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A Executiva Nacional do PMDB irá se reunir na próxima semana para decidir sobre o processo no Conselho de Ética e de Decoro Parlamentar contra o líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ). Na sessão da última quarta-feira (8), Garotinho criticou a emenda aglutinativa apresentada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e insinuou que ele estaria agindo por interesses econômicos.

Na ocasião, Garotinho disse que a medida provisória tinha se tornado “MP dos Porcos”, causando a revolta dos parlamentares que pediram o fim da sessão. Após o encerramento, o presidente da Câmara, Eduardo Henrique Alves (PMDB-RN), lamentou o ocorrido e informou que iria analisar com cautela as notas taquigráficas para avaliar uma possível abertura de processo por quebra de decoro parlamentar.

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Nessa quinta-feira (9), Garotinho voltou à tribuna da Câmara e sustentou as acusações. "Aquilo que eu disse aqui, eu repito: aquela era a medida provisória dos porcos, daqueles que usaram o Parlamento para fazer negócio", declarou. O deputado também disse não temer um processo no Conselho de Ética. "Eu quero ser chamado para poder dizer aquilo que, até por uma questão de respeito ao Parlamento, eu não fiz ontem, mas acho que as denúncias que eu tenho precisam ser apuradas", frisou.

PR
Após o tumulto no plenário, 14 deputados do PR se reuniram para articular uma nova eleição para a liderança do partido na Câmara. “Passamos um vexame em Plenário. Não existe líder de si mesmo e ele não nos comunicou nada. Foi uma atitude irresponsável. Se faz uma denúncia, mostra prova, não fala supostamente”, ressaltou o vice-líder do partido, o deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (MG). O grupo precisa de 18 adesões - maioria da bancada - para conseguir a substituição.

No entanto, Garotinho afirmou que o presidente do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), confirmou que ele continuaria como líder do partido na Câmara.

O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta quarta-feira que o seu partido "jamais" se posicionou contrariamente à aprovação da Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos. Segundo Cunha, o partido defende a mudança em pontos da MP que melhore a proposta enviada pelo governo, para de forma a consertar algo, nas palavras dele, "mal feito".

Sem qualquer aval do governo federal, o líder peemedebista apresentou, pouco antes do início da apreciação da matéria em plenário, uma proposta que reúne dez emendas feitas individualmente por parlamentares do seu partido, do PP, do PDT, do PSB e até do PT e que desfigura radicalmente o texto da MP aprovado na comissão mista.

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"O PMDB jamais foi contrário à medida provisória e não o será. O PMDB jamais obstruiu a medida provisória e não obstruirá. O PMDB tem divergência sobre parte do conteúdo, o PMDB defende que seja (aprovado) um regramento que permita efetivamente uma melhoria de produtividade nos portos brasileiros, que seja mais transparente no processo de autorização, que não se dê privilégio a vida inteira para quem sequer pagou uma outorga ou tem um compromisso mínimo para fazê-la", afirmou ele, em pronunciamento da tribuna da Câmara.

Eduardo Cunha disse que é preciso melhorar a situação dos trabalhadores portuários. Na emenda que apresentou antes do inicio da análise da MP, ela obriga que os terminais privados contratem trabalhadores inscritos no órgão gestor de mão de obra (OGMO), se eles movimentarem carga de terceiros. Se o terminal movimentar apenas carga própria, a utilização dessa mão de obra é opcional, mas deve seguir normas de acordo coletivo firmado com os sindicatos que representem portuários. O líder peemedebista disse que, se a intenção é "modernizar já os portos", é preciso, sim, "aperfeiçoar essa medida provisória".

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), defendeu nesta sexta-feira o projeto que restringe benefícios a novos partidos, como recursos do fundo partidário e horário gratuito na TV e no rádio. A proposta prejudica os planos da ex-senadora Marina Silva, que articula a fundação da Rede. Um dos maiores defensores do projeto é o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que há menos de dois anos fundou o PSD. A criação da nova legenda é de interesse de possíveis adversários da presidente Dilma Rousseff na disputa presidencial do ano que vem, como o tucano Aécio Neves e o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

"Quem está tentando criar partido agora e buscar parlamentares à véspera da eleição é que está deturpando o processo eleitoral", disse Cunha. "Quando o PSD foi constituído pelo Kassab, não foi para ter tempo de televisão nem fundo partidário. Foi uma alternativa à janela (brecha para mudança de legenda antes das eleições) que não existia. Quem se filiou foi porque estava insatisfeito com seu partido, não foi por objetivo eleitoral, nem financeiro de ter fundo partidário, nem de montar estrutura para tempo de televisão. Quem concedeu tempo de TV e fundo partidário foi o Poder Judiciário", lembrou o deputado.

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Eduardo Cunha usou o próprio exemplo: "Eu fui eleito pelo PMDB, tive 150 mil votos. O coeficiente eleitoral foi 180 mil. Usei 30 mil votos da legenda do PMDB. É justo eu levar meu tempo para outro partido? É justo eu levar o fundo partidário que o partido gastou para ajudar a dar os votos de legenda que me elegeram? Quem está tentando dar golpe é quem está se aproveitando dos partidos, que usaram suas estruturas para elegerem deputados, para levar o produto final, que é o deputado. Nós não podemos ser mercadoria. Fazer isso (criar um novo partido) agora é oportunismo eleitoral e por isso sou favorável a esse projeto", afirmou Cunha.

O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), emitiu uma nota afirmando confiar na decisão final da Justiça, após ter se tornado réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de documento falso. A denúncia contra ele foi recebida nesta quinta-feira por cinco votos a três.

Segundo o Ministério Público, Cunha se valeu de documentos falsos para obter o arquivamento de um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O processo, arquivado em 2005, apurava irregularidades cometidas na Companhia Estadual de Habitação quando Eduardo Cunha presidiu o órgão.

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Em nota, o parlamentar afirma ter sido vítima de um estelionatário. Ele afirma que recebeu os documentos falsos das mãos do então procurador Elio Fischberg, dentro do Ministério Público. "Sugiro que, a partir de hoje, qualquer cidadão que se dirigir ao Ministério Público para requerer uma certidão, após recebê-la das mãos de uma autoridade do MP, dentro das instalações do próprio Ministério faça, antes de usá-la, um exame de autenticidade para verificar se o documento é mesmo verdadeiro", diz trecho da nota divulgada por Cunha.

O líder do PMDB destaca que o ex-procurador foi condenado em um processo disciplinar no qual ele próprio depôs e destacou ter entregue o documento verdadeiro ao MP e ao Judiciário. "Confio na decisão final da Justiça, que concluirá pelo despropósito da acusação", conclui o parlamentar.

O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), responderá a ação penal por crime de uso de documento público falso, cuja pena varia de dois a seis anos de reclusão. O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia do Ministério Público contra o parlamentar e o tornou réu de uma ação penal.

As investigações do MP mostraram que Eduardo Cunha se valeu de documentos falsos para obter o arquivamento de um processo em curso no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O processo apurava irregularidades cometidas na Companhia Estadual de Habitação quando Eduardo Cunha presidiu o órgão.

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O arquivamento do processo pelo TCE foi efetivado em maio de 2005 e, conforme o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teve como base as informações constantes nos documentos falsificados.

Os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram pela rejeição da denúncia. Os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa receberam a denúncia.

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), negou que tenha intermediado acordo entre ruralistas e evangélicos para garantir ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP) a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e evitar o avanço de projetos que tratam de quilombolas e de reservas indígenas, como acusou o deputado Domingos Dutra (PT-MA), ex-presidente da comissão. Cunha disse que não há restrição a nenhum projeto, mas que a comissão não pode ser "monotemática" e tratar apenas das causas dos homossexuais. "É uma comissão de defesa dos direitos humanos ou de defesa do movimento gay?", questionou.

Cunha rejeitou a tese de que, sob o comando do pastor, a comissão se afaste da sociedade civil. Feliciano é acusado de homofobia e racismo e foi eleito, na quinta-feira, em sessão fechada, longe dos protestos da véspera. "Não se pode impedir ninguém de ser presidente de comissão. Só esse grupinho que estava lá (na Câmara, protestando contra a escolha de Feliciano) é que dialoga? A comissão tem muitos temas a tratar: violência nos presídios, quilombolas, pedofilia, violência contra a mulher e também questões do movimento gay. Mas não pode ser monotemática", afirmou Cunha, também evangélico.

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Segundo o líder, depois de vários acertos entre os partidos, restaram as presidências de apenas duas comissões, a de Direitos Humanos e a de Legislação Participativa. O PSC escolheu a primeira. "O PSC não reivindicou a Comissão de Direitos Humanos. Não foi por opção, foi por falta de opção. Como é um partido de maioria evangélica, foi escolhido um deputado evangélico. Minha participação foi fazer cumprir o acordo entre os partidos, nada além disso", disse Cunha. O líder afirmou que, na quarta-feira (6), ainda tentou que o PT abrisse mão da Comissão de Relações Exteriores, que passaria ao PMDB, e ficasse com Direitos Humanos. Com isso, o PSC ocuparia a Comissão de Fiscalização. "O PT não aceitou", contou.

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) escolheu nesse domingo (3), o líder da bancada que ficará à frente da sigla no ano de 2013 na Câmara Federal dos Deputados. Quem levou a chefia do partido foi o deputado federal Eduardo Cunha (RJ). Ele foi eleito em 2º turno com 46 votos e substituirá Henrique Eduardo Alves (RN), candidato à presidência da Casa.

Os parlamentares que disputaram a liderança junto a Cunha foram os deputados Sandro Mabel (GO) e Osmar Terra (RS). Como a votação não foi decidida no primeiro turno, o líder concorreu o segundo turno com Mabel que obteve 32 votos, contra 46 do vencedor.

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Após a eleição, Cunha disse que não terá "submissão" ao governo, mas acrescentou que haverá "parceria, alinhamento, lealdade e correção".

O PMDB possui 81 deputados e é a segunda maior bancada da Casa, perdendo apenas para o Partido dos Trabalhadores (PT) que possui 88 parlamentares. O partido é aliado do governo nas votações e a liderança é importante para articulação política com o Congresso Nacional.

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