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O espanhol Fernando Alonso sofreu um grave acidente neste domingo (22), no quarto dia de testes coletivos da Fórmula 1 no Circuito da Catalunha, em Barcelona. O piloto da McLaren acertou em cheio o muro após a curva 3 e precisou ser removido de helicóptero para um hospital da região. As primeiras informações são de que ele passa bem.

"Parece que Fernando Alonso está ok. Esperamos que fique tudo bem e, no fim, não tenha passado de um susto", postou o Twitter do Circuito da Catalunha, explicando ainda que Alonso foi levado a um hospital para passar por novos exames médicos.

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Ainda de acordo com a administração do Circuito, Alonso foi atendido por uma ambulância no local do acidente e estava consciente. Especula-se que ele estivesse a mais de 130 km/h quando acertou o muro e destruiu a McLaren. Não se sabe ainda as causas do acidente.

A batida de Alonso fez a sessão de treinos da manhã em Barcelona ser encerrada precocemente. A McLaren levou apenas um carro para os testes coletivos e não deve voltar à pista na sessão da tarde.

Ao que tudo indica, o Fernando Alonso estará deixando a Ferrari no final desta temporada, já que a McLaren se tornou o principal alvo do piloto para o próximo ano. A relação entre o espanhol e a Ferrari chegou a um ponto crítico, após a reestruturação da equipe. Fontes afirmam que ambos, tanto piloto como equipe já aceitam o desligamento.

O primeiro treino livre em Marina Bay terminou com uma grande surpresa na primeira colocação. O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, marcou o melhor tempo (1min49s056), superando os dois pilotos da Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, que terminaram na segunda e terceira colocações, respectivamente. Apesar do excelente começo do time vermelho, ainda é muito cedo para classificar a escuderia de Maranello como uma das candidatas ao pódio neste fim de semana.

Fernando Alonso ficou longe de incomodar as Mercedes no treino classificatório para o GP da Bélgica, neste sábado, mas nem por isso saiu insatisfeito do circuito de Spa-Francorchamps. A quarta colocação no grid não ameaçou a hegemonia da equipe alemã, que terá Nico Rosberg na pole e Lewis Hamilton em segundo, mas foi suficiente para que o espanhol da Ferrari considerasse um "ótimo resultado".

"Eu acho que o treino de hoje correu bem, mesmo que não tenha sido fácil, porque toda vez que íamos para a pista não sabíamos as condições que nos esperava e exatamente quanta tração encontraríamos na superfície da pista. A quarta posição é um ótimo resultado e agora eu acho que podemos esperar uma corrida muito interessante", declarou.

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Para Alonso, a Ferrari soube ajustar o carro durante as quatro semanas de pausa no calendário, desde o GP da Hungria, no dia 27 de julho. Ele avaliou que a chuva também tornou o treino imprevisível e o ajudou a conquistar a quarta posição no grid da prova que acontecerá neste domingo.

"Nós tentamos várias configurações aerodinâmicas e, se fomos mais competitivos, talvez seja porque nós conseguimos nos adaptar melhor do que outras equipe. A chuva certamente também ajudou, mas nós também tivemos um bom ajuste na pista seca ontem (no treino livre)", comentou.

Companheiro de Alonso na Ferrari, Kimi Raikkonen largará em oitavo e também ficou satisfeito com o resultado. "Depois de muitos problemas na sexta, esta manhã fiquei razoavelmente feliz com o desempenho do carro. À tarde, a chegada da chuva deixou tudo mais imprevisível, o carro estava escapando por todo lado e fazer uma boa volta não foi fácil", analisou.

Fernando Alonso mostrou um bom desemepenho no treino classificatório do GP da Hungria e largará na quinta colocação, entre os pilotos Daniel Ricciardo e Felipe Massa. Largando do lado mais limpo da pista, o espanhol tem a esperança de conquistar um bom resultado na corrida de amanhã.

“Largar em quinto e do lado limpo da pista, é uma grande oportunidade de conseguir um bom resultado amanhã, independente do clima seco ou chuvoso. Ainda estamos atrás da Williams e da Red Bull, porém o desenho do circuito pode nos beneficiar. Tenho a minha frente duas Red Bulls e uma Williams a frente e outra atrás, Isso é sinal de uma boa corrida amanhã e espero marcar muitos pontos”, afirmou o espanhol.

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Alonso admite que a Ferrari cometeu um erro grave de estratégia com seu companheiro de equipe durante o Q1, diminuindo bastante as chances do finlandês em conquistar um bom resultado no domingo. “Kimi não teve sorte. Hamilton e Maldonado abandonaram os treinos e a equipe pensou que podia bater a Caterham e a Marussia com um único jogo de pneus médios. Ficamos surpreso com a evolução da pista no final da sessão. Ele ficou em uma situação infeliz”, disse.

Como tem sido regra desde que chegou à Ferrari, Fernando Alonso teve um fim de semana melhor que seu companheiro de equipe e terminou na quinta posição no GP da Áustria da Fórmula 1, no circuito de Spielberg - resultado comemorado pelo espanhol mesmo tendo largado em quarto. Já o finlandês Kimi Raikkonen terminou a corrida como 10.º colocado e se disse decepcionado.

Alonso classificou o GP deste domingo (22) como a melhor corrida que fez este ano. "Terminar a dezoito segundos da Mercedes em uma corrida sem 'safety car' ou qualquer outro incidente é um bom resultado. Era impossível manter Hamilton atrás de mim, então a quinta colocação era o melhor que poderia fazer hoje (domingo) porque os carros da frente eram mais rápidos", reconheceu o piloto da Ferrari.

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O espanhol ressaltou, no entanto, a evolução da equipe nas oito corridas da temporada. "Nós corremos forte durante toda a corrida sem apresentar problemas, o que significa que, pouco a pouco, estamos melhorando, mas certamente ainda há muito o que fazer", disse.

O otimismo de Alonso não se reflete em Raikkonen. O finlandês afirmou ter tido outra corrida muito difícil, em que novamente "brigou com o carro". "No começo eu ganhei uma posição, mas já na segunda volta meus freios começaram a superaquecer e eu tive que diminuir o ritmo. Comparado com o começo da temporada, houve progresso, mas ainda somos muito mais lentos que os melhores carros", afirmou.

Raikkonen também criticou a estratégia da equipe, responsável, em sua opinião, pela perda de duas posições em relação ao oitavo lugar que o piloto conquistou no treino classificatório. "Na minha primeira parada, os pneus estavam completamente desgastados e eu perdi duas posições nos boxes. Nós definitivamente deveríamos ter parado mais cedo", analisou.

Terceiro colocado no Mundial de Pilotos, mas muito distante dos dois primeiros, o espanhol Fernando Alonso espera entrar na briga pelo título da temporada da Fórmula 1 a partir deste final de semana. Depois de sofrer com algumas falhas da Ferrari, o piloto finalmente pôde celebrar a evolução aerodinâmica de seu carro e fez uma análise um pouco mais positiva para o GP do Canadá, no domingo.

"Melhoramos o carro na frente aerodinâmica, enquanto que no simulador trabalhamos muito, tentando chegar ao Canadá com um carro melhor", disse Alonso, que, no entanto, ponderou. "Não podemos fazer previsões, porque tudo o que melhoramos tem que ser relacionado com o que os rivais fizeram. Temos que igualar com o que fazem e somar algo extra."

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Alonso tem apenas 61 pontos após seis corridas, quase metade do segundo colocado Lewis Hamilton, que tem 118, e exatamente 50% de Nico Rosberg, que tem 122. O espanhol sabe que sua Ferrari ainda está consideravelmente distante da Mercedes, que domina o campeonato até agora, mas isso não o impede de sonhar alto.

"Todos estamos muito motivados e com fome de conseguir bons resultados. Somos realistas e somos conscientes de onde estamos no momento, mas de agora em diante queremos estar em condições de obter bons resultados e desfrutar um pouco mais de nossos finais de semana", apontou.

O espanhol Fernando Alonso fechou na liderança o segundo treino livre do GP de Mônaco de Fórmula 1, realizado sob chuva nesta quinta-feira, ao cravar o tempo de 1min18s482. O piloto da Ferrari acabou levando a melhor sobre o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que havia sido o mais veloz da primeira sessão do dia e desta vez ficou com a segunda posição com a marca de 1min18s901.

Quarto colocado no treino que abriu os trabalhos de pista no principado monegasco, Alonso fechou a segunda sessão na frente, mas o tempo obtido pela manhã em Montecarlo pelo britânico foi superior ao do espanhol. Anteriormente, o líder do campeonato cronometrou 1min18s271. Entretanto, o segundo treino foi atrapalhado pelas condições climáticas, fato que acabou reduzindo as marcas na parte da tarde.

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Sob chuva, a Mercedes não conseguiu manter o domínio exibido no primeiro treino desta quinta. Segundo colocado no início do dia, Nico Rosberg fechou os trabalhos com um 20º lugar ao marcar 1min22s862. O finlandês Kimi Raikkonen foi outro que não conseguiu andar bem na chuva. Ele deu apenas quatro voltas no segundo treino, não cravou nenhuma volta rápida e amargou a 22ª e última posição com a Ferrari.

Neste cenário adverso para voltas rápidas, o alemão Sebastian Vettel assegurou o terceiro lugar ao cravar 1min19s017 e foi seguido de perto por uma série de pilotos que hoje não fazem parte do primeiro escalão da F1. O francês Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, fez bonito com a quarta posição ao marcar 1min19s351 na pista molhada.

O finlandês Valtteri Bottas, por sua vez, voltou a andar forte com a Williams e obteve o quinto lugar com 1min19s421. Assim, mais uma vez ele superou o seu companheiro de equipe, o brasileiro Felipe Massa, que fechou o dia em 11º lugar, depois de ter sido apenas o 16º na sessão da manhã em Montecarlo.

Atrás de Bottas, Sergio Pérez e Nico Hulkenberg, ambos da Force India, garantiram os respectivos sexto e sétimo lugares. Eles acabaram ficando à frente do inglês Jenson Button (McLaren), do australiano Daniel Ricciardo (Red Bull) e do dinamarquês Kevin Magnussen (McLaren), que fecharam, nesta ordem, o grupo dos dez primeiros.

Após os dois primeiros treinos livres desta quinta-feira, Mônaco terá uma sexta sem trabalhos de pista, pois o dia é reservado tradicionalmente para uma série de eventos promocionais com pilotos e equipes no principado monegasco. No sábado, a sessão classificatória para o grid de largada está marcada para começar às 9 horas (de Brasília), mesmo horário da corrida de domingo, quando será realizada a sexta etapa deste Mundial de F1.

 

Confira a classificação do segundo treino livre do GP de Mônaco:

1) Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min18s482

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min18s901

3) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min19s017

4) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min19s351

5) Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min19s421

6) Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min19s668

7) Nico Hulkenberg (ALE/Force India), 1min19s712

8) Jenson Button (ING/McLaren), 1min19s721

9) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min19s779

10) Kevin Magnussen (DIN/McLaren), 1min20s230

11) Felipe Massa (BRA/Williams), 1min20s394

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min20s622

13) Adrian Sutil (ALE/Sauber), 1min20s811

14) Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 1min20s977

15) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber), 1min21s467

16) Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min21s700

17) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), 1min21s924

18) Jules Bianchi (FRA/Marussia), 1min21s937

19) Max Chilton (ING/Marussia), 1min22s683

20) Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min22s862

21) Marcus Ericsson (SUE/Caterham), 1min23s164

22) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min45s509

Na última segunda-feira, o pedido de demissão de Stefano Domenicali agitou os bastidores da Fórmula 1 e, principalmente, da Ferrari. Hoje (quinta-feira), o principal piloto da escuderia vermelha nos últimos anos, Fernando Alonso, falou pela primeira vez sobre a saída do seu chefe e amigo do comando do time de Maranello.

Durante a entrevista coletiva pré-GP da China, Fernando foi bombardeado com questionamentos sobre as mudanças dentro da Ferrari e foi sincero em suas declarações. Demonstrando não ter sido a favor da troca do comando técnico, Alonso disse nunca ter conhecido o seu novo chefe, Marco Mattiacci.

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“Ainda não tive chance de conhecê-lo. Nem sei se ele está vindo para cá, acho que sim. Será um bom momento para recebê-lo, mas realmente não tenho muito mais a dizer. Eu só piloto o carro”, afirmou o piloto.

 

“Espero que ele seja bom o suficiente para reconhecer quais são os pontos fracos da equipe e quais são os fortes, e espero que possa melhorá-los.”, continuou o espanhol, que preferiu não fazer qualquer comentário sobre a qualidade de Mattiacci.

 

“Eu acho que nós precisamos dar tempo a ele, para tentar ver como ele se sai. É muito cedo para dizer se ele será muito bom ou muito ruim. Precisamos garantir que teremos as instalações prontas, ou a equipe técnica pronta, e colocá-lo em condições de se sentir confortável desde o primeiro dia.”

 

A mudança no comando da Ferrari foi feita para que o time pudesse crescer em rendimento. Mas não é bem assim que Alonso está analisando a situação. Sendo direto nas repostas, o bicampeão mundial fez questão de afirmar que não vê Mattiacci melhorando o carro vermelho da noite pro dia.

 

“Com certeza não vamos melhorar 1s do dia para a noite, assim como não acho que Stefano projetou a asa dianteira ou a asa traseira com as mãos. Então, temos que esperar um pouco de tempo e ver o que podemos melhorar, além de tentar ajudar toda a equipe com as novas pessoas que estão vindo para que sejamos um pouco mais fortes e voltemos a ter um pouco do sucesso do passado.”

 

Apesar de não ter conseguido levar a Ferrari ao sucesso pleno nos anos em que esteve no comando, Domenicali sempre teve o apoio de todos os mecânicos e pilotos, principalmente pelo seu jeito “paizão” de comandar o time. Alonso, como principal nome do time, também tinha uma proximidade grande com o dirigente. Por isso, a saída do italiano não o agradou.

 

Fazendo questão de exaltar os feitos do ex-chefe, Fernando destacou a coragem do dirigente ao pedir demissão por entender que seria o melhor para a equipe. “Stefano decidiu que provavelmente não havia mais clima para ele continuar. Com a sensação de ter o peso nos ombros, ele tomou uma decisão muito responsável”, disse.

 

“Quando você tem uma posição muito privilegiada em uma equipe de F1, não é fácil voltar atrás e dizer que talvez seja melhor mudar”, completou. “O que ele fez para melhorar a Ferrari e pelos interesses do time não deve ser esquecido. Temos que respeitar essa decisão”, finalizou o espanhol.

O espanhol Fernando Alonso não está satisfeito com as mudanças feitas pela Fórmula 1 para a temporada 2014. Para evitar que a hegemonia de Sebastian Vettel fosse mantida, a categoria realizou algumas alterações em seu regulamento. O piloto da Red Bull de fato não reina mais absoluto no Mundial, mas, para Alonso, os carros acabaram ficando muito lentos.

"Não é um problema de entusiasmo. É apenas que os carros estão muito lentos", declarou o piloto da Ferrari, que negou que este problema esteja acabando com a emoção da categoria. "Ainda é empolgante porque no fim do dia você está competindo com os outros", comentou.

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Para Alonso, a competição e a necessidade de ser o primeiro "está no DNA do piloto" e mantém a Fórmula 1 interessante mesmo com carros mais lentos. "Está no DNA do piloto. Se a gente for pilotar karts, vamos nos divertir e estaremos a apenas 50km/h com pneus muito duros e deslizando a cada curva para seguir competindo."

O espanhol, no entanto, admitiu que sente falta dos carros mais antigos da Fórmula 1, quando a categoria era mais veloz. "Para pilotos como eu, o Kimi (Raikkonen) ou o Jenson (Button), que pilotaram em outra Fórmula 1, não é que seja melhor ou pior, mas você sente falta daqueles carros."

Alonso voltará à pista, nesta sexta-feira (4), para a disputa dos treinos livres para o GP do Bahrein, que acontecerá no domingo, ao meio-dia (de Brasília). O espanhol é atualmente o terceiro colocado do Mundial de Pilotos, com 24 pontos, 19 atrás do líder Nico Rosberg.

A Fórmula 1 volta ao Bahrein depois de realizar quatro dias de testes de pré-temporada no país em fevereiro. Na ocasião, Fernando Alonso foi bem e chegou a ficar na segunda posição em um dos testes, mas a previsão do piloto para o GP deste domingo é ainda melhor. O espanhol garantiu estar mais acostumado com as novas regras da categoria e previu um bom final de semana para a Ferrari.

"Desde o último teste no Bahrein, demos um grande passo à frente em termos de interação entre o motor elétrico e o motor de combustão. Todo mundo agora tem um melhor entendimento das regras, até para nós, pilotos, em termos de estilo de direção e como guiar este novo Fórmula 1. Então vamos para esta corrida com muito mais base do que nos testes de inverno", comentou.

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Alonso vem tendo um bom começo de temporada e é o terceiro colocado no Mundial de Pilotos, após ficar na quarta posição no GP da Austrália e no GP da Malásia, no último final de semana. Já pensando na etapa de domingo, no Bahrein, o espanhol avaliou que o desempenho dos freios poderá definir o sucesso na corrida.

"O aspecto mais difícil do circuito em Sakhir é o freio, já que há longas retas seguidas de freagens pesadas, então uma curva apertada e outra reta. O desempenho do freio e a sensação que você tiver com ele vai dar confiança para atacar e conseguir boas voltas. Tirando isso, outra prioridade vai ser trabalhar na velocidade máxima", avaliou.

Companheiro de Alonso na Ferrari, Raikkonen vem tendo um início de temporada complicado e terminou na sétima colocação na Austrália e na 12.ª na Malásia, mas confia em uma mudança de panorama para este final de semana. "Voltamos para o Bahrein com muito mais experiência e conhecimento depois das duas primeiras corridas. Precisamos colocar este aprendizado em prática para fazer uma boa prova."

O espanhol terminou em quarto lugar nas duas primeiras corridas da temporada, mas criticou a falta de competitividade de sua Ferrari nas duas provas. Ele afirma que a escuderia está trabalhando duro para alcançar a Mercedes e a Red Bull, mas avalia que o curto espaço entre o GP da Malasia e o GP do próximo fim de semana, em Sakhir, tornará mais as coisas mais difíceis para a Ferrari.

Segundo o piloto espanhol, a Ferrari não fará grandes mudanças até a próxima corrida, em Sakir, mas tem esperanças de que o traçado do Bahrein possa ajudar a equipe a melhorar o seu desempenho. “No GP do Bahrein eu não acho que vamos mudar muito a nossa imagem. Obviamente, estamos no caminho certo, mesmo com poucos dias entre a última corrida e a próxima, mas os carros vão ser mais ou menos parecidos. As características da pista são um pouco diferentes, com longas retas. Provavelmente vamos ver um carro com uma velocidade máxima muito boa e será competitivo”, afirmou

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Embora Alonso terminou em cerca de 35 segundos atrás da Mercedes que venceu pela segunda vez consecutiva, mas o bicampeão mundial disse que a Ferrari tinha diminuído a diferença para as equipes da frente, na Malásia. “Vai ser difícil de novo, mas de alguma forma conseguimos estar sempre entre os cinco primeiros, o que no momento, com o desempenho que temos, está nos dando alguns bons pontos. Estamos um pouco mais rápido do que vimos em Melbourne. É verdade que terminamos 35 segundos atrás de Rosberg em Melbourne, mas tivemos um carro de segurança, sem ele, talvez estivéssemos um minuto atrás da Mercedes. Agora estamos, realmente, 35 segundos atrás, o que ainda não está bom e precisamos melhorar”, comentou.

Fernando Alonso sabe que o tempo será seu maior problema para desenvolver o carro, mas contou que confia no trabalho de sua equipe e não vai desistir. “No Bahrein, infelizmente não vejo muito o que fazer em termos de mudanças mágicas, porque temos apenas cinco dias, mas ninguém na equipe está desistindo. Nós sabemos o que precisamos fazer, nós temos potencial, temos pessoas talentosas e nós temos os recursos necessários”, encerrou.

A primeira corrida do ano acabou sendo um pouco decepcionante para a Ferrari. Apesar de saber que a Mercedes estava um passo à frente das rivais, o time italiano vivia a expectativa de brigar ao menos pelo pódio em Melbourne. Mesmo admitindo a decepção com o desempenho na corrida, Fernando Alonso pediu para que todos na escuderia mantivessem a calma, já que ainda restam 18 corridas.

O bicampeão mundial terminou a prova na quinta colocação, depois de uma disputa acirrada com a Force India de Nico Hulkenberg. Horas após a corrida, ele foi promovido a quarto colocado, depois que Daniel Ricciardo foi desclassificado por uma irregularidade na vasão do combustível. Mas, ainda assim, o fato de ter cruzado a linha de chegada 35 segundos depois de Rosberg incomodou Alonso.

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Ao ser questionado se o resultado poderia interferir nos planos da Ferrari, Alonso mostrou-se confiante em uma recuperação do time vermelho e fez questão de afirmar que  há muito tempo para que o F14T possa evoluir. ”Foi apenas a primeira corrida e ninguém pode dizer quem vai ganhar o campeonato depois de apenas uma corrida, ou quem vai perder”, disse Alonso.

“Precisamos ter calma, para fazer melhor da próxima vez e apenas tentar entender as áreas que precisam melhorar e as áreas que parecem fortes”, complementou o asturiano, que ainda afirmou que o domínio da Mercedes era previsível, mas acredita que a Ferrari tem possibilidades de superá-la até o fim do ano.

“A Mercedes parecia muito forte nos testes de inverno e eles eram muito fortes aqui e venceram a corrida, porque eles merecem [ele]“, admitiu. ”No momento, eles estão um pouco à frente de todos, precisamos melhorar e reduzir essa diferença para o mínimo e esperamos terminar na frente deles”, finalizou.

O espanhol Fernando Alonso ainda não está convencido de que o alemão Sebastian Vettel tenha entrado para o seleto grupo de lendas da história da Fórmula 1. O piloto da Ferrari destacou, em entrevista para a rede britânica BBC, publicada neste domingo (29), que para isso o rival da Red Bull precisava ter enfrentado seus adversários com um carro que não fosse superior aos demais do grid da categoria.

"Se ganhar com um carro como os demais, será considerado uma das lendas da Fórmula 1", disse Alonso, apontando que Vettel se tornou tetracampeão mundial com quatro títulos consecutivos com um monoposto melhor do que os de todos os outros pilotos que não fossem os das Red Bull.

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"Quando Vettel tiver um carro como o do resto dos pilotos, se ganhar terá um grande reconhecimento e será uma das lendas da Fórmula 1", afirmou o espanhol, enfatizando em seguida que o alemão poderá ter seu status de grande nome da atualidade na F1 colocado em xeque "quando tiver um carro igual aos dos demais pilotos e for quarto, quinto ou sétimo colocado".

Neste ano, Vettel foi campeão com extrema facilidade. Além de vencer as últimas nove corridas da temporada, acumulou 397 pontos, um recorde, enquanto Alonso ficou com o vice-campeonato mundial com 242 pontos. Ao total, o alemão contabilizou 13 vitórias nas 19 corridas de 2013.

Os pilotos que disputarão o GP do Brasil já começaram a chegar ao País, mas um dos principais deles, Fernando Alonso, resolveu atrasar a data inicialmente prevista para a sua vinda ao palco da última prova da temporada da Fórmula 1. Após garantir o vice-campeonato mundial no último final de semana, no GP dos Estados Unidos, o espanhol prolongou a sua estada em solo norte-americano, também para aliviar o estresse que revelou estar passando nesta reta final de campeonato da maior categoria do automobilismo.

Na última terça-feira à noite, o piloto da Ferrari até marcou presença no jogo entre Miami Heat e Atlanta Hawks, pela NBA, em Miami, depois ter alegado dores nas costas para não embarcar rumo a São Paulo no mesmo dia. "Obrigado aos meu amigos da NBA por me proporcionarem este momento incrível. Fantástico!", postou Alonso em suas páginas em redes sociais, na qual aparece ao lado da namorada e com um boné da equipe de LeBron James.

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Antes de viajar para o Brasil, Alonso ainda participou de um evento promocional nos Estados Unidos nesta quarta-feira, na Bolsa de Valores de Nova York, que serviu para marcar uma doação de US$ 250 mil feita pelo Santander, principal patrocinador da Ferrari, para a Cruz Vermelha, em prol das vítimas do furacão Sandy.

Alonso, porém, negou que virá apenas "a passeio" ao Brasil, depois de ficar com o quinto lugar no GP dos Estados Unidos. No circuito de Interlagos, o espanhol tentará ajudar a Ferrari a buscar a vice-liderança do Mundial de Construtores da F1, posto hoje ocupado pela Mercedes, 15 pontos à frente da equipe italiana. A Lotus, por sua vez, está apenas 18 pontos atrás dos ferraristas nesta disputa paralela do Mundial.

Depois de garantir matematicamente o vice-campeonato mundial da Fórmula 1 de 2013 com o quinto lugar obtido no GP dos Estados Unidos, no último domingo, em Austin, Fernando Alonso negou que virá "a passeio" para São Paulo, palco da última etapa desta temporada do Mundial de Fórmula 1, o GP do Brasil, no próximo final de semana, no circuito de Interlagos.

O espanhol lembrou que a Ferrari ainda está na luta para conquistar o vice-campeonato do Mundial de Construtores da F1, que é objetivo importante para a escuderia, hoje apenas 15 pontos atrás da vice-líder Mercedes. A Red Bull, com 553 pontos, faturou com facilidade esta disputa paralela, assim como Sebastian Vettel foi campeão com muita antecipação do Mundial de Pilotos.

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Alonso revelou que sofreu com dores de cabeça e estresse nos dias que antecederam ao GP dos Estados Unidos e agora avisou, em entrevista para a ESPN: "Espero estar muito melhor no Brasil, menos cansado, e desfrutar um pouco mais do final de semana. Mas há alguns objetivos pelos quais lutaremos, como o campeonato de construtores, assim como não iremos para lá só por diversão".

Em seguida, o bicampeão mundial lembrou que a cobrança por resultados continua na Ferrari. "Há muito estresse e muita pressão para a equipe neste próximo final de semana e vamos tentar fazer tudo o que pudermos", projetou.

Além de tentar ultrapassar a Mercedes, a Ferrari é perseguida pela Lotus, hoje apenas 18 pontos atrás da escuderia italiana e quarta colocada no Mundial de Construtores. Por isso, Alonso diz que a equipe italiana precisa "fazer melhor no Brasil". "Queríamos reduzir um pouco a diferença (para a Mercedes), mas não tivemos ritmo para isso e voltamos a ceder pontos, enquanto a Lotus se aproximou de nós. Não foi um bom final de semana (nos Estados Unidos) no que diz respeito aos pontos", reconheceu.

Fernando Alonso terminou o domingo no hospital, no domingo, horas após o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. O espanhol foi submetido a exames por conta de dores nas costas causadas pela manobra arriscada que fez na parte final da corrida. Os testes não apontaram nenhum problema físico e o piloto foi liberado no mesmo dia.

Alonso deixou a corrida sentindo dores nas costas por causa da manobra que fez para evitar uma colisão com a Toro Rosso do francês Jean-Eric Vergne na segunda metade da prova. Foi logo quando saiu dos boxes e precisou passar sua Ferrari pela zebra para escapar da batida.

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Ao passar em alta velocidade sobre a zebra, a Ferrari do espanhol sofreu forte solavanco e chegou a saltar alguns centímetros do chão. Como consequência, gerou um impacto contra as costas de Alonso. "Minha noite foi mais ou menos. Eu farei mais testes nesta tarde para tentar estar 100% assim que possível", declarou o piloto, nesta segunda-feira.

A manobra que fez para deixar Vergne para trás chegou a ser investigada pelos comissários do GP de Abu Dabi, no domingo. No entanto, o piloto espanhol escapou de uma punição que poderia ter sido aplicada porque ele fez a ultrapassagem por fora da pista.

"Os comissários determinaram que nenhum dos dois carros poderia evitar o incidente e que nenhum dos dois obteve vantagem na manobra", registraram os comissários da prova. Alonso terminou a prova em quinto, enquanto Vergne foi apenas o 17º.

Em oitavo, com o tempo de 1min25s826, Fernando Alonso destacou que o campeonato ainda não está definido no GP da Índia. O piloto da Ferrari reconheceu as deficiências do F138 com os compostos, especialmente o macio, e destacou que o time de Maranello possui duas estratégias para a corrida no circuito de Buddh.“Após a bandeira quadriculada vamos ter uma definição do campeonato. Podemos entrar na pista com duas estratégias, que são as mais difíceis. A primeira é usar os pneus macios logo na largada e ver o quanto eles podem nos render dentro da pista. A segunda é utilizar os compostos médios, mas isso só funcionaria se não tivéssemos tráfego”, explicou.

Sobre as dificuldades para o GP da Índia, Alonso ressaltou que o uso dos compostos macios é que deve dar mais trabalhos para todos os pilotos. “É verdade que em algum momento teremos que usar os pneus macios. Vai ser um momento muito difícil, mas estamos preparados para isso. A coisa boa dessa decisão é que podemos colocar os dois carros para a zona de pontuação”, explicou.

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Alonso também tentou mudar o foco em relação ao Mundial de Pilotos. O bicampeão espanhol afirmou que deseja contar com a ajuda de Felipe Massa para conseguir pontos valiosos para a Ferrari no campeonato de construtores.

“Pelo menos um de nós, eu ou Felipe [Massa] precisamos de uma posição de ponta para ajudar a equipe em seu objetivo de terminar na segunda colocação no Mundial de Construtores da Fórmula 1. Essa é a nossa prioridade agora”, concluiu.

Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, afirmou que Fernando Alonso ultrapassou alguns limites após criticar a equipe publicamente. O piloto criticou o presidente da equipe, Luca di Montezemolo, através de um comunicado no site oficial da escuderia, o que deixou o dirigente bastante irritado na ocasião.

Questionado sobre o assunto, Domenicali respondeu: “Quando eu tenho algo a falar, e isso vale pros meus engenheiros, eu não vou fazer isso em público. Publicamente eu sempre irei defender a equipe. Quando ele ultrapassou o limite, o presidente Montezemolo falou, e eu também falei, mas particularmente.”

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No entanto Domenicali admite que a equipe não trabalhou da forma correta, na ocasião, com o bicampeão. ”Nos últimos quatro anos ficamos à beira do título duas vezes e isso aconteceu graças a ele. Infelizmente não temos sido capazes de dar-lhe um carro à altura do seu talento. Você pode compara-lo com Vettel, porém quando se tem um carro melhor, tudo fica mais fácil”, disse Domenicalli em uma conferência com a imprensa.

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