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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, voltou a defender a necessidade de reestruturação do Fundo Amazônia, o maior projeto de cooperação internacional para preservação da área florestal de cerca de 4,1 milhões de quilômetros quadrados (km2).

Entre as medidas propostas por Salles, está a reestruturação do “sistema de funcionamento” do fundo por meio da revisão da composição e do funcionamento do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa). O órgão, que reúne representantes dos governos federal, dos nove estados da Amazônia Legal e de seis entidades da sociedade civil, é responsável pelo estabelecimento das diretrizes e dos critérios para aplicação dos recursos do Fundo Amazônia, bem como pelo acompanhamento da aplicação dos recursos. A Amazônia Legal abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, de Rondônia, Roraima e parte de Mato Grosso, do Tocantins e Maranhão.

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“Entendemos que o grupo gestor dos recursos tem que participar não só da escolha dos projetos de maneira mais ativa, mas também da execução e do acompanhamento dos resultados. É para isso que se pretende alterar a forma de trabalho do Comitê Orientador do Fundo Amazônia”, disse Salles, ao participar, na manhã de hoje (7), de audiência pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados.

Segundo o ministro, a proposta do governo é transformar o Cofa em um “grupo orientador”, de caráter consultivo. “Sob sua orientação haveria um grupo executivo, com cerca de sete representantes que, no máximo a cada dois meses, acompanharia a escolha, a execução e os resultados da aplicação dos recursos do fundo”, explicou Salles, classificando de “fundamental” a mudança de concepção para permitir a verificação dos resultados dos projetos executados com recursos do fundo.

De acordo com Salles, cerca de R$ 3,4 bilhões já foram doados ao fundo criado em 2008, por meio do Decreto n° 6.527 . Os principais doadores são a Noruega (cerca de R$ 3,2 bilhões) e a Alemanha (R$ 200 milhões). O dinheiro é administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao qual compete destinar ao fundo o valor das doações recebidas em espécie.

Legalmente, os recursos devem ser usados na “realização de aplicações não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal”. O que envolve atividades tais como a gestão de florestas públicas e de áreas protegidas; o controle, monitoramento e fiscalização ambiental; manejo florestal sustentável; atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da vegetação; realização de Zoneamento Ecológico e Econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; conservação e uso sustentável da biodiversidade e recuperação de áreas desmatadas.

“Indagamos se estamos atingindo os objetivos almejados pelo fundo”, questionou o ministro, ao explicar as origens da polêmica envolvendo suas recentes declarações a respeito do fundo – em maio, Salles chegou a declarar que havia indícios de irregularidades na gestão e execução dos projetos patrocinados pelo Fundo. As declarações motivaram os representantes da Noruega e da Alemanha a pedirem uma reunião com o ministro para tratar da manutenção do fundo.

Durante a audiência pública, Ricardo Salles afirmou que os próprios técnicos do BNDES já reconheceram problemas. “Verificamos, em uma primeira análise [de parte dos contratos], uma deficiência muito grande, para não dizer absoluta, de instrumentos de mensuração de resultados da aplicação do dinheiro e da prestação de contas das despesas”, disse o ministro, detalhando que, dos cerca de R$ 3,4 bilhões destinados ao fundo, 50% já foram empenhados – metade para projetos de estados e prefeituras, metade para os desenvolvidos por entidades do terceiro setor, totalizando 104 dos contratos assinados desde a criação do fundo.

Doações

Salles considerou inexpressivos os cerca de R$ 3,4 bilhões doados ao Fundo da Amazônia, “diante das necessidades de uma região tão grande”. Segundo o ministro, o fundo só deve ser analisado do ponto de vista dos interesses brasileiros. “Se não for assim, não estamos falando de doações, e sim de colocação condicionada de recursos. O que não me parece ser o caso”, disse Salles, reiterando que cabe ao Brasil decidir o “modelo de desenvolvimento que se pretende para a região”.

“O grande doador do Fundo, a Noruega, explora petróleo no Círculo Polar Ártico, uma área sensível. E, ao mesmo tempo, fomenta com recursos entidades, ONGS [organizações não governamentais] que vedam completamente o debate sobre a exploração de recursos naturais na Amazônia. Veja que contradição”, afirmou Salles.

O ministro defendeu ainda a busca do equilíbrio e disse que é preciso buscar a sustentabilidade econômica da Amazônia. Ele criticou a “visão de congelamento absoluto” da Amazônia, que dificulta “toda e qualquer atividade de exploração sustentável dos recursos naturais” da região.

 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participa na quarta-feira (7), a partir das 14h, de audiência pública conjunta para prestar esclarecimentos sobre a gestão do chamado Fundo Amazônia.

A audiência pública será realizada pelas comissões de Meio Ambiente (CMA) e de Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado. A presença do ministro foi requerida pelos senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Soraya Thronicke (PSL-MS).

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O ministro terá de explicar as intenções do governo para o Fundo Amazônia, com foco na gestão do fundo, no relacionamento com os países parceiros e relação com organizações não governamentais. A reunião será feita na sala 13 da Ala Alexandre Costa, no anexo 2 do Senado Federal.

Criado em 2008 para receber doações para conservação ambiental e promoção de atividades sustentáveis, o Fundo Amazônia é formado por dinheiro doado principalmente pela Noruega e pela Alemanha (99%) e administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao longo de 11 anos, já foram doados cerca de R$ 3,4 bilhões.

O assunto ganhou destaque na imprensa depois que o Ministério do Meio Ambiente anunciou que o governo estuda formas de mudar a utilização dos recursos, o que provocou críticas de ambientalistas e desagradou aos países doadores, que cogitaram suspender a ajuda.

O dinheiro tem sido usado para investimentos não reembolsáveis em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal.

 

*Da Agência Senado 

A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou convite para que o ministro Ricardo Salles participe de uma audiência pública para tratar da situação do Fundo Amazônia. O colegiado esteve reunido nesta quinta-feira (11) discutindo o assunto, mas não houve a participação de representantes do governo.

O Fundo Amazônia está no centro de uma polêmica depois que foram anunciadas mudanças na sua estrutura e na destinação dos recursos. Noruega e Alemanha, os dois países que respondem por 99% das doações, discordam das propostas. O dinheiro tem sido usado para investimentos não reembolsáveis em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal.

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O senador Jaques Wagner (PT-BA) disse esperar do governo um diálogo transparente para que o dinheiro não seja perdido e para que seja contornado o mal-estar criado com os doadores.

“O fundo tem sido importante para fomentar atividades para agregar valor aos produtos da floresta e preservar o meio ambiente. Abrir mão desse recurso não deveria ser sequer considerado pelo Executivo”, afirmou.

Intimidação

Na audiência, o presidente interino da Associação dos Funcionários do BNDES, Arthur Koblitz, reclamou do comportamento de Ricardo Salles e alegou que está sendo difícil estabelecer um diálogo com o titular da pasta.

Ele também acusou o ministro de tentar intimidar os funcionários do banco e disse que a responsável pelo departamento de Meio Ambiente foi afastada de suas funções, mesmo sendo uma profissional reconhecida pelos colegas pela competência e reputação ilibada, o que revoltou os funcionários.

“Queremos dialogar, mas tem sido difícil com o atual ministro. Gostaria até de perguntar aos senadores: como proceder diante de um ministro que assim que toma posse anuncia uma série de suspeitas? Que chega ao banco num horário anterior ao previamente agendado para uma reunião, procura os técnicos, pede uma série de documentos e até tira fotos de computadores, num comportamento claramente intimidatório?”, indagou.

Segundo Arthur Kolitz a reação dos funcionários do banco na época foi de não levar a público o ocorrido porque esperava-se que a situação pudesse ser contornada com o tempo. Segundo ele, para os funcionários foi um caso de ingerência política na instituição.

“Nunca tivemos registro de uma coisa como essa: um ministro chegar num dia no BNDES e, no outro, a responsável por um setor ser afastada. Depois disso, numa entrevista à imprensa, ele foi incapaz de apontar informações concretas a respeito das supostas irregularidades”, destacou.

Confirmação

Segundo a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), o ministro já aceitou o convite e poderá ir à Comissão de Meio Ambiente na retomada dos trabalhos legislativos, a partir de 1º de agosto.

“Ele não podia vir hoje [quinta-feira] e não queria mandar ninguém para representá-lo. Ele queria vir pessoalmente tratar do Fundo Amazônia. Acho até bastante salutar e importante que ele venha”, afirmou Soraya.

 

*Da Agência Senado

 

O governo da Alemanha decidiu reter uma nova doação de 35 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 151 milhões para o Fundo Amazônia. O país já repassou R$ 193 milhões para o programa.

A decisão de segurar o novo aporte, conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, está relacionada às incertezas que rondam o futuro do programa. A doação será retida enquanto o governo Bolsonaro não anunciar, claramente, o que pretende fazer com o principal programa de combate ao desmatamento do País.

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Na tarde desta quarta-feira, 03, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve reunido com embaixador da Alemanha, Georg Witschel, e o embaixador da Noruega, Nils Martin Gunneng. Na conversa, que durou 45 minutos, trataram de temas gerais do fundo.

Salles se comprometeu a entregar, no dia 15 de julho, uma minuta de decreto com os detalhes do que pretende alterar na gestão do fundo. Assuntos como o uso dos recursos do fundo para bancar indenizações fundiárias na Amazônia, que hoje é proibida pelo programa, ficaram de fora da conversa.

A reportagem apurou que o encontro teve um clima amigável. Os países sinalizaram o interesse de continuar a colaborar com o programa, mas não assumiram nenhum compromisso e vão aguardar o que, na prática, o governo pretende fazer.

A Noruega, que já colocou R$ 3,186 bilhões no programa brasileiro, que é administrado pelo BNDES, responde por 94% do montante de R$ 3,396 bilhões recebidos. Os noruegueses também sinalizam interesse de continuar no programa, mas declararam que isso ocorrerá "desde que esses ajustes contribuam para reduzir o desmatamento e promover o desenvolvimento sustentável na região amazônica."

Durante viagem ao G-20, o presidente Jair Bolsonaro reagiu a declarações dos governos da Alemanha e França sobre questões de desmatamento na Amazônia, o que causou mal-estar e lançou dúvidas sobre a continuidade do programa.

Acordos comerciais entre a União Europeia e o Mercosul, no entanto, passaram a ser vistos como uma nova plataforma para negociações e exigências sobre acordos ambientais.

As intenções do governo de mudar as regras do fundo sem um acordo prévio dos dois países foi mal recebida por seus representantes. O Brasil tem independência para escolher os programas que serão apoiados pelos recursos.

Essas iniciativas, porém, são monitoradas pelos doadores, assim como as taxas de desmatamento do País. O compromisso é que o Brasil apresente um desmatamento anual inferior à taxa de 8.143 km² por ano na região, para ter acesso aos recursos. Se superar essa marca, fica impedido de utilizá-los.

A gestão do Fundo Amazônia virou foco de uma crise, depois que Ricardo Salles declarou ter encontrado "fragilidades na governança e implementação" dos projetos do fundo em contratações feitas pelo BNDES. Paralelamente, o banco público, que administra os recursos, afastou a chefe do Departamento de Meio Ambiente, Daniela Baccas. Inconformado com a decisão, Gabriel Visconti, chefe de Daniela e responsável pela gestão pública e socioambiental do BNDES, pediu para deixar o cargo.

As embaixadas da Alemanha e Noruega saíram em defesa da gestão do programa e declararam que estavam satisfeitas com os resultados do trabalho e que nunca encontraram nenhum tipo de problema de gestão. Ricardo Salles ainda não apresentou nenhuma evidência de irregularidades cometidas no uso dos recursos.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) negou nesta quinta-feira, 23, que haja ingerência política no Fundo Amazônia. Na semana passada, o banco afastou a chefe do Departamento de Meio Ambiente, Daniela Baccas, após o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, anunciar uma análise que teria identificado "fragilidades na governança e implementação" dos projetos do fundo.

O Departamento de Meio Ambiente do BNDES é responsável pela operação do Fundo Amazônia, criado em 2008 com doações de R$ 3,2 bilhões da Noruega e de R$ 200 milhões da Alemanha.

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"O Fundo Amazônia para a gente é muito importante", afirmou Levy, ao chegar à feira de negócios sustentáveis Green Rio, onde participa de uma sessão no período da tarde tarde.

Segundo Levy, o Fundo Amazônia passa por um "processo de aprimoramento gerencial", durante o qual "estamos conversando muito com os doadores". Questionado por jornalistas sobre o afastamento da funcionária da chefia, Levy respondeu: "Não há ingerência política. No BNDES, não há ingerência política."

Na sexta-feira, Salles anunciou os resultados de uma análise sobre uma amostra de 30% dos 103 contratos já firmados pelo Fundo Amazônia desde 2008. Conforme uma nota oficial do ministério sobre o anúncio, Salles disse que a análise revelou que "há relatórios de desempenho sem informação, ausência de visitas in loco, prestação de contas sem o respectivo documento e que não corresponde aos relatórios de atividade".

Em nota divulgada no sábado, o BNDES disse que a decisão de afastar Baccas da chefia é uma "prática natural enquanto se esclarecem as questões levantadas" pelo Ministério do Meio Ambiente e não representa "qualquer suspeita específica sobre a conduta dos funcionários do banco".

A AFBNDES, associação que representa os servidores banco, cobrou a recondução da funcionária ao cargo e organizou um ato de desagravo na última segunda-feira. Para a AFBNDES, a diretoria do banco "destituiu uma funcionária exemplar de suas funções com base em um blefe do ministro do Meio Ambiente" e seu posicionamento no caso foi "uma racionalização precária para o que de fato é uma ingerência do Ministério do Meio Ambiente no BNDES". Segundo a associação, o afastamento enquanto se apura eventuais problemas não é "prática natural".

Embora Levy tenha dito que tem conversado com os doadores do Fundo Amazônia sobre um "aprimoramento gerencial", em nota divulgada ainda na sexta-feira, a Embaixada da Noruega no Brasil disse que não recebeu "nenhuma proposta das autoridades brasileiras para alterar a estrutura de governança ou os critérios de alocação de recursos".

Na nota, a embaixada rebateu as críticas do ministro Salles, classificando o Fundo Amazônia como "uma das melhores práticas globais de financiamento com fins de conservação e uso sustentável de florestas". "A Noruega está satisfeita com a robusta estrutura de governança do Fundo Amazônia e os significativos resultados que as entidades apoiadas pelo Fundo alcançaram nos últimos 10 anos", diz a nota.

O Fundo Amazônia receberá do governo da Noruega uma doação de US$ 70 milhões. Conforme anúncio feito nesta terça-feira (4) pelo Ministério do Meio Ambiente, o aporte será realizado considerando que as emissões de carbono foram reduzidas no Brasil com a queda no desmatamento da Amazônia no ano passado.

A Noruega é o maior doador do Fundo Amazônia, criado em 2008 para apoiar iniciativas que incentivam a redução do desmatamento e o uso sustentável dos recursos naturais do bioma e beneficiam as populações que vivem na região.

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No ano passado, o governo da Noruega doou US$ 41,8 milhões ao Fundo Amazônia. Na época, o Brasil apresentou os índices de desmatamento na região caíram 12% em relação a 2016.

A doação deste ano não levou em conta ainda o aumento de quase 14% da área desmatada registrada até julho deste ano e divulgada no mês passado. (link).

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o apoio da Noruega possibilitou o aumento do controle contra atividades que têm impacto no desmatamento ilegal na Amazônia, como extração ilegal de madeira e mineração de ouro.

A pasta informou ainda que a redução do desmatamento nos anos anteriores evitou a emissão de mais de 4,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. O volume corresponde a quase 100 vezes as emissões anuais da Noruega.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quarta-feira (28), a aprovação de R$ 146,7 milhões para três projetos de melhoria da gestão ambiental nos Estados da Bahia, de Rondônia e do Pará, oriundos do Fundo Amazônia.

O objetivo é contribuir para o combate ao desmatamento e à degradação florestal. Os recursos são não reembolsáveis e apoiarão ações em pelo menos 313 municípios nos três Estados.

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O Fundo Amazônia fechou 2012 com 36 projetos aprovados, no valor de R$ 439,8 milhões, anunciou na tarde desta quarta-feira o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do fundo. Do total aprovado, R$ 134,7 milhões são para ações relacionadas a atividades produtivas sustentáveis, R$ 154,6 milhões para desenvolvimento institucional de órgãos ambientais, R$ 45,8 milhões para regularização ambiental e fundiária e R$ 104,8 milhões para o desenvolvimento científico e tecnológico.

O BNDES informou também que desembolsou R$ 71,2 milhões do fundo no ano passado. Com esse resultado, desde o início de sua operação, em 2009, o Fundo Amazônia desembolsou um total de R$ 142,1 milhões. Os desembolsos seguem os cronogramas físico-financeiros dos projetos apoiados, cujos prazos de execução variam de um a cinco anos.

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Dentre os resultados obtidos pelos projetos, segundo o BNDES, destacam-se a criação de 135 mil quilômetros quadrados de novas Unidades de Conservação (UCs), a regularização fundiária de 800 propriedades rurais e projetos de produção sustentável em 2,2 mil imóveis. Ao todo, são 560,7 mil quilômetros quadrados de áreas protegidas com gestão ambiental ou fortalecimento de controle de território. Além disso, R$ 62,7 milhões são destinados a projetos de combate a incêndios florestais e queimadas ilegais.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira a aprovação de mais dois projetos a serem apoiados pelo Fundo Amazônia, no valor total de R$ 27,3 milhões. Com as duas aprovações, o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, encerrou 2012 com 36 projetos aprovados, no valor de R$ 439,8 milhões.

Um dos projetos anunciados, no valor de R$ 18,8 milhões, visa o fortalecimento da gestão ambiental em municípios do bioma Amazônia, destinado ao Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam). O Ibam investirá na oferta de capacitação técnica que visa aprimorar a gestão ambiental dos órgãos municipais da região, podendo alcançar os 529 municípios do bioma Amazônia distribuídos pelos nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). O prazo de execução é de 48 meses.

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O outro projeto, no valor de R$ 8,5 milhões, para o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), tem por finalidade a realização de pesquisa, desenvolvimento e disseminação de conhecimentos em manejo e gestão participativa. O objetivo é fortalecer as atividades de pesquisa e as ações relacionadas ao manejo sustentável do ecossistema, educação ambiental e proteção e monitoramento. As ações serão feitas em duas unidades de conservação classificadas como Reserva de Desenvolvimento Sustentável - Mamirauá e Amaná -, no Amazonas.

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