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A agência de classificação de risco Fitch elevou nesta segunda-feira, 15, o rating do Banco Safra para BBB, de BBB-, com perspectiva estável. O rating em escala nacional do Safra Leasing SA - Arrendamento Mercantil foi elevado para AAA(bra), de AA+(bra), também com perspectiva estável.

"A elevação do rating reflete o bom desempenho do banco nos últimos três anos, em meio a um ambiente desafiador de grandes incertezas e maiores custos de crédito. O Safra conseguiu preservar uma forte taxa de qualidade dos ativos e boas provisões para perdas com empréstimos, além de melhorar sua liquidez e gestão de ativos e passivos", disse a Fitch em comunicado.

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A agência acrescentou, entretanto, que os ratings do banco ainda são pressionados pelas taxas de capitalização abaixo da média, a necessidade de diversificar mais as fontes de recursos e os desafios derivados da sua natureza de financiamentos no atacado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Diante da perspectiva de reversão da política monetária nos Estados Unidos, a agência de classificação de risco Fitch Ratings publicou nesta segunda-feira, 08, um mapa da vulnerabilidade de 31 países emergentes. De 11 critérios avaliados, o Brasil recebeu uma nota vermelha para a elevada relação entre crédito e poupança e duas observações amarelas, uma para o crédito bancário e outra para o vencimento da dívida pública.

Para tentar avaliar o impacto da reversão da política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a agência Fitch desenvolveu um mapa da vulnerabilidade externa para os mercados emergentes mais importantes. Da comparação dos números dos 11 critérios relacionados a contas externas, finanças públicas e setor bancário, foram criados dois grupos mais vulneráveis: "vermelho" para a parcela das economias com as piores avaliações e "amarelo" para identificar o segundo grupo mais vulnerável.

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O Brasil recebeu uma nota vermelha pela relação entre o crédito bancário e depósitos, que, segundo o estudo, terminou o ano passado em 141,4%. Isso quer dizer que o volume de empréstimos tomados pela sociedade é mais que o dobro do valor depositado nos bancos. Nesse critério, o Brasil teve o indicador mais elevado entre os 31 países avaliados. Para efeito de comparação: o indicador é de 75,8% na China, 79,8% na Índia e 106,4% na Rússia. No caso russo, o país recebeu nota amarela pelo número.

Outro foco de vulnerabilidade do Brasil é o crescimento do crédito bancário ao setor privado. De 2008 a 2012, a carteira de financiamentos e empréstimos teve média expansão anual de 12,7% no Brasil. O desempenho recebeu nota amarela da Fitch. Nesse critério, o desempenho da China, com crescimento da carteira de 16% no período, recebeu avaliação vermelha. Os demais Bric (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) tiveram números mais modestos: 6,8% para a Rússia e 9,5% para a Índia.

A terceira vulnerabilidade brasileira é a maturidade da dívida pública. O critério não é detalhado no estudo, mas a Fitch destaca o montante da dívida pública brasileira que tem vencimento no curto prazo, o que equivale a 8,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Novamente, o País recebeu nota amarela no critério. Nessa avaliação, a China tem apenas 2,3% do PIB e a Rússia, 1,2% do PIB.

Nos demais critérios da pesquisa, o Brasil não recebeu notas vermelhas ou amarelas. Dentre essas avaliações, estão o financiamento das contas externas, relação entre reservas internacionais e serviço da dívida externa, total da dívida externa, resultado das contas públicas, parcela da dívida adquirida por estrangeiros e tamanho do crédito em relação ao PIB.

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta sexta-feira o rating do Egito de B para B-, com perspectiva negativa. Segundo a agência, existe o risco de uma deterioração substancial na estabilidade política doméstica, o que pode prejudicar a economia e a credibilidade de crédito do país.

"Existe uma grande incerteza sobre como os riscos resultantes do golpe militar vão se desenrolar no curto prazo e o eventual caminho para uma transição política pacífica. O ambiente político pode tornar mais difícil implementar as reformas fiscais e estruturais necessárias para garantir um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI)", diz a Fitch.

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A Fitch estima que o déficit orçamentário do país no ano fiscal de 2013 deve atingir 13,5% do PIB, o maior entre todos os países analisados pela agência. A dívida pública deve saltar para 85% do PIB. "Quedas na receita do governo e o rápido crescimento de subsídios, benefícios e salários deterioraram significativamente a flexibilidade fiscal". Fonte: Dow Jones Newswires.

A Fitch Ratings rebaixou, na sexta-feira, 28, os IDR’s (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local da Eletropaulo para "BB+", de "'BBB-". Em paralelo, a agência afirmou o rating nacional de longo prazo "AA(bra)" da companhia. A perspectiva de todos os ratings foi revisada para negativa, de estável.

Segundo a Fitch, o rebaixamento dos ratings "reflete o enfraquecimento do perfil de crédito da Eletropaulo, que se deve à significativa redução de seu fluxo de caixa das operações". Conforme a agência de classificação de risco, essa redução é resultante da última revisão de tarifas e do aumento dos custos de energia.

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Tarifas

A Fitch ressalta que as tarifas da Eletropaulo foram reduzidas em 9,33%, em média, ao fim da terceira revisão tarifária, em 2012, e que a elevação dos custos da energia resulta da menor disponibilidade hidrológica e maior despacho termoelétrico no País.

"Embora a maior parte destes custos esteja sendo compensada por um fundo setorial em bases mensais, a parcela remanescente será repassada aos usuários finais somente por meio do aumento anual das tarifas, o que eleva as necessidades de capital de giro."

Crédito

Os indicadores de crédito da Eletropaulo no primeiro trimestre de 2013, diz a Fitch, também foram impactados pelo reconhecimento de R$ 2,8 bilhões adicionais de passivos previdenciários em função de nova regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A agência explica também que perspectiva negativa reflete a possibilidade de novas pressões sobre a geração de fluxo de caixa em função da obrigação de a companhia devolver recursos aos usuários finais e da potencial revisão negativa das tarifas em 2015.

A companhia terá de devolver aos consumidores finais cerca de R$ 1,1 bilhão cobrados a mais de julho de 2011 a junho de 2012. "Este quadro pode criar desafios para que a companhia mantenha sua estrutura de capital em linha com os ratings atribuídos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os recentes protestos no Brasil devem pressionar os governos locais a buscar reformas estruturais e também a renegociar dívidas com a administração federal. A avaliação consta de relatório distribuído nesta sexta-feira, 28, pela agência de classificação de risco Fitch. "A Fitch observa, porém, que medidas imediatas relacionadas a refinanciamento de dívida são improváveis", diz a agência no texto.

A Fitch afirma que a redução nas tarifas do transporte coletivo vai forçar os governos a fortalecer sua posição orçamentária, otimizando gastos. Dentre as discussões federativas mais importantes em curso, a Fitch destaca a reforma do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), novas regras para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a flexibilidade das condições da dívida junto ao governo federal.

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A Fitch atualmente atribui ratings a cinco Estados brasileiros, inclusive São Paulo, classificado como BBB. A agência aponta que a União é o principal credor dos governo estaduais, respondendo por aproximadamente 75% do saldo devedor.

"Após o cancelamento generalizado de aumentos das tarifas de transporte, as manifestações públicas buscam agora pressionar, em níveis federal, estadual e municipal, por melhoras nos serviços públicos, independente da orientação política dos governos", aponta o relatório.

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou hoje o rating soberano do México para BBB+, de BBB, e o teto-país de A- para A, com perspectiva estável.

Segundo a Fitch, o rating reflete as fortes bases macroeconômicas do país, incluindo a ausência de desequilíbrios, a aderência à meta de inflação, a flexibilidade da taxa de câmbio e o comprometimento do novo governo e do Congresso em aprovar aguardadas reformas estruturais.

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"Além disso, a resistência da economia é apoiada pela estabilização da produção de petróleo e pelo progresso no combate à violência relacionada às drogas", disse a Fitch, em relatório.

A agência destacou ainda a força da economia mexicana mesmo em face da fraqueza dos EUA, seu principal parceiro comercial. "Apesar da fraca performance dos EUA, a média de crescimento em três anos do México chegou a 4,5% em 2012."

Segundo a agência, um período sustentável de forte crescimento e flexibilidade fiscal será positivo para o rating, enquanto uma fraca performance econômica e o desequilíbrio da dinâmica de dívida, apesar de não serem o caso do país no momento, pressionariam o rating. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Fitch divulgou comunicado nesta quarta-feira, 24, dizendo que o recente aumento da taxa de juros no Brasil, decidido na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada, pode elevar o risco dos bancos no médio prazo se a tendência de alta continuar por algum tempo. "O recente aumento de 0,25 ponto porcentual feito pelo Banco Central do Brasil pode prolongar a recuperação da qualidade de ativos entre os bancos brasileiros e continuará a pressioná-los devido aos seus custos altos de empréstimo", explicou a agência.

A Fitch acredita que a alta dos juros é o começo de um "ciclo moderado de aperto monetário no Brasil". Como justificativa para o comentário, a agência se baseia no IPCA (o índice oficial de inflação), que continua alto apesar da previsão de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. "Apesar do esperado crescimento fraco em 2013, a inflação vem se mostrando resistente devido ao mercado de trabalho apertado e das persistentes altas dos preços de serviços."

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Em sua análise, a agência diz que não vê impacto da alta da Selic nas margens dos bancos, alegando que muitas instituições anteciparam as mudanças. "Contudo, nós continuamos cautelosos sobre o impacto potencial dos custos de crédito na rentabilidade dos bancos em 2013, devido ao ciclo econômico e ao aumento do endividamento pessoal."

A Fitch lembrou ainda que muitos bancos brasileiros continuam bem capitalizados, devido aos "níveis elevados de capital individual e, sobretudo, aos perfis financeiros". "Contudo, um período sustentado de alta média de custos de crédito pode minar a lucratividade e limitar a capacidade de empréstimo das instituições". As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco de crédito Fitch cortou o rating da Argentina de B para CC por considerar que o risco de calote é "provável". A perspectiva é negativa.

O rating soberano argentino, já considerado "grau especulativo" pela Fitch antes do rebaixamento desta terça-feira, foi colocado em revisão no mês passado por causa da crescente incerteza com relação à capacidade do país de pagar sua dívida externa.

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A Fitch considera que há uma probabilidade cada vez maior de a Argentina não honrar sua dívida reestruturada por consequência da decisão de um juiz federal norte-americano que proibiu o Tesouro argentino de pagar investidores que participaram de um swap da dívida a não ser que sejam pagos também os investidores que não aceitaram a troca e exigem o pagamento integral dos títulos. As informações são da Dow Jones.

No relatório que explica os motivos para ter mantido os ratings de longo prazo do Brasil em BBB, a agência de classificação de risco Fitch afirma que a inflação no País continua a desacelerar, após o pico atingido em setembro de 2011. Mas alerta que a autoridade monetária deve ficar atenta.

"As pressões inflacionárias podem ressurgir com o fortalecimento da recuperação econômica, o que destaca a necessidade de o banco central permanecer vigilante contra tais riscos, ancorar melhor as expectativas de inflação e manter a credibilidade do seu regime de metas de inflação", diz o relatório.

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A Fitch lembra que o Banco Central tem cortado agressivamente a taxa básica de juros, em meio a um cenário de baixa inflação, elevados níveis de incerteza na economia global e a frágil atividade doméstica. "As taxas de juro reais e nominais estão em níveis historicamente baixos. A Fitch acredita que a melhor combinação de políticas fiscais e monetárias terá de ser sustentada para manter os juros baixos". As informações são da Dow Jones.

Após a decisão desta semana da Argentina de expropriar a petrolífera YPF, o país provavelmente vai enfrentar uma queda no investimento estrangeiro direto (IED), de acordo com a agência de classificação de risco Fitch. Entre as maiores companhias na América Latina, Europa e Estados Unidos analisadas pela Fitch, os riscos parecem gerenciáveis no caso de uma onda de nacionalização, já que essas companhias têm operações globais diversificadas e, por isso, não sofreriam rebaixamento de seus ratings.

Apesar do pequeno risco para o rating das companhias com possíveis nacionalizações na Argentina, a Fitch acredita que a medida contra a subsidiária da Repsol vai aumentar as incertezas regulatórias, o crescimento do isolamento diplomático e a potencial continuação das políticas governamentais heterodoxas. "Nós acreditamos que isso vai reduzir o IED em setores-chave, como o de energia, serviços públicos e telecomunicações."

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Muitas companhias estrangeiras com um longo histórico de investimentos na Argentina já passaram por ambientes regulatórios desafiadores nos últimos anos, principalmente nos setores de matérias-primas, onde a pressão do governo para aumentar investimentos e produção tem sido mais direto.

"Ainda assim, a medida desta semana de expropriar a YPF acrescenta mais uma camada de incertezas para companhias estrangeiras que pretendem investir na Argentina. As empresas estrangeiras já enfrentam grandes obstáculos relacionados aos controles cambiais e as restrições sobre pagamentos de dividendos", aponta a Fitch. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Fitch Ratings informou nesta sexta-feira que pretende elevar o rating da dívida soberana da Coreia do Sul para A+ entre 12 e 24 meses - após aumentar a perspectiva do país para "positiva" em novembro.

"A agência avalia que a Coreia tem vencimentos da dívida externa relativamente pesados em 2012 (cerca de US$ 66 bilhões) e que a economia voltada para a exportação enfrentará riscos diante do ambiente global adverso,", informou a agência, em relatório.

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"Entretanto, a e expectativa da Fitch é de que a Coreia irá superar tais desafios", diz o texto. A classificação da Coreia do Sul poderá ser prejudicada se as tensões com a Coreia do Norte aumentarem após a morte de Kim Jong Il, alertou, ainda, a agência. As informações são da Dow Jones.

Enquanto o presidente americano, Barack Obama, dizia que os Estados Unidos estavam prontos para ajudar a Europa a resolver seus problemas fiscais - depois de uma reunião com líderes da União Europeia, em Washington -, a agência de classificação de risco Fitch divulgava um comunicado reiterando o rating triplo A do país, mas rebaixando a perspectiva da nota de estável para negativa.

Os Estados Unidos alertaram a UE a "tomar uma ação decisiva" para resolver a crise da dívida soberana dos países-membros, sob o risco do contágio da economia mundial. Ao lado do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, na Casa Branca, o presidente dos EUA, Barack Obama, assinalou ser de "enorme importância" para seu país a solução da crise europeia. Apesar do ambiente aparentemente amistoso, a cobrança de Obama não ficou sem troco.

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"Nós, União Europeia e Estados Unidos, temos a mais forte relação econômica e comercial do mundo. E ambos precisamos tomar ações fortes para atender às nossas preocupações de curto prazo de crescimento, assim como às nossas vulnerabilidades fiscais e financeiras", rebateu o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

Em comunicado conjunto, os dois lados reconheceram ter a economia mundial "entrado em uma nova e difícil fase" desde a cúpula anterior de Lisboa, em novembro de 2010, e reforçaram o compromisso de enfrentar juntos os desafios comuns. Uma das iniciativas acordadas foi a criação de um grupo de trabalho, no âmbito do Conselho Econômico Transatlântico, para examinar a eliminação de travas ao comércio e aos investimentos.

Rating

O anúncio da Fitch sobre a nota americana foi feito depois do fechamento dos mercados. A agência informou que está menos confiante na possibilidade de o país adotar as medidas fiscais necessárias para colocar em ordem as finanças públicas depois do fracasso do "supercomitê" do Congresso, que deveria apresentar um plano para a redução no déficit do país.

"A implementação em 2013 de um plano confiável de médio prazo para a diminuição do déficit, que estabilizasse a dívida na segunda metade da década, diminuiria a pressão sobre os ratings soberanos dos EUA", afirmou a Fitch. "No entanto, ao adiar decisões difíceis sobre impostos e gastos para depois das eleições presidenciais e para o Congresso, a escala e o ritmo exigidos para a redução no déficit consequentemente serão maiores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

São Paulo, 24 - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou os ratings (nota) de longo prazo em moeda local e estrangeira de Portugal de BBB- para BB+. O rating de curto prazo foi rebaixado de F3 para B. Após o rebaixamento os ratings foram retirados da revisão para possível rebaixamento, na qual haviam sido colocados em abril. Mas a perspectiva é negativa.

O teto país (country ceiling) foi reafirmado em AAA. O rating das dívidas sênior não asseguradas foi rebaixado para BB+ e o rating dos papéis de curto prazo (commercial paper) foi revisado para B.

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Segundo o comunicado da Fitch, os grandes desequilíbrios fiscais de Portugal, o alto endividamento em todos os setores e a perspectiva macroeconômica adversa significam que o perfil de crédito soberano não é mais condizente com o rating na faixa de grau de investimento.

A agência afirma que reduziu as previsões de crescimento para a economia portuguesa em função da piora das projeções europeias. A Fitch agora espera que o PIB de Portugal registre retração de 3% em 2012. Mas a agência diz que as reformas estruturais que devem ser implementadas sob o programa internacional de resgate recebido pelo país devem deixar Portugal em uma posição mais competitiva no longo prazo.

"Nos próximos dois anos, a recessão torna o plano de redução do déficit orçamentário do governo muito mais desafiador e vai impactar negativamente na qualidade dos ativos detidos pelos bancos do país. Entretanto, a Fitch julga que o compromisso do governo com o programa é forte", diz o relatório.

A previsão é que o país consiga atingir a meta de reduzir o déficit para 5,9% do PIB este ano, mas com o uso significativo de medidas extraordinárias. A mais importante delas é a transferência dos esquemas de pensão dos bancos para o setor público, o que deve gerar um ganho de até 1,7% no PIB.

Apesar da piora de humor no exterior, o dólar sustentou hoje seu quarto pregão seguido de baixa, encerrando o dia a R$ 1,7660, perda de 1,18%, menor valor desde 16 de setembro, quando atingiu a cotação de R$ 1,73. Com isso, a moeda norte-americana termina a primeira semana de outubro com desvalorização de 6,06%.

O dólar diminuiu o ritmo de baixa a partir do começo da tarde, após a agência de classificação de risco Fitch anunciar que rebaixou o rating da Espanha e da Itália, ambos com perspectiva negativa, e ainda manteve a nota de Portugal sob revisão, para possível rebaixamento. Segundo especialistas, o dólar se sustentou em baixa porque o mercado já tinha precificado esses rebaixamentos.

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Na mínima, o dólar balcão atingiu R$ 1,7520 e, na máxima, R$ 1,7850. No ano, o ganho desacelerou para 6,13%. Na BM&F, o dólar pronto fechou em queda 0,65%, cotado a R$ 1,7754. Na máxima, a moeda na BM&F atingiu R$ 1,7780 e, na mínima, R$ 1,7572. Na semana e no mês, a divisa registrou queda acumulada de 6,01%. No acumulado de 2011, o dólar pronto BM&F ainda registra valorização de 6,76%.

Para o gerente de mesa de operações do banco Confidence, Felipe Pellegrini, a notícia do rebaixamento não pesou tanto porque o mercado já havia precificado. "O fato de a moeda norte-americana fechar hoje abaixo de R$ 1,80 é positivo e é mais fácil ela buscar o R$ 1,75 no início da semana, se não tiver outras notícias que não estejam no preço", disse o operador.

Em discurso em Cingapura, Andrew Colquhoun, diretor da Fitch para ratings soberanos da Ásia e do Pacífico, afirmou acreditar que é bastante possível que o teto da dívida dos EUA seja elevado a tempo e que o país evite um não pagamento da dívida. No entanto, "se chegarmos a 2 de agosto sem um aumento no limite de endividamento, a Fitch vai atribuir observação com implicações negativas para o rating soberano dos EUA", disse Colquhoun.

"Em 15 de agosto, os EUA enfrentarão US$ 25 bilhões em pagamentos de cupons sobre US$ 4 trilhões em dívida soberana. Se (...) o teto da dívida não tiver sido elevado e os EUA não forem capazes de cumprir esse pagamento, então os ratings do país serão colocados em default restritivo", afirmou. Embora esse movimento deva ser revertido rapidamente, "é bastante improvável depois de tal default que o rating dos EUA volte para AAA", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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