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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou que a redução de 0,75 ponto porcentual na taxa Selic, anunciada hoje à noite, é bem-vinda, mas chega atrasada e é insuficiente para impulsionar a economia do país.

"Depois de um 2011 decepcionante, com a indústria de transformação estagnada e crescimento de 0,1%, 2012 começa confirmando tendência negativa e não ensaia melhora", disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, em nota distribuída à imprensa. A Fiesp cita, em seguida, o resultado da Produção Industrial Mensal, divulgada hoje pelo IBGE, que mostrou queda de 2,1% em janeiro ante dezembro.

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Diante do quadro, Skaf afirma que a redução dos juros e a adoção de medidas setoriais isoladas são inócuas para devolver a competitividade ao Brasil. "O governo precisa implantar um conjunto de medidas que seja capaz de mudar qualitativamente a situação da indústria. Precisamos de ações imediatas para recuperar a competitividade brasileira em relação ao câmbio, juros, custo de energia e infraestrutura para que o nosso País pare de exportar empregos."

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, prevê que a indústria paulista comece o ano com demissões de trabalhadores. A avaliação está baseada no indicador de confiança dos industriais do Estado, o Sensor, que atingiu 42,2 pontos em janeiro - ante 43,3 pontos em dezembro -, o pior nível em três anos, quando a pesquisa ainda era feita quinzenalmente e chegou a 38,7 pontos na segunda metade do mês. Na pesquisa, resultados abaixo de 50 pontos indicam pessimismo.

Francini destacou que a piora no Sensor foi puxada pela variável emprego, que caiu de 47,1 pontos em dezembro para 40 pontos em janeiro. "Há muito tempo não atingíamos um nível tão baixo no Sensor", disse. "O emprego vai mal e tudo indica que vamos ter perda líquida de postos de trabalho neste primeiro trimestre."

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Entre os fatores que prejudicam a atividade industrial, Francini destacou o câmbio que, segundo ele, está valorizado em algo entre 25% e 30%. Outro favor seria a falta de isonomia tributária e ainda as vantagens que alguns Estados concebem a importações, com redução tributária. "Se fossem apenas alguns setores da indústria que estivessem em crise, políticas específicas ajudariam. Não é o caso. Embora alguns setores estejam melhores que outros, o conjunto da indústria da transformação está em crise", afirmou.

Atividade em queda

Todos os itens pesquisados pelo Sensor ficaram abaixo dos 50 pontos, indicando que as vendas da indústria estão abaixo do desejável e que o estoque está elevado. Segundo Francini, se o Indicador de Nível de Atividade (INA) se mantiver em 2012 nos mesmos níveis do fim de 2011, encerrará o ano em queda de 3,2%. Para efeito de comparação, no início de 2011 o "carry over" de 2010 indicava que o INA encerraria 2011 com alta de 1,1%. Hoje, ao divulgar o resultado, a Fiesp apurou um crescimento de 0,6% na atividade industrial paulista do ano passado.

De acordo com Francini, para atingir um crescimento de 1,5%, projeção da Fiesp para 2012, a atividade industrial teria de crescer 0,7% em cada mês do ano. "É uma tarefa difícil e as perspectivas não são otimistas para a indústria", afirmou.

Para o dirigente, embora a maior parte dos indicadores econômicos do País apresentem bons resultados, tais como taxa de desemprego e crédito, esse não é o caso da indústria. "Pelos dados que temos, não conseguimos enxergar um processo de reversão ou recuperação da indústria. Há um conjunto da economia surfando numa onda e há setores que estão sofrendo. Este é o caso da indústria", disse.

Francini alertou para a importância da indústria no desenvolvimento do País. "A nossa convicção é que se a indústria se lixa, o Brasil se lixa, pois nenhum país consegue um desenvolvimento consistente no longo prazo sem a indústria de transformação", afirmou.

Empresários brasileiros preocupados com a adoção de novas medidas protecionistas pela Argentina pedirão uma audiência com a presidente do país vizinho, Cristina Kirchner, para a última semana de janeiro, assim que ela se recuperar de uma cirurgia para a retirada da glândula tireoide. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o grupo tentará uma solução amigável para a retirada da Resolução nº 3252 da Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP, a Receita Federal da Argentina), em troca de alternativas que mantenham o superávit comercial do país vizinho em torno de US$ 11 bilhões. As novas medidas decretadas pelo governo argentino podem, segundo estimativas da consultoria Abeceb.com, afetar 79% das exportações brasileiras para aquele país.

Em entrevista coletiva hoje, após reunião com representante de setores da indústria paulista e sindicatos, Skaf afirmou que o objetivo dos empresários é buscar uma solução que seja benéfica para os dois países, sem precisar recorrer a órgãos de comércio internacional. De acordo com ele, recorrer à Organização Mundial de Comércio (OMC), por exemplo, significaria um tempo muito longo para conseguir a liberação de mercadorias paradas na fronteira. "Uma briga assim não seria bom nem para as empresas brasileiras nem para os consumidores argentinos, que necessitam das mercadorias", afirmou.

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O presidente da Fiesp informou que já fez contatos com o ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e com o embaixador do Brasil na Argentina. "Está tudo sendo feito em comunicação com o governo brasileiro", disse. Skaf afirmou também que as negociações não podem esperar, já que as empresas exportadoras têm compromissos. "O tempo corre contra todo mundo, nós precisamos de uma solução e só manifestar preocupação é muito pouco", ressaltou.

Skaf sugeriu, por exemplo, que o país vizinho utilizasse seus estaleiros para a construção de navios que empresas brasileiras necessitam, sobretudo a Petrobras. Em troca, seriam retiradas as exigências de declarações obrigatórias para a importação de produtos brasileiros. "A Argentina poderia exportar produtos de alto valor, como navios que tanto a Petrobras precisa, e, com os estaleiros deles, que estão quase parados. Ficaria bom tanto para a Argentina, que manteria seu superávit comercial, quanto para o Brasil", afirmou.

O objetivo da Argentina ao editar a resolução é manter o superávit do país no comércio internacional, que, no ano passado, foi de quase US$ 11 bilhões. O comércio bilateral entre Brasil e Argentina somou no ano passado US$ 39,6 bilhões, com um superávit para o Brasil de US$ 5,8 bilhões - US$ 22,7 bilhões em exportações e US$ 16,9 bilhões em importações.

O presidente da Fiesp disse que as medidas adotadas pela Argentina, que entrarão em vigor em 1º de fevereiro, representam mais um golpe dentro do Mercosul. De acordo com ele, os países do bloco comercial deveriam unir forças para enfrentar a entrada de produtos asiáticos. "Em vez de bater cabeça com um ou com outro, deveríamos sentar à mesa de negociações, como Mercosul, e discutir dumping e pirataria de terceiros países." Skaf não deixou de manifestar indignação com a atitude da Argentina. "Todos os anos tem um problema com a Argentina, esse é mais um", completou.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, participou hoje de almoço na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com o vice-presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani. A previsão era de que no encontro fosse assinado um acordo de intercâmbio de jovens profissionais entre Brasil e Europa. Pimentel evitou a imprensa. Ele chegou por volta de 13h40 e deixou o prédio da Fiesp às 15h10 sem falar com os jornalistas.

Suspeito de tráfico de influência antes de assumir o cargo de ministro, Pimentel viajou à Suíça nesta semana, mas não compareceu ontem à abertura da conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC). Flagrado pela reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" no aeroporto de Genebra ao deixar o país, Pimentel recusou-se a dar explicações sobre as denúncias de que recebeu, por meio da sua consultoria P-21, pagamentos por palestras na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que não foram realizadas.

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Europa

O vice-presidente da Comissão Europeia foi recebido pela manhã pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "O fluxo de comércio da União Europeia é de US$ 8 trilhões e o Brasil só possui 1% disso", afirmou Tajani.

Antes do almoço com Pimentel, Tajani se encontrou no Palácio dos Bandeirantes com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Após a reunião com Alckmin, afirmou que há muito o que fazer "no nível financeiro e na economia real" para solucionar a crise na Europa. "Há ainda problemas em orçamentos, em bancos", alertou.

As expectativas dos empresários da indústria paulista pioraram em todos os aspectos, exceto para número de empregados, indicador que manteve estabilidade na passagem de setembro para outubro deste ano. Caíram as expectativas dos industriais paulistas para demanda, compra de matérias-primas e exportações, de acordo com análise feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com base em um recorte feito a partir da sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que foi divulgada hoje (05).

Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, a pesquisa confirma dados já divulgados anteriormente pela entidade em relação à atividade industrial e ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci). "Chama atenção essa freada na expectativa de demanda, muito forte, e a expectativa de exportação, que desabou", afirmou. "Ou seja, as indústrias enxergam uma panorama feio, que pode melhorar com as ações do governo adotadas nos últimos dias, mas que não será a salvação da lavoura. O ano de 2012 começa cheio de indefinições em relação à situação da Europa, ao cenário de crédito, com razoáveis inquietações."

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O indicador expectativas de demanda para os próximos seis meses caiu 2,3 pontos, ao passar de 48,9 pontos em setembro para 46,6 pontos em outubro. A queda foi puxada pelas pequenas indústrias, cujas expectativas de demanda recuaram 4,6 pontos.

O indicador compra de matérias-primas para os próximos seis meses diminuiu 2,2 pontos, para 44,1 pontos em outubro, ante 46,3 pontos em setembro. Mais uma vez, o decréscimo foi puxado pelas pequenas indústrias, cuja queda no indicador foi de 4,6 pontos.

O indicador de expectativas para exportações nos próximos seis meses recuou 2,9 pontos, ao passar para 46,3 pontos em outubro, contra 49,2 pontos em setembro. Foram as pequenas indústrias que mais influenciaram no resultado, com queda de 5,7 pontos.

Único indicador a registrar estabilidade, o número de empregados para os próximos seis meses permaneceu em 45,5 pontos de setembro para outubro. As grandes indústrias foram as únicas a apresentar recuperação, com crescimento de 2 pontos de um mês para o outro, enquanto as pequenas e médias empresas registraram queda.

Outubro

Os indicadores de atividade do mês de outubro também registraram resultados "deprimentes", segundo Francini. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) efetiva caiu 0,3 ponto, de 40,2 pontos em setembro para 39,9 pontos em outubro, o pior resultado desde janeiro de 2011.

O estoque efetivo se afastou ainda mais do planejado, de 55 pontos em setembro para 56,1 pontos em outubro, o que indica acúmulo de estoques indesejados, principalmente nas médias indústrias. O estoque de produtos finais também cresceu, de 54,6 pontos em setembro para 55,5 pontos em outubro, puxado pelas grandes indústrias. "Os dados dos estoques são preocupantes, porque estoques elevados sempre indicam uma frustração em relação ao que estava previsto", disse Francini.

O indicador de evolução do número de empregados cresceu 1,6 pontos, de 47 pontos em setembro para 48,6 pontos em outubro. E o indicador de volume de produção também aumentou, de 45 pontos para 46,9 pontos, puxado pelas grandes indústrias.

A sondagem foi feita com 288 indústrias de São Paulo, 138 pequenas, 105 médias e 45 grandes, entre os dias 1.º de novembro e 18 de novembro.

O governo brasileiro pagou este ano o equivalente a R$ 216,82 bilhões em juros da dívida pública. O cálculo foi realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que lançou nesta manhã o "Jurômetro". A ferramenta é inspirada pelo "Impostômetro", da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Enquanto o "Impostômetro" mostra em tempo real o peso da carga tributária brasileira, o "Jurômetro" utiliza dados oficiais do Banco Central (BC) em um modelo estatístico que considera a taxa básica de juros (Selic) e o número de dias úteis.

O "Jurômetro" está disponível no site www.jurometro.com.br, mas a intenção é, em breve, instalar painéis como o do "Impostômetro" em frente à Fiesp e próximo ao Banco Central em Brasília. Na página da internet a entidade paulista dá o valor gasto em juros e exemplos de como seria sua aplicação em outras áreas do governo, como educação, habitação, transporte e renda.

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De acordo com a entidade, se o volume de R$ 216,82 bilhões fosse aplicado em educação, o valor seria suficiente para construir 234.542 escolas de ensino fundamental, considerando a Campanha Nacional para o Direito à Educação. Os recursos, se aplicados em habitação, seriam suficientes para construir 64,22 milhões de ligações de esgoto, considerando o Plano Plurianual 2012-2015 do Ministério das Cidades. O dinheiro também serviria para inaugurar 332 novos aeroportos com o padrão do Aeroporto de Natal (RN). Em termos de renda, essa verba seria suficiente para 895,96 milhões de beneficiados no Bolsa-Família, conforme o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Em aparição pública na manhã de hoje, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) fez duras críticas à condução da economia brasileira pelo governo da presidente Dilma Rousseff e de seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT. Em palestra, durante o VII Congresso Paulista de Jovens Empreendedores, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o tucano minimizou o Programa Brasil Maior, uma das principais vitrines do primeiro ano de administração Dilma Rousseff, e avaliou como "o erro mais espetacular de política econômica da história brasileira", o fato do governo federal não ter reduzido a taxa básica de juros durante a última crise financeira mundial, deflagrada em setembro de 2008 com a quebra do banco Lehman Brothers.

"A crise econômica é muito feia, mas o Brasil, em crises passadas, soube aproveitar as oportunidades", avaliou. "Mas houve uma crise que foi desaproveitada, a de 2008 e 2009, porque o Brasil foi o único país do mundo que não baixou os juros", acrescentou. Na avaliação de Serra, que disputou as eleições presidenciais do ano passado com Dilma Rousseff, o governo federal lançou o Programa Brasil Maior com boa intenção, mas com "boa parte das coisas erradas, porque não conhece direito quais são as questões da indústria." O tucano ressaltou ainda, em um contraponto aos discursos do ex-presidente Lula, que o Brasil é ainda, no contexto da economia mundial, um país pequeno. "Nós não temos mais do que 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e temos uma participação no comércio mundial em torno de 2%", considerou. "Nós temos ainda, no que se refere às questões econômicas e sociais, muito o que avançar".

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O ex-governador de São Paulo criticou ainda o atual patamar da taxa de juros e a alta carga tributária que, segundo ele, castigam os investimentos na economia nacional. "Isso só piorou nos últimos anos com o PIS/COFINS, que aumentou sobre a energia elétrica a partir de 2002 e 2003", afirmou, referindo-se ao início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A munição do ex-governador de São Paulo sobrou ainda para a Petrobrás. Segundo ele, a estatal não tem um plano correto de desenvolvimento da atividade privada para o fornecimento de equipamentos e insumos para a exploração de petróleo da camada do pré-sal. O ex-governador avaliou também que não há uma proposta séria para vincular os royalties aos investimentos. E fez um alerta. "Nós não podemos perder o bônus oriundo da exploração do petróleo", ressaltou.

Serra considerou ainda que a economia brasileira vem passando por um processo de desindustrialização nas últimas duas décadas, com a redução da participação da indústria na criação de empregos. "O Brasil está regredindo e não pode regredir ao papel de país primário exportador", afirmou. O ex-governador tucano disse, porém, que o atual cenário do mercado nacional não inspira desânimo e avaliou que a economia brasileira apresenta três vantagens para seu desenvolvimento: a exploração do petróleo, o crescimento populacional e a produção de matéria prima e alimentos. Ele ponderou, contudo, que há entraves para o crescimento, como o baixo investimento nacional. Após a palestra, o ex-governador não falou com a imprensa.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse hoje que a economia brasileira deve registrar um crescimento pequeno em 2012, ao redor de 2%. "A minha preocupação com 2012 é em relação ao crescimento nacional. Eu acredito que temos consolidada a estabilidade econômica, mas não temos consolidado o crescimento", afirmou. "Eu acho que vamos ter um crescimento pequeno no próximo ano. Isso porque não sabemos exatamente como vai nos atingir a atual crise econômica mundial", emendou.

O dirigente da entidade participou nesta manhã do VII Congresso Paulista de Jovens Empreendedores, promovido na capital paulista, e comentou também sobre as expectativas para a trajetória dos juros no País. Na sua avaliação, as recentes reduções da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 11,50%, foram modestas e deveriam ser mais aceleradas. O mercado financeiro tem a expectativa de um corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros na última reunião de 2011 do Comitê de Política Monetária (Copom), que termina na próxima quarta-feira (30).

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O último boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), também aponta queda nas previsões para o crescimento da economia brasileira em 2012, que passou de 3,50% para 3,46%. Para 2011, os números seguiram a mesma trajetória e a expectativa de crescimento da economia caiu de 3,16% para 3,10%.

Uma pesquisa da Ipsos Public Affairs, encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), indica que a maioria dos consumidores brasileiros considera o produto nacional tão bom ou de melhor qualidade que o importado. Foram entrevistadas mil pessoas no País entre maio e junho deste ano.

Os produtos de origem chinesa foram considerados ruim ou de péssima qualidade por 30% dos entrevistados, enquanto os produtos coreanos foram considerados péssimos ou ruins por 27% da amostra. Os produtos brasileiros, por sua vez, foram avaliados negativamente por apenas 2% dos entrevistados.

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Os produtos mais bem avaliados foram os brasileiros, considerados como ótimos por 50% dos entrevistados, seguido pelos produtos japoneses (27%) e pelos produtos americanos (26%).

Ao serem questionados sobre qual tipo de produto buscam preferencialmente ao fazer compra, 62% dos entrevistados afirmaram que preferem o nacional, enquanto 32% disseram ser indiferentes em relação à nacionalidade dos produtos. Só 3% buscam os importados.

Os resultados da pesquisa também mostram que a maioria (53%) considera que o produto nacional atende suas expectativas tanto em relação à qualidade quanto em relação a custos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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