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Cerca de 20% da população de 15 a 24 anos dos países em desenvolvimento não estuda nem trabalha, de acordo com informações do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta terça-feira (22).

Segundo o documento, a ausência de jovens na escola e no mercado de trabalho tem como principal consequência a redução do crescimento dos países, limitando o avanço econômico, e o aumento de conflitos sociais.

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"A perda potencial implícita para a economia é agravada pela demografia – cerca de um terço da população em idade ativa nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento é composta por uma população jovem, quase o dobro da participação observada nas economias avançadas", diz o relatório.

O estudo do FMI também mostra que apesar de o desemprego entre os jovens ter recuado nos anos 2000, ele segue alto nos países emergentes (18%), enquanto nos países desenvolvidos o índice é de 12%.

O FMI informou ainda que a taxa de mulheres jovens que não trabalham nem estudam é de 30% nos países pobres. O dobro do apurado entre homens jovens na mesma posição. "Essa discrepância pode ser explicada pela consequência econômica de ter filhos", afirmou a organização.

Há diversas políticas que podem ajudar a melhorar a situação dos jovens no mercado de trabalho. A melhora da educação nos países em desenvolvimento, por exemplo, é apontada pelo FMI como fundamental, apesar de não ser o suficiente para resolver o problema. De acordo com o órgão, também é necessário adotar medidas que visem a igualdade entre gêneros e leis que regulamentem o mercado, como a limitação de regras excessivamente rigorosas, além de incentivar o empreendedorismo.

O governo do presidente da Argentina, Mauricio Macri, solicitou a liberação ao Fundo Monetário Internacional (FMI) de US$ 3 bilhões adicionais. A informação é do ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne.

Pelo acordo, que deve durar quatro anos e vai até junho de 2020, serão liberados US$ 50 bilhões. Há dois meses, o FMI repassou US$ 15 bilhões ao país.

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O ministro da Fazenda confirmou também que houve um pedido do governo ao FMI para mudar o aspecto referente à dívida do Tesouro Nacional e do Banco Central da Argentina.

Uma nova reunião sobre o tema está marcada para o início de setembro.

*Com informações da Telesur, emissora pública de televisão da Venezuela

Chefes de Estado dos países que compõem o chamado grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) manifestaram seu “desapontamento e grave preocupação” com a não implementação das propostas de reformas estruturais do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os líderes políticos dos cinco países-membro reuniram-se em Brisbane, Austrália, em evento paralelo à 9ª Cúpula do G20, que reúne as 19 principais economias avançadas e emergentes mundiais, mais a União Europeia.

Em nota parcialmente compartilhada pelo blog do Palácio do Planalto, os cinco líderes do Brics afirmam que a demora nas reformas afetam a credibilidade e a legitimidade do fundo. “A demora injustificada em ratificar o acordo de 2010 está em contradição com os compromissos conjuntos assumidos pelos líderes do G20 desde 2009”, menciona a nota, antes de criticar a demora do Congresso norte-americano em aprovar os novos termos da participação dos Estados Unidos no fundo.

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Em 2010, a crise financeira global motivou os países-membros a proporem ampliar a influência de países como Brasil, China e Índia no FMI mediante o aporte de recursos financeiros adicionais. A mudança, contudo, depende do aval dos países com poder de veto no organismo, sendo os Estados Unidos o principal deles. “Na eventualidade de os Estados Unidos não lograrem ratificar as reformas de 2010 até o final do ano, os líderes exortaram o G20 a agendar uma discussão sobre as opções quanto aos próximos passos”, menciona a nota.

Ainda durante o encontro, os líderes do Brics reiteraram o compromisso de nomear o presidente e o vice-presidente do Banco de Desenvolvimento antes da próxima reunião do grupo, agendada para julho de 2015.

O Comitê Monetário Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês), órgão que fornece as diretrizes políticas para o Fundo Monetário Internacional (FMI), destaca em seu comunicado final da reunião de primavera, divulgado neste sábado, que a reforma da FMI é a "mais alta prioridade" e também pressiona os Estados Unidos a aprovarem as mudanças da instituição. A reforma capitalizaria o FMI em cerca de US$ 370 bilhões e ainda daria mais poder de voto para os países emergentes.

No texto, o IMFC estabelece o prazo até o final deste ano para o Congresso dos EUA aprovarem as mudanças. Caso contrário, o comunicado fala em desenvolver opções e alternativas para se avançar com a reforma, aprovada em 2010. Ontem, o G20, grupo formado pelas 20 países mais riscos do mundo, já havia estabelecido o mesmo prazo.

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Além da reforma do FMI, o documento menciona que a economia global segue se recuperando, mas este movimento ainda é frágil e riscos para reduzir a expansão global permanecem. A atividade dos mercados desenvolvidos deve se acelerar este ano na comparação com 2013. Estados Unidos e Reino Unido deve ser destaques de expansão entre os países do primeiro mundo. Nos emergentes, o crescimento é mais moderado quando comparado a anos recentes, mas ainda responde por maior parcela da expansão mundial.

O texto fala ainda da necessidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) seguir com seus estímulos monetários. Já o Banco Central Europeu (BCE) deve considerar estímulos adicionais. Para os países com alta inflação, p documento recomenda "medidas apropriadas" para combater a alta de preços, incluindo a alta de juros.

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