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Josenildo Emílio da Silva, de 40 anos, conseguiu fugir, na madrugada deste domingo (9), da sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizada na Imbiribeira, no Recife, utilizando uma corda feita com um cinto e duas toalhas de banho. Ele chegou a retorcer a grade de segurança onde fica o ar-condicionado e escapou da cela que fica no 1° andar prédio a uma altura de cinco metros.

O acusado estava detido na unidade prisional a mais de um mês por ser suspeito de assassinar o Publicitário Ricardo José Braz de Souza, de 52 anos, em maio de 2011. Na segunda-feira (17) ele seria levado para o Centro de Triagem de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife.

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De acordo com o gestor do DHPP, Joselito Kehler, os policiais que estavam de plantão durante a fuga vão prestar depoimentos à Corregedoria da Polícia Civil para averiguar se houve facilitação. Ele ainda garantiu que as celas haviam sido reforçadas depois da fuga de 2008 e dessa que vez o fugitivo saiu por outro lugar.

CASO - Segundo informações da polícia, Josenildo é acusado de assassinar o publicitário quando ele estava chegando na própria residência, situada na Rua Eval do Oeste, no bairro do Ibura de Baixo, por volta das 7h30, depois de levar a filha de três anos ao colégio. Nesse momento o suspeito se aproximou numa moto e na companhia de um comparsa, chamou a vítima pelo nome e atirou contra o rosto dela. A polícia ainda investiga quem pode ser é o mandante do crime, já que há indícios que o acusado recebeu R$ 6 mil. 

Duas pessoas morreram e uma ficou ferida durante um motim ocorrido hoje na Cadeia Pública de Cristalina, em Goiás, a 137 quilômetros de Brasília. O movimento começou pela manhã, durante o horário de visita. Os presos Bento Jorge da Silveira e Fernando Batista renderam o agente penitenciário Gislei Ferreira. Na fuga, eles fizeram ainda um sargento da Polícia Militar de refém, entraram no carro do agente e partiram por uma estrada vicinal.

Houve troca de tiros com policiais. Bento Silveira e o sargento, identificado como Albino, morreram. O agente ferido foi encaminhado para o hospital da cidade. Outro preso continua foragido. De acordo com o gerente da 3ª Regional do Entorno de Brasília, Roberto Duarte, as buscas prosseguiam e, na cadeia, a situação estava normalizada. Ontem, 70 presos estavam na cadeia. A maior parte deles, de acordo com Duarte, em prisão temporária.

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Famílias em picapes com colchões empilhados e jarras de água fugiam da cidade natal de Muamar Kadafi, Sirta, nesta terça-feira, antes de uma nova investida das forças revolucionárias para tomar o local dos homens leais ao coronel líbio.

Moradores em fuga disseram que têm vivido sob cerco, já que as forças de Kadafi os impede de sair da cidade. E as condições de vida pioraram, já que Sirta está sob constante ataque de foguetes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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Youssef Ramadan, de 35 anos, disse que está sem energia elétrica desde 20 de agosto, um dia antes de as forças revolucionárias invadirem a capital Trípoli e obrigarem Kadafi a fugir. "Não há combustível e a comida está acabando", disse ele.

"Muitos civis estão presos em suas casas por causa dos confrontos", afirmou Ramadan, que estava levava sua mulher, a filha de 2 anos e o filhos de 7, o irmão e a mãe para fora da cidade, que tem cerca de 100 mil habitantes. Segundo ele, homens leais a Kadafi usam casas, escolas e hospitais para armazenar munição.

Trípoli caiu nas mãos dos oponentes de Kadafi em agosto, depois de seis meses de guerra civil que contou com ataques aéreos da Otan que auxiliaram os rebeldes, encerrando os quase 42 anos de governo de Kadafi.

Embora os novos líderes líbios controlem a maior parte do país, eles não conseguiram ainda derrotar os homens de Kadafi em Sirta e em outros dois importantes redutos, o enclave montanhoso de Bani Walid e Sabha, no deserto, ao sul.

Mortos e feridos

Pelo menos 25 mil pessoas morreram no levante contra o regime de Kadafi e 50 mil ficaram feridas, afirmou o presidente do Conselho de Transição Nacional (CNT), Mustafa Abdel Jalil, durante uma reunião de cúpula sobre a Líbia na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Ele também agradeceu a comunidade internacional pela ajuda prestada.

Jalil disse aos participantes do encontro que os membros do governo de Kadafi serão levados à Justiça, mas prometeu que terão "julgamentos justos". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Apontado como um dos mais perigosos integrantes da milícia Liga da Justiça, o ex-policial militar Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, fugiu na madrugada de hoje do Batalhão Especial Prisional (BEP), no Rio de Janeiro, menos de 24 horas após o início da Operação Pandora, promovida pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio contra o mesmo grupo paramilitar. A Corregedoria da PM instaurou inquérito e determinou a prisão do oficial do dia, considerado conivente com a fuga.

Carlão foi um dos 18 denunciados ontem por formação de quadrilha armada pelo Ministério Público do Rio. De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o ex-cabo da PM "é um dos mais virulentos homicidas a integrar as hostes da quadrilha. É o responsável pela perpetração de incontáveis assassinatos na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro em prol da malta".

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Ainda segundo a denúncia, mesmo antes de fugir, Carlão havia transformado sua cela no BEP em uma espécie de escritório da Liga da Justiça. De lá, ele e o também ex-PM Ivo Mattos da Costa Junior, o PM Junior ou Tomate, controlavam a cobrança de taxas de mototaxistas e vans e a arrecadação com a venda de sinal pirata de TV por assinatura (gatonet), segundo os promotores. O Ministério Público havia feito novo pedido de prisão preventiva contra Carlão. Além dele, outros três ex-PMs denunciados ontem também estavam presos. Mais cinco pessoas, sendo duas mulheres, foram presas durante a operação.

Para fugir, Carlão forçou a entrada na sala que a Defensoria Pública mantém no BEP. O ex-PM passou então por um pátio interno até chegar a uma guarita desativada. Carlão teria usado uma corda para descer o muro. A polícia acredita que um carro já esperava o miliciano do lado de fora do BEP. No início da manhã, o corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes, esteve no batalhão prisional e admitiu a fragilidade do sistema. Segundo ele, policias do BEP facilitaram a fuga de Carlão.

"Nós temos realmente uma fragilidade em termos do sistema. Vêm sendo adotadas medidas de correção (dessas fragilidades)", disse Menezes. "Esse ex-militar, ele obteve fuga, a princípio, por uma negligência do nosso oficial de dia. Ele está sendo autuado por facilitar essa fuga. A partir daqui, nós estamos instaurando um inquérito policial militar e o objetivo é apurar como se deram esses fatos", explicou Menezes.

A milícia Liga da Justiça atua há mais de dez anos em Campo Grande e bairros vizinhos, na zona oeste do Rio. Além do gatonet e das taxas de vans e mototaxistas, os paramilitares também faturam com o monopólio de venda de gás, cobrança por "proteção" a comerciantes e moradores, entre outras atividades criminosas. Os líderes da Liga da Justiça são os irmãos Natalino (expulso do DEM), ex-deputado estadual, e Jerônimo Guimarães (PMDB), o Jerominho, ex-vereador. Os dois cumprem pena por formação de quadrilha armada no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande desde 2008.

Mohammed Kadafi, filho primogênito do líder líbio Muamar Kadafi, escapou depois de ter sido preso por rebeldes em Trípoli, afirmou nesta segunda-feira uma fonte no alto escalão da coalizão insurgente. "Sim, é verdade, ele escapou", disse a fonte em Benghazi.

Entre ontem e hoje, representantes rebeldes afirmaram ter prendido dois filhos de Kadafi: Mohammed, que é o mais velho, e Seif al-Islam, antes apontado por analistas como provável sucessor do pai.

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Na noite de ontem, a rede pan-árabe de televisão Al-Jazira entrevistava Mohammed por telefone quando sua residência foi atacada por rebeldes. Ouviram-se tiros e a ligação caiu na sequência. Hoje pela manhã, os rebeldes anunciaram a detenção de Mohammed. As informações são da Dow Jones.

Pelo menos 57 presos fugiram da delegacia de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), durante a madrugada de hoje. Eles cavaram um túnel de aproximadamente 10 metros e saíram por um terreno vizinho. Segundo a Polícia Militar, 17 detentos já foram recapturados nesta manhã.

Equipes ainda realizam rondas na região em busca dos outros fugitivos. No momento em que os presos fugiram havia quatro funcionários na delegacia, mas nenhum deles foi ferido. As circunstâncias da fuga serão investigadas, segundo o delegado Gil Tesserolli.

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