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As apreensões de fuzis no Estado do Rio de Janeiro bateram recorde histórico em 2017. Ao todo, foram apreendidas 499 fuzis automáticos, 130 a mais do que no ano anterior ou 32,5%. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

De janeiro a dezembro de 2017, dos 499 fuzis automáticos apreendidos, 370 estavam na capital. O número quase igual ao de 2016, quando 369 fuzis foram apreendidos na capital do estado.

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De acordo com o secretário de estado de Segurança Pública, Roberto Sá, “esse é o desdobramento de uma diretriz de redução de mortes violentas, fazendo com que as polícias Civil e Militar busquem tirar de circulação armas com alto poder de destruição das mãos de criminosos. O número é muito expressivo e deve provocar uma reflexão da sociedade”, avaliou.

Ao todo, foram apreendidas 8.705 armas no estado em 2017, sendo 2.929 no interior, 2.662 na capital, 2.042 na Baixada Fluminense, 715 na região da Grande Niterói, entre outras.

No início de junho de 2017, a Polícia Civil fez a maior apreensão de fuzis da história do Estado do Rio de Janeiro, no Aeroporto Internacional Tom Jobim: 60 fuzis estavam escondidos dentro de aquecedores para piscinas.

Grupo Integrado

Para combater o armamento pesado por criminosos, a secretaria estadual de segurança implantou medidas estruturantes como o Grupo Integrado de Operações de Segurança Pública (Giosp), que reúne as inteligências da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria  de Administração Penitenciária, sob coordenação da Subsecretaria de Inteligência.

Os relatórios do Giosp já permitiram elucidar crimes, identificação de criminosos, prisões e apreensões pelas polícias, que são as destinatárias das informações produzidas pelo grupo integrado.

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra seis criminosos circulando em dois carros por ruas da Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, enquanto, sentados nas janelas e com o tronco fora dos veículos, exibem fuzis e outras armas de guerra. O vídeo, de 37 segundos, foi gravado pelos próprios criminosos, à luz do dia, supostamente no início deste ano.

Só um dos homens se preocupa em esconder o rosto com um capuz. Dois dos outros ostentam grossas correntes aparentemente de ouro.

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Durante o trajeto, o grupo comemora e não se preocupa com eventual abordagem da polícia.

O grupo seria composto por traficantes da própria favela e do Morro da Paz, em Queimados, na Baixada Fluminense, que estariam unidos com o objetivo de retomar o comando do tráfico nesse morro, de onde alguns deles teriam sido expulsos por traficantes de facção rival.

Em nota, a Polícia Militar informou que "possui uma série de determinações judiciais que orientam as operações policiais na região" e que, no último mês, apreendeu cerca de três toneladas de entorpecentes e uma dezena de fuzis no Complexo da Maré. "Estas operações irão continuar", afirma a nota.

Mais vídeos

Outros dois vídeos circulam pelas redes sociais mostrando ações de criminosos no Rio. Um deles registra um carro da PM passando entre dois homens armados com fuzis, no Parque Proletário, no Complexo da Penha, na zona norte, sem tomar nenhuma providência quanto aos suspeitos. O comando da Polícia Militar determinou a abertura de um procedimento apuratório interno para averiguar as circunstâncias desse fato.

O segundo vídeo mostra um traficante anunciando as drogas que vende, no Morro da Mangueira, na zona norte. Sobre esse episódio, a PM informou que realizou nesta terça-feira 9, uma operação para retirar barricadas e coibir o tráfico de drogas na comunidade. Quatro pessoas foram detidas e houve apreensão de 365 trouxinhas de maconha, três cadernos de anotações sobre o tráfico de drogas, uma balança de precisão e um radiocomunicador.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou um Projeto de Lei que transforma o porte ilegal de armas em crime hediondo. A determinação vale para armamento de uso exclusivo das Forças Armadas e armamento pesado, como fuzis. O texto original da proposta foi elaborado pelo atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), enquanto senador.

O relator da proposta, senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), declarou que a proposta original deveria ser mantida, uma vez que o novo texto especifica os tipos de armas e limita o alcance da lei. Na prática, após sancionada, a lei garante que o portador da arma fique preso em regime fechado, preventivamente.

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Em 2014, o então senador Marcelo Crivella declarou em sua proposta que 70% dos homicídios registrados no Brasil eram cometidos com armas de fogo e que metade das armas que circulavam no país, cerca de oito milhões, eram ilegais. A restrição também se aplica a caçadores e portadores de armas que possuam licença para uso em atividades como a caça, por exemplo. Porém, neste caso, a determinação passa a valer ao término do prazo da autorização.

Policiais federais cumpriram entre sábado (29) e a segunda-feira (31) nove mandados de prisão preventiva de acusados de tráfico de armas. As prisões foram feitas nos municípios do Rio de Janeiro, de Rio das Ostras (RJ) e São José do Rio Preto (SP). Entre os acusados, cinco já estavam presos no Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu).

De acordo com a Polícia Federal, os presos são acusados de participar da remessa de 60 fuzis no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, em junho deste ano.

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Dos quatro acusados que estavam soltos antes da operação, três foram presos no Rio de Janeiro e um em São José do Rio Preto. Há ainda dois mandados de prisão contra um casal que já foi identificado e que mora nos Estados Unidos.

A Polícia Civil do Rio está recorrendo a exames químicos para tentar identificar a origem dos 60 fuzis apreendidos na quinta-feira (1°), no Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio. O objetivo é recuperar os números de série das armas, raspados pelos contrabandistas que as introduziu no Brasil. O resultado do procedimento não era conhecido até a tarde desta sexta.

A identificação é necessária para a investigação porque a partir do número de série é possível consultar o fabricante e identificar o primeiro comprador e também para que as armas possam ser legalmente usadas pela Polícia Civil. A corporação fará essa solicitação à Justiça, caso a numeração seja recuperada.

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Os fuzis (45 AK-47, 14 AR-10 e 1 G-3) foram apreendidos na tarde de quinta no Terminal de Cargas do aeroporto, escondidas no interior falso de aquecedores de piscina. Cada fuzil custou de 1.800 a 2.500 dólares (de R$ 5.850 a R$ 8.125) e seria revendido por até R$ 70 mil, provavelmente a traficantes.

Quatro pessoas foram presas preventivamente por suposto envolvimento no caso. São eles: o despachante Márcio Pereira, responsável pelos trâmites de liberação da mercadoria no aeroporto, preso em sua casa, em Jacarepaguá (zona oeste); Luciano de Andrade Faria, dono de uma transportadora e responsável por levar as armas do aeroporto até um galpão; João Vítor da Silva Rosa e José Carlos dos Santos Lins, cujas funções eram revender as armas e entregá-las aos compradores.

João Vitor mora em São Gonçalo (Baixada Fluminense) e foi preso em uma academia de ginástica daquela cidade. Acusados de tráfico internacional de armas, todos estarão sujeitos a penas de 4 a 8 anos de prisão, caso sejam condenados. Conforme os investigadores, a quadrilha atendia todas as facções criminosas. A reportagem do Estado não conseguiu localizar seus advogados.

Segundo a Polícia Civil, responsável pela apreensão, as armas foram compradas legalmente nos Estados Unidos e enviadas ao Rio por um brasileiro dono de uma empresa regular de exportação e importação. Esse suspeito é procurado pela polícia norte-americana.

Armas destruídas

A Polícia Federal e o Exército destruíram ontem de manhã cerca de 4 mil armas de fogo, a maioria apreendida em ações policiais nos últimos dois anos. A cerimônia foi realizada no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento, na Vila Militar, em Deodoro, na zona oeste do Rio.

Um rolo compressor esmagou os fuzis, espingardas, revólveres, pistolas e até garruchas espalhados pelo chão em uma espécie de passarela.

Depois, os restos foram recolhidos por soldados, que usaram carrinhos de mão. O Estatuto do Desarmamento atribui ao Exército a função de destruir armas, desde que o procedimento tenha sido autorizado pela Justiça Federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois homens foram fuzilados na Avenida Brasil, na altura do bairro de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, no início da tarde deste sábado (19). O carro onde estavam o cabo da Polícia Militar lotado no 41º. BPM (Irajá) João Luís Gomes Maciel da Silva e Paulo César dos Santos foi cercado por três veículos, entre eles, um táxi, que bateu no carro das vítimas e de onde saíram quatro homens armados de fuzis.

Santos morreu na hora, enquanto o cabo da PM foi levado para o Hospital Albert Schwitzer, em Nilópolis (RJ), mas não resistiu aos ferimento. A suspeita da Polícia Civil é que o ataque tenha sido ação de milicianos, em represália à família de Silva, dona de um depósito de gás na zona oeste do Rio, que se recusa a pagar taxas à milícia.

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