando que estão desempregados. Quem mandou ficar em casa? Quem fechou o comércio e destruiu empregos não fui eu", pontuou.

De padre em uma paróquia rural a tesoureiro do Vaticano: a trajetória de George Pell, um dos maior representantes da Igreja Católica na Austrália, foi despedaçada após sua condenação por pedofilia. Para os que o admiravam, o cardeal Pell, 77 anos, encarnava, com sua figura imponente e eloquência, a ortodoxia do catolicismo na Austrália.

Mas em dezembro ele foi declarado culpado de agressão sexual contra dois coroinhas na Catedral de São Patrício de Melbourne na década de 1990. Os crimes resultaram em uma condenação, anunciada nesta quarta-feira, a seis anos de prisão, sem possibilidade de liberdade condicional até 2022.

Pell, nascido em 1941, cresceu na cidade de Ballarat, onde integrou a equipe de debate em sua universidade. Foi protagonista em peças de teatro na escola e destaque no futebol australiano.

Sua mãe, uma católica fervorosa, não escondeu a felicidade quando o filho escolheu o caminho da igreja, segundo a imprensa australiana. Seu pai, um anglicano, não conseguiu entender o que levou o filho a rejeitar um contrato com uma equipe de futebol.

Prosseguiu os estudos em Roma antes de ser ordenado padre da diocese de Ballarat, em 1966.

- Ascensão e acusações -

Pell teve uma ascensão rápida até a nomeação como arcebispo de Melbourne, posteriormente de Sydney e, em 2003, entrou para o poderoso Colégio de Cardeais, o que deu a possibilidade de votar nos conclaves que escolheram os papas Bento XVI e Francisco.

Em 2014, o papa argentino o convocou para dar mais transparência às finanças do Vaticano. Pell se tornou o número três da Santa Sé. "O cardeal Pell é um dos maiores eclesiásticos que a Austrália já teve", afirmou a seu respeito o ex-primeiro-ministro conservador Tony Abott.

Diante de seus fiéis e da opinião pública, o cardeal Pell sempre defendeu os valores tradicionais do catolicismo. Mas sua reputação foi abalada nos últimos anos por acusações graves. Ele negou ter acobertado abusos cometidos por padres no estado de Victoria, onde trabalhava.

Uma investigação nacional sobre a resposta institucional aos casos de abusos sexuais contra menores na Austrália entre 1950 e 2010 concluiu que 7% dos padres haviam sido acusados de atos de pedofilia, mas as denúncias não resultaram em nenhum inquérito.

A comissão de investigação real que trabalhou durante quatro anos para apurar os casos descobriu que a Igreja australiana recebeu denúncias de 4.444 supostos caso de pedofilia. Em algumas dioceses, mais de 15% dos padres eram suspeitos de abusos.

O cardeal Pell prestou diversos depoimentos à comissão sobre o caso dos padres pedófilos da diocese de Ballarat nos anos 1970 e 1980. Ele pediu desculpas em nome da Igreja, mas insistiu que não recordava das acusações de abusos.

Ele, no entanto, admitiu erros ao lidar com os padres pedófilos no estado de Victoria na década de 1970. Porém, afirmou que foi enganado pela hierarquia católica sobre o que realmente acontecia em uma época de "crimes e dissimulação".

Depois, as acusações de agressão recaíram diretamente sobre ele. Ele foi acusado e declarado culpado, em dezembro de 2018, por agressões sexuais a dois menores de idade em Melbourne, quando eles tinham 12 e 13 anos.

Aos poucos foi afastado da vida do Vaticano. A Igreja aproveitou uma ordem de sigilo para a imprensa sobre o julgamento para retirá-lo de organismos importantes sem apresentar explicações.

O australiano entrou em licença e foi afastado do grupo de cardeais que integram o gabinete do papa e sus conselheiros mais próximos. Poucas semanas depois, o Vaticano anunciou que deixaria o posto de secretário de Economia.

Nenhuma mãe deseja enterrar um filho. A dor de dona Estela Maria de Azevedo é multiplicada por, palavras dela, "tê-lo perdido para as drogas e falta de oportunidade de inserção na sociedade". Nesta segunda-feira (26), a senhora fez questão de sair do município em que vive, em Santa Cruz do Capibaribe, para participar do 14ª Mutirão pela Vida, realizado no pátio da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife. 

Em entrevista cheia de recordações e de muita emoção concedida ao LeiaJá, dona Estela se emocionou ao falar do filho, que morreu no último dia 3 de março. Sem falar o nome do rapaz, ela disse que o jovem de 31 anos conheceu as drogas, em 2010, através de "amigos", mas que o pior aconteceria no ano de 2015 quando ele se envolveu com o crack. "Ele tinha um bom emprego e não conhecia o crack. Começou com a maconha, me dizia que não tinha nada não de errado, mas, infelizmente, ele conheceu o crack. Aí foi a desgraça. Ele ficou no chão, na lama. Entre todas as drogas, o crack é uma desgraça, é a maior desgraça. Só sabe quem tem algum usuário dentro da família", desabafou. 

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Após muito diálogo, Estela disse que conseguiu internar o filho na Sociedade Assistencial Saravida, na qual encontrou apoio, onde ficou durante seis meses saindo em setembro de 2016. "A Saravida nos acolheu muito bem. Ele foi tratado e eu também aprendi muito. Ele saiu de lá cheio de expectativa, mas quando saiu foi diferente porque a sociedade não abraça. Ele saiu cheio de expectativa de que ia arrumar um emprego porque era um menino bom. Mas, ele não conseguiu emprego e sofreu. Sofreu muito", contou. 

Dona Estela pede que a sociedade se una e abrace a causa. "A gente não tem que ter vergonha do que passou. Meu filho estava em uma luta grande. Esperávamos um final feliz, mas infelizmente não deu. Peço para que abracem a causa com amor, porque quando tomo sua dor para mim, ela vai se tornar menor para você eu e eu vou sentir como se tivesse passando. É uma luta séria, mas vamos continuar lutando. Não foi só meu filho, tem outras pessoas que também precisam de apoio", enfatizou. 

Durante a posse do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, em São Paulo, Lula fez duras críticas ao presidente Michel Temer (PMDB). O ex-presidente não ponderou ao continuar alfinetando. O petista, chamou o governo do peemedebista de “ilegítimo” e de “ditadura”, além de criticar as reformas propostas.

“Antes, toda desgraça era culpa do PT e da Dilma. Então, demonizaram o partido e a presidenta, tiraram a Dilma, colocaram o Temer e o que aconteceu? Aí que a desgraça tomou conta deste país”, disparou. 

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A solenidade aconteceu na noite desse domingo, em São Bernardo do Campo (SP). “Mas nós temos que dizer a eles que não tem que tirar direito de trabalhador e aposentado. Temos que fazer a economia crescer, gerar emprego, aumentar salários. Aí, a Previdência então vai dar conta”, discursou. 

O presidente ainda declarou que “mesmo cometendo erros” a ex-presidente Dilma Rousseff havia sido eleita. 

 

 

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