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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou estar otimista tanto em relação ao avanço das pautas econômicas no Congresso, quanto ao desempenho da economia brasileira neste primeiro ano de governo. "Se a política se arrumar, a economia vai andar", disse, ao comentar a melhora na perspectiva de rating da S&P Global para o Brasil.

Haddad vem mantendo intensa agenda de reuniões com parlamentares e disse estar otimista com o andamento do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária. O ministro disse que, apesar de serem temas delicados, vê boa vontade dos parlamentares em dialogar, e que a mudança na perspectiva de rating colabora para esse processo.

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"Esses resultados estimulam o Congresso a participar das decisões, colocar a agenda para frente, o que vai criando um ambiente institucional favorável para o Brasil", afirmou. Ele também destacou a designação de um relator para o Projeto de Lei para a retomada do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o deputado Beto Pereira (PSDB-MS), com quem já se reuniu para discutir um eventual substitutivo em linha com o acordo firmado com a OAB anteriormente.

Questionado sobre acreditar que o Brasil crescerá mais de 2% neste ano, Haddad afirmou que defende isso desde o início de 2023. "Desde janeiro eu dizia que o crescimento vai ficar em torno de 2% e inflação abaixo de 5,5%", disse.

O ministro também destacou que já há bancos projetando o IPCA inferior a 5,5% em 2023, mesmo com as reonerações promovidas pelo governo, como a retomada da cobrança das alíquotas de tributos federais que incidem sobre combustíveis. A meta de inflação para 2023 é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.

A capital paulista terá uma das tardes mais quentes do ano nesta segunda-feira (13) com máxima prevista em torno dos 34 ºC. O calor tende a ficar mais intenso na terça-feira (14), com previsão de máxima de 35 ºC e possibilidade de um novo recorde de calor do ano. A partir de quarta-feira, porém, a temperatura deve cair e pode chover em todas as áreas do Estado, segundo o Climatempo.

A razão para a volta do calor é uma frente de ar quente e seco que ganhou força sobre São Paulo e o Rio De Janeiro no último fim de semana. A previsão é que a umidade relativa do ar fique abaixo dos 30% na maior parte do Estado de São Paulo, inclusive na capital, e abaixo de 20% em cidades do interior. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos é acima de 50%. Desse modo, convém ingerir líquidos, umidificar os ambientes e evitar exercícios físicos ao ar livre entre as 11h e as 16h.

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Na terça-feira, algumas pancadas de chuva já começam a se espalhar sobre o centro-sul e o leste de São Paulo, mas o sol ainda aparece e faz calor. Já na quarta-feira, o tempo muda de forma significativa, o céu fica nublado e chove em praticamente todas as áreas do Estado. Conforme o fim de semana se aproxime, o tempo na capital deve ficar mais úmido e frio.

No Rio de Janeiro, as nuvens também chegam na quarta-feira, 15, levando chuva ao centro-sul do Estado e à capital. Mesmo assim, ainda fica quente, dado que a queda mais acentuada de temperatura vai acontecer no fim da semana. A quinta e a sexta-feira terão muitas nuvens e tempo instável.

Na terça-feira, pode ventar com rajadas entre 40 km/h e 50 km/h na capital e o litoral de São Paulo, e de até 65 km/h no oeste do Estado. No Rio, a velocidade do vento chega a até 60 km/h entre o litoral norte e a Região dos Lagos, também na terça-feira. As rajadas se devem ao aprofundamento de um sistema de baixa pressão atmosférica no Sul do País, levando ventos quentes do Nordeste para o Sudeste do Brasil.

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A Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no bairro da Pedreira, em Belém, será elevada a Santuário Arquidiocesano neste sábado (1º), às 9 horas, com Santa Missa presidida por dom Alberto Taveira, arcebispo metropolitano de Belém, e com a presença do clero da Região Episcopal de Santa Cruz. A partir de então, terá o título de Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

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Em 2017, nas celebrações pelos 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora da Conceição “Aparecida” nas margens do rio Paraíba, a Paróquia tornou-se depositária da réplica oficial da imagem da Padroeira do Brasil enviada à Arquidiocese de Belém naquele ano. Além deste grande marco, o expressivo movimento de fiéis durante toda a semana, e a fim de estimular a devoção à Nossa Senhora com o título de Conceição Aparecida, a elevação a Paróquia Santuário também carrega a particularidade de representar a comunhão com a Igreja no Brasil.

A participação dos fiéis será limitada a 50% da capacidade da igreja, com os demais cuidados previstos pelo protocolo da Arquidiocese de Belém para as celebrações abertas ao público, como uso de álcool em gel e aferição de temperatura logo na chegada, bem como demarcação dos bancos para garantir o distanciamento entre as pessoas. Na área externa da igreja será instalado um telão a fim de que mais paroquianos possam acompanhar a celebração. Haverá, também, transmissão on-line pelo Facebook da Paróquia, bem como pela TV e Rádio Nazaré.

Abaixo, ouça podcast.

Com informações da assessoria da paróquia.

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3,0% este ano, seguido de outro avanço também de 3,0% em 2019, segundo projeções divulgadas nesta quinta-feira, 22, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deve ter elevação de 4,5% em 2018. Em 2019, a expectativa é de crescimento de 6,0% em 2019. Ainda pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias deve subir 3,4% em 2018 e aumentar 2,8% em 2019.

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Já o Consumo do Governo deve ficar estável (0,0%) este ano, mas avançar 0,5% em 2019. As exportações devem subir 6,2% em 2018 e ter expansão de 5,8% em 2019, enquanto as importações podem subir 7,5% agora e registrar elevação de 5,5% no ano seguinte.

Pelo lado da oferta, a previsão para o PIB da Indústria é de expansão de 3,6% em 2018, seguido por avanço de 3,1% em 2019. No PIB de Serviços, a estimativa é de crescimento de 2,9% este ano e avanço de 3,0% no ano que vem. Já o PIB da Agropecuária deve cair 2,2% em 2018, mas crescer 3,5% no ano que vem.

O Ipea estima que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2018 em 3,60%. A taxa acumulada em 2019 subiria a 4,25%.

A estimativa para a taxa básica de juros - reduzida em 0,25 ponto porcentual na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central - é de 6,25% ao fim deste ano. A taxa Selic em 2019 aumentaria para 7,0%.

"O Banco Central tem conseguido ancorar as expectativas e isso acaba levando nossas projeções nessa direção. O Banco Central também mostra cautela de não jogar a taxa de juros muito para baixo para não ter que subir muito em seguida. No nosso entender é uma forma melhor de fazer. Fazer variações bruscas não seria bom", avaliou José Ronaldo de Castro Souza Junior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea.

A projeção do instituto para a taxa de câmbio ficou em R$ 3,40 ao fim de 2018 e de R$ 3,45 em 2019.

Contratos futuros de ouro fecharam em leve alta nesta quinta-feira, 29, com a procura pelo metal amarelo aumentando após as bolsas de Nova York mostrarem fraqueza e dissiparem os impactos da alta do dólar.

Para dezembro, o contrato negociado na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), subiu 0,17%, a US$ 1.326,00 por onça-troy, revertendo o curso de queda de mais cedo na sessão, quanto tocou US$ 1.318,60.

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"O ouro teve um desempenho melhor do que esperávamos", disse George Gero, diretor da RBC Wealth Management. Pela manhã, o dólar mais caro pressionou os preços do metal, mas Gero afirmou que a fraqueza das bolsas de Nova York estimularam alguns investidores a comprar ouro.

O mercado continua concentrado na possibilidade do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar os juros em dezembro, bem como no resultado das eleições presidenciais do país.

Uma alta de juros neste ano provavelmente seria ruim para o ouro, já que o metal luta para competir com outros ativos que pagam rendimentos. Além disso, os investidores estão à espera das eleições para obter sinais que indiquem se o status quo vai permanecer, segundo Robin Bhar, analista de commodities no Société Générale.

"Acredito que se Donald Trump for eleito, provavelmente trará mais incerteza", afirmou Bhar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma área avaliada em pelo menos R$ 109 bilhões no Rio de Janeiro pode ser afetada até 2040 pela elevação do nível do mar. Esse é um dos principais destaques do capítulo de infraestrutura costeira do estudo "Brasil 2040", divulgado no fim da semana passado pelo governo federal. O trabalho avalia os impactos, pelos próximos 25 anos, que os mais diversos setores da economia vão sofrer com as mudanças climáticas.

A avaliação dos riscos costeiros foi conduzida no Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) pela equipe do engenheiro civil Wilson Cabral. Mapeou-se a vulnerabilidade do Rio e de Santos (SP) a aumento do nível do mar, risco de ressaca, deslizamentos e inundações.

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Foram considerados dois cenários do IPCC (o painel da ONU de cientistas do clima): um mais pessimista, em que o mundo não age para combater as mudanças climáticas; e um intermediário, em que ações são tomadas, mas ainda não são suficientes para evitar aquecimento de cerca de 3°C até 2100. Nesses dois cenários, as cidades foram, então, divididas em áreas de muito baixa a muito alta vulnerabilidade.

No caso do Rio, os pesquisadores cruzaram o mapa de vulnerabilidade com o de valores imobiliários. "É ainda uma análise preliminar, qualitativa, mas que aponta que, no cenário mais brando, uma área de R$ 109 bilhões pode estar ameaçada nos próximos 25 anos. No pior cenário, o valor sobe para R$ 124 bilhões", afirma Cabral. Ele se refere à orla na zona Sul, que inclui bairros como Barra da Tijuca, Ipanema e Copacabana. "Em termos de vulnerabilidade, o risco nessas regiões é médio - há áreas no Rio muito mais vulneráveis, como a Ilha do Fundão e o Aeroporto Santos Dumont -, mas, como elas concentram os imóveis mais caros, o valor em risco passa a ser mais proeminente", explica o pesquisador.

Hospitais alagados

Em Santos, a maior ameaça é justamente aos setores que precisam agir no caso de um evento climático extremo. "Mais de 60% do município está em área de alta vulnerabilidade, incluindo a chamada infraestrutura crítica", afirma Cabral. "Com a elevação do nível do mar, se ocorrer um alagamento, observamos que todos os hospitais de Santos podem ficar alagados. E isso nos dois cenários."

Os pesquisadores avaliaram também os riscos dos portos. A maioria já sofre com o aumento do nível do mar e passa por redução da borda livre - espaço seco entre o cais e a água - e redução do calado (profundidade) por assoreamento. O Porto de Santos, por exemplo, que foi projetado para ter uma borda livre de 1,18 m, fica com apenas 0,95 m em momentos de maré baixa. Isso pode cair para 0,72 m até 2040 no pior cenário.

Cabral defende que os governos precisam começar a inserir a variável das mudanças climáticas no planejamento das cidades e de infraestruturas estratégicas para o País, como os portos. "Em Santos, o código de habitações ainda permite construções insulares que são muito vulneráveis, como os estacionamentos em subsolo. Eles já sofrem com inundações e isso tende a ser exacerbado com a mudança climática. O zoneamento urbano e o plano de mobilidade têm de levar isso em conta", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aquecimento global, associado a fenômenos naturais como El Niño, provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016, afirma um relatório publicado nesta segunda-feira pelo serviço meteorológico britânico (Met Office).

"É muito provável que 2014, 2015 e 2016 estejam entre os anos mais quentes já registrados" no planeta, disse Rowan Sutton, professor do Centro Nacional de Ciências Atmosféricas.

Sutton acredita ainda que o aquecimento global voltará a se acelerar, após uma década de relativa estabilidade.

Esta "pausa" no aumento das temperaturas serviu de argumento para os chamados "clima-céticos", que criticam os modelos científicos para explicar a mudança climática e até negam a responsabilidade humana no aquecimento global.

Segundo o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Mudança Climática (IPCC), a "pausa" no aquecimento se deve a uma questão estatística, já que 1998 foi um ano especialmente quente devido ao El Niño, fenômeno ligado ao aquecimento do Pacífico, que teve como consequência anos seguintes mais amenos.

O estudo publicado pelo Met Office analisa detalhadamente o El Niño, que voltou a ser detectado em março e pode ser "um dos mais intensos" da história.

Segundo pesquisadores britânicos, o fenômeno contribui com o aquecimento global e também repercute em nível local, com condições mais secas para alguns países asiáticos e a Austrália.

Os pesquisadores preveem que neste outono e inverno no hemisfério norte as chuvas serão mais abundantes na Califórnia, que enfrenta uma severa seca há quatro anos.

O Met Office também prevê que o esfriamento que se observa atualmente no oceano Atlântico pode provocar verões menos quentes e mais secos no norte da Europa, efeito que será contrabalançado pela tendência geral de aquecimento global.

Em agosto, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos informou que os sete primeiros meses de 2015 foram mais quentes já registrados, após 2014 ter sido o período mais quente em 135 anos.

O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, afirmou nesta quarta-feira (5), que o governo tem preocupação com projetos que tramitam no Congresso e têm potencial de aumentar os gastos da União. Ele participou na manhã de hoje de reunião fechada com membros da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.

Em rápida fala à imprensa após o encontro, o secretário foi questionado se a nova meta de superávit fiscal de 0,15% do PIB para este ano, enviada para apreciação do Congresso, tem condições de ser alcançada e está mantida. "Sim, está mantida", respondeu. Ele ressaltou que o encontro com deputados é ordinário e teve o objetivo de apresentar os resultados mensais do Tesouro Nacional.

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Na terça-feira (4), a Câmara rejeitou a tentativa do governo de adiar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva salários da Advocacia-Geral da União. A votação, que deve ser feita nesta quarta-feira, gera impacto aos cofres públicos em período de aperto fiscal. O secretário não quis comentar o tema.

De acordo com o vice-presidente da CFT, Manoel Junior (PMDB-PB), que participou da reunião, Saintive demonstrou preocupação com o quadro fiscal do País, com queda na arrecadação. Segundo ele, o secretário espera que resultados do ajuste fiscal já possam ser sentidos nos próximos meses. "O impacto das medias do ajuste fiscal vão produzir efeitos no segundo semestre. Talvez melhore alguma coisa", relatou o deputado.

A decisão do governo de aumentar de 30% para 35% a parcela da renda dos trabalhadores, aposentados e pensionistas da Previdência com o uso do crédito consignado foi avaliada de forma dúbia pelos especialistas em finanças pessoais.

Por um lado, ao determinar que 5% desse limite esteja vinculado a pagamentos de dívidas do cartão de crédito, a medida induz à migração de um financiamento mais caro, o cartão, para o mais barato, o consignado, o que é saudável. Por outro, o fato de permitir um comprometimento maior da renda global do brasileiro com financiamentos, num cenário de desemprego e de inflação em alta, aumenta o risco de inadimplência.

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"Não entendi o objetivo dessa medida", diz a economista-chefe da SPC Brasil, Marcela Kawauti. Na sua avaliação, cinco pontos porcentuais de aumento do comprometimento da renda com o consignado são insuficientes para impulsionar a atividade econômica, mas podem fazer um estrago maior no calote, sobretudo entre idosos.

Pesquisa da SPC Brasil mostra que, em maio, a inadimplência média do consumidor cresceu 6,7% em relação ao mesmo mês de 2014. E as faixas etárias que registraram os maiores avanços estão entre os brasileiros de 65 a 84 anos (9,1%) e de 84 a 94 anos (10,18%). A economista lembra que, nessa faixa da população, é muito comum o empréstimo do nome para a compra a prazo, principalmente com cartão de crédito.

Uma pesquisa da Serasa Experian que acaba de ser feita confirma a incidência maior do calote entre os mais velhos. A fatia de brasileiros inadimplentes com mais de 61 anos atingiu 12,2% em maio deste ano. Era de 11,8% no mesmo mês de 2014. "Quando se avalia a medida do ponto de vista da taxa menor de juros do consignado, ela é positiva. Mas pela maior fatia de comprometimento da renda, ela pode levar mais facilmente à inadimplência", diz Júlio Leandro, superintendente da Serasa Experian.

Essa também é a opinião de Miguel de Oliveira, coordenador da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Administração. Ele ressalta que as pessoas não financiam apenas na linha de crédito consignado. Além disso, o aumento da inflação, que come uma parcela da renda, e do desemprego, o risco de calote aumenta.

Estranheza

Oliveira diz que a decisão do governo é estranha porque recentemente a ampliação da parcela do consignado para 40% de comprometimento da renda foi vetada pelo governo. Procurada, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços não tinha porta-voz para avaliar a decisão do governo de "carimbar" 5% do consignado para usar com cartão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o objetivo de aumentar o crédito e estimular a economia, o governo federal prepara uma medida provisória (MP) que ampliará o limite de desconto em folha de pagamento, o chamado crédito consignado, de 30% para 35% da renda do trabalhador. A medida, segundo apurou o Estado, deve ser publicada segunda-feira. A medida provisória abre possibilidade para descontos destinados ao pagamento de despesas feitas com cartão de crédito. Hoje, o crédito consignado é liberado para financiamentos de até 30% da remuneração do trabalhador.

A medida permitirá que o empregado comprometa mais 5% de seu salário para quitar as dívidas. Com a alteração, aposentados e pensionistas também deverão ampliar seu limite de financiamentos em folha.

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A iniciativa do governo é um aceno ao Congresso, uma vez que a presidente Dilma Rousseff vetou, em maio, emenda semelhante da Câmara dos Deputados que alterava o limite de 30% para 40%. A emenda tinha sido incluída na MP 661, que autorizou o Tesouro Nacional a conceder R$ 30 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo técnicos da equipe econômica, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, era contra a elevação do limite do empréstimo consignado e apoiou a decisão da presidente.

As dificuldades de Dilma em aumentar a arrecadação e o desafio de fazer o maior superávit primário (sobra de arrecadação para pagar juros) possível, no entanto, levaram o governo a negociar com o Legislativo e o vice-presidente da República, Michel Temer, uma elevação menor do que a proposta apresentada pelos parlamentares. O novo pleito contempla, em parte, a aprovação anterior do Congresso, mas precisará passar por nova apreciação na Casa.

A medida faz parte da agenda do governo para elevar a arrecadação que, em maio, apresentou queda real de 4,03% em relação ao igual mês de 2014. Com frequência, Levy ressalta que a arrecadação federal não tem atendido às expectativas e diz que esse é um dos maiores problemas para a realização do superávit primário.

Em maio, Levy disse que as estimativas de arrecadação do Orçamento Federal "não têm conexão com a realidade da arrecadação federal".

Números do Banco Central revelam que o comprometimento mensal da renda das famílias com pagamento de empréstimos para instituições financeiras está perto dos 22%. O acompanhamento feito pelo BC mostra que o comprometimento da renda das famílias com empréstimos bancários vem crescendo nos últimos anos. A série histórica do BC, iniciada em janeiro de 2005, aponta que o índice era de 15,5% naquela época.

Ao vetar a emenda do Congresso com teor semelhante, o argumento usado pela presidente Dilma foi de que, se aprovado, o texto poderia comprometer a renda familiar. "Sem a introdução de contrapartidas que ampliassem a proteção ao tomador do empréstimo, a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica", argumentou, na ocasião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Reino Unido elevou suas medidas de segurança em portos e fronteiras após o violento ataque realizado na quarta-feira em Paris, embora autoridades do país tenham declarado que não há novas ameaças específicas.

O gabinete do primeiro-ministro David Cameron informou nesta quinta-feira que o nível nacional para alerta contra terrorismo continua "severo", o segundo mais alto de uma escala de cinco níveis, o que significa que autoridades de inteligência acreditam que a possibilidade de um ataque é alta.

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A secretária do Interior Theresa May liderou uma reunião do Comitê de Contingências Civis, também conhecido como comitê Cobra. Segundo ela, a polícia e os guardas de fronteira "intensificaram as verificações de passageiros, veículos e bens vindos da França e de outras partes da Europa".

A segurança de fronteira também foi intensificada na estação parisiense de Gare du Nord, onde autoridades britânicas verificam passageiros que se direcionam a Londres pelos trens da Eurostar. Fonte: Associated Press.

Os bancos públicos continuam a puxar o aumento do estoque de crédito em 2014 até outubro, ainda que em um ritmo mais brando do que o visto no ano passado. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Banco Central, houve avanço de 12,4% no ano até agora nesse segmento, para um total de R$ 1,562 trilhão. Apenas em outubro, o crescimento foi de 1,3% e, em 12 meses, de 18,3%.

Nos bancos privados nacionais, o avanço foi de 3,7% no ano até o mês passado, para R$ 936,2 bilhões. Em outubro, houve avanço de 0,4% e, em 12 meses encerrados no mês passado, alta de 6,5%. Já nos bancos estrangeiros, houve alta de 1,3% no acumulado do ano, para R$ 427,436 bilhões. A elevação mensal foi de 0,4% e em 12 meses o segmento registra alta de 4,8%.

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A inadimplência ficou praticamente estável nas instituições oficiais, com queda de 0,1% em outubro. Nas privadas nacionais, a taxa também caiu 0,1% e, nas estrangeiras, o calote ficou estável. As provisões ficaram subiram levemente (0,1%) nos bancos públicos e ficaram estáveis tanto nos nacionais privados quanto nos estrangeiros.

BNDES

Os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas cresceram 1,2% de setembro para outubro, somando R$ 565,674 bilhões. No ano, até outubro, a expansão está em 10%% e, em 12 meses, em 16,1%.

Em outubro sobre setembro, houve avanço de 2,4% nas linhas de capital de giro (R$ 21,164 bilhões), de 1,2% no financiamento ao investimento (R$ 534,151 bilhões) e alta de 1,7% nas modalidades para o setor rural (R$ 10,359 bilhões) por parte do banco de desenvolvimento.

Depois de duas semanas de pressão, os contratos de juros futuros iniciaram a semana com prêmios reduzidos. A chance de uma elevação mais branda da Selic, de 0,25 ponto porcentual, na reunião do Copom de fevereiro voltou a ser cogitada, em função de um IPCA mais comportado em janeiro (+0,55%) e do fraco resultado da produção industrial de dezembro (-3,5%).

O dólar, no entanto, com valorização na manhã desta segunda-feira, 10, ante o real, trouxe de volta o viés de alta para as taxas. O câmbio tem mais força do que a melhora das expectativas inflacionárias detectadas pela pesquisa Focus, do Banco Central, até o momento.

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A projeção de inflação medida pelo IPCA para 2014 caiu de 6,00% para 5,89%, na primeira coleta depois de conhecido o dado de janeiro. Para 2015, a projeção segue em 5,70%. As estimativas no Top 5 - grupo dos analistas que mais acertam projeções - médio prazo caíram de 6,20% para 5,86% e de 6,00% para 5,80% para 2014 e 2015, respectivamente.

Às 9h31, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 11,39%, de 11,38% no ajuste de sexta-feira. O contrato chegou a alcançar a máxima de 11,41%, na sequência da abertura do dólar. A moeda norte-americana começou o dia negociada a R$ 2,3920 (+0,55%). Às 9h32, entretanto, já marcava a mínima, a R$ 2,3870 (+0,34%).

A geração de empregos formais caiu pela metade de 2011 para 2012. No ano passado, foram criados cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho – tanto em regime de carteira assinada quanto no serviço público. No período anterior, foram aproximadamente 2,2 milhões. O resultado de 2012 foi ainda pior se comparado ao de 2010, quando foram criados 2,8 milhões de empregos. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012, divulgada hoje (11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em 2012, o emprego formal com carteira assinada teve crescimento de 3,46%, com a criação de 1,3 milhão de postos. No serviço público, sob o regime estatutário, houve declínio de 1,76% dos vínculos empregatícios, com o fechamento de mais de 152 mil postos.

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“Tal comportamento mantém a trajetória de crescimento do emprego ininterrupta, apontando uma perda de dinamismo, já detectada no ano de 2011. Tanto o emprego celetista quanto o estatutário evidenciaram comportamento mais desfavorável comparativamente ao ano anterior, dando continuidade ao processo de desaceleração ocorrido naquele ano”, informou o ministério em nota.

Para a pasta, o fechamento de postos no serviço público se deve ao declínio de contratações de servidores não efetivos, ao desaquecimento do mercado de trabalho e à dinâmica eleitoral, especialmente na administração pública municipal.

O ministério destacou que, apesar da perda de dinamismo na criação de postos de trabalho formais, indicada pela Rais de 2012, houve a manutenção das baixas taxas de desemprego. No ano passado, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego atingiu 5,5% – o menor índice anual da série histórica, que começou em 2002.

Em 2012, a taxa de crescimento do emprego foi maior do que a do Produto Interno Bruto (PIB), assim como foi verificado em 2011. No ano passado, o PIB registrou crescimento de 0,9%, enquanto os postos de trabalho formais aumentaram 2,48% – o que, de acordo com o Ministério do Trabalho, é “amplamente favorável”. Em 2011, o PIB cresceu 2,7% e o emprego, 5,09%.

A Rais é um registro das declarações anuais e obrigatórias de todos os estabelecimentos existentes no país. Gerenciados pelo Ministério de Trabalho e Emprego, os dados são as principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro, sendo usados pelo governo na elaboração de políticas públicas.

Vários bairros da Zona da Mata Norte de Pernambuco estão sem água. O problema na rede de abastecimento da região foi causado pela elevação do nível dos rios nos últimos dias. Quatro sistemas foram desativados em caráter emergencial neste final de semana. 

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), três dessas redes tiveram as estações elevatórias inundadas e, por isso, foi necessário interromper o fornecimento de água.

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O primeiro a ser desativado foi o sistema Vicência, que desde às 17h do último sábado (13) deixou de abastecer parte da cidade. O problema foi causado pela elevação do riacho Coitadinha. A previsão é de que a partir das 17h dessa terça (16) a estação elevatória já possa voltar a funcionar.

Já em Itaquitinga, o Rio Caraú também subiu, forçando o desligamento da unidade a partir das 13h do domingo (14). A cidade inteira teve o abastecimento comprometido e a estimativa é de que os moradores voltem a ter água nas torneiras a partir das 12h da quarta-feira (17).

O distrito de Caueiras, em Aliança, foi afetado desde as 17h de ontem com a subida do Rio Sirigi. Além de inundar a estação de bombeamento, a água danificou a tubulação. Segundo a Compesa, os reparos serão providenciados até às 17h da quarta.

Em Timbaúba, parte da cidade ficou sem água devido a uma falta de energia ocorrida às 11h de ontem. O problema levou a uma falha mecânica na estação elevatória de Traz dos Montes. A previsão é de que o sistema volte a operar às 12h da quarta-feira.

Com informações da assessoria

Economistas consideram o cenário inflacionário brasileiro "delicado" e acreditam que os índices ficarão pressionados até meados do ano que vem. Em junho de 2013, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação, pode acumular alta de 6% em 12 meses, preveem. Até o mês passado, o indicador tinha aumentado 5,28% em 12 meses.

"A inflação vai se acelerar até o primeiro semestre de 2013", prevê a economista da Rosenberg Consultores, Priscila Godoy. Essa também é a avaliação de Fábio Romão, economista da LCA Consultores. Romão calcula que, depois do pico de 6% atingido em junho de 2013, o IPCA em 12 meses perderá o fôlego no segundo semestre e fechará o ano que vem em 5,1%. Isso porque a forte pressão exercida pelos alimentos no primeiro trimestre deste ano, quando a alta chegou a 2,15% no período, vai sair da conta do IPCA acumulado em 12 meses.

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"A inflação vai incomodar até meados de 2013, mas é preciso qualificar essa alta", diz o economista. Boa parte dessa elevação, na sua avaliação, é choque de oferta, provocado pela subida nos preços das commodities. "Não se trata de choque de demanda", diz Romão.

Ele argumenta que dificilmente os preços dos produtos agrícolas vão repetir o cenário de restrição de oferta, provocado pela seca nos Estados Unidos e excesso de chuvas no Brasil, como ocorreu este ano.

Fabio Silveira, sócio da RC Consultores, projeta crescimento da inflação medida pelo IPCA nos próximos meses em razão do choque agrícola que ainda não foi totalmente absorvido pelos índices de preços ao consumidor. Porém, observa que essa pressão de preços das commodities já começou a enfraquecer nas cotações do atacado.

"A inflação de setembro foi fruto essencialmente da alta de preço agrícola no atacado ocorrida em julho. A inflação de dezembro será fruto essencialmente da baixa de preço agrícola no atacado que ocorre hoje", diz Silveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A agência de classificação de risco Fitch Ratings informou nesta sexta-feira que pretende elevar o rating da dívida soberana da Coreia do Sul para A+ entre 12 e 24 meses - após aumentar a perspectiva do país para "positiva" em novembro.

"A agência avalia que a Coreia tem vencimentos da dívida externa relativamente pesados em 2012 (cerca de US$ 66 bilhões) e que a economia voltada para a exportação enfrentará riscos diante do ambiente global adverso,", informou a agência, em relatório.

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"Entretanto, a e expectativa da Fitch é de que a Coreia irá superar tais desafios", diz o texto. A classificação da Coreia do Sul poderá ser prejudicada se as tensões com a Coreia do Norte aumentarem após a morte de Kim Jong Il, alertou, ainda, a agência. As informações são da Dow Jones.

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