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O jamaicano Yohan Blake aproveitou a ausência de Usain Bolt para fazer dobradinha na seletiva de atletismo no Estádio Nacional, em Kingston. Com o tempo 20s29, ele foi o mais rápido na final dos 200 metros rasos neste domingo à noite e confirmou sua classificação para os Jogos Olímpicos do Rio. Com o segundo lugar, Nickel Ashmeade também garantiu a vaga olímpica.

Terceiro colocado na seletiva dos 200 metros, Julian Forte tem uma situação mais delicada. Ele pode perder o lugar para Bolt e ficar fora da Olimpíada. "É claro que quero ir para o Brasil representar meu país, mas a decisão não cabe a mim, não é meu trabalho. Eu ficaria chateado (se perder seu lugar para o lugar para o homem mais rápido do mundo), é para isso que estou treinando", afirmou Forte.

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Bolt abandonou a competição antes da final dos 100 metros, na sexta-feira, após ter uma lesão na coxa esquerda diagnosticada. A decisão de quem vai ocupar a terceira vaga dos 100m e dos 200m ficará a cargo da Associação Jamaicana de Atletismo (JAAA) em uma reunião na próxima quinta-feira. Nesta temporada, o jamaicano ainda não havia competido nos 200 metros. A expectativa é a de que prove que está recuperado na etapa de Londres da Diamond League, no dia 22 de julho.

Medalha de prata nos Jogos de Londres, Blake havia vencido a sua bateria na semifinal e se classificado com o segundo melhor tempo geral (20s29), atrás apenas de Julian Forte (20s21). Na final, ele repetiu a atuação e se deu melhor que os oponentes. Nickel Ashmead, também garantido nos 100 metros, avançou da preliminar com 20s48. Na prova decisiva, baixou o tempo para 20s45. Já Warren Weir - bronze em Londres-2012 - terminou em quarto lugar e deu adeus ao sonho de disputar os 200 metros na Olimpíada.

No feminino, as fortes concorrentes Elaine Thompson e Shelly-Ann Fraser-Pryce desfalcaram a final dos 200 metros. A vitória ficou com Simone Facey depois de cravar 22s65, seguida de Veronica Campbell-Brown (22s80). Aos 33 anos, a veterana disputará a Olimpíada pela quinta vez na carreira. Em terceiro, veio Kali Davis-White (22s94).

Confirmada oficialmente nesta quarta-feira pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf), a desistência de Yohan Blake do Mundial marcado para o próximo mês, em Moscou, deixou o jamaicano Usain Bolt como superfavorito ao ouro na prova dos 100 metros da competição. Atual campeão do mundo desta prova, Blake desistiu de ir até a capital russa por causa de uma lesão na coxa direita.

O agente do velocista, Cubie Seegobin, afirmou que Blake melhorou consideravelmente desde quando se lesionou, em abril, mas avisou que ele precisa de mais tempo para se recuperar. No mês passado, Blake já havia desistido da seletiva jamaicana para o Mundial por causa da lesão, mas a sua vaga na competição do próximo mês já estava garantida pelo fato dele ser o atual campeão do mundo, título obtido em 2011, em Daegu, na Coreia do Sul.

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A desistência de Blake ganhou um peso ainda maior para Bolt pelo fato de que no último final de semana foram revelados dois casos de doping envolvendo o norte-americano Tyson Gay e o jamaicano Asafa Powell, no mais novo escândalo do atletismo mundial. Os dois eram tidos, ao lado de Blake, como outros principais rivais de Bolt na luta pelo ouro nos 100 metros. Desta forma, o norte-americano Justin Gatlin, que vai ao Mundial, se tornou a única ameaça "real" ao título do principal astro da modalidade no planeta.

Em 2011, Blake acabou ficando com o título na prova mais veloz do atletismo depois de ver Bolt, então grande favorito e recordista mundial da distância, queimar a largada e ser desclassificado.

Blake, por sua vez, se tornou outra baixa de peso que frustra os organizadores do Mundial de Moscou, que também não terá a presença do queniano David Rudisha, campeão olímpico dos 800 metros. Também atual campeão do mundo desta prova, ele desistiu oficialmente da campeonato na capital russa na última terça-feira por causa de uma lesão no joelho. O atleta também impressionou nos Jogos de Londres ao vencer esta prova estabelecendo um novo recorde mundial.

O Mundial de Moscou está marcado para acontecer entre os dias 10 e 18 de agosto, período em Bolt terá tudo para retomar o título mundial dos 100 metros e lutará para se sagrar tricampeão da prova dos 200 metros, prova em que também detém a principal marca do planeta em todos os tempos, de 19s19, obtida em 2009 no Mundial de Berlim.

O jamaicano Usain Bolt perdeu a sua prova de estreia na temporada 2013 do atletismo. Na noite de sábado, o astro foi superado pelo compatriota Warren Weir, medalhista de bronze nos 200 metros nos Jogos Olímpicos de Londres, na prova dos 400 metros no Camperdown Classic, um meeting realizado na cidade de Kingston, na Jamaica.

Bolt ganhou a sua série em 46s71 ao superar o também jamaicano Riker Hylton nos metros finais. Porém, Weir garantiu o triunfo, definido pelos tempos de cada disputa, ao vencer a sua série em 46s23.

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Assim, Bolt terminou na terceira colocação, logo à frente de Yohan Blake, que marcou o tempo de 46s77 e competiu na mesma série de Weir e de Edino Steele, que marcou 46s64, e conseguiu o segundo melhor tempo na classificação geral.

A prova do último sábado foi a primeira de Bolt nos 400 metros nos últimos três anos, apesar dele já ter cogitado a possibilidade de passar a competir na prova. O seu melhor tempo é de 45s28, obtido em 2007. Apesar disso, o astro jamaicano garantiu ter ficado satisfeito com o seu desempenho.

"Eu me senti um pouco nervoso", disse Bolt. "Eu só vim aqui para ganhar e estou contente, venci livre de lesões, 46s71 neste momento da temporada mostra que estou em boa forma. Fisicamente eu me senti bem, não tão bem como eu estaria normalmente, mas no geral me sinto bem. Não importava o tempo, eu só queria completar a corrida", completou.

Em 2013, Bolt terá como principal objetivo a disputa do Mundial de Atletismo em Moscou, entre 24 de agosto e 1º de setembro. O jamaicano vai defender o seu bicampeonato na prova dos 200 metros, mas também tentará superar a decepção do Mundial de Daegu em 2011, quando foi eliminado na disputa dos 100 metros ao queimar a largada. Assim, ele avaliou como positivo o início da sua preparação.

"Tratava-se de passar a primeira (prova do ano), para que eu possa estar mais confiante para as outras. Estou muito feliz que eu consegui neste momento da temporada competir nesta prova. O treinamento está indo muito bem, eu não tive nenhum problema e isto é um bom sinal porque eu estou trabalhando duro", acrescentou.

A próxima aparição pública de Bolt deverá ser na próxima sexta-feira. O velocista jamaicano foi convidado a participar do Jogo das Celebridades, um dos eventos do All-Star Weekend da NBA, que será realizado em Houston.

O esperado reencontro entre Usain Bolt e Yohan Blake, estrelas jamaicanas que se destacaram nos Jogos de Londres, só voltará a acontecer em 2013. Os agentes dos dois velocistas confirmaram nesta quarta-feira, durante evento promocional em Lausanne, na Suíça, que ambos correrão em provas diferentes nas competições que disputarão no restante desta temporada, mas os atletas negaram que estejam se evitando após a rivalidade que se criou entre os dois ao longo deste ano.

Bolt se consagrou bicampeão olímpico dos 100 e 200 metros nos Jogos de Londres, mas Blake conseguiu derrotá-lo nestas duas provas nas seletivas jamaicanas para a importante competição realizada na capital inglesa. Com isso, o "confronto particular" entre os dois ganhou ainda mais atenção do público durante a Olimpíada.

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Nesta quarta-feira, embora os dois atletas tenham negado que estão se evitando no restante desta temporada, Bolt admitiu que é uma escolha mais sábia correr em provas diferentes das de Blake. Desta forma, um possível aumento da recém-criada rivalidade entre os dois será evitada, sendo que eles são amigos e companheiros de treino.

"Eu não diria que estamos nos evitando, mas não acho que queremos correr um contra o outro até o resto do ano. Meu técnico não quer que participemos juntos. Se tivéssemos que fazer, seria feito. Seria mais uma competição, apenas. A Olimpíada já passou, então realmente não importa mais. O próximo ano certamente será mais engraçado e vocês nos verão como adversários novamente", disse Bolt.

Na mesma entrevista coletiva realizada nesta quarta, Blake também negou ter pedido para evitar a sua participação nas mesmas provas que Bolt disputará. Segundo a programação anunciada por seus agentes, o bicampeão olímpico correrá os 200 metros nas etapas da Diamond League em Lausanne e Zurique e os 100 metros em Bruxelas. Já o compatriota do recordista mundial estará na disputa dos 100 nas duas etapas suíças e correrá os 200 na Bélgica, no dia 7 de setembro, no encerramento desta temporada.

"Usain é o meu companheiro de treinos e adoro correr contra ele, mas eu deixei isso (a escolha das provas) para o meu agente decidir. Minhas prioridades são sempre melhorar a si próprio e defender minhas medalhas mais do que bater Usain Bolt", ressaltou.

A etapa de Lausanne da Diamond League será nesta quinta-feira, enquanto a de Zurique está marcada para o próximo dia 30. E, ao projetar o futuro, Bolt reiterou nesta quarta que marcará presença nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. "Definitivamente eu estarei lá, desde que esteja em forma e pronto", enfatizou.

O velocista ainda admitiu que poderá priorizar a disputa de novas provas do atletismo na capital carioca. "Meu técnico quer que eu corra os 400 metros, eu quero tentar o salto em distância", disse, deixando em aberto os seus planos para os Jogos do Rio.

O segundo dia do atletismo nos Jogos de Londres foi marcado pela estreia do principal nome desse esporte no mundo, o jamaicano Usain Bolt, além de duas conquistas douradas por parte de atletas britânicos. Os brasileiros não foram bem e Fabiana Murer foi eliminada no classificatório do salto com vara; Rosângela Santos não avançou à final dos 100 metros rasos feminino, e Mauro Vinícius terminou em sétimo a disputa do salto em distância.

Confira abaixo o balanço deste sábado no atletismo de Londres:

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Bolt faz o nono melhor tempo e norte-americano é o mais rápido no classificatório

Na disputa dos 100 metros rasos, muita expectativa para estreia do jamaicano Usain Bolt. No entanto, o corredor esteve longe do atleta que foi apelidado de “raio”. Mesmo vencendo a sua bateria, ele cravou 10s09 e ficou com o 9º tempo geral, garantindo vaga nas semifinais. A melhor marca foi a de Ryan Bailey, Estados Unidos, com 9s88.

Outros favoritos correram com tempos próximos. Os jamaicanos Yohan Blake e Asapa Powell marcaram 10s e 10s04, respectivamente. O norte-americano Tyson Gay, candidato ao ouro, correu em 10s08.

O brasileiro André Nilson disputou a classificação, fazendo 10s26 e ficou de fora da próxima fase por muito pouco. Confira abaixo os 21 classificados para as semifinais:

Tyson Gay (Estados Unidos) - 10.08
Richard Thompson (Trinidad e Tobago)
Phiri Gerald (Zâmbia)
Justin Gatlin (Estados Unidos) - 9.97   
Derrick Atkins (Bahamas)
Rondel Sorrillo (Trinidad e Tobago)
Ryan Bailey (Estados Unidos) - 9.88
Ben Youssef Meite (Costa do Marfim)
Justyn Warner (Canadá)
Usain Bolt (Jamaica)
Daniel Bailey (Antígua e Barbuda)
James Dasaolu (Grã-Bretanha)
Asapha Powell (Jamaica)
Adam Gemili (Grã-Bretanha)
Churandy Martina (Holanda)
Yohan Blake (Jamaica)
Ryota Yamagata (Japão)
Bingtian Su (China)
Dwain Chambers (Grã-Bretanha)
Jimmy Vicaut (França)
Keston Bledman (Trinidad e Tobago)

Oscar Pistorius classificado para as finais dos 400 metros

Após muita polêmica com o Comitê Olímpico Internacional (COI), o sul-africano Oscar Pistorius garantiu a permissão de disputar os Jogos Olímpicos de Londres e não desapontou. Amputado das duas pernas, o corredor que atua com próteses conseguiu a classificação para a segunda fase dos 400 metros rasos neste sábado (4). Ele ficou com o 16º melhor tempo, marcando 45s44, pouco mais de um segundo do desempenho de Jonathan Borlee, da Bélgica, que ficou na primeira colocação.

Pistorius disputou as paralimpíadas de Pequim, em 2008. Na época, faturou a medalha de ouro em três provas: 100m, 200m e 400m.

Fabiana Murer é eliminada no classificatório

A brasileira Fabiana Murer era apontada como a principal esperança de medalha brasileira no atletismo dos Jogos de Londres. A atleta é atual campeã mundial indoor no salto com vara e nesta temporada já tinha conseguido como melhor marca 4,77 metros. No entanto, na etapa classificatória, ela não superou os 4,55 metros de altura nos dois saltos que tentou, já que no último que tinha direito ultrapassou o tempo limite.

Com as tentativas, Murer ficou apenas na 14ª colocação e foi eliminada, uma vez que só as 12 melhores se classificavam. Ela ainda viu a sua principal rival, a russa Yelena Isinbayeva, avançar a próxima etapa com facilidade. A europeia busca a sua terceira medalha de ouro olímpica. A disputa por um lugar no pódio será realizada na segunda-feira (6), a partir das 15h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Londres.

Rosângela desclassificada nas semifinais dos 100 metros

Após conseguir a classificação para as semifinais dos 100 metros rasos feminino, a brasileira Rosângela Santos não conseguir progredir até a disputa por medalhas da categoria. Aos 21 anos, a corredora ficou na terceira colocação da 1ª semifinal com a marca de 11s17 segundos, que é um recorde pessoal e está apenas a dois centésimos do recorde sul-americano.

Para ter avançado às finais, ela precisaria ter feito melhor tempo entre as três primeiras. A largada não foi muito boa e isso acabou influênciando negativamente. “Tive que fazer uma prova de recuperação. Obtive a melhor marca de minha vida e se não passei para a final é porque não era para ser”, explicou em entrevista ao portal da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A partir de agora, o foco da corredora será a disputa do revezamento 4x100 metros.

Duda chega à final, mas termina em sétimo; Britânico vence.

Único representante brasileiro na disputa do salto em distância masculino dos jogos de Londres, Mauro Vinícius, o Duda, conseguiu a classificação para a final, mas não conquistou uma medalha neste sábado (4), no Estádio Olímpico. O atleta de 25 anos teve como melhor marca no dia 8.01 metros – rendimento inferior ao alcançado no classificatório, quando fez 8.11 metros.

Com a marca conquistada, Duda terminou na sétima posição geral. O ouro ficou com o britânico Greg Rutherford, que saltou 8.31 metros. A prata foi conquistada por Mitchell Watt (8.16 metros), da Austrália, seguido de Will Claye, dos Estados Unidos – que ficou com o bronze (8.12 metros).

Britânica fatura o ouro no heptatlo

Com o apoio da torcida, os britânicos conseguiram medalhas importantes neste sábado (4). Jessica Ennis (foto à direita) conquistou o ouro no heptatlo – prova que é considerada a mais completa do atletismo. Ela faturou o primeiro lugar depois de somar 6.955 pontos. A prata foi alcançada pela russa Tatyana Chernova, que teve um escore de 6.628, enquanto o bronze ficou com Lyudmyla Yosypenko, da Ucrânia, com 6.618.

Donos da casa também foram os melhores nos 10 mil metros

O sucesso do heptatlo e do salto em distância se repetiu na prova dos 10 mil metros. O britânico Mohamed Farah ficou com a medalha de ouro desbancando candidatos favoritos, como Kenenisa Bekele, bicampeão olímpico nas edições de Atenas (2004) e Pequim (2008). O corredor da casa completou o percurso em 27min30seg42. A prata foi conquistada pelo norte-americano Galen Rupp, já o bronze é de Tariku Bekele, da Etiópia.

Kenenisa Bekele, favorito ao ouro e irmão do medalhista de bronze, acabou a prova na quarta colocação. Ele terminou o trajeto com pouco mais de dois segundos em relação à britânico Mohamed Farah.

1º ouro jamaicano no atletismo veio nos 100m rasos feminino

Na disputa dos 100 metros rasos feminino, a Jamaica garantiu as suas duas primeiras medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres. Shelly-Ann Fraser-Pryce ficou com a medalha de ouro (10.75 segundos), repetindo o feito de Pequim (2008). O país ainda viu Verónica Campbell-Brown subir no terceiro lugar do pódio. A prata ficou com Carmelita Jeter, dos Estados Unidos.

O homem mais rápido do mundo não foi o mais veloz na Jamaica na noite de sexta-feira (29). Essa honra foi conquistada pelo campeão mundial Yohan Blake, que largou rapidamente e finalizou a prova de 100 metros em 9s75 para superar surpreendentemente o recordista mundial Usain Bolt em 0s11 (9s86) na seletiva jamaicana para a Olimpíada.

O resultado dessa prova deve aumentar a expectativa para a disputa dos 100 metros nos Jogos de Londres. Blake é o campeão mundial da prova, mas a sua vitória, no ano passado, na Coreia do Sul, aconteceu sem a presença de Bolt, que não correu a final após ser desclassificação em razão de uma largada falsa.

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O duelo de sexta-feira (29) foi o primeiro entre Bolt e Blake desde o Mundial de Daegu. Bolt era considerado o favorito, já que é o recordista mundial, com 9s58. Além disso, Blake, que treina com o compatriota, nunca havia corrido os 100 metros em menos de 9s84.

O tempo de 9s75 de Blake é o melhor do mundo no ano. A marca mais rápida, até então, era de Bolt, com 9s76, no dia 31 de maio, quando venceu a prova dos 100 metros na etapa de Roma da Diamond League. Asafa Powell, que ficou em terceiro lugar, com 9s88, também obteve a classificação para a Olimpíada.

Na versão feminina dos 100 metros, a campeã olímpica Shelly-Ann Fraser-Pryce venceu com o tempo de 10s70 e bateu o recorde jamaicano. Veronica Campbell-Brown, que ficou na segunda colocação, e Kerron Stewart, que terminou em terceiro, também se garantiram nos Jogos de Londres.

Yohan Blake voltou a brilhar nesta sexta-feira. Campeão mundial dos 100 metros no Mundial de Daegu, o jamaicano se destacou desta vez nos 200 metros ao cravar o segundo melhor tempo da história na etapa de Bruxelas da Diamond League.

Blake, de 21 anos, marcou o tempo de 19s26, apenas sete centésimos acima do recorde mundial do compatriota Usain Bolt. A medalha de prata ficou com o americano Walter Dix, com 19s53, enquanto o jamaicano Nickel Ashmeade levou o bronze, com 19s91. "Eu sabia que podia fazer alguma coisa maluca. 19s2? Eu fiquei um pouco surpreso", admitiu Blake, cujo melhor tempo na prova era de 19s78, em julho de 2010.

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Com a vitória, Blake se consolidou como o futuro grande rival de Bolt nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Antes de ameaçar o recorde do compatriota nos 200m, Blake já havia faturado a medalha de ouro nos 100m no Mundial na Coreia do Sul, no mês passado. Bolt ficou de fora da final da prova por ter queimado a largada.

O recordista mundial dos 100 e 200m admitiu a preocupação com Blake a menos de um ano da Olimpíada. "Foi uma boa corrida. Foi uma grande surpresa para mim. Acho que o período de aprendizado está encerrado", comentou Bolt, amigo e principal referência do jovem campeão.

Ainda nesta sexta-feira, o campeão olímpico Kenenisa Bekele marcou o melhor tempo do ano na prova dos 10 mil metros, com 26min43s16. Nos 100 metros feminino, a campeã mundial Carmelita Jeter superou a jamaicana Veronica Campbell-Brown e faturou o ouro, com 10s78.

No salto em altura, a russa Anna Chicherova levou a melhor com a marca de 2,05 metros. Ela chegou a tentar superar o recorde mundial de 2,09m, mas não foi bem-sucedida. A favorita Blanka Vlasic, da Croácia, não passou do quinto lugar, com 1,93m.

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