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O encontro entre o ex-deputado federal, Osvaldo Coelho, e o candidato à presidência da república pelo PSDB, Aécio Neves, foi repleto de questionamentos sobre a atual situação do semiárido. Osvaldo defendeu que a região é carente de recursos e necessita de investimentos do governo federal para se desenvolver. Ele atribuiu ao peemedebista à responsabilidade de mudar essa realidade, caso seja eleito.

“A missão que lhe confio é urgente. É preciso fazer algo para o nosso semiárido ser tão rentável quanto o da Califórnia, o de Israel, o do Noroeste do México, o da Espanha. Petrolina, minha cidade, tem uma situação até razoável. Mas, em seu entorno, a vida é muitas vezes indigna e o senhor deve mudar isso”, afirmou Coelho. 

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Segundo o ex-deputado, Aécio Neves afirmou ter interesse em lançar em Petrolina um programa voltado ao progresso do semiárido e sugeriu que Osvaldo Coelho e Antônio Anastásia, candidato ao senado pelo PSDB, elaborassem um projeto propondo melhorias para a região. 

O Partido Social Democrata Cristão (PSDC) escolheu neste domingo (29), em convenção partidária na capital paulista, o candidato José Maria Eymael para disputar a Presidência da República nas eleições deste ano. Eymael é presidente nacional da legenda e foi deputado federal constituinte. Ele terá como vice o candidato Roberto Lopes, que preside o partido em Roraima. O PSDC não está coligado a nenhuma outra legenda.

O PSDC apresentou 27 diretrizes, em referência ao número da legenda, para a disputa eleitoral. Durante o discurso, Eymael destacou a intenção de criar o Ministério de Segurança Pública. “A violência é um dos grandes problemas brasileiros. Queremos a elaboração de uma política nacional de segurança”, declarou.

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O candidato apontou ainda a intenção de reduzir o número de pastas no governo federal, mas destacou a necessidade da criação de um Ministério da Família. “Temos ministérios demais. Vamos fazer redução drástica, mas dois precisam ser criados. Esse ministério vai desenvolver políticas públicas para defender os valores das famílias”, apontou.

Eymael defendeu também uma política externa que esteja vinculada às grandes economias mundiais. “Essa política terá compromisso com o desenvolvimento, uma aliança com as grandes nações do mundo para levar o Brasil para a frente. É como se [atualmente] tivéssemos complexo de inferioridade”, pontuou.

PTC oficializa apoio à candidatura de Aécio Neves

O Partido Trabalhista Cristão (PTC) formalizou o apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República em convenção nacional realizada neste fim de semana, em Salvador-BA. No início do mês o presidente do partido, Daniel Tourinho, havia se encontrado com Aécio e declarado a intenção de apoiá-lo.

Na eleição presidencial de 2010, o PTC tinha apoiado a candidatura da presidenta Dilma Rousseff. O PTC foi criado a partir do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), que lançou e elegeu Fernando Collor de Melo para a Presidência da República, em 1989. Em 2000, o nome foi alterado para PTC.

No estatuto, o partido lista, entre seus princípios e objetivos, a defesa das instituições políticas democráticas, das liberdades individuais, da vida e da família, da luta pela justiça social, do Estado laico e do combate à impunidade.

O candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que o ex-governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), vai dar “rumo certo” ao Brasil com a disputa pela presidência do país. Segundo Câmara, a postulação de Campos “orgulha os pernambucanos”. 

"Começamos uma caminhada importante para o futuro do Brasil: Eduardo Campos presidente e Marina Silva vice. Nós, como pernambucanos, estamos muito orgulhosos disso. Eduardo fará o Brasil voltar ao rumo certo. O rumo do crescimento, com baixa inflação e com inclusão social", Câmara, ao participar da Convenção Nacional do PSB, nesse sábado (28), em Brasília. 

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Além da homologação da candidatura de Campos ao Palácio do Planalto, também foi oficializada a disputa da ex-senadora, Marina Silva (PSB), como vice-presidente. 

Presente ao ato, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), classificou a convenção como "emocionante e de muito conteúdo". "De quem, de verdade, tem vontade de ver esse País mudar, esse País ser transformado. Essa união de pessoas fará uma bela campanha, convocando os brasileiros a governar o Brasil", pontuou.

O nome da ex-deputada federal Luciana Genro (Psol) defendida nessa quinta-feira (24), por tendências mais de esquerdas do Psol do Rio de Janeiro como presidenciável em 2014, não é acatada pelo presidente estadual da legenda em Pernambuco, Edilson Silva. Apesar de reconhecer a atuação da ex-parlamentar, o psolista torce por dois outros nomes e acredita que a decisão definitiva para a composição de chapa do próximo ano só deverá ocorrer no Congresso Nacional da sigla, no próximo mês.

Para Edilson, a candidatura de Genro representa apenas um setor do partido. “A candidatura de Luciana Genro é minoritária”, definiu. Mesmo considerando o anúncio do nome da possível postulante como uma escolha de poucos militantes, ele reconheceu o trabalho da possível presidenciável. 

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“É uma candidata que orgulha muito e isso mostra que o Psol tem opções no seu rol de filiados. Ela tem uma trajetória importante na esquerda, já foi deputada federal, participou do processo de fundação do partido. É uma excelente candidata. Agora, nós não temos no Psol ainda, uma definição sobre isso. Só no nosso Congresso Nacional iremos definir”, se posicionou.

Congresso – Aprofundando as peculiaridades do evento nacional, Edilson Silva explanou os principais assuntos que deverão ser discutidos. “Vamos definir quais serão os nossos candidatos ou candidatas. É um processo que vai ser discutido com delegados, muita gente participando dos debates. Além disso, no Congresso temos as etapas municipais, estaduais e depois nacionais”, antecipou.

Apesar de deixar claro que a definição do Psol só terá o martelo batido no encontro do próximo mês, o presidente do partido sugeriu dois nomes em vez de Luciana Genro. “A maioria dos delegados têm outras preferências (...). Nós precisamos de uma candidatura que tenha um espaço mais largo em sociedade. Eu acho que tem dois nomes que precede o nome da Luciana: primeiro o do deputado estadual Chico Alencar (Psol-RJ) e depois do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AM). Ele foi eleito como um dos melhores senadores do Brasil”, relembrou.

Comentando ter sido o quinto partido mais lembrado para as eleições presidenciais em uma pesquisa recente - perdendo apenas para PT, PSDB, PMDB e PSB, ele frisou o atraso da legenda diante da articulação de outros partidos, como o PSB, por exemplo. “Na nossa visão o Psol já está atrasado para fazer esse debate, porque Eduardo e Marina já estão muito adiantados”, soltou, reafirmando a relevância de seu partido. “Nosso partido tem responsabilidade principalmente por esse momento que o país está passando. Isso é muito a cara de nosso partido - as pessoas estarem nas ruas - e para a gente isso é muito importante para colocarmos essa pré- candidatura direta. Junta à população”, argumentou.

O Congresso Nacional do Psol, em que deverá ser definido o nome do postulante à presidência da República, ocorrerá em Brasília de 30 de novembro a 1° de dezembro.

A ex-senadora Marina Silva negou na noite de segunda-feira (18) que esteja criando um partido para concorrer às eleições de 2014. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ela voltou a dizer que a candidatura à Presidência é apenas uma possibilidade e destacou que o registro da Rede de Sustentabilidade - partido que lançou no sábado - depende de uma "batalha jurídica".

"É uma possibilidade, porque nós só temos três meses para recolher as assinaturas, depois teremos uma batalha jurídica para conseguir o registro", disse. A legislação determina que para poder disputar o pleito no ano que vem, o partido precisa coletar cerca de 500 mil assinaturas até setembro e submetê-las à análise do Tribunal Superior Eleitoral. Todo o processo tem de ser finalizado até um ano antes das eleições.

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Perguntada se pensa em se filiar a outra legenda caso a Rede não saia do papel, ela não respondeu. "Vou insistir na ideia de que esse esforço não é puramente eleitoral. Depois de 2010, eu não fiquei só na agenda eleitoral, não fiquei na cadeira cativa de candidata." No sábado (16), Marina afirmou que o novo partido não seria nem oposição, nem situação, nem de esquerda e nem de direita. A frase lembrou o que o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab falou ao criar o PSD. Na segunda, ao ser questionada se o novo partido seria um "PSD que não come carne", a ex-senadora disse que já usava essa expressão desde 2010.

À tarde, em entrevista à Rádio Estadão, a ex-senadora disse que vai apostar na "transparência e visibilidade" como uma forma de evitar que fichas-sujas se filiem à nova legenda. "Que o processo de depuração seja feito pelo constrangimento ético daqueles que não estão de acordo com esse tipo de procedimento.". Para Marina, quem não for ficha limpa será um "corpo estranho" dentro do novo partido. "Não vai ser a Marina colocando gente para fora e para dentro. Vai ser a própria Rede que vai se encarregar de fazer a rejeição desse organismo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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