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Uma das musas do atletismo, a russa Yelena Isinbayeva venceu com facilidade a prova do salto com vara na etapa de Xangai da Diamond League, neste sábado. Com apenas um salto com a barra em 4,70 metros, ela garantiu a medalha de ouro. O pódio foi completado pela norte-americana Mary Saxer, com 4,60m, e pela alemã Silke Spiegelburg, com 4,55m.

A vitória dá a saltadora novo fôlego em sua carreira, dias depois de ela cogitar a aposentadoria ao fim do Mundial de Moscou, em agosto. Isinbayeva é bicampeã olímpica e dona de diversos recordes no salto com vara. No entanto, não passou do bronze nos Jogos de Londres e nem chegou ao pódio nas últimas duas edições do Mundial.

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Isinbayeva não foi o único destaque da etapa chinesa da Diamond League. A bicampeã olímpica Shelly-Ann Fraser-Pryce, da Jamaica, confirmou o favoritismo ao vencer os 100 metros com 10s93. Ela deixou para trás a nigeriana Blessing Okagbare (11s00) e a norte-americana Carmelita Jeter (11s08), atual campeã mundial. Após cruzar a linha de chegada, Jeter apontou uma lesão muscular.

Ainda entre as provas femininas, a brasileira Keila Costa não se saiu bem na prova do salto triplo e ficou em 8º e último lugar, com 13,63 metros. A medalha de ouro ficou com a colombiana Caterine Ibargueen, com 14,69 metros.

Na disputa masculina, o destaque foi a vitória do jamaicano Warren Weir. Com o tempo de 20s18, ele superou o norte-americano Justin Gatlin (20s21) e o compatriota Jason Young (20s22).

Nos 110 metros com barreira, os Estados Unidos contaram com uma dobradinha no pódio. Jason Richardson venceu com 13s23, seguido de Ryan Wilson, 13s25. A medalha de bronze ficou com o chinês Xie Wenjun, com 13s28. O campeão olímpico Aries Merritt disputou a prova, mas desistiu logo após a primeira barreira, alegando cãibras.

O recordista mundial Usain Bolt vai participar da prova dos 100 metros na etapa de Roma da Diamond League, marcada para o dia 6 de junho. A presença do dono de seis medalhas de ouro olímpicas foi confirmada nesta terça-feira pelos organizadores da competição, realizada no Estádio Olímpico. Este será o terceiro ano consecutivo que o jamaicano vai competir em Roma.

A capital italiana receberá neste ano a primeira etapa europeia da Diamond League. Em seu calendário de competições, Bolt também se comprometeu a correr os 200 metros na etapa de Oslo, na Noruega, em 13 de junho, o revezamento 4x100 metros no Meeting de Ostrava, na República Checa, em 27 de junho, e os 200 metros na etapa de Paris da Diamond League, no dia 6 de julho. Todas essas competições são parte da preparação do jamaicano para o Mundial de Atletismo, que será disputado entre os dias 10 e 18 de agosto em Moscou.

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No ano passado, Bolt venceu as provas 100 e 200 metros, além do revezamento 4x100 metros nos Jogos Olímpicos de Londres, e tem o objetivo de repetir o feito na Rússia. Bolt ganhou a disputa dos 100 metros em Roma nos últimos dois anos, marcando 9s91 em 2011 e 9s76 - recorde da etapa italiana - na última temporada. Em ambas as ocasiões, o ex-recordista mundial Asafa Powell, da Jamaica, foi segundo colocado, com Christophe Lemaitre, da França, sendo o terceiro.

Os organizadores da etapa de Roma da Diamond League ainda não anunciaram quais serão os adversários de Bolt neste ano. O jamaicano é o recordista mundial dos 100 metros com o tempo de 9s58, obtido no Mundial de Atletismo de 2009, realizado em Berlim.

A brasileira Fabiana Murer ficou com a medalha de prata na etapa de Bruxelas da Diamond League, nesta sexta-feira, ao conseguir a marca de 4,65m na prova do salto com vara da competição realizada na Bélgica. Ela foi superada pela alemã Silke Spiegelburg, que faturou o ouro ao saltar 4,75m. E a segunda posição acabou fazendo Murer perder o título desta temporada da Diamond League justamente para Spiegelburg, que contabilizou 16 pontos ao total e ficou dois à frente da brasileira.

A medalha de bronze desta prova em Bruxelas foi conquistada pela russa Anastasiya Savchenko, com a marca de 4,55m, sendo que ela fechou a temporada na quarta posição no geral, enquanto a cubana Yarisley Silva foi a terceira colocada.

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Na prova desta sexta, Murer começou a saltar com o sarrafo posicionado a 4,45 metros do chão, altura que ela superou já na primeira tentativa. Em seguida, ela precisou de dois saltos para superar os 4,55m, fato que se repetiu nos 4,65m. Ela ainda tentou passar os 4,70m, mas fracassou em três tentativas consecutivas.

Com a medalha de prata desta sexta, ela encerrou a sua participação na Diamond League de 2012 com 5 pódios e 14 pontos. Além do segundo lugar em Bruxelas, ela foi ouro em Eugene e Nova York, nos Estados Unidos, e ainda obteve o bronze em Estocolmo, na Suécia, e Birmingham, na Inglaterra.

Vice-campeã da Diamond League, Murer foi uma das principais decepções do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. Candidata a brigar pelo ouro, ele sequer conseguiu passar pela fase eliminatória do salto com vara. Na ocasião, chegou a desistir de fazer um salto alegando que as condições desfavoráveis do vento a fizeram temer o risco de se machucar.

Usain Bolt fechou a sua temporada com vitória nos 100 metros da etapa de Bruxelas da Diamond League, nesta sexta-feira, ao cravar o tempo de 9s86. O recordista mundial e bicampeão olímpico liderou o pódio jamaicano nesta prova, já que Nesta Carter e Kemar Bailey-Cole ficaram respectivamente em segundo (9s96) e terceiro (9s97) lugares.

Bolt teve a pior largada entre todos nesta sexta, mas depois atropelou seus concorrentes, como de costume, para vencer e confirmar o seu favoritismo. Com o triunfo, o astro terminou com 16 pontos a classificação do ano da Diamond League nesta prova, contabilizando o dobro da pontuação de Nesta Carter, segundo colocado da temporada, enquanto o norte-americano Ryan Bailey foi o terceiro, com seis.

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Essa foi a terceira vitória seguida de Bolt nas últimas três semanas em etapas da Diamond League. Antes de correr na Bélgica, ele ganhou as provas dos 200 metros em Lausanne e em Zurique, ambas na Suíça. E, em Bruxelas, ele ficou fora desta disputa, que acabou com vitória do seu compatriota Yohan Blake. O velocista cravou 19s54 para ficar no topo do pódio, enquanto a medalha de prata ficou com o também jamaicano Jason Young, com 19s92, e o bronze com o francês Christophe Lemaitre (20s17).

Após a vitória desta sexta, Bolt exaltou a sua "grande temporada", na qual levou o ouro nos Jogos de Londres cravando 9s63 nos 100 metros, o novo recorde olímpico. O jamaicano, porém, não conseguiu superar o recorde da etapa de Bruxelas da Diamond League, cravado por ele próprio, no ano passado, quando marcou 9s76. O seu recorde mundial na distância, obtido em 2009, é de 9s58.

De volta à Inglaterra, menos de um mês depois dos Jogos de Londres, Fabiana Murer faturou mais uma medalha de bronze na Diamond League. Em Birmingham, a atleta do salto com vara repetiu o desempenho da etapa de Estocolmo, há dez dias.

A brasileira, no entanto, caiu de rendimento em comparação à prova disputada na Suécia. Neste domingo, ela saltou apenas 4,42 metros, abaixo dos 4,55 metros de Estocolmo. A marca também é inferior aos 4,65 metros registrado no Gugl Games, em Linz (Áustria), onde faturou o ouro, na semana passada.

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A vitória em Birmingham ficou com a norte-americana Jennifer Suhr, campeã olímpica em Londres. Ela saltou 4,65m, abaixo dos 4,70m dos Jogos, e voltou a superar a cubana Yarisley Silva, que repetiu a medalha de prata da Olimpíada. A cubana também saltou 4,65 metros, mas só o fez depois da rival americana.

Apesar do bronze, Fabiana Murer segue na briga pela título da temporada da Diamond League. Ela agora divide a liderança da prova com Yarisley Silva. Ambas somam 10 pontos. A alemã Silke Spiegelburg, com 8.

O Brasil também teve representante no salto triplo. Keila Costa ficou em sexto lugar, com 13,84 metros. A vencedora da prova foi a ucraniana Olha Saladukha, com 14,40 metros, seguida da jamaicana Kimberly Williams (14,37m) e da casaque Olga Rypakova (14,34m).

Após decepcionar nos Jogos de Londres, Fabiana Murer voltou ao pódio nesta sexta-feira na etapa de Estocolmo da Diamond League. A brasileira ficou em terceiro lugar no salto com vara e se manteve na liderança da prova na competição, que terá mais quatro etapas nesta temporada.

A vitória ficou com a cubana Yarisley Silva, medalha de prata em Londres. Ela saltou 4,70 metros e faturou o ouro na capital sueca. A alemã Silke Spiegelburg conquistou o segundo lugar, com os mesmos 4,55 metros de Murer - a europeia levou a melhor por ter alcançado a marca antes da brasileira.

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Murer foi eliminada em Londres justamente por não alcançar os 4,55 metros. Ela parou nos 4,50 metros e não conseguiu chegar à final da prova. Campeã olímpica, a norte-americana Jennifer Suhr falhou em suas três tentativas de atingir os 4,55m e terminou a prova em último lugar, longe do pódio.

Com o terceiro lugar, a brasileira manteve a liderança na prova da Diamond League, com 9 pontos, contra 8 de Spiegelburg e Yarisley. O resultado em Estocolmo mostra reação de Murer depois da decepção em Londres.

Favorita à medalha olímpica, a brasileira falhou na prova e ainda culpou o vento pelo fraco desempenho. Assim, acumulou nova decepção ao currículo, depois de ter sua performance prejudicada em Pequim/2008 por causa do sumiço de uma de suas varas durante a disputa.

Depois de decepcionar nos Jogos de Londres, Fabiana Murer quer iniciar sua reação na temporada na etapa de Estocolmo da Diamond League nesta sexta-feira. A atleta do salto com vara fracassou na Olimpíada ao ficar longe da medalha e agora quer voltar ao pódio na Suécia e também nas etapas de Birminghan (26/8) e Bruxelas (7/9).

"Não vão ser provas fáceis. Vou focar mesmo em realizar bons saltos em cada uma das etapas", afirmou a brasileira, campeã do salto com vara na Diamond League na temporada 2010. Fabiana lidera a disputa deste ano, com oito pontos, contra 6 da segunda colocada, a alemã Silke Spiegelburg.

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Em Londres, a brasileira não passou dos 4,50 metros. Agora, ela quer se aproximar de sua melhor marca, de 4,85 metros, registrada em 2011. O melhor resultado da temporada é de 4,83 metros e pertence à norte-americana Jennifer Suhr, campeã olímpica na semana passada com 4,75m. "A Fabiana tem condições de fazer as coisas, de brigar para fazer o nosso melhor resultado. Trabalhamos para isso", afirmou o técnico Elson Miranda.

Na Suécia, Fabiana terá a concorrência da cubana Yarisley Silva, medalha de prata em Londres, além de Jennifer Suhr e Silke Spiegelburg. A russa Yelena Isinbayeva, que faturou o bronze, não participará da competição.

O francês Christophe Lemaitre superou neste sábado a chuva e o frio para vencer a prova dos 200 metros na etapa de Londres da Diamond League, realizada no Crystal Palace. Lemaitre fez o tempo de 19s91 e superou Churandy Martina, das Antilhas Holandesas, que terminou na segunda posição, e Marvin Anderson, da Jamaica, que ficou na terceira colocação.

O tempo de 19s91 é o melhor do francês nesta temporada. Além disso, apenas os jamaicanos Usain Bolt e Yohan Blake registraram marcas melhores em 2012. "Eu sabia que podia correr em menos 20 segundos, mas fazer isso aqui é muito bom, duas semanas antes dos Jogos Olímpicos", disse Lemaitre.

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"Agora estou muito confiante nessa distância. Para os Jogos Olímpicos, eu quero ser ainda mais rápido, porque com Bolt, Blake e os outros velocistas, eu acho que devo bater meu recorde pessoal se quiser ganhar uma medalha".

Também neste sábado em Londres, a versão feminina dos 100 metros teve resultado surpreendente, com a vitória da nigeriana Blessing Okagbare, que marcou 11s01. Ela superou a norte-americana Carmelita Jeter, que é campeã mundial e terminou na segunda colocação, com 11s03. Campeã olímpica, a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce terminou em oitavo lugar.

"Independentemente das condições, você tem que ir lá e fazer o seu melhor", disse Okagbare. "Isso foi o que fiz hoje e estou muito satisfeita com isso. O tempo foi bom. Foi uma prova forte".

Fraser-Pryce disse que seu foco é a Olimpíada e, por isso, preferiu não correr riscos neste sábado. "Como um atleta você tem que tomar medidas de precaução e esperar que as coisas melhorem, porque a Olimpíada é muito importante para nós", disse a jamaicana. "Eu estou trabalhando em algumas coisas no momento".

A britânica Christine Ohuruogu venceu a disputa dos 400 metros com o tempo de 50s42, à frente de Amantle Montsho, de Botsuana, e Rosemarie Whyte, da Jamaica. "Eu estou apta e pronta para os Jogos e olhando para a frente", disse Ohuruogu.

Um dos principais nomes do atletismo britânico, Phillips Idowu está cercado de mistérios - tanto que vem sendo chamado de 'Homem invisível', por causa das poucas vezes que competiu neste ano. Atual vice-campeão olímpico e mundial do salto triplo, o atleta era uma das presenças mais esperadas na pista de atletismo do Crystal Palace, na disputa da etapa de Londres da Diamond League. Mas, minutos antes do início da sua prova, na fria tarde deste sábado de verão, Idowu anunciou sua desistência.

Oficialmente, a saída da prova foi por "precaução", devido a dores no quadril sentidas durante o aquecimento. Mas um clima estranho paira no ar. Desde o início de junho, Idowu não participa de nenhum torneio, e a cada vez dá uma justificativa diferente. Na etapa da Diamond League de Eugene, nos Estados Unidos, abandonou a competição por causa da chuva. Depois, não participou da seletiva britânica porque estaria vindo de um período muito forte de treinos. Mas o técnico-chefe da equipe da Grã-Bretanha, Charles van Commenee, revelou que Idowu passava por problemas médicos, o que deixou o saltador muito irritado.

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Sem saltar no Crystal Palace, evitando enfrentar a garoa e a temperatura que variou entre 14 e 16ºC, Idowu reforçou o status de "invisível", muito embora o apelido não lhe incomode, e levantou ainda mais dúvidas sobre seu real estado físico. No Twitter, tratou de tranquilizar os fãs. "Estarei bem em um dia ou dois. Vejo vocês no dia 7 de agosto (data da disputa da qualificação em Londres)."

Sem Idowu, o público inglês, que compareceu em peso ao Crystal Palace, acompanhou uma boa exibição do norte-americano Christian Taylor, campeão mundial em Daegu, no ano passado, justamente sobre o britânico. Dono dos dois melhores saltos do ano (17,63 metros e 17,62 metros), Taylor venceu na casa do rival pelo segundo ano consecutivo com a marca de 17,41 metros.

Sem os principais rivais na disputa, o norte-americano Tyson Gay venceu nesta sexta-feira a prova dos 100 metros na etapa de Londres da Diamond League. Assim, ele confirmou o favoritismo na competição, que não contou com a participação de outros grandes nomes da distância: o também americano Justin Gatlin e os jamaicanos Usain Bolt, Asafa Powell e Yohan Blake.

Com foco na preparação olímpica, Bolt, Blake e Gatlin não quiseram disputar a competição em Londres. E Asafa Powell desistiu de participar da prova desta sexta-feira por estar se recuperando de uma lesão na virilha. Assim, sem tanta concorrência, Tyson Gay venceu com o tempo de 10s03, seguido pelo norte-americano Ryan Bailey, que foi prata com a marca de 10s09.

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"Estou em boa forma. Só preciso trabalhar algumas coisas com meu fisioterapeuta na região da virilha", revelou Tyson Gay, após a vitória nesta sexta-feira, já projetando a disputa da Olimpíada de Londres, que começa no dia 27 de julho. "Sei como me preparar para competir nesse tipo de clima e este é o melhor lugar para me preparar para os Jogos Olímpicos."

Londres está recebendo a oitava das 14 etapas da Diamond League, um circuito mundial que reúne a elite do atletismo. Outro destaque nesta sexta-feira, no primeiro dos dois dias de competição - a disputa acaba neste sábado -, foi a supremacia queniana na prova dos 5.000 metros. Vivian Cheruiyot venceu com o tempo de 14min48s86, seguida por três compatriotas.

O velocista jamaicano Asafa Powell desistiu de disputar a etapa da Londres da Diamond League, que será realizada entre esta sexta-feira e sábado, para não comprometer as suas condições físicas visando participação nos Jogos Olímpicos, cujo palco também será a capital inglesa.

Powell mediria forças com o norte-americano Tyson Gay na prova dos 100 metros nesta sexta, mas resolveu não participar dessa disputa por ainda estar se recuperando de uma lesão na virilha.

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Ao justificar a sua desistência, o jamaicano disse que vem "carregando algumas dores nas virilha desde as seletivas para a Olimpíada e não tem sido capaz de treinar em 100%" de sua condições.

Por meio de um comunicado divulgado pelos organizadores da etapa de Londres da Diamond League, Powell ainda enfatizou: "Eu preciso garantir que estou pronto para os Jogos e não posso correr qualquer risco. Estarei pronto em agosto".

A Olimpíada de Londres começará no próximo dia 27, mas as competições de atletismo só serão iniciadas no dia 3 de agosto. A esperada final dos 100 metros, prova na qual o jamaicano Usain Bolt defenderá o seu favoritismo, está marcada para o dia 5.

Powell já havia ficado fora da etapa do ano passado da Diamond League de Londres, também por causa de uma lesão na virilha, que o fez perder em seguida o Mundial de Atletismo realizado em agosto, em Daegu, na Coreia do Sul.

Em uma prévia do duelo que deverá acontecer em Londres, o jamaicano Usain Bolt levou a melhor sobre o compatriota Asafa Powell e faturou a prova dos 100 metros na etapa de Oslo da Diamond League, nesta quinta-feira.

Bolt venceu a disputa com o tempo de 9s79, próximo do melhor tempo do ano - 9s76 - que ele mesmo marcou na etapa de Roma da competição, no dia 31 de maio. Mesmo superado, Powell obteve seu melhor resultado do ano, com 9s85. Ele deixou para trás o 9s91 registrado na Itália. Na ocasião, também foi derrotado por Bolt.

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Os compatriotas deverão ser reencontrar agora na seletiva da Jamaica, que definirá os classificados para os Jogos Olímpicos de Londres. A prova deverá servir apenas para ratificar o favoritismo dos dois velocistas. Mais do que confirmar a vaga olímpica, Bolt espera se aproximar do recorde mundial, dele mesmo, de 9s58.

A medalha de bronze na etapa de Oslo, nesta quinta, ficou com o também jamaicano Lerone Clarke, com o tempo de 10s10.

Depois de um resultado decepcionante no Meeting de Atletismo de Ostrava, semana passada, na República Checa, quando venceu com o tempo de 10s04, Usain Bolt já voltou ao normal. Na terceira etapa da Diamond League, nesta quinta-feira, em Roma, na Itália, o astro jamaicano ganhou a prova dos 100 metros com o tempo de 9s76, superando a melhor marca do ano na prova, que era dele mesmo - cravou 9s82 no dia 5 de maio, em Kingston, na Jamaica.

O próprio Bolt admitiu a decepção com o tempo conseguido na semana passada, ressaltando que sentiu "falta de energia" e teve "um dia ruim". A resposta, no entanto, veio rápido. Nesta quinta-feira, ele largou mal, como quase sempre acontece, e, mesmo assim, ganhou com facilidade, ao fazer 9s76. Ficou longe do seu recorde mundial nos 100 metros (9s58), mas mostrou que continua dominando a prova, como grande favorito para a Olimpíada de Londres.

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Na etapa de Roma do circuito que reúne a elite do atletismo, Bolt enfrentou um dos seus principais rivais, o também jamaicano Asafa Powell, que já foi o recordista mundial dos 100 metros e terminou a prova desta quinta-feira em segundo lugar, com 9s91. A medalha de bronze ficou com o francês Christophe Lemaitre, atual campeão europeu e primeiro atleta branco a correr abaixo dos 10 segundos na história, que cravou 10s04 no Estádio Olímpico.

Agora, Bolt volta a competir já na próxima quinta-feira, quando acontecerá a etapa de Oslo da Diamond League, na Noruega. Depois disso, ele volta para a Jamaica, para poder disputar as seletivas olímpicas do seu país. Na sequência, retorna para a Europa e encara a sua última competição antes da Olimpíada de Londres: será em Mônaco, no dia 20 de julho, em mais uma etapa da Diamond League, quando deve correr apenas na prova dos 200 metros.

A etapa de Roma contou com a participação de dois atletas brasileiros, mas ambos ficaram longe do pódio. Fábio Gomes da Silva conseguiu apenas o sexto lugar no salto com vara, com a marca de 5,42 metros - o ouro foi para o francês Renaud Lavillenie, com 5,82 metros. E Keila Costa terminou na oitava e última colocação do salto triplo, com 13,55 metros, numa prova que teve a ucraniana Olha Saladuha como a vencedora (14,75 metros).

A próxima etapa da Diamond League, das 14 previstas na temporada - a última será apenas no dia 7 de setembro, em Bruxelas, na Bélgica -, acontecerá já neste sábado, na cidade de Eugene, nos Estados Unidos. E duas brasileiras estão inscritas para a disputa dessa competição: Fabiana Murer (salto com vara) e Ana Cláudia Lemos (200 metros).

Dono de três medalhas de ouro olímpicas, Usain Bolt vai participar da prova dos 200 metros na etapa de Mônaco da Diamond League, marcada para o dia 20 de julho. Esta competição será a última do velocista jamaicano antes da realização dos Jogos de Londres, entre 27 de julho e 12 de agosto.

Bolt é favorito a manter os seus títulos olímpicos nas provas dos 100 e 200 metros, embora deva enfrentar forte concorrência, principalmente de Yohan Blake. Seu compatriota registrou em setembro de 2011, na cidade de Bruxelas, o segundo melhor tempo da história dos 200 metros, com 19s26, apenas 7 centésimos de segundo mais lento do que o recorde de Bolt.

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A prova dos 200 metros é a preferida de Bolt, que no ano passado conseguiu defender o seu título mundial na Coreia do Sul. Em Daegu, porém, ele perdeu o seu título dos 100 metros, que foi conquistado por Blake, após o campeão olímpico ser desclassificado em razão de uma largada falsa.

Além da etapa de Mônaco da Diamond League, Bolt também vai competir na cidade de Roma, em 31 de maio, e em Oslo, na Noruega, em 7 de junho.

A Iaaf (Associação Internacional de Federações de Atletismo) anunciou nesta sexta-feira que o jamaicano Asafa Powell confirmou presença na prova dos 100 metros da etapa de Oslo da Diamond League, que será realizada no dia 7 de junho, na Noruega. Com isso, o velocista irá enfrentar o seu compatriota Usain Bolt, atual recordista mundial da distância, cuja participação no evento norueguês já havia sido anunciada em janeiro.

Desta forma, os organizadores da competição confirmaram que os dois atletas medirão forças na Noruega menos de dois meses antes do início dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre 27 de julho e 12 de agosto.

Powell ganhou o título da Diamond League no ano passado e seu melhor tempo nos 100 metros é de 9s78, que foi o segundo mais rápido de 2011. Apenas Bolt conseguiu fazer essa prova em menos tempo na temporada passada, ao cravar 9s76, marca que lhe garantiu o título da etapa de Bruxelas da Diamond League. O seu recorde mundial é de 9s58, obtido em setembro de 2009.

Oslo receberá a quinta etapa da Diamond League neste ano. Antes disso, Doha, Xangai, Roma e Eugene (EUA) abrigarão jornadas das competição respectivamente em 11, 19 e 31 de maio e em 2 de junho.

Yohan Blake voltou a brilhar nesta sexta-feira. Campeão mundial dos 100 metros no Mundial de Daegu, o jamaicano se destacou desta vez nos 200 metros ao cravar o segundo melhor tempo da história na etapa de Bruxelas da Diamond League.

Blake, de 21 anos, marcou o tempo de 19s26, apenas sete centésimos acima do recorde mundial do compatriota Usain Bolt. A medalha de prata ficou com o americano Walter Dix, com 19s53, enquanto o jamaicano Nickel Ashmeade levou o bronze, com 19s91. "Eu sabia que podia fazer alguma coisa maluca. 19s2? Eu fiquei um pouco surpreso", admitiu Blake, cujo melhor tempo na prova era de 19s78, em julho de 2010.

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Com a vitória, Blake se consolidou como o futuro grande rival de Bolt nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Antes de ameaçar o recorde do compatriota nos 200m, Blake já havia faturado a medalha de ouro nos 100m no Mundial na Coreia do Sul, no mês passado. Bolt ficou de fora da final da prova por ter queimado a largada.

O recordista mundial dos 100 e 200m admitiu a preocupação com Blake a menos de um ano da Olimpíada. "Foi uma boa corrida. Foi uma grande surpresa para mim. Acho que o período de aprendizado está encerrado", comentou Bolt, amigo e principal referência do jovem campeão.

Ainda nesta sexta-feira, o campeão olímpico Kenenisa Bekele marcou o melhor tempo do ano na prova dos 10 mil metros, com 26min43s16. Nos 100 metros feminino, a campeã mundial Carmelita Jeter superou a jamaicana Veronica Campbell-Brown e faturou o ouro, com 10s78.

No salto em altura, a russa Anna Chicherova levou a melhor com a marca de 2,05 metros. Ela chegou a tentar superar o recorde mundial de 2,09m, mas não foi bem-sucedida. A favorita Blanka Vlasic, da Croácia, não passou do quinto lugar, com 1,93m.

O velocista Usain Bolt cumpriu o objetivo de vencer a prova dos 100 metros na etapa de Bruxelas da Diamond League com a melhor marca da temporada na distância e confirmou a condição de homem mais rápido do mundo. Nesta sexta-feira, o jamaicano venceu a disputa na Bélgica com o tempo de 9s76 graças a um final de prova impressionante.

A marca de Bolt foi apenas 2 centésimos mais rápida do que o melhor tempo da temporada até então nos 100 metros, que era do compatriota Asafa Powell, com 9s78. Também nesta semana, na terça-feira, Bolt havia vencido a prova no Meeting de Zagreb, com 9s85. A marca era sua melhor no ano, mas agora ele conseguiu superá-la e também a de Asafa Powell, que havia sido obtida na etapa de Lausanne da Diamond League, em junho.

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Recordista mundial, com 9s58, e campeão olímpico dos 100 metros, Bolt conseguiu, assim, superar em parte a decepção por ter sido eliminado na prova no Mundial de Atletismo de Daegu. O jamaicano era o favorito para faturar a medalha de ouro na distância, mas queimou a largada na final e foi excluído da disputa.

Nesta sexta-feira, Bolt largou mal na prova em Bruxelas e, por conta disso, fez disputa acirrada com o também jamaicano Nesta Carter. Porém, com uma velocidade impressionante, disparou nos metros finais para registrar o tempo de 9s76. Carter terminou a prova na segunda colocação, com 9s89, seguido por Lerone Clarke, também jamaicano, com 10s05.

Campeã mundial em Daegu há pouco mais de uma semana, Fabiana Murer não conseguiu repetir nesta quinta-feira, na etapa de Zurique da Diamond League, o mesmo desempenho que lhe deu o ouro na Coreia do Sul. Não conseguiu superar o sarrafo a 4,72m e acabou a competição na terceira colocação, com 4,62m como melhor salto.

O título da Diamond League - que não terá o salto com vara feminino em sua última etapa, em Bruxelas - ficou com Silke Spiegelburg, da Alemanha, que saltou 4,72m e ficou com a medalha de prata em Zurique. O ouro foi para Jennifer Suhr, dos Estados Unidos, que precisou de menos saltos para chegar à mesma marca.

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Se tivesse ficado à frente de Spiegelburg na Suíça, Murer teria faturado o bicampeonato da Diamond League, série de eventos que reúne a nata do atletismo mundial. A brasileira somou dois pontos nesta quinta-feira e foi a 10 no total. A alemã faturou mais quatro em Zurique e foi a 14.

Murer perdeu a segunda posição na Diamond League para Suhr, que foi a 13 pontos. Assim acabou a competição na terceira posição.

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