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A Receita Federal divulgou, nesta terça-feira (13), o lançamento de edital para Leilão Eletrônico de itens apreendidos pelo fisco. Os 35 lotes a serem leiloados contém smartwatches, eletrônicos, acessórios para celular, têxteis, barco a vela, automóveis antigos para colecionadores, veículos usados, pneus e outros.

Será permitida a participação de pessoas física e jurídica, mediante o uso de certificado digital. O prazo para recepção de propostas de pessoas física e jurídica, portadoras de certificação digital, será a partir das 08h do dia 13/06/2023 até as 21h do dia 27/06/2023.

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A sessão de lances do leilão eletrônico está marcada para o dia 28 de junho de 2023, às 15h.  

Os lotes incluem mercadorias apreendidas pela Receita Federal nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte e estão disponíveis para visitação mediante agendamento prévio nas unidades onde se encontram armazenados.

Videogames

Para os gamers, o lote 5 do leilão, com lance mínimo de R$ 5 mil, contém vários consoles, entre eles, Nintendo Switch, PS4 e Xbox.

Foto: Divulgação

Veículos

Destaque também para vários caminhões, de vários fabricantes, com lances iniciais a partir dos R$ 30 mil.

Confira alguns produtos em leilão:

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Confira a relação completa dos lotes.

Com informações de assessoria

A proporção de pistolas e fuzis apreendidos pelas polícias do Rio e de São Paulo tem crescido nos cinco últimos anos, mostra nota técnica do Instituto Sou da Paz, divulgada ontem. Os dados reunidos pela entidade indicam uma tendência de modernização das armas nas mãos do crime acelerada pelas flexibilizações recentes no acesso a armamentos.

Nas apreensões feitas pela polícia do Rio, a proporção de pistolas subiu de 41,7% para 54,2% entre janeiro de 2017 e agosto deste ano. Já em São Paulo, essa taxa subiu de 26,1% para 34,2% no mesmo intervalo. No Rio, a proporção de fuzis nas apreensões subiu de 6% para 7% no período. Já em São Paulo, a presença de fuzis nas apreensões subiu de 1,2% para 1,8%.

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Os dados foram obtidos junto aos órgãos policiais dos dois Estados e processados pelo instituto. A maior quantidade de fuzis apreendidos no Rio aconteceu durante 2019: foram 714 armas. Em São Paulo, o recorde foi em 2020, quando foram apreendidas 269 armas deste tipo. Juntos, os dois Estados respondem por 17% das apreensões de armas no país e são os locais de origens de facções criminosas com expressão nacional, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

FACILITAÇÃO

Ao mesmo tempo em que aumentaram as apreensões de pistolas e fuzis, caiu proporcionalmente a apreensão de revólveres e garruchas, armas menos potentes, de um tiro só por vez. No Estado de São Paulo, a queda foi de 44,4% para 40%, e no Rio, de 39,2% para 28%.

Conforme o Instituto, desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro, foram publicadas mais de 40 medidas para facilitação de compra, porte, ampliação de tipos de armas, calibres e acessórios disponíveis para civis, assim como aumento dos limites quantitativos de armas e munições que podem ser compradas. "Na prática, o crime está substituindo armas mais antigas e de calibre mais baixo por armas mais novas e mais potentes. Não só em termos de diâmetro de calibre e energia de expulsão do projétil, mas também com relação à capacidade de munição, facilidade de recarregamento e disparos mais ágeis", afirma o Sou da Paz.

De acordo com a diretora executiva do Sou da Paz, Carolina Ricardo, os dados mostram uma mudança de padrão nas apreensões, com a participação maior das armas de alto calibre, que têm um potencial de violência muito maior. "A gente vem alertando desde 2019 que o cidadão poder comprar uma arma tão ou mais potente que a da polícia é muito arriscado porque se fragiliza a capacidade das próprias polícias", disse.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo destacou os dados de apreensão de armas e disse desenvolver ações específicas contra o crime organizado. A Polícia Militar do Rio foi procurada, mas não respondeu, assim como o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Exército.

 

Armas são ameaças mais potentes contra policiais, diz coronel

Para o coronel da reserva da PM paulista José Vicente da Silva Filho, especialista em segurança pública, para se ter certeza da correlação entre a flexibilização e o aumento de armas mais potentes nas mãos do crime é necessário verificar de onde vieram essas armas. "Se são armas adquiridas recentemente, dos CACs, etc, ainda não temos essa informação. Por ora é apenas uma correlação de dados, mas é um indicador importante para se fazer uma investigação dos detalhes, quando essas armas foram adquiridas, em que condições foram desviadas para o crime, se por furto ou roubo, ou perda."

Conforme o especialista, era esperado que a maior facilidade para obtenção de armas pelos civis poderia facilitar o acesso de criminosos aos armamentos. "Era evidente que ia acontecer, mas isso merece uma pesquisa não só de institutos como o Sou da Paz, como das próprias secretarias de Segurança Pública dos dois Estados. Esse é um ponto importante, porque essas armas constituem inclusive um potencial maior de ameaça aos policiais nos possíveis confrontos que possam ocorrer", afirmou.

A nota técnica do Instituto Sou da Paz destaca a ampliação em quatro vezes da potência das armas liberadas para civis, em maio de 2019. "Calibres que antes eram de uso exclusivo da polícia, ou até mesmo armas de potência maior que as usadas pelas forças de segurança foram liberadas para o cidadão comum", diz a nota. Para adquirir até seis dessas armas, segundo o Sou da Paz, não é necessário ser CAC (caçador, atirador e colecionador), bastando apenas ter obtido o registro com a Polícia Federal.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (22), o Departamento de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) realizará seu 20º Leilão de Veículos, que acontecerá de forma virtual, pelo site da empresa Lance Certo Leilões. O evento remoto começará às 9h e abre lances com veículos apreendidos há mais de 60 dias e que não foram reclamados pelos seus proprietários – prática é acobertada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Interessados poderão adquirir carros em bom estado de conservação e também em estado de sucata.  

Serão leiloados 256 veículos, entre carros e motos, com lances cujo valor mínimo gira em torno de R$ 100, que já estão disponíveis para visitação online no site da Lance Certo. Os leilões têm como objetivo, segundo o órgão, de inserir a autarquia na agenda ambiental ao colaborarem para a reciclagem automotiva e para a retirada de veículos abandonados nas ruas. 

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O arrematante deverá requerer e pagar pela expedição da segunda via do Certificado de Registro do Veículo (CRV). Cabe a ele, também, arcar com o valor dos serviços de Baixa do Gravame, dentre outras taxas como a de Licenciamento, a de transferência do veículo e a taxa de Emplacamento. O dinheiro arrecadado no leilão é usado para pagar as dívidas dos veículos apreendidos. Quitados os débitos, o resíduo restante – caso haja – volta para o proprietário anterior do veículo. 

O edital de descrição contendo as especificações e condições da participação do leilão, além de informações gerais sobre o leilão, a exemplo das normas, documentação exigida e taxas de administração a serem pagas pelos arrematantes, pode ser acessado no site do DETRAN e também no site da empresa Lance Certo.

Serviço: 

20º leilão de veículos do DETRAN-PE em 2021 terá 256 veículos e será virtual 

Em 22 de Outubro de 2021 às 9h  

Acesso pela site da empresa Lance Certo: www.lancecertoleiloes.com.br

Durante ação realizada na noite de dessa segunda-feira (31), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) apreenderam uma carga de 70 mil maços de cigarro paraguaio, em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Um homem de 46 anos transportava os produtos em uma van e foi detido na ação conjunta, apesar de ter tentado fugir em alta velocidade pela contramão.

A perseguição teve início após o motorista desobedecer a ordem de parada dos agentes do Grupo de Patrulhamento Tático da PRF, que realizavam uma fiscalização no Km 95 da BR 423. A polícia observou o veículo em alta velocidade, e após o descumprimento da ordem, acompanhou a movimentação suspeita. Um cerco foi montado com a participação da Polícia Militar.

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O veículo finalmente foi parado já na Cohab 2, dentro da cidade. Durante abordagem, o motorista declarou que a carga havia sido comprada em Arapiraca, no interior de Alagoas, e seria comercializada em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal de Caruaru, e também a mercadoria, para averiguação. 

Segundo os agentes, a carga é avaliada em cerca de R$ 350 mil. Dentro do compartimento de carga do veículo, haviam 140 caixas de cigarro.

Uma nova fase da Operação Comércio Legal recolheu cerca de 30 toneladas de produtos falsificados no bairro do Brás, região central da cidade de São Paulo na manhã desta quarta-feira (11). A ação, realizada em conjunto pela Polícia Civil do estado, Guarda Civil Metropolitana e Receita Federal, também teve a participação de representantes das marcas de vestuário vítimas da pirataria no Brasil.

As apreensões aconteceram na Rua da Juta, onde três galerias foram vistoriadas. No total, 115 boxes que comercializam produtos como óculos, tênis, camisetas e outras peças pirateadas foram lacrados. A localidade é um dos principais polos de comércio de produtos falsificados do Brasil. De acordo com o coordenador da operação, Fabio Lepique, as operações, que já recolheram mais de 3 mil toneladas em 2019, continuam. “Há muitos outros alvos na cidade e os comerciantes precisam estar atentos porque a prefeitura também estará. Aqueles que persistirem na venda dos produtos irregulares serão fechados”, afirmou.

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Os casos serão registrados na 1ª Delegacia da Divisão de Investigações Gerais (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Entre janeiro e outubro de 2019, as apreensões retiraram de circulação mais de R$ 76 milhões em produtos pirateados.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu nas estradas do estado do Rio de Janeiro mais de 12 toneladas de drogas de janeiro a outubro deste ano, ou seja, 327% a mais do que no mesmo período de 2017. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (8) pela PRF, por meio de nota à imprensa.
 
O número de presos também aumentou, mas de forma bem menos expressiva (2,6%). Foram 156 presos neste ano, contra 152 em 2017.
 
Em relação aos produtos encontrados pela PRF, um dos aumentos mais expressivos foi de cocaína. Neste ano, foram apreendidas duas toneladas da droga, uma quantidade 13 vezes maior do que no ano passado (148 quilos).
 
A quantidade de maconha recolhida foi quase quatro vezes maior, ao passar de 2,8 toneladas nos dez primeiros meses de 2017 para 10,5 toneladas no mesmo período de 2018.
 
Outros tipos de drogas com aumento na apreensão foram haxixe (11 quilos ou 19 vezes mais), ecstasy (1.033 unidades ou seis vezes mais) e LSD (293 unidades ou 19 vezes mais). Apenas a quantidade de crack diminuiu, de 10 para 9 quilos (-10%).


Segundo a PRF, as apreensões significam um prejuízo milionário para os criminosos de comunidades cariocas que vivem da venda de drogas ilícitas. Para tentar iludir a fiscalização, que se ampliou com a Operação Égide, iniciada em julho de 2017, as quadrilhas utilizam os mais diversos meios, como o recurso a fundos falsos de veículos.
 
A principal rota utilizada pelos criminosos para traficar drogas é a Rodovia Presidente Dutra (BR-116). A pena prevista para o crime de tráfico de entorpecentes é de 5 a 15 anos de reclusão.

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O número de apreensões de maconha nas rodovias federais que cortam o estado de São Paulo mais que triplicou neste ano. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, de janeiro a agosto foram apreendidas 22 toneladas da droga, contra seis toneladas no mesmo período de 2017.

A mais recente ocorreu ontem (22) na rodovia Régis Bittencourt, em Cajati, na região do Vale do Ribeira, interior do estado. Um erro de português em uma nota fiscal fez os policiais desconfiarem de que poderia haver um crime e os levou a encontrar quase quatro toneladas de maconha.

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Na nota fiscal, que identificava a carga de "dorso de frango", a palavra dorso estava escrita com a letra c. O motorista que seguia de Santa Catarina para o Espírito Santo foi preso em flagrante.

Outra apreensão foi feita na rodovia Fernão Dias na última terça-feira (21). Um casal que viajava com um bebê de dois meses foi preso com aproximadamente 20 quilos de pasta de cocaína e 25 de maconha. A droga estava escondida no banco de trás do carro. Ambos os casos foram registrados como tráfico interestadual.

As apreensões de fuzis no Estado do Rio de Janeiro bateram recorde histórico em 2017. Ao todo, foram apreendidas 499 fuzis automáticos, 130 a mais do que no ano anterior ou 32,5%. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

De janeiro a dezembro de 2017, dos 499 fuzis automáticos apreendidos, 370 estavam na capital. O número quase igual ao de 2016, quando 369 fuzis foram apreendidos na capital do estado.

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De acordo com o secretário de estado de Segurança Pública, Roberto Sá, “esse é o desdobramento de uma diretriz de redução de mortes violentas, fazendo com que as polícias Civil e Militar busquem tirar de circulação armas com alto poder de destruição das mãos de criminosos. O número é muito expressivo e deve provocar uma reflexão da sociedade”, avaliou.

Ao todo, foram apreendidas 8.705 armas no estado em 2017, sendo 2.929 no interior, 2.662 na capital, 2.042 na Baixada Fluminense, 715 na região da Grande Niterói, entre outras.

No início de junho de 2017, a Polícia Civil fez a maior apreensão de fuzis da história do Estado do Rio de Janeiro, no Aeroporto Internacional Tom Jobim: 60 fuzis estavam escondidos dentro de aquecedores para piscinas.

Grupo Integrado

Para combater o armamento pesado por criminosos, a secretaria estadual de segurança implantou medidas estruturantes como o Grupo Integrado de Operações de Segurança Pública (Giosp), que reúne as inteligências da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria  de Administração Penitenciária, sob coordenação da Subsecretaria de Inteligência.

Os relatórios do Giosp já permitiram elucidar crimes, identificação de criminosos, prisões e apreensões pelas polícias, que são as destinatárias das informações produzidas pelo grupo integrado.

Sob a apresentação de notas fiscais irregulares ou a ausência delas, a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) realizou a apreensão de produtos chineses no Centro do Recife. Esta foi uma ação da segunda etapa da Operação Oriente IV que resultou no recolhimento de R$ 870 mil em produtos. Lojas também foram interditadas pelas irregularidades. 

Com a realização dessa Operação, 121 estabelecimentos do Centro do Recife foram fiscalizados, todos especializados na venda de produtos chineses. Com isso, a Sefaz aponta que isso resultou na recuperação de R$ 345 mil aos cofres públicos. Ainda em novembro, já haviam sido apreendidos o total de R$ 5,8 milhões em produtos. 

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A fiscalização ainda interditou duas lojas e outros dois tiveram a inscrição estadual cancelada. A Sefaz aponta para oito autos lavrados por conta da ausência de notas fiscais e notas fraudulentas, além dos seis autos de infração por outros tipos de irregularidades.

O órgão informou que lanternas, luvas, canivetes, cabos de dados, balanças eletrônicas, rádios portáteis, antenas e carregadores de celulares foram alguns dos produtos apreendidos. A Sefaz-PE ainda aponta para a realização de mais fiscalizações durante a semana. Cargas de veículos também foram vistoriadas, onde foram realizadas duas apreensões de mercadorias, porém, mediante pagamento foram liberados. 

É tanto tempo vivendo fora do País que o artista plástico Romero Britto tem sotaque até por escrito. "Nunca imaginava (sic) que os retratos que eu presenteei fossem um dia ser motivo de tristeza para mim. Eu nunca quis criar obras tristes. Sempre quis criar obras alegres", escreveu, ao ser perguntado sobre um suposto arrependimento por ter pintado algum político - especialmente os quadros que estavam na casa do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, em Mangaratiba, apreendidos na Operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato, em novembro de 2016.

A Polícia Federal apreendeu três obras, retratos do governador e de sua mulher, Adriana Ancelmo (sorridentes com um coraçãozinho pintado no rosto) e um clássico abstrato e multicolorido do artista. A perícia apontou que, juntos, os quadros valem quase R$ 150 mil. Perto do que o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro já diz ter recuperado de propinas pagas ao ex-governador, cerca de R$ 270 milhões, os "Brittos" na parede de Cabral têm um valor quase simbólico.

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Aliás, simbolismo é um artista, conhecido pela "utopia da alegria" e por sua total falta de compromisso com temas sociais, estar entre os preferidos da classe política. "Por ter nascido e crescido no Brasil, todos sempre imaginam o otimismo, o colorido e a alegria dos brasileiros na minha arte", afirmou.

Britto já homenageou outros políticos. O quadro da ex-presidente cassada Dilma Rousseff, por exemplo, foi pintado em 2011 - e apresentado ao mundo em um anúncio pago pelo próprio artista nas páginas da revista dominical do The New York Times. Na imagem, o mesmo coração colorido no rosto. Em 2008, Britto também presenteou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com um quadro sobre os 450 anos da cidade de São Paulo.

A pintura voltou ao noticiário em 2016, quando Britto presenteou o prefeito de São Paulo João Doria com uma obra parecida - a diferença eram os números 450 espalhados pela tela. Doria, que não criou caso com a semelhança das obras, é, dentre os políticos brasileiros, aquele que parece ter mais identificação com o artista. O prefeito tem obras de Britto em sua casa (uma delas com a família inteira retratada) e em seu gabinete na Prefeitura.

Britto não faz distinção ideológica. Perguntado sobre o assunto, esquivou-se e escreveu "não ter entendido a pergunta". Já quando questionado especificamente sobre Lula, o artista usa tintas mais fortes: "Como poderia admirar a situação que a administração do presidente Lula e seu partido deixou o Brasil..." E suaviza: "Mas tudo que se passou no Brasil não é só do partido do Lula, mas também de outros partidos".

Na lista de políticos que ainda não entristeceram o pintor estão personalidades americanas. "O ex-senador Teddy Kennedy, por exemplo, prometeu me fazer um omelete. Fui para um café da manhã na residência de amigos e ele preparou um omelete para mim. Foi uma grande honra." Britto também cita a família Obama e os Bush como políticos que acredita.

E no Brasil? "Acho que o João Doria será a salvação para este momento tão complicado brasileiro. Acho isso por ele não ter uma história na política suja brasileira, que está quase que todos os dias nos jornais, um escândalo atrás do outro...", escreveu. "Acho que ele poderá trazer esperança e credibilidade para o Brasil - e em particular para a economia e aos investidores nacionais e internacionais que estão com muito cuidado com tanta instabilidade. Acho que o João Doria é muito preparado para representar o Brasil."

Romero Britto será homenageado pela Casa da Moeda do Brasil com o lançamento de uma medalha comemorativa. Serão 10 mil medalhas - 8 mil em bronze, 600 em prata e 1.400 em bronze dourado. Os preços vão variar entre R$ 70 e R$ 245. A data do lançamento depende da agenda do artista e de uma vinda dele ao Brasil.

Visitas rápidas e pontuais não são problema para o artista. Isso não significa que voltar a morar no País esteja em seus planos. "Já moro nos Estados Unidos há mais de 30 anos. Tenho saudade e adoro o Brasil, mas viver no Brasil como artista é difícil, especialmente pelo fato que o mercado de arte quase não existe - e em particular o de pop arte. No Brasil, poucos apoiam e valorizam as artes."

Britto começou sua carreira vendendo quadros nas ruas do Recife. Aos 23 anos, foi tentar a sorte nos Estados Unidos. Antes de vender seu primeiro quadro, trabalhou como lavador de carros e entregador de pizza. Suas obras começaram a ser expostas em uma pequena galeria - onde sua primeira venda teria sido forjada. O artista deu US$ 300 nas mãos da namorada para que ela comprasse um quadro dele e impressionasse o dono da galeria.

A sorte mudou em 1989, quando o presidente da marca de vodca Absolut conheceu seu trabalho e montou uma campanha publicitária com as cores do artista brasileiro. A marca já tinha trabalhado com artistas como Andy Warhol e Roy Linchenstein. O mercado publicitário abraçou então o brasileiro.

A arte de Britto parecia estar conectada com o que Miami gostaria de vender como imagem. Não demorou para que o artista se tornasse um ícone oficial da cidade. Assim, as celebridades e políticos não demoraram a grudar sua imagem na dele. Em sua terra natal, ele conseguiu passar a imagem do brasileiro vencedor e de otimismo.

Nos últimos anos, principalmente por meio das redes sociais, o artista tem sido contestado e seu trabalho considerado "menor" ou "cafona". Britto nunca se deixou abalar e responde esse tipo de crítica comparando-se ao pintor espanhol Picasso.

Políticos das mais diversas cores e partidos viram na arte de Britto algo positivo (e inofensivo) para suas próprias imagens. Por outro lado, o artista não cobra os retratos que faz dos políticos e sempre os retrata como figuras sorridentes e confiáveis - reflexo, talvez, dos muitos anos longe do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal (PF) de Pernambuco divulgou, na tarde desta sexta-feira (1º), que apreendeu valores em dinheiro e equipamentos eletrônicos durante os mandados de busca e apreensão expedidos pela Operação Sépsis, nova fase da Lava Jato. 

Os 25 agentes da PF que participaram da operação no estado coletaram 30 mil euros, US$ 53 mil dólares e 13 mil libras, além dos equipamentos que estavam nos endereços nas casas dos empresários Marcos José Moura Dubeux, da Construtora Moura Dubeux, e do filho dele, Marcos Roberto de Mello Moura Dubeux, presidente da Cone S/A. 

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Os mandados foram cumpridos em endereços na praia de Boa Viagem e no Cabo de Santo Agostinho, onde fica a sede da empresa Cone S/A, ligada ao grupo Moura Dubeux. 

Oito carros particulares com características semelhantes aos que atendem por meio do aplicativo Uber foram apreendidos na tarde desta terça-feira (28) na frente do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, acusados pelo Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Detro) de fazer transporte irregular de passageiros.

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O órgão fiscalizador não informou se os veículos realmente são ligados ao aplicativo, que tem gerado protestos de taxistas em todas as cidades brasileiras onde está funcionando. Mas os veículos eram pretos, como é exigido dos carros do Uber, e os motoristas estavam trajando camisa e gravata, como também é característico do aplicativo.

A apreensão ocorreu porque, segundo o Detro, os veículos estavam oferecendo transporte de passageiros mediante cobrança, o que só é permitido a veículos com alvará de táxi. O dono de cada carro apreendido foi multado em R$ 2.711,90, mais os custos com reboque e diária do depósito.

A reportagem não conseguiu contato com o Uber na noite desta terça-feira (28). A empresa sempre afirma que não é uma companhia de táxi nem oferece transporte de passageiros sob cobrança, mas é uma empresa de tecnologia que, por meio de uma plataforma, conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes.

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A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) divulgou, na manhã deste sábado (25), um balanço das operações realizadas no dia anterior, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e interior do Estado. Prisão de suspeitos de assaltos e apreensões de armas de fogo foram os principais fatos do plantão policial. 

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No município de Paulista, dois homens foram presos na comunidade dos Plásticos, no bairro de Maranguape II. Ao perceberem a ronda da equipe da PM, os suspeitos tentaram fugir. Com eles, a polícia recolheu um revólver calibre 38 com seis munições, porções de maconha, dez aparelhos celulares e R$ 283 em espécie.

No Agreste pernambucano, em Altinho, duas equipes da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área de Caatinga (Ciosac) detiveram três acusados de assalto na região. Revólver, celulares e duas balaclavas foram apreendidos. Entre os suspeitos, um menor, de 16 anos.

Ainda na sexta-feira, policiais militares prenderam outros dois suspeitos de homicídio, em Belém de São Francisco, no Sertão. Jairo Raimundo da Cruz e Raimundo Nunes da Cruz foram presos com três espingardas, dois revólveres e um facão.

A Receita Federal apreendeu mais de três toneladas de entorpecentes e 268 frascos de anabolizantes, segundo balanço da operação Escudo divulgado nesta quarta-feira (8). A operação nacional de combate ao contrabando, descaminho e outros crimes de fronteira continua em curso e conta com a participação da Polícia Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militares e do Exército. As mercadorias retidas somam mais de R$ 25 milhões, incluindo cigarro e veículos.

Os trabalhos são desenvolvidos em vários Estados, principalmente nas regiões de fronteiras, e de forma simultânea. A ação faz parte da operação permanente Fronteira Blindada da Receita Federal.

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Até o dia 24 do último mês, foram apreendidos mais de 3 milhões de maços de cigarros, mais de 36 mil comprimidos de medicamentos diversos, 15 armas, 639 munições e 14 carregadores. Mais de 200 veículos diversos foram apreendidos, sendo 4 com registro de furto. Foram efetuadas 61 prisões em flagrante e 4 prisões por mandado e prisão em aberto.

A operação contou com cerca de 400 servidores e envolveu mais de 42 unidades.

Em média, um fuzil foi apreendido por dia no Estado do Rio de Janeiro entre janeiro e maio de 2015, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). O número de apreensões desse tipo de arma aumentou 51% na comparação entre os cinco primeiros meses de 2014, quando foram recolhidos 115 fuzis, em relação ao mesmo período de 2015, com 174 fuzis apreendidos.

A capital do Estado concentrou 72% das apreensões de fuzis. De acordo com o ISP, 56% dos fuzis foram recolhidos em bairros que dispõem de comunidades não contempladas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), como os Complexos do Dezoito, da Serrinha, do Chapadão, Juramento e Pedreira, todas na zona norte, e do Complexo de Camará, na zona oeste.

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No total, 3.989 armas de fogo foram apreendidas no Estado nos primeiros cinco meses de 2015, sendo 1.683 revólveres (42%), 1.533 pistolas (39%), 174 fuzis (4%) e 49 metralhadoras e submetralhadoras (1%). O número de apreensões registradas em 2015 representa um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 383 armas a mais.

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As fiscalizações nas unidades prisionais do Estado continuam a ter como saldo inúmeras apreensões de objetos proibidos de circularem nos presídios. Nesta sexta-feira (13), a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) divulgou mais uma vistoria no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo Prisional do Curado, e também na Penitenciária Dr. Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro. 

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Só no PFDB, quase 50 armas brancas foram apreendidas, mais uma vez, após várias fiscalizações terem sido realizadas depois da rebelião do começo de janeiro no Complexo. Drogas e celulares também foram recolhidos das duas prisões. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos apenas divulga os números, sem confirmar se há algum planejamento específico para que tais fiscalizações deixem de ser necessárias. 

Em Petrolina, 300 gramas de maconha estavam de posse do agente penitenciário Rilton Maviel, lotado na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes. O funcionário foi levado para a delegacia local e preso em flagrante, sendo levado ao Presídio de Petrolina. Confira, abaixo, a lista detalhada dos materiais apreendidos no Curado e também na unidade de Limoeiro. 

PFDB 

26 celulares;

03 baterias de celular;

13 carregadores de celular;

05 fones de ouvido;

04 foices artesanais;

05 barrotes de madeira;

04 chunços;

02 facões artesanais;

09 facões industrializados;

20 facas industrializadas;

07 facas artesanais;

808 gramas de maconha;

114 gramas de pó branco;

92 gramas de crack;

68 litros de cachaça artesanal;

01 kg de fermento biológico;

05 litros de cola de sapateiro;

03 usinas artesanais de fabricação de cachaça.

Ênio Pessoa Guerra

19 celulares

42 carregadores

08 bateriais

11 chips

4 cartões de memória

7 chips de celular

10 gramas de cocaína

740 unidades "big-big" de maconha

A rotina de fiscalizações e apreensões de armas nos presídios pernambucanos continua a deixar transparecer o problema de falta de gestão nas unidades prisionais do Estado. Nesta sexta-feira (6), o Governo fez novas vistorias na Região Metropolitana do Recife e no Interior. Só no Presídio Asp Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), no Complexo do Curado, foram apreendidas 121 armas brancas, além de outros materiais de uso proibido nas prisões. 

No Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, 11 celulares foram retirados do pavilhão B. Em Itamaracá, o saldo foi de 1,190 quilos de maconha, 37 gramas de crack, sete balanças de precisão, seis facões, duas facas artesanais e 11 celulares, na Penitenciária Agro-Industrial São João (PAISJ).  No Presídio de Salgueiro, no Sertão, cocaína, facas, celulares e cachaça artesanal fizeram parte dos produtos recolhidos. 

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As confusões também não deixam de acontecer: no pavilhão C do Presídio de Pesqueira, o reeducando José Luiz Alves de Melo foi agredido por outros detentos, que o acusam de furtar os companheiros de cela. Segundo a assessoria da Seres, o homem foi ferido na cabeça, levado ao hospital, mas já retornou à unidade de detenção. 

Abaixo, a lista detalhada, divulgada pelo Governo, do que foi apreendido no Pamfa, na capital pernambucana:

Apreensões desta sexta-feira (6), no Pamfa

23 facões industriais;

1 facão artesanal;

1 foice industrial;

23 foices artesanais;

2 estrovenga;

50 facas industriais;

10 facas artesanais;

11 chuchos;

1 balança de precisão;

400 litros de cachaça artesanal;

386 gramas de maconha;

167 g de crack;

65g de ácido bórico

29 celulares;

10 baterias;

35 carregadores;

16 fones de ouvido;

9 pen drive;

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Mais de R$ 1,2 milhão apreendidos, 34 mandados de prisão, 104 de busca e apreensão e 16 estabelecimentos comerciais fechados. Este foi o saldo das duas fases da Operação Trevo, empreendida pela Polícia Federal para desarticular um esquema nacional de lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho, máquinas caça-níqueis e da venda de bilhetes de loteria. O balanço final foi divulgado nesta segunda (24).

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Pernambuco Dá Sorte, Aky Loterias, Banca Paraibana e Banca Aliança foram algumas das entidades investigadas e fechadas após a descoberta das práticas ilícitas. De acordo com a Polícia Federal, a organização criminosa, que agia em 13 Estados brasileiros, operava por meio de loterias estaduais; o dinheiro arrecadado era encaminhado a empresas filantrópicas de fachada, o que fazia os valores retornarem, ilicitamente, ao grupo.  

Outra ramificação do grupo, com sede em São Paulo, era responsável pelo fornecimento das máquinas eletrônicas – os caça-níqueis – tanto para dentro do País, como para outras nações. Havia ainda uma instituição que atuava como seguradora das bancas de jogo do bicho no Nordeste que movimentou bilhões de reais pelas investigações da Polícia.

Vários representantes das empresas foram ouvidos pela Polícia, sendo alguns liberados por determinação da Justiça. Todos os investigados responderão pela prática de contrabando, crime contra o Sistema Financeiro Nacional e contra a Economia Popular, além de jogo de azar e lavagem de dinheiro. Com a soma das penas, caso condenados, os envolvidos pegarão mais de 30 anos de prisão. Confira, abaixo, os números gerais da operação:

Total da Operação

460 policiais envolvidos

11 mandados de prisão temporária

23 mandados de prisão preventiva

104 mandados de busca e apreensão

25 Mandados de Intimações Coercitivas

47 mandados de sequestro de valores, sequestro de bens imóveis e de automóveis de luxo

302,6 milhões de reais

360 mil dólares

19 veículos de luxo

16 estabelecimentos fechados: Banca Aliança, Aky Loterias, Banca Paraibana e Banca Sonho Real

02 revólveres

12 notebooks

Vasta documentação

A noite de segunda-feira (15) foi marcada pela apreensão de drogas na Região Metropolitana do Recife (RMR). A Polícia Militar divulgou que o Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) apreenderam 456 gramas de cocaína em Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes. Dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de entorpecentes foram detidos. 

De acordo com a Polícia, além da droga, os homens portavam duas munições calibre 38, R$ 1 mil, uma balança de precisão e vários sacos plásticos destinados à embalagem da droga. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Prazeres. 

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Também na noite da segunda-feira, policiais do 13° Batalhão apreenderam uma arma de fogo e mais de um quilo de crack, que estavam de posse de José Francisco de Oliveira Neto, de 33 anos. A prisão aconteceu no Alto do Pascoal, no bairro de Água Fria, na Zona Norte do Recife. Além da droga, o suspeito estava com uma pistola calibre 38. O homem foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes. 

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Com o objetivo de apurar possíveis crimes de desvios de recursos públicos na atual gestão de Serrita, no Sertão pernambucano, a Polícia Federal deflagrou, nessa terça (1°), a operação “Júlio César II”. A investigação é decorrente da operação Júlio César de 2008, quando a Polícia fez o mesmo tipo de averiguações no município sertanejo.

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Nesta terça-feira, a Polícia deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região na sede da Prefeitura de Serrita. Foram apreendidos contratos de licitação e notas com ordens de pagamento, que foram trazidos para Recife para passar por uma perícia contábil por parte dos auditores da Controladoria Geral da União. 

Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal emitiu uma ação de improbidade administrativa contra Carlos Eurico Ferreira Cecílio, atual prefeito do município, pela utilização indevida de veículos pela gestão municipal. Além disso, o Tribunal Regional Federal determinou o bloqueio dos bens imóveis (hotéis e casas) dos investigados, com o objetivo de garantir o ressarcimento ao poder público dos prejuízos detectados. 

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