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Cerca de 80 famílias do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) ocuparam na madrugada desta terça-feira (24) um prédio da União, onde antes funcionava a Polícia Rodoviária Federal, em Brasília. O patrimônio estava desocupado desde 2012, quando o órgão foi transferido para o setor policial. As famílias pedem que o imóvel seja destinado a moradias populares para reforma urbana.

Segundo um dos dirigentes do movimento, Cristiano Schumacher, a ocupação é parte da Jornada Nacional de Luta pela Moradia, que envolve uma pauta de reivindicações para combater o déficit habitacional, como a ampliação do Programa Minha Casa Minha Vida para pessoas de baixa renda, destinação de imóveis desocupados da União, de estados e de municípios para moradias populares e a criação de grupos de trabalho que proponham políticas públicas para a solução do problema habitacional no país. “Precisamos positivar o direito constitucional à moradia e combater o déficit habitacional”, reforça.

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Cristiano Schumacher diz que a ocupação em Brasília é um recorte do que vem sendo apontado pelas últimas pesquisas que indicam que o problema afeta principalmente famílias lideradas por mulheres. “São trabalhadoras do setor de limpeza e do comércio, com baixa renda e que enfrentam praticamente mais uma jornada de transporte para chegarem ao trabalho, moram de favor ou alugam moradias precárias muito longe de onde trabalham”, explica.

As informações apontadas pelo movimento integram um levantamento realizado pela Fundação João Pinheiro que apontou estimativas sobre o déficit habitacional no Brasil, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) de 2016 a 2019.

De acordo com o estudo, em 2019, a falta de moradias ultrapassou 5,8 milhões de domicílios, nos quais as famílias vivem em habitações precárias, coabitação ou têm ônus excessivo com aluguel. Os casos em que as mulheres são a pessoa de referência na família ultrapassam 3,5 milhões, o que representa 60% do total de domicílios que apresentaram essas condições.

De acordo com o dirigente, a ocupação, nomeada Leidiane, em homenagem a uma integrante do movimento que faleceu, quer chamar a atenção da Secretaria do Patrimônio da União para o abandono de imóveis que o Estado não faz mais uso e que estão em condições precárias, deteriorados, são locais usados para consumo de drogas ou que facilitam alguns tipos de crime e muitas vezes enfrentam infestações de ratos ou outras pragas. “são milhares de imóveis sem funcionalidade, mas, até agora o governo federal só destinou 50 deles para habitação. Queremos discutir a revitalização desses espaços para moradia digna também com estados e municípios”, explica Cristiano Schumacher.

A Agência Brasil procurou a Secretaria de Patrimônio da União, ligada ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e aguarda posicionamento da pastas sobre o tema.

Homenagem

A dirigente que dá nome à ocupação em Brasília é Leidiane Ribeiro, que desde os 12 anos de idade viveu em acampamentos lutando por moradia. Aos 18 anos passou a coordenar o MNLN no Distrito Federal e tornou-se referência nacional da luta por reforma urbana e moradia digna.

Leidiane faleceu em 2022, após muitos anos de tratamento contra o lúpus, uma doença autoimune que não tem cura. “Seu legado permanece presente em nosso cotidiano e em nossas ações por dias melhores”, informou o movimento, por meio de nota.

O Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), pediu a rejeição e o arquivamento do projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados com o objetivo de proibir a união homoafetiva no Brasil. O posicionamento do órgão foi divulgado por meio de nota pública apresentada na última sexta-feira (22).

De acordo com a PFDC, a proposta é inconstitucional e afronta princípios internacionais e representa retrocesso no que diz respeito aos direitos e garantias fundamentais das pessoas LGBTQIA+. Em discussão na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados (CPASF), o PL 5.167/2009 prevê que a relação entre pessoas do mesmo sexo não pode ser equiparada ao casamento ou à entidade familiar, prevista na Constituição Federal como união entre homem e mulher.

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No final de agosto, o relator da matéria, deputado federal Pastor Eurico (PL-PE), apresentou parecer favorável à aprovação do projeto, alegando que a união homoafetiva não representaria a vontade expressa pelo constituinte. A PFDC, contudo, considera que a proibição do casamento homoafetivo representaria, na prática, que as pessoas homossexuais teriam menos direitos que os heterossexuais.

Clique aqui para ler a nota na íntegra

Esse entendimento contraria preceitos constitucionais, como o da dignidade da pessoal humana e a proibição de qualquer forma de discriminação. “Uma eventual aprovação desse projeto não significa apenas o Estado assumir que existe um modelo correto de casamento e que este modelo seria o heterossexual. Significa também dizer que o Estado reconhece as pessoas não heteronormativas como cidadãs e cidadãos de segunda classe, que não podem exercitar todos os seus direitos, em função de sua orientação sexual”, afirma a nota do MPF.

A nota pública também lembra que em 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a união estável homoafetiva àquela entre homem e mulher, para fins de acesso a direitos civis como herança, compartilhamento de planos de saúde, pensão, entre outros. Na avaliação da PFDC, a decisão representou um avanço significativo à proteção dos direitos civis de minorias LGBTQIA+ no Brasil. 

Seis mulheres do rap pernambucano se uniram para mostrar a força de suas rimas. As rappers Mari Periférica, Fabidonas, Ana Karolayne (Colombiana), Ayô, Flor de Pernambuco e Ranne Skull lançam, no próximo sábado (26), o videoclipe #afoitas, uma cypher inédita com produção assinada pelo selo Pregando o Rep PE. A festa de lançamento acontece no Centro De Ensino Popular e Assistência Social De Pernambuco Santa Paula Frassinetti (CEPAS), localizado no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, a partir das 15h. A entrada é gratuita. 

Reunindo rappers da velha e da nova escola, a cypher se propõe a provar o peso que as mulheres do rap pernambucano têm. Entre as artistas participantes do projeto, estão a veterana Fabidonas, uma das MC’s pioneiras do movimento Hip Hop no estado, no corre desde a década de 1990. Junto às demais artistas, elas formam um time que trabalha, através da música, pela representatividade feminina e empoderamento das mulheres pretas e periféricas. 

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A festa de lançamento do clipe contará, além de pocket shows, com oficinas, flash tattoo, performances, brechó solidário, intervenção de grafite e discotecagem. Além disso, uma roda de diálogo vai discutir o tem ‘Igualdade Feminina’, com Débora Aguiar - ativista da Marcha da Maconha, da Renfa e da Frente pelo Desencarceramento -, e Elilde Maria, diretora do coletivo Conexão Hip Hop Pernambuco e produtora do Baile Pernambuco tem Rap. 

Serviço

Lançamento da cypher #afoitas - com Mari Periférica, Fabidonas, Ana Karolayne (Colombiana), Ayô, Flor de Pernambuco e Ranne Skull 

Sábado (26) - a partir das 15h

CEPAS - Rua Souza Bandeira, Quadra 01, Vila Santa Luzia - Torre

Gratuito

O Batalhão Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) desarticulou um espaço para rinhas de galos na cidade de União, interior do Piauí, neste domingo (20). Durante a ação policial, vários moradores da região estavam realizando suas apostas no espaço localizado no povoado Morro do Pires.

Segundo a PM, os agentes chegaram ao local após uma denúncia via telefone. Ao todo, 51 animais foram resgatados do cativeiro, onde eram submetidos a várias práticas de maus-tratos. Algumas das espécies estavam feridas e debilitadas.

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Um homem, identificado com as iniciais A. F., assumiu aos policiais militares que promovia as apostas e é o proprietário do espaço. Sendo assim, o suspeito foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina e foi autuado por meio de um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

De acordo com as investigações, a ação realizada pelo 26º Batalhão da Polícia Militar do Piauí também apreendeu objetos de uso veterinário, como anabolizantes e alguns medicamentos específicos para as espécies.

O Festival União Reggae + Rap, que tem como proposta unificar em um só evento uma cultuação à música negra, através dos gêneros do rap e reggae, realiza neste ano a sua oitava edição. O evento acontecerá no próximo dia 18 de agosto, a partir das 21h, no Clube Português do Recife e conta com uma line up que reúne importantes nomes da cena nacional e local.

Racionais MCs, BK', Edson Gomes, Manga Rosa convidando Erica Natuza e Catarina Rosa e Obede Machine formam a programação desta edição, que mescla nomes clássicos do rap e reggae com a nova cena. 

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"É a primeira vez que vamos ter reunidos em uma noite esses grandes nomes, como Racionais e Edson Gomes, tão representativos para esses gêneros e com suas enormes colaborações para a música brasileira", explicou Dirceu Melo, curador e idealizador do Festival. 

Os veteranos do Racionais prepararam um show especial e completo com clássicos no repertório e um cenário exclusivo, que chega pela primeira vez ao Recife. Comandado por Mano Brown, o grupo deve apresentar os sucessos da carreira, que inclui hits dos álbuns "Raio-X do Brasil", "Sobrevivendo no Inferno", "Nada Como Um Dia Após o Outro", entre outros. 

A banda, que surgiu no fim dos anos 1980, ficou nacionalmente conhecida pela preocupação em denunciar o racismo e o sistema capitalista opressor que patrocinava a miséria, que estava automaticamente ligada à violência e ao crime. Mais de 30 anos depois, eles seguem na mesma luta.

Já o rei do reggae nacional, Edson Gomes, chega direto de Cachoeira, BA, para apresentar seu consagrado show com um repertório bastante familiar do público, incluindo seus sucessos mais conhecidos como "Criminalidade", "Árvore", "Campo De Batalha", "Ovelha", "Somos Nós", "Traumas".

Outro nome de destaque, que chega com seu novo show "Ícarus", é o rapper carioca BK', que vem ganhando notoriedade com seu show inovador, trazendo IA para o palco em uma intensa apresentação de música e poesia. No setlist estarão sucessos da carreira de BK’, como “Planos”, “Quadros” e “Castelos & Ruínas”. 

Já Manga Rosa, que é um grupo clássico do reggae local, convida as pernambucanas Érica e Natuza e Catarina Rosa, ambas já passaram pelo The Voice,  para um "Tributo à Dezarie", rainha do reggae. A abertura dos shows fica por conta do grupo Obede Manshine, que ganhou o concurso com votação expressiva para fazer a abertura do show.

Serviço

Festival União Reggae + Rap 2023

Sexta, 18 de Agosto, a partir das 21h30 no clube Português do Recife.

▪️RACIONAIS MC’s

▪️EDSON GOMES

▪️BK’

▪️MANGA ROSA convida ERICA NATUZA & CATARINA ROSA - Tributo a DEZARIE

▪️OBEDE MANSHINE

Vendas: 

PIX sem cobrança de taxas: groovinproducoes@yahoo.com.br

Online: https://www.evenyx.com/festival-uniao-reggae-rap?fbclid=PAAaZ6IVKtVg_DRyXVTPl9UP11j6HKNU8a98hbQonRItGj6hKsxzfZa-iE730

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*Via assessoria de imprensa. 

A redução da desigualdade regional e social no Brasil é um dos pontos defendidos pela governadora Raquel Lyra a partir da aprovação da Reforma Tributária. Em entrevista à GloboNews na noite deste domingo (6), a chefe do Executivo estadual ressaltou que o Nordeste deve fazer parte da solução para avanços regionais mais equilibrados e que a reforma possa fortalecer a competitividade na região.

“Temos diante de nós uma grande oportunidade, que é finalmente o Brasil conseguir aprovar a sua Reforma Tributária, uma simplificação tributária, tendo sob o ponto de vista dos governadores brasileiros, especialmente do Nordeste, a oportunidade de trabalhar o combate à desigualdade social e regional. Esperamos trabalhar a reforma como um grande fator de união do Brasil e não de sua divisão”, destacou Raquel Lyra.

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Raquel explicou a defesa dos governadores do Nordeste e Norte do país em relação ao critério de composição do Conselho Federativo, colegiado que ficará responsável por distribuir os recursos do tributo criado pela proposta da reforma, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). “O que os governadores do Nordeste e do Norte defendem é a semelhança daquilo que acontece no Senado Federal, ou seja, para cada ente federado representado que se possa valer um voto”, registrou.

Outro ponto mencionado durante a entrevista foi a divisão de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, no qual a governadora defendeu que os critérios da partilha possam ser colocados na Constituição, e não levados para Lei Complementar. As discussões sobre o tema já estão sendo feitas pelos governadores do Nordeste em fóruns, encontros do Consórcio Nordeste, entre outros ambientes.

“Também defendemos que se possa utilizar critérios, como o do PIB invertido, para permitir que os estados que têm menor arrecadação possam receber mais recursos do fundo. Assim, a gente consegue ter uma política verdadeira de enfrentamento de uma desigualdade histórica, sob pena da Reforma Tributária não cumprir o seu papel, que é de equilibrar o Brasil. O Nordeste precisa começar a ser visto como parte da solução do nosso país”, frisou a governadora.

Ainda nesse domingo, Raquel também se posicionou sobre as declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre a reforma tributária. Ela deixou claro que os pleitos do Nordeste são nada além do que a região tem direito. 

"[O Nordeste] deve receber atenção nas discussões federativas por tanto tempo de descaso e indiferença. Nossos pleitos não vão além do que é justo diante de uma construção histórica tão conhecida", disse. 

Romeu Zema defendeu a criação de um consórcio composto por autoridades do Sul e Sudeste, por um protagonismo maior da região.  O posicionamento foi visto como uma espécie de propagação separatista, causando reações de políticos. 

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*Com a assessoria de imprensa

Ao assumir a presidência temporária do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou nesta terça-feira (4) que o mundo se encontra cada vez mais complexo e desafiador e que nenhum país resolverá seus problemas sozinho nem pode permanecer alheio ao que chamou de grandes dilemas que vive a sociedade.

“Não temos alternativa que não seja a união. Frente à crise climática, é preciso atuar coordenadamente na proteção de nossos biomas e na transição ecológica justa. Diante das guerras que trazem destruição, sofrimento e empobrecimento, cumpre falar de paz. Em um mundo cada vez mais pautado pela competição geopolítica, nossa opção regional deve ser a cooperação e a solidariedade.”

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Em seu discurso, Lula citou o aumento do ódio, da intolerância e da mentira na política e classificou como urgente renovar o compromisso histórico do Mercosul como Estado de direito. “Como presidentes democraticamente eleitos, temos o desafio de enfrentar todos os que tentam se apropriar e perverter a democracia, estou convicto que a construção de um Mercosul mais democrático e participativo é o caminho que temos que trilhar.”

Alberto Fernández

Ao abrir a 62ª Cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e Países Associados, em Puerto Iguazú, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, comentou a transferência da presidência pro-tempore para o Brasil pelos próximos seis meses.  

“Não quero esconder o enorme carinho e a profunda admiração que sinto por ele [Lula]. Foi vítima de perseguição e injustiça. Mas o povo brasileiro soube reparar esse dano dando a liderança dessa nação-irmã. Querido amigo, desejo o melhor. Você merece. Sermos membros desse bloco que nos fortalece. Sem ele, em um cenário internacional de países que constituem enorme blocos econômicos, seríamos mais fracos e pequenos. Vamos ser fortes, defendendo os nossos interesses.”

 

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), afirmou que não é fácil administrar o Estado. Durante dois eventos ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre a manhã e a tarde desta quarta-feira (7), a tucana repetiu a máxima e chegou a ser alvo de protestos.

"Não é fácil governar um estado como Pernambuco, onde está escancarada a desigualdade e a pobreza”, afirmou. "Governar para os invisíveis é muito mais difícil que realizar grandes obras", continuou Raquel.

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Convênio

No Recife, durante a cerimônia de relançamento do Farmácia Popular, Raquel assinou um contrato de financiamento de R$ 900 milhões do Governo de Pernambuco junto ao Banco do Brasil. Segundo ela, este é o primeiro empréstimo autorizado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para investir na malha rodoviária.

Segundo a governadora, algumas rodovias estaduais serão priorizadas, como a PE-15. “A gente tem hoje, infelizmente, a segunda pior malha rodoviária do Brasil. Vamos utilizar esse dinheiro para organizar a PE-15; para fazer a PE-33, que vai ligar a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) ao Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), entre outras rodovias do estado”, declarou. 

A governadora anunciou, ainda, outro empréstimo no valor de R$ 2,5 bilhões destinado à saúde pública.

*Com informações de Victor Gouveia

Feliz pela vitória deste sábado (3), diante do Sousa, o treinador Felipe Conceição afirmou, categoricamente, que os 3 pontos só foram possíveis por conta da torcida do Santa Cruz. O comandante coral ainda falou sobre o ambiente no clube e fez um pedido de “união”. Mesmo sem citar abertamente, ficou claro que ele falava sobre os protestos contra o presidente Antônio Luiz Neto.

“Sem a união da torcida é impossível, não vamos conseguir. Ela mais uma vez nos ajudou a ganhar, estamos invictos em casa, três gols, não tomamos nenhum. Que as pessoas se unam, não deixem de ajudar o clube que está lutando. E pode ter certeza que, quando não lutar, eu vou puxar de volta. Já disse para torcida, quem não correr não joga. Tenho orgulho de ver esse time”, disse.

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Sobre o jogo, Felipe ressaltou o fato de o Santa Cruz ser uma equipe em construção e enfrentar adversários que já estão prontos. “Defensivamente estamos construindo uma equipe sólida, isso me deixa feliz. Ofensivamente, criamos chances e tivemos uma evolução no sofrimento no segundo tempo, sofremos com um a menos”, afirmou. 

“A equipe criou uma consistência de jogo, enfrentou uma equipe de mais de seis meses de trabalho, falei que a dificuldade maior nisso, um adversário que tem padrão do início ao fim”, completou.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a União e o Estado de Pernambuco devem fornecer medicamento à base de canabidiol à paciente com condição específica de saúde. No julgamento realizado nessa terça-feira (16), a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu seguir entendimentos do Ministério Público Federal e do Tribunal Regional da 5ª Região.  

Ficou determinada a liberação do uso do remédio à base de canabidiol para tratamento de uma menina menor de idade com condição específica de saúde. A substância química da Cannabis Sativa deve estar acompanhada de prescrição médica que indique dosagem e tempo de uso.  

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 Após um primeiro julgamento do caso no TRF, a União e o Estado de Pernambuco entraram com recurso contra a determinação alegando, entre outros fatores, o fato de não haver registro do remédio na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); ausência de estudos que comprovem a eficácia do medicamento; além da existência de leis que vedam o fornecimento do remédio.

Por outro lado, o Ministério Público Federal argumenta que existe, no caso concreto da paciente, uma excepcionalidade que justifica a utilização do medicamento mesmo que a substância não tenha autorização da Anvisa.   

O Tribunal considerou que não há provas da ineficácia do canabidiol, que inclusive já possui autorização da Anvisa para importação da droga; que há uma prescrição médica recomendando o uso do medicamento; e que os tratamentos alternativos disponíveis no Sistema Único de Saúde não surtiram o efeito desejado. As informações constam do laudo do perito judicial.   

Na decisão, foi destacado ainda que a Anvisa já aprovou um total de 16 produtos medicinais à base de extrato de Cannabis Sativa, sendo que 10 deles são substâncias purificadas e isoladas a partir de canabidiol, não havendo assim proibição para uso no caso julgado. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou mais de R$ 630 mil em dinheiro público com os assessores que foram com ele para os Estados Unidos, segundo o UOL. Os dados foram retirados do Portal da Transparência e não refletem o gasto total com a viagem à Flórida, de onde o conservador retorna nesta quinta-feira (30). 

A média de gastos diários com os auxiliares foi de R$ 7.088,04 durante esses 89 dias no exterior. O ex-presidente viajou aos Estados Unidos no dia 30 dezembro, antes de deixar oficialmente o cargo no Planalto. 

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Segundo a legislação, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários com as despesas pagas pela Presidência da República. A Lei 7.474 de 1986 diz que os ex-chefes do Executivo podem ter acesso a quatro servidores para segurança e apoio pessoal, dois servidores para assessoramento superior, veículos oficiais da União e dois motoristas. 

Neste retorno ao Brasil, Jair Bolsonaro deverá realizar uma série de viagens ao redor do país. Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, pretende fazer com que Bolsonaro visite várias cidades para fortalecer a sigla para as eleições de 2024. 

 

A Advocacia-Geral de União (AGU) anunciou, nesta segunda-feira (13), a desistência de cerca de 20 mil processos trabalhistas que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho (TST), com o objetivo de “reduzir a litigiosidade”. O acordo de cooperação técnica estava em negociação desde fevereiro. À época, o procurador-geral da União, Marcelo Eugênio de Almeida, e a procuradora nacional da União de Trabalho e Emprego, Mônica Casartelli que a redução do número de processos em que a União é parte será melhor para o interesse público. 

As ações são de trabalhadores contratados por empresas terceirizadas que prestam serviços para a União, como recepção, vigilância e limpeza. As causas são, em maioria, de valores baixos, entre um e dois salários-mínimos. Os casos judicializados envolvem a falta de pagamento dos últimos salários e verbas rescisórias. 

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A União tem responsabilidade subsidiária dos encargos trabalhistas em casos de terceirização, se a empresa não bancar os recursos ao funcionário. Com o acordo assinado, a AGU deixará de recorrer nos processos em que é acionada na Justiça e também vai propor conciliação com os trabalhadores. 

O acordo foi assinado na sede do TST. Participaram da cerimônia o advogado-geral da União, Jorge Messias, o ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, o presidente do TST, Lelio Bentes Corrêa, o vice-presidente da Corte, Aloysio Corrêa da Veiga, o procurador-geral da União, Marcelo Eugenio Feitosa Almeida e a Procuradora Nacional da União de Trabalho e Emprego, Monica de Oliveira Casartelli. 

Para Messias, o acordo é “histórico e simbólico” e representa uma nova forma de a AGU agir, buscando reduzir a litigiosidade. 

“A responsabilidade subsidiária da administração pública por contrato de terceirização inadimplido tem flagrante impacto social, já que o volume de processos nas instâncias ordinárias, os trabalhadores terceirizados que laboraram em favor da União, recepção, vigilância, copeiragem, limpeza, nos mais diversos órgãos, essas pessoas estão sem receber a contraprestação pelo trabalho prestado há muitos anos”, declarou. 

 

A União e o governo de Pernambuco assinaram um acordo para dividir a responsabilidade pela administração do arquipélago de Fernando de Noronha. Localizado a cerca de 545 quilômetros da costa brasileira, o conjunto de 21 ilhas, ilhotas e rochedos tem cerca de 26 km², é considerado um Patrimônio Natural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e um dos principais atrativos turísticos do Brasil.

O acordo - celebrado com a participação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH); do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) - foi protocolado para análise do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (10). Cabe à Corte dar a palavra final sobre a constitucionalidade e a validade do pacto de gestão compartilhada.

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Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), o objetivo da iniciativa é fomentar a cooperação entre União e governo estadual, de forma a ajustar a gestão administrativa e turística do arquipélago às normas de proteção ambiental, defesa da biodiversidade, uso sustentável dos recursos naturais e ao adequado uso do solo e do planejamento territorial local.

Limites

Ainda de acordo com a AGU, o documento entregue ao STF prevê que, até a conclusão de um novo estudo de sustentabilidade, o ingresso de turistas no arquipélago não deve ultrapassar 11 mil pessoas por mês e 132 mil por ano.

O pacto também proíbe que o atual perímetro urbano seja ampliado e prevê a possibilidade de regularização dos imóveis e benfeitorias já existentes nos casos em que isso for legal e ambientalmente possível. Em situações em que as construções erguidas ferem as normas ambientais, os imóveis deverão ser demolidos.

Se o STF aprovar, o acordo será válido por tempo indeterminado e só poderá ser substituído por um novo ajuste entre as partes com o aval da Corte. Além disso, a União e o governo de Pernambuco deverão criar um comitê de acompanhamento e gestão que será responsável por acompanhar o efetivo cumprimento das obrigações estabelecidas para cada um dos órgãos ou instituições federal e estadual envolvidas. O comitê será composto por dois representantes estaduais e dois da União.Fernando de Noronha, Pernambuco, AGU, STF.

O Tesouro Nacional honrou R$ 1,08 bilhão em dívidas garantidas dos entes subnacionais pela União, totalizando R$ 9,78 bilhões em 2022, informou o órgão nesta segunda-feira (9) no Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.

Em dezembro, a maior parte foi referente ao Estado do Rio de Janeiro, de R$ 643,20 milhões, seguido de Pernambuco (R$ 141,29 milhões), Goiás (R$ 76,20 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 57,57 milhões). Depois ainda aparecem os R$ 57,57 milhões do Estado do Maranhão, R$ 43,39 milhões do Estado do Piauí, R$ 24,98 milhões do Estado de Alagoas e R$ 32,06 milhões do município de Taubaté (SP).

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No ano, o Rio de Janeiro também teve o maior volume honrado, com 40,64% do total, R$ 3,98 bilhões. Os outros mutuários com os maiores valores honrados em 2022 foram Minas Gerais (R$ 1,98 bilhão, ou 20,23% do total), Goiás (R$ 1,29 bilhão, ou 13,17% do total) e Rio Grande do Sul (R$ 886,57 milhões, ou 9,06% do total).

O Tesouro ainda informou que, desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 51,69 bilhões com o objetivo de honrar garantias em operações de crédito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (6), a seus ministros que não deixará ninguém "no meio da estrada". A declaração, feita na primeira reunião ministerial do governo, vem no momento em que a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, está sob bombardeio de aliados e adversários por suas supostas relações com milicianos fluminenses. A cúpula do governo já faz uma operação abafa para proteger a ministra, que não deve cair neste momento.

"Estarei apoiando cada um de vocês nos momentos bons e nos momentos ruins. Não deixarei nenhum de vocês no meio da estrada, não deixarei nenhum de vocês", declarou Lula no encontro.

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De acordo com Lula, os ministros foram chamados pela competência. "Vocês foram chamados porque têm competência, porque foram indicados pelas organizações políticas a que vocês pertencem, e eu respeito muito isso. Estejam certos de que vocês terão em mim, se possível um irmão mais velho, se possível um pai. Tratarei vocês como uma mãe trata os filhos, com muito respeito e educação, e exigindo muito trabalho de cada um de vocês", afirmou o presidente.

Na prática, porém, parte dos ministros foi indicada pelos próprios partidos em acordo para garantir governabilidade ao governo no Congresso. Indicado pela cota do União Brasil, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), por exemplo, conheceu Lula apenas no dia em que foi anunciado.

O presidente também afirmou que irá montar um governo com "gente técnica" sem "criminalizar a política". Apontou, contudo, que se "algo grave" for cometido, haverá investigação perante a Justiça. O recado foi dado a ministros na abertura da primeira reunião ministerial de seu terceiro mandato.

Observando que poderá ter até o próximo dia 24 para completar a montagem do governo, o petista afirmou não ter vergonha de dizer que irá estruturar uma gestão com pessoas "muito competentes" oriundas da política. Disse, por outro lado, que será convidado a deixar a gestão da "forma mais educada possível" quem fizer algo "errado".

"Não faço distinção e não quero criminalizar a política. Nossa obrigação é fazer as coisas corretas e da melhor forma possível. Quem fizer errado, sabe que tem só um jeito, a pessoa será convidada a deixar o governo da forma mais educada possível. E se cometeu algo grave, a pessoa terá que se colocar diante das investigações e da própria Justiça", afirmou Lula.

O presidente também observou que nenhum de seus ministros já pode estruturar de forma completa suas pastas, tendo escolhido apenas os secretários-executivos e o chefes de gabinete. "Até o dia 24, quem sabe, já tenhamos o governo todo montado. Eu não tenho vergonha de dizer que vamos montar um governo com gente da política muito competente. Vamos montar um governo com gente técnica muito competente", afirmou aos ministros.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou uma portaria no sábado, 31, em que cria a polícia institucional do Ministério Público da União (MPU).

A segurança dos membros e do patrimônio da instituição passará a ser operada por efetivo próprio, o que na prática diminui a dependência de apoio das Polícias Militar, Civil e Federal ou das Forças Armadas.

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O Senado Federal, a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF) já contam com polícias legislativas e judiciais.

O trabalho da polícia institucional inclui, por exemplo, atividades de inteligência, escolta armada e segurança pessoal de membros e servidores em situação de risco. Também engloba o policiamento ostensivo nas dependências do Ministério Público da União.

A portaria deixa expressa a necessidade do "exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais aos ativos do Ministério Público da União".

Um concurso público deve ser aberto em 2023 para composição do efetivo da polícia institucional do MPU.

O Partido dos Trabalhadores vai pedir ao governo federal que as despesas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, passem a ser financiadas com os recursos da União, que reservou R$ 3,216 milhões no Orçamento deste ano para bancar os custos com a transição do governo. A solicitação será feita quando o petista voltar ao Brasil.

A iniciativa ocorre após Lula ter viajado para o Egito no jatinho do empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp e dono da QSaúde, empresas que atuam na área de saúde privada. A carona para participar da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, foi alvo de críticas da oposição e até de aliados. "Vamos requerer que seus deslocamentos e estadia em Brasília sejam feitos pelo Estado brasileiro. Ele é o presidente eleito", afirmou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Até agora, segundo a assessoria de Lula, os custos com transporte, alimentação e hospedagem do presidente eleito têm sido pagos pelo PT.

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O uso de recursos públicos para bancar a equipe de transição está previsto em lei desde 2002. O que não está claro, porém, é se gastos do presidente eleito com viagens e hospedagem podem ser incluídos. Na quarta-feira, 16, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) apresentou um projeto de lei que regulamenta o gabinete de transição, com o objetivo de garantir o custeio do transporte do presidente e vice eleitos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Casa e Vídeo e a Le Biscuit anunciaram hoje, 12, uma fusão de seus negócios, visando formar uma das maiores redes de varejo do País e alcançar aproximadamente R$ 3 bilhões em faturamento no próximo ano.

De acordo com comunicado conjunto das duas empresas, a partir da combinação o grupo terá dois centros de distribuição, aproximadamente cinco mil colaboradores, e 400 lojas físicas nas regiões Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A expectativa é de que a fusão permita ampliar serviços como entrega expressa e retire em loja, e oferecer preços mais competitivos e acesso a crédito para o público das classes B e C.

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Essa nova companhia será liderada por Ivo Benederoth, atual diretor-presidente da Casa e Vídeo. Já Eduardo Loges permanecera à frente da Le Biscuit até a conclusão da fusão entre as empresas, e após esse processo terá papel relevante na integração das varejistas.

A conclusão da operação está sujeita a condições precedentes e à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou nesta quinta-feira (20), que a União compense, da dívida pública de Pernambuco, as perdas de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transportes.

A liminar determina que a União faça a compensação desde julho deste ano, início da vigência das alíquotas reduzidas. Para Barroso, a Lei Complementar (LC) 194/2022, que qualificou esses itens como bens e serviços essenciais e vedou a fixação de alíquotas de ICMS sobre operações com eles em patamar superior ao das operações em geral, representará uma queda de arrecadação para todos os estados.

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O montante chega a R$ 83 bilhões por ano. O Governo de Pernambuco alega que sua perda apenas no segundo semestre de 2022 seria de aproximadamente R$ 1,8 bilhões. Por isso, pede que a compensação seja realizada ainda este ano, mês a mês, enquanto a União defende que é necessário apurar a perda total de 2022 para realizar o pagamento apenas no próximo ano.

O ministro destacou ainda que as perdas dos estados, que correm mensalmente, são por conta da desoneração tributária promovida pelo governo federal e desorganizam as programações orçamentárias estaduais aprovadas para este ano. 

“Se de um lado os estados devem cooperar com os objetivos legítimos da União na seara econômica, especificamente o de reduzir preços dos combustíveis, o ente federal não pode, de outro lado, desconsiderar que o ICMS constitui a principal fonte de receita dos estados e que muitos deles - ainda em situação de calamidade financeira -, não terão como cumprir os seus deveres constitucionais e legais após uma queda de arrecadação tão expressiva e brusca”, salientou.

Barroso destacou que o cálculo da reparação deve levar em conta apenas as perdas de arrecadação de ICMS nas operações que envolvam os itens determinados como essenciais. A seu ver, permitir que eventuais incrementos de arrecadação de ICMS em operações não abrangidas pela desoneração sejam considerados no cálculo da compensação pode representar apropriação, pela União, de resultados positivos obtidos pelo estado a partir da adoção de políticas de desenvolvimento econômico.

Na decisão, o magistrado determinou que o governo federal assuma os ônus decorrentes de eventual atraso no pagamento das dívidas e se abstenha de inscrever o estado em quaisquer cadastros federais de inadimplência, além de promover qualquer outro ato restritivo quanto a operações de crédito, convênios ou risco de crédito, por força das dívidas abrangidas na ação.

Dos 28 partidos e federações que concorreram nas últimas eleições, apenas 12 conseguiram alcançar a cláusula de desempenho prevista para o pleito deste ano, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São eles: as federações PT/PCdoB/PV, PSDB/Cidadania e Psol/Rede, bem como os partidos MDB, PDT, PL, Podemos, PP, PSB, PSD, Republicanos e União.

Ao atingir a cláusula, vão continuar recebendo recursos do Fundo Partidário e permanecerão com acesso a tempo de propaganda em rádio e televisão durante os próximos quatro anos. 

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Dos 16 partidos que não alcançaram a cláusula, segundo o TSE, sete elegeram deputados federais: Avante, PSC, Solidariedade, Patriota, PTB, Novo e Pros. Os demais partidos que não atingiram a cláusula foram: Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP.  Esses partidos têm diversas alternativas, como se fundir, ser incorporadas ou ainda constituir federações com outros partidos que tiveram melhor desempenho nas urnas. Do contrário, não terão acesso a recursos públicos nem a tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. 

Partidos e candidatos têm cláusula de desempenho na eleição para a Câmara Conforme a Emenda Constitucional 97, de 2017, só terão acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão os partidos políticos que:  • tiverem elegido pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos 9 estados; ou  • obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos 9 estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles. 

A cláusula de desempenho passou a ser aplicada a partir das eleições gerais de 2018 e será reajustada de forma escalonada em todos os pleitos federais até atingir o ápice nas eleições gerais de 2030.

  *Da Agência Câmara de Notícias

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