Tópicos | Dia Mundial do Livro

Quem é assinante de serviço streming sabe que os catálogos apresentam uma infinidade de opções, divididos em gêneros que agradam todos os públicos. Mas o que não pode ficar de fora dessas plataformas de filmes e séries são histórias baseadas em fatos reais.

Embora a ficção se misture com realidade, as produções possuem maneiras de conquistar os espectadores, principalmente quando resolvem retratar histórias entrelaçadas com a literatura. Para celebrar o Dia Mundial do Livro, nesta sexta-feira (23), o LeiaJá selecionou quatro filmes que foram retirados das páginas dos livros e levados para a Netflix.

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Era Uma Vez um Sonho

A adaptação do Hillbilly Elegy virou Era Uma Vez Um Sonho. Concorrendo ao Oscar 2021, o filme conta a história de J.D Vance (Gabriel Basso), que volta para a cidade natal com intuito de cuidar da mãe que é dependente química. O rapaz luta para ver a mãe (Amy Adams) recuperada, mas sempre revisitando os ensinamentos deixados pela avó, papel defendido por Glenn Close. Os conflitos internos que J.D enfrenta dão gás para ele conquistar os seus objetivos pessoais e profissionais.

Felicidade Por Um Fio

Uma bem-sucedida publicitária, vivida pela atriz Sanaa Lathan, passa a se render aos questionamentos do dia a dia. Deixando de lado os padrões que lhe destacaram na sociedade, Violet passa a viver ao seu modo, sem cobranças e passando por cima dos traumas que estiveram presentes durante sua infância.

Pai em Dobro

Estrelado por Maisa Silva, o filme Pai em Dobro é uma história que encanta todos os públicos. A jovem Vicenza, quando completa 18 anos, passa a embarcar em uma aventura para descobrir quem é o seu verdadeiro pai. Dividida entre o carinho de Paco (Eduardo Moscovis) e Giovanne (Marcelo Médici), Vicenza acaba encontrando nos dois homens mais do que sonhou um dia.

O Menino Que Descobriu o Vento

Dirigido por Chiwetel Ejiofor, o filme narra a história do sonhador William Kamkwamba (Maxwell Simba), que sempre busca uma oportunidade para obter conhecimentos. Esforçado em todas suas ações, o jovem passa a descobrir maneiras de ajudar um vilarejo, principalmente quando ele planeja construir um moinho de vento. Buscando formas de acabar com a dificuldade financeira no local, William consegue fazer com que a aldeia volte por meio de uma bomba a captar água do solo.

Um livro é garantia de boa companhia em qualquer situação e, quando se está atravessando uma quarentena tão severa quanto essa instaurada pela pandemia do coronavírus, ler pode ser ainda mais reconfortante e prazeroso. A leitura se apresenta como uma das melhores opções para se entreter durante o isolamento social com o adicional de conseguir sentir-se um pouco menos sozinho. 

Nesta quinta (23), é celebrado o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para incentivar a leitura e homenagear os escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616. 

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O LeiaJá preparou uma lista de editoras que disponibilizaram parte de seu acervo gratuitamente, durante a quarentena, para você comemorar a data e colocar a leitura em dia sem sair de casa. Confira.  

SESI-SP Editora 

A SESI-SP Editora disponibilizou alguns títulos das coleções Minutos de literatura e Contos filosóficos. Entre os autores que integram as coleções estão Eça de Queirós, Jack London, Voltaire, Lima Barreto, Machado de Assis, Juan Valera e Guillaume Apollinaire. São 16 e-books disponíveis para download gratuito, até o dia 13 de maio, nas principais plataformas e aplicativos (Amazon, Apple Books,  Kobo eBooks, Google Play Livros).

Cepe

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) disponibilizou títulos de diversos gêneros para download gratuito em seu site. Também há livros infantis para entreter a criançada.  

LeYa

A LeYa tem disponibilizado novos títulos a cada dois dias. A iniciativa começou no dia 18 de março e contempla diversos autores como Fernanda Young, Marcos Costa e Patrícia Melo. É possível acompanhar as atualizações pelas redes sociais e pelo site oficial da editora. 

L&PM

No site da L&PM, a cada dia é liberado um novo título para download gratuito. Entre os já liberados estão Arsène Lupin, Ladrão de Casaca (Maurice Leblanc), Viagem ao Centro da Terra (Júlio Vernes) e Da tranquilidade da Alma (Sêneca). 

AudioBooks

Também existe a possibilidade de se ouvir os livros. Alguns sites disponibilizam áudios gratuitos de títulos clássicos da literatura mundial. Confira onde encontrá-los. 

Auti Books

Toca Livros

LibriVox

Momento do ano em que há datas significativas para a literatura nacional e internacional, o mês de abril é dedicado ao livro. Em todo o mundo, o Dia do Livro é comemorado em 22 de abril, bem como no dia 12 de abril é lembrado, aqui no Brasil, o Dia Nacional do Livro Infantil. A data celebra o nascimento do escritor paulistano Monteiro Lobato (1882-1948), autor de obras lendárias da literatura infantil brasileira como Caçadas de Pedrinho e Hans Staden, Histórias de tia Nastácia, Memórias da Emília e Peter Pan, entre outros. Reconheceu alguns dos personagens citados? Eles fizeram parte do seriado de TV chamado “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” onde a história folclórica se consagrou e atravessou gerações. 

Assim como Monteiro Lobato, muitos outros escritores têm um espaço relevante na Contação de histórias para crianças. Ziraldo, Ruth Rocha e Cecília Meireles são alguns dos nomes que integram a literatura infantil no Brasil.

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É certo que a educação está diretamente ligada ao hábito da leitura. E que ler é um dos grandes desafios educacionais. Em um país em que pouco se lê, ainda há esperanças quando se trata das crianças que têm uma maior motivação para ler um livro. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope em 2018 por encomenda do Instituto Pró-Livro, 42% dos adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto, seguido por crianças de 5 a 10 anos (40%).

Mas como tornar os livros ainda mais interessante para os pequenos, os incentivando a serem futuros leitores? A prática da contação de histórias pode funcionar como um grande atrativo, visto que por meio da escuta os pequenos podem ter uma visão de mundo, conhecendo outras culturas, através da literatura.

Guga Bezerra contando histórias para as crianças. Foto: Laura GalvãoGuga Bezerra é contador de histórias e gestor cultural há uma década. Ele considera que o hábito da leitura também pode ser criado junto à narração literária. “A contação de histórias é uma prática de comunicação muito antiga que fortalece o contato com a palavra desde os primeiros anos da infância. É muito importante dizer que esse momento com a criança é enriquecedor, pois potencializa o olhar social e a identidade cultural, traz conhecimentos e é um incentivo à leitura” diz o gestor, que também realiza projetos educacionais em bibliotecas públicas.

Sob o ponto de vista escolar, a pedagoga e contadora de histórias Roma Júlia acredita que a literatura precisa estar em um lugar maior dentro da sala de aula “A leitura é um momento em que a criança pode viajar e entender o mundo. A escola precisa mostrar para a criança que ler é bom e não criar um processo de obrigar a criança a ler”, defende Roma, que é profissional da educação há 12 anos.

Foi a partir da sala de aula que a pedagoga iniciou a técnica de narração literária “A sala de aula que me levou à contação de histórias. Um educador leitor pode ter alunos leitores, assim como um pai e uma mãe leitores também podem influenciar o filho a ser leitor. E assim a gente constrói uma sociedade leitora” pontua.

Buscando unir técnicas de fomento à leitura na primeira infância, Guga Bezerra e Roma Júlia listam dez maneiras eficientes para atrair à criança para a leitura:

1. Criar o hábito da leitura em família (a criança se guia pelos exemplos em casa);

2. Ler bons livros com as crianças;

3. Levar as crianças para espaços de leitura ou bibliotecas (essa é uma forma de integrar a criança no mundo dos livros);

4. Criar histórias junto à criança.

5. Soltar a imaginação na hora de contar histórias, mudando o tom de voz ou até mesmo criando expressões para os personagens;

6. Criar uma rotina com os livros, reservar dias e horários para leitura;

7. Dialogar e ouvir a criança após as leituras para descobrir o gosto literário dela;

8. Apresentar tipos variados de livros, bem como os assuntos abordados. 

9. Permitir que a criança tenha contato com os livros em diferentes formatos, fazendo a leitura ao seu modo;

10. Ouvir as histórias imaginárias da criança.

 

Hoje, 23 de abril é considerado o Dia Mundial do Livro. De acordo com a pesquisa Retratos de Leitura no Brasil, o brasileiro lê, em média, 2 livros por ano. Diante da crise que se instalou no mercado editorial e livreiro, o grande desafio continua sendo estimular a leitura entre crianças, jovens e até mesmo adultos.

O Leia Já separou uma lista especial de livros para comemorar esse dia. Confira:

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1 – O Conto da Aia – Margareth Atwood 

Escrito em 1985, o livro ganhou a atenção do mundo com a adaptação televisiva estrelada por Elizabeth Moss. O livro narra uma realidade futurista, onde mulheres tornam-se propriedade do governo e, além de oprimidas, servem como gestantes a fim de sanar uma crise de infertilidade instalada na Nova Inglaterra. O livro permanece na lista dos mais vendidos da Revista Veja em sua 67ª semana.

2 - Outros Jeitos de Usar a Boca - Rupi Kauar

A indiana Rupi Kauar revelou-se um novo nome da poesia. Publicado inicialmente de forma independente, o livro tornou-se um fenômeno mundial com seus poemas que falam de dor amor, ruptura e cura. Ela estabeleceu uma  linguagem que dialoga direto com a geração mais jovem e identifica seus dilemas através de textos profundos e tocantes.

3 - Boneco de Neve - Jo Nesbo

O detetive Harry Hole se vê diante de uma série de crimes no rigoroso inverno da cidade de Oslo, Noruega. O assassino espalha pistas em bonecos de neve com partes humanas nas casas de suas vítimas, criando um quebra cabeça e um enorme desafio para o detetive. Dono de uma narrativa eletrizante, o escritor Jo Nesbo, cria uma história de tirar o fôlego com final surpreendente. Considerado um de seus melhores livros, chegou a ser comparado ao célebre "O Silêncio dos Inocentes"(1988) de Thomas Harris.

4 - A Revolução dos Bichos - George Owell

Apontado pela revista Times como um dos melhores romances da língua inglesa de todos os tempos, A Revolução dos Bichos satiriza questões de hierarquia e poder. Os animais da fictícia Granja do Solar possuem características humanas e decidem questionar as decisões de seu dono, o senhor Jones. Owell traz reflexões filosóficas e de relações neste livro pulicado pela primeira vez em 1945.

5 - O Homem Mais Inteligente da História - Augusto Cury

O psiquiatra paulista Augusto Cury é o autor mais vendido da década. Seus livros já ultrapassam a marca de 28 milhões. O Homem Mais Inteligente da História narra uma reunião onde cientistas e teólogos debatem sobre a vida e a inteligência de Jesus Cristo. Os assuntos vão desde a violência contra as mulheres, até terrorismo e suicídio.

Por André Filipe

Na próxima segunda (23) é celebrado o Dia Mundial do Livro e, para comemorar, a Livraria Saraiva vai promover uma campanha com descontos até 70%. A promoção Quem lê compartilha: histórias e imaginação será válida para livros nacionais e importados, além de digitais, boxes e os mais vendidos. 

Serão mais de mil títulos com preço reduzido disponíveis no site da livraria. Entre eles, alguns exclusivos como o Box do Mario Sérgio Cortella, O Morro dos Ventos Uivantes e Scrum - A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo. Além disso, uma seleção de obras comemorativas dos 136 anos do escritor Monteiro Lobato também estará na ação. 

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Em 23 de abril, transcorre o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, celebrado oficialmente há 17 anos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Por ocasião da comemoração em 2013, é pertinente enfatizar a mensagem relativa à data escrita por Irina Bokova, política e intelectual búlgara, diretora-geral daquela organização multilateral: “Este dia propicia oportunidade para refletirmos juntos sobre maneiras de melhor disseminar a cultura da palavra escrita e de permitir que todos os indivíduos, homens, mulheres e crianças, tenham acesso a ela, por meio de programas de alfabetização e de apoio a carreiras em publicações, livrarias, bibliotecas e escolas. Os livros são nossos aliados na disseminação da educação, da ciência, da cultura e da informação pelo mundo”.

Essa inquestionável constatação da Unesco, compartilhada integralmente pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), evidencia a imensa responsabilidade do setor produtivo do mercado editorial, cuja atividade transcende em muito ao universo dos negócios. Não basta produzir e vender livros com foco na demanda do mercado privado. É preciso, em especial em países que ainda não alcançaram o desenvolvimento, viabilizar a multiplicação do acesso à leitura, de modo que seja um direito inerente à cidadania e uma ferramenta de aperfeiçoamento do ensino e melhoria do aprendizado e não mero privilégio ligado ao poder aquisitivo.

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Assim, têm sido gratificantes os esforços da CBL, em iniciativas como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, Prêmio Jabuti, internacionalização da produção editorial brasileira, em parceria com a Apex-Brasil, estímulo e apoio a eventos nacionais e organização da participação de nosso país em eventos do exterior. Bom exemplo disso é a Feira do Livro de Frankfurt, em outubro próximo, na qual o Brasil será homenageado. Em ação conjunta com a Fundação Biblioteca Nacional (FBN), estamos preparando uma participação destacada do País, levando 70 autores e revestindo a cidade alemã de brasilidade.

São ações importantes, demonstrando que as entidades de classe devem trabalhar de maneira proativa para estimular, defender, ter voz política e contribuir para o fortalecimento do segmento em que atuam seus associados. No caso do livro, este fiador do desenvolvimento e da justiça social, é decisiva a sinergia do mercado em torno de seus organismos representativos, de modo que todas as medidas e estratégias voltadas à disseminação da leitura tenham ainda mais força e possam ampliar o acesso dos brasileiros à informação e à cultura.

Os números mostram que estamos avançando nesse processo. Segundo a última edição da pesquisa FIPE “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, as editoras brasileiras comercializaram aproximadamente 469,5 milhões de livros em 2011, estabelecendo um novo recorde de vendas para o setor. O número é 7,2% superior ao registrado em 2010, quando cerca de 438 milhões de exemplares foram comercializados. Do ponto de vista do faturamento, o resultado também foi positivo, e atingiu a casa dos R$ 4,837 bilhões – um crescimento de 7,36% sobre o ano anterior, o que, se descontada a inflação de 6,5% pelo IPCA do período, corresponde a um aumento real de 0,81%. O melhor é que o preço médio do livro recuou 6,11% nas vendas das editoras ao mercado, numa queda acumulada de 21,8% desde 2004. Descontada a inflação, significa decréscimo real no preço médio do livro de 44,9% no período 2004-2011.  

Portanto, o Brasil está alinhado às metas da celebração do Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, comemoração que enaltece a imortalidade de Cervantes e Shakespeare, falecidos em 23 de abril de 1616, e celebra o nascimento de autores como Maurice Druon, K. Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo. Ah, sim: o leitor deve estar se perguntando a esta altura o porquê de o título deste artigo “plagiar” o genial romance do grande Humberto Eco. Explico: em paralelo à vida e obra dos antológicos escritores, outra  ideia inspiradora da Unesco para instituir a data advém da tradição catalã, na Espanha, de dar uma rosa a quem compra um livro nesse dia. O nome da rosa é conhecimento!

 

*Karine Pansa, empresária do setor editorial, é presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Se você estiver nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Salvador ou Recife, fique atento às ruas. Se estiver em outra cidade, fique ligado nas redes sociais. É que neste dia 23 de abril - Dia Mundial do Livro, a editora L&PM está realizando uma ação especial em que deixará livros “perdidos” pelas quatro capitais do Brasil.

Num total de 100 livros em formato pocket, da Coleção 64 Páginas, que incluem obras de Fernando Pessoa, Charles Bukowski, Jack Kerouac, Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Tchékhov, Machado de Assis, entre outros, os leitores poderão encontrá-los em locais públicos das capitais e quem achar as obras, leva para casa de brinde.

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Além disso, no perfil da L&PM no Twitter e na sua página no Facebook, a editora realizará durante todo o dia 23 promoções contemplando aqueles que não moram nestas cidades. Algumas lojas da Livraria Cultura também estarão distribuindo adesivos comemorativos produzidos pela L&PM.

Dia Mundial do Livro - 23 de abril é o Dia Mundial do Livro. A data foi criada em 1995, em uma Conferência Geral da UNESCO, com o objetivo de promover o prazer da leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos autorais. A data foi escolhida em homenagem a William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Garcilaso de la Veja, importantes escritores que faleceram, coincidentemente, em 23 de abril. Dizem, também, que Shakespeare teria nascido neste dia, em 1564.

II Feira do Livro Universitário - Contando com rodas de bate-papo com autores, lançamento de livros, sessões de autógrafo, sorteios e outras promoções, a Universidade do Estado Bahia (UNEB) irá promover a II Feira do Livro Universitário. No evento, o visitante poderá encontrar livros com preços que variam entre R$ 5 e R$ 35. A ação acontece de 23 a 27 de abril, das 9h às 16h, e será realizada em frente à biblioteca central, no Campus I, em Salvador.

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