Tópicos | Fox Film do Brasil

Sucesso absoluto com o filme lançado em 2011, a animação Rio ganha uma sequência ainda mais empolgante que a primeira. Agora, as araras azuis Blu (Jesse Eisenberg), sua esposa Jade e seus três filhos vivem uma aventura na selva amazônica junto com seus amigos Nico, Pedro, Rafael e Luiz. De início, o filme já começa com uma cena musical espetacular em pleno réveillon carioca, uma das comemorações mais importantes da cidade. Na animação de 2011, o tema central de Rio é o Carnaval, misturando samba e bossa nova. 

##RECOMENDA##

Saldanha então decidiu fazer a sequência na selva brasileira. “Eu queria um cenário muito diferente do que já havíamos explorado em Rio”, explica o diretor. “Pensei que deveríamos ir para longe da cidade.” E a ideia funciona. Junto com Saldanha, que começou a escrever a história, os roteiristas Don Rhymer (falecido em 2012), Carlos Kotkin, Jenny Bicks e Yoni Brenner acrescentam uma mensagem reflexiva acerca da ganância humana. Eles também não deixam passar as belezas da fauna e flora amazônica, em cenas de captação profunda que se assemelham à realidade.

A ideia da aventura na selva surge quando Jade, com dublagem original em inglês feita por Anne Hatheway, assiste a uma entrevista de Linda (Leslie Mann) e Tulio (na voz de Rodrigo Santoro em inglês e português), na qual eles relatam a possibilidade de existir mais aves da espécie Arara Azul. A mulher de Blu também fica preocupada com a criação de seus três filhos Bia, Tiago e Carla, que a adotam cada vez mais o comportamento de um humano.

Jade convence Blu e eles embarcam juntamente com os filhos e os amigos para a Amazônia. Apesar das belas paisagens da selva brasileira, os “novos turistas” da região passam por alguns perigos. A cacatua Nigel (Jemaine Clement) aparece novamente na sequência, mas agora junto com uma rã venenosa e um tamanduá, que farão o possível para atrapalhar a vida das araras. Não bastasse isso, Blu precisa conviver com os paradigmas estabelecidos pelo sogro Eduardo, e com Roberto (na voz de Bruno Mars em inglês), uma arara bem portada que pode ameaçar a relação de Jade e Blu. 

Mas a diversidade de Rio 2 não fica apenas no aspecto visual. A trilha sonora da animação, bastante elogiada no primeiro filme, ganha ritmos do norte e nordeste brasileiro, misturando o carimbó do Pará com ciranda e outras músicas nordestinas. “Queríamos experimentar diversas variedades musicais, sons e ritmos novos para fazer a trilha sonora de Rio 2 ainda maior que a do primeiro filme”, diz Saldanha. Para compor a trilha da animação, o diretor reuniu um time de peso: John Powell, premiado compositor de cinema, Sérgio Mendes, produtor executivo musical, e o baiano Carlinhos Brown. A trilha sonora conta também com participações dos artistas brasileiros BarbatuquesUakti e Milton Nascimento. Juntos, eles mostram em Rio 2 a diversidade da música brasileira. 

Há também canções em inglês, idioma original do filme. Algumas delas são cantadas pelos atores que dublam os personagens, outra é interpretada por Janelle Monaé: What is Love, primeira música do filme. A cantora vem se destacando no mundo da música pop e é uma das estrelas em ascensão do rythm and blues (R&B).

Rio 2 estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (27), em 1271 salas, sendo considerado o maior lançamento já feito no país. 

Rio

Produzido pelos estúdios Blue Sky e lançado em 2011 pela 20th Century Fox, Rio foi a melhor estreia do ano no Brasil. O filme ainda ficou entre os cinco melhores de bilheteria de abertura da história do cinema no país, ficando atrás apenas de Homem-Aranha 3, Tropa de Elite 2 e Lua Nova. Rio ficou  à frente de A Era do Gelo 3, cuja direção também é de Carlos Saldanha. 

Na bilheteria mundial, Rio também foi sucesso e arrecadou 486 milhões de dólares.

Real in Rio, que integra a trilha sonora do filme, foi indicada ao Oscar 2012 na categoria melhor canção, mas acabou perdendo para a música Man or Muppet, do filme Os Muppets.

Carlos Saldanha

Saldanha é responsável pelo roteiro e direção de Rio 1 e 2. Nascido no Rio de Janeiro, ele saiu de sua cidade natal em 1991 para seguir sua paixão pela animação. O diretor se formou na Escola de Artes Visuais de Nova York e fez dois curtas-metragens, The Adventures of Korly, the Corkscrew (1992) e Time for Love (1993).

O carioca também foi supervisor de animação das baratas que falam e dançam em Joe e as Baratas (1996) e foi diretor de animação dos personagens gerados em computador no elogiado filme Clube da Luta (1999).

Quando entrou na Blue Sky, Saldanha trabalhou com Chris Wedge na direção de A Era do Gelo (2002) e Robôs (2005). Com o sucesso da primeira animação, Carlos assumiu a direção de A Era do Gelo 2 e A Era do Gelo 3.

Um velho ditado afirma que, para viajar, basta ler um livro. Essa frase ganha sentido na história de Liesel Meminger, a menina que roubava livros. A trama se passa na Alemanha nazista durante Segunda Guerra Mundial, período de repressão e censura por parte do Governo. Aprisionada nesse mundo, Liesel busca sua liberdade através do poder dos livros. 

A menina que roubava livros é uma adaptação do best-seller de mesmo nome lançado em 2005 e escrito por Markus Zusak. Ao transformar a obra literária para o cinema, o roteirista Michael Petroni acerta, sem deixar de lado algumas passagens importantes da obra. Aliás, assim como o livro, o filme também é narrado pela Morte, representada por uma voz forte e ao mesmo tempo aconchegante.

##RECOMENDA##

Liesel Meminger é uma menina abandonada pela mãe e entregue a uma nova família, composta por Rosa Hubermann (Emily Watson), uma mulher com o coração de pedra, e Hanz Hubermann (Geoffrey Rush), um homem tão doce quanto o som do seu acordeão. A peculiar narradora (a Morte), em meio a toda tragédia, fica encantada com a pequena Liesel no momento em que uma pessoa próxima à garota perde a vida.

Em quase todo filme, é notável a técnica de close-ups utilizada pelo diretor Brian Percival, que mostra seu bom trabalho na harmonia entre as cenas, principalmente quando faz um paralelo entre o coral da escola de Liesel e um ataque do exército nazista na chamada Noite dos Metais. De forma inteligente, o diretor não utiliza o close à toa. Ele situa o espectador e amplia a cena em uma sequência aberta.

A atriz Sophie Nélisse (Liesel) não parece ter ficado intimidada pelo close up e mostra todo seu talento nas cenas. Percival também brinca com o foco, que termina sendo uma boa maneira mostrar qual personagem é importante naquele plano. Mesmo vigiada pela morte, Liesel se mostra uma menina corajosa e inteligente.

A garota encontra nos livros a liberdade que faltava na Alemanha Nazista. Nesse período, muitos livros foram queimados, pois a única coisa que um governo ditatorial pode temer é o conhecimento. Em busca de sua liberdade, a menina às vezes rouba uns livros. “Nem sempre foi meu”, essa é o eufemismo que Liesel usa, com muita perspicácia, para explicar os furtos.

Outra marca inteligente do filme é o uso da trilha sonora feita por John Williams ao piano. Outro destaque é o acordeão do senhor Hanz Hubarmann, que toca de forma delicada músicas conhecidas mundialmente como a do nascimento do menino Jesus. Um momento bom para apreciar o som é durante um ataque a Alemanha. Durante esse cena, o momento se torna uma valsa, comandada pelo acordeão de Hubarmann.

Além de emocionar, a história da corajosa Liesel, tanto no filme como no livro, traz uma reflexão para a atualidade. Em um mundo no qual a “falta de tempo” é a desculpa da vez, as pessoas só irão valorizar o poder da escrita e da leitura quando a liberdade para o conhecimento estiver ameaçada. Afinal, nada é mais libertário do que as palavras.

Foi divulgado o cartaz nacional de A culpa é das estrelas. O filme é baseado no best-seller de John Green e conta a história de Hazel e Gus, dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio a pacientes com câncer.

A história de amor é sucesso do Brasil e o filme já se tornou um dos mais aguardados pelo público. A culpa é das estrelas chega aos cinemas ainda em 2014.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando