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Em seu discurso de abertura da Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência, nessa terça-feira (1º), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, atrelou o TikTok à gestação precoce. Ela indicou que as jovens usam a rede social para vender o corpo.

A ministra reiterou a obrigação dos pais em monitorar a atividade dos filhos na internet para evitar a erotização nas redes sociais.

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"Não vem papai e mamãe jogar no colo do Ministério da Saúde: 'Resolva, minha filha engravidou', depois que deixou sua filha de oito anos ir pro TikTok vender seu corpo. Uma coisa está muito atrelada com a outra", apontou. "Se a gente não falar com as famílias, o Tiktok vai falar com os meninos", continuou.

Damares ainda aproveitou o lançamento da nova edição do “Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez de Adolescentes" para reafirmar seu repúdio ao aborto. "Se acontecer uma gravidez, vida é vida", disse.

Cerca de uma semana antes do discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, o Brasil foi incluído na lista de alerta internacional de países que preocupam em relação à defesa dos direitos humanos. O país não era citado pela entidade desde a redemocratização.

Na abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU, nesta segunda (13), a representante de direitos humanos da entidade, Michelle Bachelet, afirmou que alteração de três leis do pacote antiterrorismo proposta pelo governo brasileiro ameaça ativistas e entidades da sociedade civil. A mudança é vista como uma movimentação para silenciar a oposição e limitar o direto de protesto, bem como liberdades individuais.

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"Meu escritório também está preocupado com a nova proposta de legislação antiterrorista no Brasil que inclui disposições excessivamente vagas e amplas que apresentam riscos de abusos, particularmente contra ativistas sociais e defensores dos direitos humanos", criticou ao comentar sobre o projeto que estende a definição de terrorismo, libera a infiltração de agentes públicos em manifestações e autoriza operações sigilosas.

A comissária também se mostrou atenta aos abusos contra povos indígenas, em especial o Yanomami. "Estou alarmada com os recentes ataques contra membros dos povos Yanomami e Munduruku por garimpeiros ilegais na Amazônia [...] tentativas de legalizar a entrada de empresas em territórios indígenas, e limitar a demarcação de terras indígenas - notadamente através de um projeto de lei que está sendo analisado na Câmara dos Deputados - também são motivo de grande preocupação", destacou Bachelet.

A lista de alerta de direitos humanos da ONU é composta por aproximadamente 40 países dentre Haiti, Honduras, Guatemala e El Salvador, Mali, Filipinas, Myanmar, Níger, Ucrânia, China ou Venezuela.

O Parlamento Europeu decidiu nesta quinta-feira atribuir o Prêmio Sakharov 2016 de direitos humanos às yazidis Nadia Murad e Lamiya Alji Bashar, resgatadas das mãos do grupo extremista Estado Islâmico, informaram fontes coincidentes antes do anúncio oficial do premiado.

Os grupos parlamentares socialista e liberal propuseram os nomes destas duas mulheres, que se converteram em símbolos da comunidade yazidi depois de viver um inferno durante seu sequestro pelo EI.

Este grupo extremista sequestrou milhares de jovens no Iraque para convertê-las em escravas sexuais.

Outras duas personalidades também estavam na disputa do prêmio que reconhece a defesa dos direitos humanos: o jornalista opositor turco Can Dündar e o líder histórico dos tártaros da Crimeia Mustafa Dzhemilev, exilado em Kiev desde que a Rússia anexou em 2014 esta península do Mar Negro, controlada até então pela Ucrânia.

O presidente da Eurocâmara, Martin Schulz, e os líderes das difrentes bancadas políticas concordaram nesta quinta-feira em conceder o prêmio às duas mulheres, informaram diversas fontes à AFP.

Os eurodeputados reconhecem desde 1988 o compromisso na defesa dos direitos humanos com o prêmio, que tem o nome do cientista soviético dissidente Andrei Sakharov. A cerimônia oficial está marcada para 14 de dezembro em Estrasburgo, nordeste da França.

O blogueiro saudita Raef Badaoui, preso em seu país por "insultos", recebeu em 2015 o prêmio.

SERGIPE - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (27), que Sergipe é o único estado do País com uma secretaria exclusiva para tratar do tema 'Direitos Humanos'. Esse resultado foi observado por meio de uma pesquisa exclusiva realizada, pelo instituto, para saber como o tema está sendo tratado em cada Estado.

Para o pesquisador do IBGE, Antônio Carlos dos Reis, os Direitos Humanos são um problema grave e devem ter tratamento com prioridade. “Direitos Humanos é um tema que vem sendo trabalhado recentemente. O Brasil tem problemas crônicos em direitos humanos se comparado com outros países do mundo. É preciso ver o tema como uma realidade e implementar ações”, salientou.

Ainda de acordo com a avaliação do IBGE, os temas como os Direitos Humanos não sai da pauta da maioria dos estados, mas em Sergipe a realidade é diferente. A secretaria de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania (Sedhuc) foi criada há menos de dois anos pelo governador, Marcelo Déda, e tem construído políticas e conquistado recursos junto a órgãos federais como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para a execução de programas.

Uma homenagem aos 32 anos de anistia será prestada nesta quarta-feira (24), na Câmara Municipal do Recife, através de uma sessão solene que acontecerá às 14h. No evento será entregue uma placa em homenagem a secretária de Direitos Humanos e Segurança da Prefeitura do Recife, Amparo Araújo, pela vereadora Marília Arraes (PSB).

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