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O paratenista brasileiro Daniel Rodrigues, número 21 do ranking mundial, acusa a companhia aérea Latam de quebrar a cadeira de rodas. O equipamento seria usado pelo atleta na competição que ele disputará na Suíça, semana que vem. Ele notou o problema quando desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

O atleta postou a foto da cadeira quebrada nas suas redes sociais. Em entrevista ao site Brasil no Tênis, Daniel contou que chegou a reclamar junto ao balcão da empresa e que foi oferecido a ele uma quantia de 60 dólares, que foi prontamente recusado porque, segundo ele, a cadeira vale muito mais.

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Mesmo sem a cadeira, Daniel disse que optou por embarcar para competição na Suíça pelo fato de estar no início da preparação para as paralimpíadas de Paris em 2024. Ele disse que vai tentar uma outra cadeira emprestada ou até um “remendo” na que foi danificada.

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A jovem Gabriela Duque Rasseli, de 24 anos, usou as redes sociais para acusar a companhia aérea Latam de maus-tratos contra animais. O cão de estimação dela morreu horas após chegar de um voo que saiu na última terça-feira (14) de São Paulo (SP) em direção ao Rio de Janeiro (RJ), onde a dona o esperava. 

Em um texto postado no Instagram, acompanhado de duas fotos, uma no momento em que embarcou no voo e outra de quando chegou ao destino final, a jovem explicou que o animal demorou mais que o esperado para ser entregue à família.

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"Meu cachorro chegou no aeroporto do GALEAO as 13h53 e só me entregaram ele 15h30, deixaram meu cachorro no calor, quando ele chegou pra mim ele já estava quase morto!!!!! Eu e minha família estamos devastados. Não tem NADA que alivie nossos corações", escreveu.

Ela ainda disse que, até o final da tarde desta segunda-feira (20), não havia recebido qualquer contato por parte da companhia aérea. "A Latam não entrou em contato com a gente. Estão bloqueando meus comentários e da minha família na página deles [no Instagram]", postou, também no Instagram.

Após a repercussão do caso na internet, no entanto, a Latam ligou para Gabriela e prometeu “oferecer toda a assistência necessária”. Ao jornal O Globo, a assessoria de imprensa da empresa afirmou que, diferente do que a dona do animal contou, o cão seguiu para o terminal de carga assim que desembarcou, onde deveria ser retirado pelo responsável. A empresa negou que o animal tenha sido exposto ao sol.

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A Itapemirim Transportes Aéreos, nova companhia aérea do Grupo Itapemirim, recebeu concessão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos comerciais de passageiros em todo o território nacional. Há duas semanas, o primeiro avião da nova empresa do grupo - um Airbus de 15 anos e capacidade para 180 passageiros - realizou 14 voos.

A empresa já conseguiu slots (horários de pouso e decolagem nos aeroportos) para voar, a partir de junho, entre Ribeirão Preto e Recife, Ribeirão Preto e Guarulhos, Porto Seguro e Guarulhos, Salvador e Guarulhos - considerando apenas os terminais mais disputados do País.

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O processo de certificação da Itapemirim Transportes Aéreos durou menos de um ano. A última etapa ocorreu entre os dias 12 e 15 de abril.

"Estamos presenciando um marco importante dentro da história da aviação civil brasileira. Hoje, temos orgulho de anunciar que cumprimos, dentro do prazo oficial, todos os requisitos exigidos pela Anac. Esse sonho só foi possível pelo empenho de todos os diretores e colaboradores do Grupo Itapemirim", comemorou em nota Sidnei Piva, presidente do Grupo Itapemirim.

O nascimento da empresa aérea, porém, ocorre sob desconfiança do mercado. Além de enfrentar uma recuperação judicial desde 2016 - cuja execução é alvo de questionamentos -, o grupo Itapemirim está no meio de uma disputa entre seu atual dono e o proprietário anterior. O plano de negócios da companhia também já mudou em pouco mais de um ano.

Quando dos voos experimentais, por meio de sua assessoria de imprensa, o grupo afirmou que, para contornar a crise do setor, seu projeto prevê um "serviço diferenciado aos seus passageiros". "Em resumo, é a pessoa, o olho no olho, que vamos priorizar entre todos os colaboradores e os passageiros", afirmou, em nota.

Em fevereiro do ano passado, no entanto, o presidente do grupo, Sidnei Piva, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que se trataria de uma empresa de baixo custo e que faria voos regionais. O modelo foi, então, questionado por especialistas, dado que as companhias de baixo custo precisam voar rotas de alta densidade, como Rio-São Paulo, para se pagarem.

Polêmico processo de recuperação judicial

O processo de recuperação judicial da Itapemirim apresenta uma série de irregularidades, segundo o último relatório sobre as atividades da companhia feito pela administradora judicial, a EXM Partners.

No documento referente a janeiro, a EXM afirmou, por exemplo, que há um "relevante atraso nas análises" de auditoria. O cronograma estabelecido para a entrega de documentos já foi descumprido mais de uma vez.

Em paralelo, esse imbróglio tem sido atravessado por acusações entre Piva e a família Cola, fundadora da Itapemirim.

Além de tentarem anular a venda da companhia, contestada por pendências na assinatura de anexos do contrato, Camilo Cola e Camilo Cola Filho vêm entrando com uma série de representações por falsidade ideológica contra o comprador.

Procurada, a Itapemirim afirmou que as questões apontadas pela administradora judicial estão sendo solucionadas e frisou que os pagamentos previstos no plano de recuperação estão sendo cumpridos.

As causas que levaram à queda na Colômbia do Avro RJ-85 da LaMia, na madrugada de terça-feira, a 30 km do aeroporto de MedellÍn, convergem em direção a escolha de um plano de voo de risco, complicado na fase final por dois eventos inesperados: a ocorrência de uma emergência declarada por um outro avião na mesma área, um A-320 com vazamento de combustível, e a perda do controle dos comandos de condução, em consequência da pane elétrica anunciada logo em seguida pelo piloto boliviano Miguel Quiroga.

O voo CP 2933, da LaMia, decolou de Santa Cruz de La Sierra com os tanques cheios, 77 dos 92 assentos ocupados, nenhuma carga comercial e pouca bagagem.

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A distância a ser percorrida era de 2.985 km, apenas 15 km abaixo do alcance máximo do jato, cerca de 3 mil km. De acordo com um ex-comandante de tripulação da companhia TAM, atualmente Latam, "um procedimento com margens tão estreitas não seria apresentado no Brasil, onde o piloto e a companhia são os responsáveis legais pelo plano". Na prática, significa que os dados da documentação de detalhamento da viagem são reconhecidas como verdadeiras pela autoridade da Aeronáutica.

No caso do CP 2933, indicaria a conveniência de uma escala para reabastecimento. A dúvida é quanto aos motivos que fizeram um piloto hábil e experiente como Miguel Quiroga ignorar a parada, prevista primeiro para a pequena cidade fronteiriça de Cobija e depois para Bogotá.

A declaração do executivo da LaMia, Gustavo Vargas, de que as decisões cabiam apenas ao comandante, que este teria decidido seguir direto para Medellín para compensar o atraso, não se sustentam: uma alteração voluntariosa como essa, no meio do caminho, teria provocado pedidos de explicações dos controladores do tráfego aéreo.

Não há registro de qualquer reação dos centros da aviação pelos quais o RJ-85 passou. O esquema de navegação, uma espécie de mapa, registrado eletronicamente no aeroporto de origem, aparece automaticamente nas telas de todos esses pontos.

FORA DE LINHA - A British Aerospace, fabricante do modelo BAe-145/Avro RJ-85, quer acompanhar as investigações da queda. Descontinuado em 2002, o avião usa quatro turbinas de baixo nível de ruído e foi projetado para atender rotas regionais curtas, típicas da Europa. Uma versão especial serve a família real britânica.

De acordo com um engenheiro que trabalhou 10 anos na divisão do grupo em Woodford, o complexo industrial que centralizava a produção do jato, a estratégia do grupo era oferecer ao mercado um equipamento de custo razoável na faixa média do US$ 13 milhões, simples e de manutenção barata. Todavia, isso implicava um certo custo. A manutenção de cada unidade deve ser realizada na frequência determinada e sem concessões -, sempre muito rigorosa.

O avião da LaMia tinha 17 anos de uso. Na opinião do especialista, seus componentes e peças "teriam idade para serem trocados na metade do tempo da previsão inicial, ou seja, se alguma coisa tem de ser trocada a cada três anos, recomenda-se que isso seja feito a intervalos de um ano meio".

A empresa aérea American Air Lines S/A foi condenada a indenizar uma família no valor de R$ 30 mil. Os passageiros foram impedidos de embarcar no voo Miami-Recife mesmo após terem realizado o check in e despachado as bagagens por overboorking (venda de passagens além da capacidade da aeronave).

Conforme informações contidas no processo, a família havia sido informada que teria prioridade para viajar por estar com crianças. Posteriormente, eles receberam a informação de que não entrariam mais no avião em favor de outras pessoas que não possuíam a mesma prioridade. Só após cinco horas de espera, tiveram os bilhetes remarcados para o dia seguinte, num voo para Recife, com conexão em Salvador. 

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Como já haviam despachado as bagagens no momento do check in, todas as malas da família foram encaminhadas no avião programado anteriormente, o que teria ocasionado uma série de transtornos até o dia do novo embarque. Os passageiros ficaram sem dinheiro e afirmam não terem conseguido trocar o cheque fornecido pela empresa para custeio das despesas.

No processo, eles também afirmam que ao chegar a Salvador, foram disponibilizados quatro assentos separados, mesmo após a empresa ter conhecimento do embarque de duas crianças de 4 e 5 anos. Já no Recife, eles teriam recebido uma das malas totalmente destruída. 

A defesa da empresa reconheceu a ocorrência do overboorking, mas alegou haver fornecido para os autores do processo cheque e vouchers de hospedagem e acomodação. Na sentença condenatória, o desembargador Eurico de Barros afirma a incidência do Código de Defesa do Consumidor na compra de bilhetes aéreos e no serviço da transportadora aérea. 

Com informações da assessoria

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