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Várias redes de TV americanas interromperam nesta quinta-feira a transmissão de um discurso do presidente Donald Trump, por considerarem que o conteúdo do mesmo propiciava a desinformação.

Enquanto a apuração dos votos das eleições prosseguia nesta terça-feira, Trump declarava na Casa Branca que vencerá "facilmente" se forem contabilizados "os votos legais", mas que, se forem incluídos "votos ilegais", os democratas poderão "tentar roubar a eleição de nós". Nesse momento, o canal MSNBC interrompeu sua transmissão ao vivo.

"Bom, aqui estamos novamente, na posição incomum de não apenas interromper o presidente dos Estados Unidos, mas também corrigi-lo", comentou o apresentador Brian Williams. NBC News e ABC News também cortaram o sinal daquela que seria uma entrevista coletiva, mas que foi abandonada por Trump sem atender os jornalistas.

A CNN exibiu o discurso na íntegra, mas o apresentador Jake Tapper fez críticas ao presidente: "Que noite mais triste para os Estados Unidos ver seu presidente acusar falsamente as pessoas de tentarem roubar as eleições."

A empresária e socialite Kylie Jenner usou sua influência no Instagram, onde tem mais de 197 milhões de seguidores, e postou uma sequência de fotos onde aparece de biquíni. Ela quis incentivar as pessoas a registrarem o voto na eleição presidencial dos Estados Unidos, que acontece em novembro.

Na legenda, Kylie indagou: "Mas você está registrado para votar? Clique no link da minha bio... vamos fazer um plano e votar juntos". O resultado da ação foi impactante.

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Segundo a coS, com informações do Vote.org, um dia normal conta com cerca de 2.900 pessoas se registrando para votar. Depois da publicação da socialite, o tráfego do site subiu 1.500% e contabilizou pelo menos 48 mil novos registros para participar da eleição de 2020.

A campanha eleitoral de Kanye West entrou em mais um impasse. Após perder diversos prazos para se registrar como candidato à presidência dos Estados Unidos nos próximos meses, o rapper entregou um documento com 3.128 assinaturas de supostos apoiadores, ultrapassando as 2.500 assinaturas necessárias. Entretanto, foi descoberto que 1.928 delas (mais de 60%) eram inválidas.

Após a notícia do estado de Illinóis vir à tona, foi apontado que algo semelhante aconteceu em New Jersey, onde West não poderá concorrer por causa de problemas na autenticação de assinaturas. Das 1.327 coletadas, 700 teriam sido fraudadas.

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A analista April Ryan, responsável por assuntos da Casa Branca, publicou no Twitter que os problemas na campanha eleitoral de West podem resultar em uma investigação contra o rapper por fraude eleitoral.

 

O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, multimilionário democrata que havia se posicionado como potencial concorrente de Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que não irá disputar as eleições presidenciais americanas de 2020.

"Creio que venceria Donald Trump em uma eleição geral. Mas estou certo da dificuldade de vencer a nomeação democrata em um campo tão abarrotado", disse o executivo em comunicado.

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A revista americana Time revelou nesta quinta (22) que há provas do roubo de dados de 90 mil eleitores do Estado de Illinois, nos Estados Unidos, o que embasa a tese de que as eleições presidenciais de 2016 daquele país foram manipuladas. Para agravar a situação, a publicação divulgou que essas informações foram roubadas por agentes russos, de acordo com fontes que seriam oficiais aposentados. Porém, a revista revelou que as fraudes foram identificadas e retificadas antes da apuração dos votos.

Também são apontadas irregularidades nos votos de 39 Estados, segundo a revista. “Não há indícios de fraudes nas cabines de votação e nos registros de apuração, o que não quer dizer que isso (manipulação) não tenha afetado o resultado final das eleições”, afirmou o congressista Adam Schiff (Partido Democrata - Califórnia). O ex-agente do FBI encarregado da segurança de informações, Michael Daniel, chegou a dizer, no fim da administração Obama, que os russos tentaram ter acesso às informações de eleitores de todo o país.

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Nas eleições do próximo ano, o governo promete que vai dobrar a segurança e utilizar novos procedimentos, visando as eleições presidenciais de 2020.

O "The Washington Post" se converteu nesta quinta-feira (13) no último jornal americano a expressar apoio à candidatura da democrata Hillary Clinton à Casa Branca. "Hillary Clinton tem o potencial de ser uma excelente presidente dos Estados Unidos, e a apoiamos sem hesitar", indicou o Post. "Não, não damos este apoio apenas porque o oponente de Clinton seja espantoso", acrescenta o jornal em referência ao candidato republicano Donald Trump.

Em contraste com Trump, Hillary "é obstinada, tem capacidade de recuperação, é decidida e inteligente", assinala o jornal, reconhecendo, no entanto, os vários erros políticos e pessoais da candidata no passado. "Tem experiência executiva. Não deixa que seus sentimentos se interponham na tarefa. Está bem posicionada para conseguir resultados", afirma o jornal.

Em uma disputa cada vez mais acirrada, republicanos e democratas voltam às urnas neste sábado (5) para prévias em mais cinco estados na corrida eleitoral pela Casa Branca.

Desta vez, os membros da legenda conservadora (republicanos) votam em Kentucky, Kansas, Maine e Louisiana, enquanto os adeptos do partido Democrata realizam sufrágios em Nebraska, Kansas e Louisiana. Com exceção deste último, a prévia será por meio de assembleias partidárias, o caucus.

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Ao todo, serão distribuídos 126 delegados entre os democratas e 155 entre os republicanos. Tanto a ex-secretária de Estado Hillary Clinton (democrata), por um lado, quanto o magnata Donald Trump (republicano), por outro, são favoritos para vencer na maioria dos estados e aumentar a liderança na disputa pela indicação de seus partidos.

 

Republicanos

As votações deste sábado são as primeiras da legenda republicana sem a presença do ex-neurocirurgião Ben Carson, que, após não ter conseguido se destacar nas prévias anteriores, anunciou sua desistência da disputa.

Com Trump gozando de amplo favoritismo, o destaque fica por conta da briga entre os senadores Ted Cruz e Marco Rubio pelo papel de principal antagonista do magnata. Até o momento, o primeiro, que representa o movimento ultraconservador Tea Party, leva vantagem. Já o outro pré-candidato ainda na disputa, John Kasich, governador de Ohio, aposta todas as fichas na prévia de seu estado, no dia 15 de março.

Na ocasião, o vencedor da votação levará todos os 66 delegados locais, portanto uma vitória poderia ressuscitar a candidatura de Kasich ou fortalecê-lo como um possível vice na chapa do indicado republicano, mas uma derrota seria fatal para as suas pretensões.

 

Democratas

No lado democrata, Hillary, que já pensa mais em Trump do que no seu adversário nas primárias, o senador por Vermont Bernie Sanders, deve ampliar sua vantagem na contagem de delegados.

Após o entusiasmo do início de fevereiro, a campanha do parlamentar socialista parece ter encontrado um teto, principalmente nos estados do Sul, onde ele tem tido dificuldades para emplacar seu discurso entre o eleitorado negro. 

O Papa Bento XVI parabenizou nesta quarta-feira (7) o presidente Barack Obama por sua reeleição e pediu que ele defenda os valores da liberdade e da justiça que guiaram os pais fundadores dos Estados Unidos.

O Papa disse que vai orar para que "os ideiais de liberdade e justiça que guiaram os fundadores dos Estados Unidos continuem a iluminar o caminho desta nação", segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

O Papa disse ainda que espera que Deus guie Obama para lidar com "as sérias responsabilidades que tem em relação a seu país e a comunidade internacional".

Esta mensagem foi transmitida através do enviado do Vaticano em Washington.

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