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Representantes da Associação dos Transportes de Turismo e Fretamento do Estado de Pernambuco (Atufrete) se reuniram, nesta quarta-feira (29), com o secretário-executivo de Articulação e Acompanhamento, Eduardo Figueiredo, e com a presidenta da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), Marília Bezerra. Mais cedo, a categoria fez um protesto entre Recife e Olinda alegando que estavam há 130 dias sem renda por não estarem trabalhando devido à pandemia do novo coronavírus.
##RECOMENDA##Segundo o governo do estado, o secretário-executivo também se reuniu, na terça-feira (28), com representantes da Cooperativa de Transporte Turístico e Locações e Serviços de Pernambuco e da União Estadual dos Micro Empreendedores de Transporte Turístico e Executivo de Passageiros do Estado. Após o encontro, foi firmado o acordo para o envio de projeto de lei à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para reduzir de dois para um o número mínimo de veículos que as empresas são obrigadas a destinar no serviço de fretamento intermunicipal. O projeto seria enviado até 3 de agosto.
A Casa Civil informou também que o prazo para vistorias vencidas foi prorrogado e poderá ser realizado até 30 de novembro deste ano para veículos já cadastrados. Já o porte do cartão de vistoria, para todas as modalidades de fretamento, só será exigido a partir de 15 de dezembro de 2020. O Governo destacou que os motoristas não estão proibidos de circular no estado e nem possuem restrições impostas às atividades.
Segundo o representante da Atufrete, Frederico França, os ônibus de fretamento e turismo estão liberados para circular com 100% da capacidade, mas devem seguir medidas de prevenção, como uso de máscara, disponibilização de álcool em gel e transportar apenas pessoas sentadas. "Embora todo mundo saiba que o retorno às atividades, os pedidos para fazer o fretamento de turismo e transporte vão ser aos poucos. Eles vão passar um 'perrengue' financeiro ainda por um bom tempo", disse.
De acordo com França, a taxa de fiscalização, que é cobrada mensalmente, não foi cortada. O governo teria sugerimento o adiamento do vencimento. "Mas até o final do ano todos teriam que pagar de uma vez só. Isso aí foi pior. A gente preferiu permanecer do jeito que está."
Com informações de Victor Gouveia