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O ex-seminarista Gil Rugai, de 32 anos, foi transferido no começo da tarde desta terça-feira, 23, para o presídio de Tremembé 2, no Vale do Paraíba. É lá que ele passará a cumprir a pena de 33 anos e 9 meses pelo assassinato do pai, o publicitário Luis Rugai, e da madrasta, Alessandra Troitiño, em março de 2004.

Rugai foi preso por volta das 22h20 desta segunda-feira, 22, em casa, na zona oeste de São Paulo, pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após ter a prisão decretada pela Justiça no fim da tarde.

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A decisão de decretar a prisão de Rugai, do juiz Adilson Pauloski Simoni, do 5.º Tribunal do Júri, está baseada na nova determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na semana passada, permitiu que réus condenados já em segunda instância cumpram a pena em regime fechado, sem a necessidade de aguardar o julgamento de todos os recursos em liberdade. O pedido de prisão foi feito pelo promotor Rogério Zagallo.

O julgamento de Gil Rugai aconteceu em fevereiro de 2013. Após cinco dias, ele foi condenado, mas saiu pela porta da frente para aguardar a tramitação dos recursos em liberdade. Na época, o promotor Zagallo declarou que, após o fim da sessão, "Gil Rugai, condenado por dois assassinatos, vai chegar em casa antes do que qualquer um de nós e descansar".

Mais tarde, o TJ-SP determinou a prisão dele, em novembro de 2014, após analisar e aceitar os argumentos da Promotoria. O ex-seminarista foi encaminhado para a Penitenciária de Tremembé 2, no Vale do Paraíba, conhecida por receber criminosos que protagonizaram crimes de repercussão, como o ex-médico Roger Abdelmassih e Suzane von Richthofen. Lá, ficou preso por 10 meses, até ser solto em setembro de 2015.

O ex-seminarista Gil Rugai deixou no fim da tarde desta quarta-feira, 2, a penitenciária Doutor José Augusto Salgado, conhecida como P2 de Tremembé, no Vale do Paraíba (SP). Condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta, ocorrido em 2004, Rugai estava preso desde novembro e conseguiu a liberdade graças a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo informação de um funcionário do presídio, dois advogados fizeram a liberação de Rugai, que saiu dentro do porta-malas de um carro para evitar o assédio da imprensa.

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Rugai foi julgado em 2013 pela morte de Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino. Ele já havia ficado preso temporariamente entre setembro de 2008 e fevereiro de 2009, quando conseguiu habeas corpus que lhe dava direito de responder em liberdade. Em novembro de 2014, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) cassou o direito, e ele foi encaminhado à P2 em Tremembé.

Os advogados argumentam que uma eventual prisão só poderia ocorrer após trânsito em julgado do caso, quando não há mais possibilidade de recorrer a instâncias superiores da Justiça. Nesta terça-feira, 1, por unanimidade, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça concedeu a soltura do ex-seminarista depois do pedido apresentado pelos advogados Marcelo Feller e Thiago Anastácio.

Segundo a acusação, Rugai matou o casal porque os dois haviam descoberto desvios financeiros praticados na empresa da família.

O desembargador Walter Guilherme, que ocupa provisoriamente uma das vagas de ministro do Superior Tribunal de Justiça, negou na manha desta quinta-feira, 6, pedido de liberdade proposto pela defesa do ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004. Ele havia sido condenado em 2013 mas só foi para a cadeia ontem, depois de uma decisão colegiada do Tribunal de Justiça decidir pela manutenção da condenação.

O pedido de liberdade havia chegado no STJ ainda na quarta, mas só foi analisado na manhã desta quinta. A decisão do desembargador Guilherme ainda terá o mérito analisado por dois outros desembargadores.

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O criminalista Thiago Anastácio, um dos defensores de Rugai, afirmou que tinha sido informado da decisão, mas ainda não tinha conseguido acesso ao teor da sentença do desembargador. "Só depois de ler os argumentos expostos pelo desembargador poderemos analisar que rumos tomar", explicou. Ele disse ter expectativa de obter a decisão nas próximas horas.

Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão. Seu pai, um publicitário, e a madrasta, sócia do pai, foram assassinados a tiros na casa do casal, na zona oeste da capital paulista.

O publicitário e ex-seminarista Gil Rugai chegou às 17h45 desta quarta-feira (5), na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo. Condenado em fevereiro do ano passado a 33 anos e nove meses de prisão em regime fechado pela morte do pai da madrasta, em 2004, Rugai havia se entregado para a polícia na manhã desta quarta.

Ele teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na terça-feira, após a corte negar a anulação do julgamento pedida pela defesa do ex-seminarista.

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Rugai foi preso em casa, na zona oeste da capital paulista, por volta das 7h40. Há dez anos ele nega ser o autor dos disparos que mataram Luiz Carlos Rugai, pai do estudante, e Alessandra Troitino, a madrasta, ocorrido em 28 de março de 2004.

Acusado de matar o pai e a madrasta, o publicitário e ex-seminarista Gil Rugai se entregou para a polícia na manhã desta quarta-feira, 5. Segundo o advogado de defesa, Marcelo Feller, a entrega foi combinada com a Polícia Civil na noite desta terça-feira, 4. Rugai se entregou por volta das 7h40 desta quarta-feira e foi encaminhado dentro de uma viatura ao Departamento de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP), mas, de acordo com o advogado, ainda não foi definido onde Rugai ficará preso.

Condenado em fevereiro do ano passado a 33 anos e nove meses de prisão em regime fechado pela morte do pai e da madrasta, em 2004, Rugai teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que negou a anulação do julgamento na manhã desta terça-feira.

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Feller afirmou que entrará com novo recurso nos órgãos superiores - Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) - contra a condenação de Rugai. Segundo o advogado, os argumentos a serem apresentados agora deverão ser processuais, já que a fase de análise de provas se encerrou.

"Uma das nossas alegações será o fato de uma testemunha surpresa ter sido ouvida no quarto dia de julgamento. Rudi Otto, ex-sócio de Gil Rugai, havia sido dispensado pela defesa, mas o juiz o convocou em juízo, com conhecimento apenas da acusação, e sua oitiva foi muito prejudicial."

Responsável pela acusação, o promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo comemorou a decisão dos desembargadores e reafirmou que não há qualquer vício no processo que permita a anulação. O julgamento de hoje (terça-feira) é o coroamento do trabalho intenso e sério que começou em 2004 e de uma certeza do Ministério Público de que Gil Rugai é o autor dos fatos."

Há dez anos Gil Rugai nega ser o autor dos disparos que mataram Luiz Carlos Rugai, pai do estudante, e Alessandra Troitino, a madrasta, em 28 de março de 2004.

O crime aconteceu dentro da casa do casal, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. De acordo com a acusação feita pela Promotoria e aceita pelos jurados durante o julgamento do caso, em fevereiro de 2013, o estudante cometeu o crime por dinheiro. Luiz Carlos Rugai havia descoberto que o filho desviava recursos da empresa da família.

Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão (em regime fechado), mas o juiz Adilson Paukoski Simoni determinou que ele poderia recorrer em liberdade.

Condenado em fevereiro do ano passado a 33 anos e nove meses de prisão em regime fechado pela morte do pai e da madrasta, em 2004, o estudante Gil Rugai teve a prisão decretada nesta terça-feira (4), pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que negou a anulação do julgamento. A apelação feita pela defesa do réu foi negada por unanimidade pelos desembargadores do órgão. Com a decisão, Rugai, que não estava no plenário, pode ser preso a qualquer momento.

Segundo o advogado Marcelo Feller, um dos responsáveis pela defesa, o estudante irá se apresentar à Justiça. Ele não disse quando nem onde Rugai deve fazer isso, mas assegurou que o réu não pretende fugir. "Mandado de prisão é para ser cumprido. Gil já está ciente da decisão de hoje e não vai fugir. Aliás, em todas as ocasiões em que a Justiça solicitou sua presença, ele compareceu", ressaltou.

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Feller, no entanto, afirmou que entrará com novo recurso nos órgãos superiores - Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) - contra a condenação de Rugai. De acordo com o advogado, os argumentos a serem apresentados agora deverão ser processuais, já que a fase de análise de provas se encerrou nesta terça.

"Uma das nossas alegações será o fato de uma testemunha surpresa ter sido ouvida no quarto dia de julgamento. Rudi Otto, ex-sócio de Gil Rugai, havia sido dispensado pela defesa, mas o juiz o convocou em juízo, com conhecimento apenas da acusação, e sua oitiva foi muito prejudicial."

Responsável pela acusação, o promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo comemorou a decisão dos desembargadores e reafirmou que não existe qualquer vício no processo que permita a sua anulação."O julgamento de hoje é o coroamento de um trabalho intenso e sério que começou em 2004, e de uma certeza do Ministério Público de que Gil Rugai é o autor dos fatos", disse. Zagallo, porém, teme que o mandado de prisão não possa ser cumprido. "Não acredito na boa-fé dele (Rugai) em se apresentar, apesar de esperar muito por isso."

Há dez anos que Gil Rugai nega ser o autor dos disparos que mataram Luiz Carlos Rugai, pai do estudante, e Alessandra Troitino, madrasta, em 2004. O crime ocorreu dentro da residência do casal, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.

De acordo com a acusação feita pela Promotoria e aceita pelos jurados durante o julgamento do caso, o estudante cometeu os crimes por dinheiro. Luiz Carlos Rugai havia descoberto que o filho desviava recursos da empresa da família. Gil Rugai aguardava o julgamento do recurso em liberdade. Sua defesa não informou onde ele esteve durante esse período.

O Ministério Público entrou com um pedido na Justiça para que Gil Rugai, de 29 anos, seja monitorado com tornozeleira eletrônica e compareça todo mês ao cartório. Segundo o promotor Rogério Zagallo, autor do pedido, há "risco de Rugai fugir, caso tenha de cumprir regime fechado". O rapaz foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão, pelo assassinato de seu pai e de sua madrasta, mas recorre em liberdade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de ser admitido na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o ex-seminarista Gil Rugai, de 29 anos, cancelou a matrícula nesta terça-feira (26) sem nunca ter aparecido na escola, tida como uma das melhores do País na área da saúde. Na sexta-feira (22) Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão, em São Paulo, pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos, e da madrasta Alessandra Troitino. Como vai recorrer em liberdade, ele está apto a frequentar escolas.

Gil Rugai classificou-se para uma das vagas do curso de Biomedicina da UFCSPA pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), único critério de admissão da instituição. A universidade confirmou que ele fez a matrícula, mas não compareceu na segunda-feira (25), primeiro dia de aula. Nesta terça-feira, Rugai comunicou sua desistência por e-mail. A vaga será destinada a um dos candidatos da lista de espera para ingresso na UFCSPA.

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Depois de ser admitido na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o ex-seminarista Gil Rugai, 29 anos, cancelou a matrícula nesta terça-feira sem nunca ter aparecido na escola, tida como uma das melhores do País na área da saúde. Na sexta-feira (22) Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão, em São Paulo, pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos, e da madrasta Alessandra Troitino. Como vai recorrer em liberdade, ele está apto a frequentar escolas.

Gil Rugai classificou-se para uma das vagas do curso de Biomedicina da UFCSPA pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), único critério de admissão da instituição. A universidade confirmou que ele fez a matrícula, mas não compareceu ao início das aulas, na segunda-feira (25). Nesta terça-feira, Rugai comunicou sua desistência por e-mail. A vaga será destinada a um dos candidatos da lista de espera para ingresso na UFCSPA.

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Gil Rugai é condenado a 33 anos e 9 meses de prisão em regime fechado. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade, ou seja, nesta sexta-feira ele pode sair livre do Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Para o advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que auxiliou os advogados de defesa, Gil Rugai já chegou ao julgamento condenado. "Foram nove anos com a imprensa afirmando que ele era culpado. Seria muito difícil reverter essa imagem em cinco dias. Mesmo assim, pelo trabalho da defesa, achava que ele seria absolvido."

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Dezenas de curiosos ­- muitos estudantes de Direito ou parentes de advogados - aguardam na tarde desta sexta-feira do lado de fora do Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, pela sentença de Gil Rugai. Dos sete jurados, quatro condenaram Gil Rugai e 1 o absolveu. O demais votos não foram divulgados porque neste ponto a maioria já tinha decidido pela condenação. Quando foi alcançada a maioria, o promotor deixou o tribunal chorando: "vencemos em tudo", disse.

Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado nesta sexta pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30.

Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado na tarde desta sexta-feira pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30 no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da cidade, depois de cinco dias de julgamento.

Terminou por volta do meio-dia desta quinta-feira o depoimento do publicitário Rudi Otto, no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Ele era sócio de Gil Rugai na época do crime, um dos mais importantes até o momento para a acusação. Gil Rugai, de 29 anos, é acusado de assassinar a tiros o pai e a madrasta em março de 2004.

A testemunha afirmou que viu Gil com uma "mala de fuga", que conteria duas facas, uma pistola, um canivete, uma estrela ninja, papéis e selos de ácido (droga conhecida como LSD). Esse material teria sido mostrado por Gil a ele no escritório que os dois mantinham nos Jardins.

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Rudi confirmou no depoimento o que disse à polícia na época do crime: que desconfiou de Gil ao tomar conhecimento dos assassinatos. Ele contou ainda que ao saber do que tinha acontecido, na terça-feira posterior às mortes (ocorridas domingo), vasculhou o escritório em busca da arma utilizada.

O publicitário relatou que após ter prestado depoimento à polícia recebeu ameaças de morte em sua secretária eletrônica e imediatamente relacionou os fatos. Disse que Gil falava mal do pai e da madrasta e que o ex-sócio não tinha afinidade com Luiz Rugai.

A sentença a ser proclamada pelos jurados no fim do julgamento não definirá apenas o futuro de Gil Rugai, mas também a partilha da herança deixada por Luiz Carlos Rugai. Estima-se que, atualmente, perto de R$ 22 milhões estejam parados aguardando o júri.

Se absolvido, o réu terá direito a usufruir os quase R$ 5,5 milhões a que tem direito - o porcentual representa 25% do total, já que a família de Alessandra Troitino deve receber R$ 11 milhões. A outra metade, pela lei, será dividida entre os dois irmãos ou será entregue apenas a Léo Rugai - caso Gil seja condenado.

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Luiz Carlos e Alessandra não eram oficialmente casados, mas estavam juntos havia mais de 10 anos. De acordo com a legislação brasileira, a relação do casal já era considerada uma união estável, o que dá direito à metade dos bens à mulher. A família de Alessandra Troitino pleiteia o direito na Justiça e os parentes de Gil Rugai contestam. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Para desacreditar uma das principais testemunhas de acusação contra Gil Rugai e, ao mesmo tempo, convencer os jurados de que existia um outro motivo para alguém querer matar Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino, os advogados de defesa partiram para o ataque contra o instrutor de voo Alberto Bazaia Neto. Ele foi vinculado a escândalos relacionados ao tráfico internacional de drogas. Os advogados de defesa Thiago Anastácio e Marcelo Feller o indagaram sobre a participação dele e de sua família em esquema de receptação e distribuição de drogas a partir do Aeródromo de Itu, onde Luiz Carlos praticava aulas de voo.

No depoimento do delegado Rodolpho Chiarelli, a defesa insistiu em criticá-lo por ter seguido somente uma linha de investigação - a que apontava Gil Rugai como autor do crime. Uma das evidências seria o fato de o delegado ter descartado a apreensão de 359 gramas de maconha na residência do casal. A defesa quis demonstrar que existia a hipótese de alguém ter invadido a casa em busca de um vídeo que comprometia os supostos assassinos. Gil Rugai seria uma espécie de bode expiatório, cuja acusação foi feita com auxílio de policiais. "Não quero levantar suspeitas sobre a polícia, mas há banda podre", disse Feller.

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Os advogados tentaram demonstrar que as investigação haviam contribuído para transformar Gil Rugai em um monstro, tendo o acusado, inclusive, de ser nazista. Os advogados mostraram vídeo de Rugai na escola usando roupas e suásticas para discutir o nazismo.

Para a acusação, a tentativa de associar o caso ao tráfico trata-se de uma estratégia de "baixo nível", que tem como objetivo tirar o foco do julgamento. O promotor de justiça Rogério Zagallo destacou que a testemunha é importante para o júri por ter ouvido de Luiz Carlos um desabafo sobre o filho dias antes do crime: "Luiz Carlos contou a ele (Alberto) que tinha medo do filho e que teria ouvido de Gil a seguinte frase: ‘Pai me ajuda, na minha cabeça só penso em te prejudicar’", destacou o promotor.

Acareação

O juiz Adilson Simoni não descartou, na terça-feira (19), a possibilidade de promover uma acareação entre o vigia Domingos, que afirmou, na segunda-feira (18), ter visto Gil Rugai deixar a casa do pai na noite do crime, e seu colega Fabrício. Em suposto depoimento prestado informalmente à polícia na época do crime, Fabrício teria relatado que conversou com Domingos após os disparos e ele afirmou não ter visto nada. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Terminou em São Paulo por volta do 12h20 o primeiro depoimento do segundo dia de julgamento de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta no dia 28 de março de 2004. Em nova estratégia da defesa para desclassificar as testemunhas de acusação, o instrutor de voo de Luiz Carlos Rugai na época do crime, Alberto Bazaia Neto, foi relacionado a escândalos de tráfico internacional de drogas. Os advogados de defesa Thiago Anastácio e Marcelo Feller o indagaram sobre a participação dele e da família dele em um esquema de receptação e distribuição de drogas a partir do Aeródromo de Itu, onde Luiz Carlos Rugai praticava aulas de voo.

Para a acusação, trata-se de uma estratégia de "baixo nível", que tem como objetivo tirar o foco do julgamento. O promotor de justiça Rogério Zagallo, destacou que a testemunha é importante para o júri por ter ouvido de Luiz Carlos um desabafo sobre o filho dias antes do crime: "Luiz Carlos contou a ele (Alberto) que tinha medo do filho e que teria ouvido de Gil a seguinte frase: ‘pai me ajuda, na minha cabeça só penso em te fuder’", destacou o promotor.

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Durante essa conversa, Luiz Carlos teria classificado Gil Rugai como uma pessoa perigosa, com alta capacidade de persuasão. O julgamento foi interrompido para o almoço e será retomado durante a tarde, quando será ouvido o delgado responsável pelo inquérito, Rodolfo Chiarelli.

Gil Rugai é acusado de matar a tiros o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, na noite de 28 de março de 2004. Único suspeito do crime, o réu ficou dois anos e meio preso, depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime, uma mansão em Perdizes, na zona oeste. Ela foi atingida por cinco tiros e ele, por quatro.

Jurados qualificados e exigentes. O futuro de Gil Rugai será decidido por um grupo formado por engenheiro, bancário, funcionário do Banco Central, contador, diretor de escola, funcionário público e assistente de Recursos Humanos. A relação tem cinco homens e duas mulheres, na faixa etária dos 20 aos 50 anos.

O nível profissional dos escolhidos tornará, segundo especialistas, a decisão pela absolvição ou condenação do réu mais técnica e embasada nos fatos colhidos em todo o processo. Para o jurista Luis Flávio Gomes, trata-se de um júri diferenciado. "Essas pessoas não serão facilmente enganadas. Tanto a acusação como a defesa vão ter trabalho para emplacar suas teses", disse.

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De terno escuro, cabelos curtos e semblante calmo, Gil Rugai acompanhou do plenário os depoimentos do primeiro dia de julgamento. Sem demonstrar qualquer emoção - nem quando o vigia noturno da rua confirmou tê-lo visto deixar a cena do crime -, o réu ouviu atentamente as explanações de seus advogados e só se movimentou quando imagens da rua onde as mortes ocorreram foram mostradas no telão.

Aos 29 anos, Gil Rugai tem uma vida pacata. Não trabalha nem estuda. Mora com a avó materna em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e tem como atividades rotineiras apenas andar de bicicleta e ir à missa. Na entrada do Fórum da Barra Funda, por volta das 10 horas desta segunda-feira, Gil disse apenas estar "confiante e tentando se manter confiante". Questionado sobre a tese da acusação, disse que "não há provas contra ele."

Começa nesta segunda-feira (18) o julgamento de Gil Rugai, acusado de matar a tiros o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, na noite de 28 de março de 2004. O acusado e todas as partes já chegaram ao Fórum da Barra Funda. Gil Rugai chegou acompanhado de sua mãe, Maristela Greco e, do irmão, Leo Rugai. Na entrada, os familiares se disseram tranquilos com o julgamento.

São esperadas 16 testemunhas no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, para defender ou acusar o estudante de Teologia de 29 anos, que, aos 20, sonhava em ser padre. Se todos comparecerem, o júri pode estender-se até o fim da semana.

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Único suspeito do crime, o réu ficou dois anos e meio preso, depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime, uma mansão em Perdizes, na zona oeste. Ela foi atingida por cinco tiros e ele, por quatro.

Defensores de Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitino, mortos há quase nove anos, vão assumir papéis opostos no tribunal. O acusado pelo crime, Gil Rugai, terá o apoio da família e a desconfiança dos parentes da madrasta, que acreditam e assumem a tese da acusação. Para eles, foi Gil, o filho mais velho de Luiz Carlos, que assassinou o casal a tiros.

O estudante terá no tribunal o amparo informal de Alberto Toron, um dos principais criminalistas do País. O escritório dele tem como sócio Marcelo Feller, que representa o acusado, ao lado de Thiago Gomes Anastácio, de 33. A equipe de defesa ainda tem a experiência da escritora Ilana Casoy, que é especialista em criminologia e mãe de Feller.

Para os defensores de Gil, a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual chega a ser "ridícula". Os advogados afirmam que o réu estava no prédio onde mantinha um escritório no momento do crime. Feller e Anastácio prometem comprovar a tese por meio de registros telefônicos. Os dois ainda argumentam que a marca de pé encontrada na porta da sala onde Luiz Carlos estava antes de morrer não é do acusado e destacam que o vigia noturno não tinha ângulo para ver Gil sair da mansão.

Promotor seguirá versão do processo

As versões costuradas pela defesa, segundo o promotor de Justiça Rogério Zagallo, em nada modificarão o que está no processo. Responsável pela acusação, ele afirma que tanto a marca de pé na porta como a arma do crime - achada na galeria pluvial do prédio de Gil - incriminam o acusado. E a Promotoria promete apresentar outros provas aos jurados, como o suposto desfalque de R$ 150 mil feito por Gil na empresa de vídeo do pai e o testemunho de vizinhos que podem indicar detalhadamente o horário do crime.

Cartas escritas por Gil Rugai e por sua avó paterna Odette Corona Rugai, já morta, virão a público como parte da estratégia da defesa para o julgamento do estudante acusado de matar o pai e a madrasta há quase nove anos. O crime aconteceu na mansão onde o casal morava, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Segundo o Ministério Público, nenhuma tentativa vai convencer os jurados da inocência.

Parte do material foi cedido ao Estado pelos advogados Thiago Gomes Anastácio e Marcelo Feller, responsáveis pela defesa de Gil. O júri está previsto para começar nesta segunda-feira. As cartas revelariam a dor da família e as saudades de Luiz Carlos Rugai, de 40 anos, morto a tiros ao lado da mulher Alessandra de Fátima Troitino, de 33, em 28 de março de 2004. Ambos foram atingidos pelas costas.

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Segundo a denúncia, o estudante de Teologia que sonhava em ser padre matou o casal por dinheiro. A acusação sustenta que o motivo do crime foi a descoberta por Luiz Carlos de um desfalque de R$ 150 mil na produtora de vídeo da família. Gil seria o responsável e premeditou o duplo homicídio de forma "fria e calculista".

Perfil que uma das cartas, escrita pelo próprio acusado, tenta desmontar. Quando ficou preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, na zona leste, dias após o crime, Gil relata a dor em saber que nunca mais poderá ver o pai, o homem que mais amava e a quem chama na correspondência de "guia" (leia ao lado). Ele deixou o presídio em 18 de abril de 2006.

Religiosa, Odette procura confortar o neto com citações bíblicas e palavras de carinho. E pede perdão por não ter forças para visitá-lo na cadeia, citando a saudade que sente do filho. Nas três correspondências obtidas pela reportagem, a avó não fala sobre o crime, apenas diz que ama o neto e reza por ele. A defesa do acusado não informou as datas exatas das correspondências, mas pelo conteúdo estima-se que elas tenham sido escritas entre abril de 2004 e abril de 2005.

Pacato

Pacato. Aos 29 anos, Gil Rugai leva uma vida pacata, ao lado da avó materna, que sofre de Mal de Alzheimer, em uma casa no bairro de Perdizes, na capital paulista. Não trabalha nem estuda formalmente. Todas as tentativas de cursar uma faculdade foram frustradas. Em 2008, mudou-se para a cidade gaúcha de Santa Maria para prestar vestibular - a decisão lhe rendeu nova prisão, já que não a Justiça não foi consultada.

Atualmente, o estudante cumpre apenas compromissos religiosos. Vai à missa quase todos os dias e mantém contato só com familiares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) adiou novamente o início do julgamento do estudante Gil Rugai, acusado de matar o pai, Luis Carlos Rugai, e a namorada dele, Alessandra de Fátima Troitino, em março de 2004, segundo informação do TJ-SP. Ainda não foi designada uma nova data.

O juiz Emanuel Brandão Filho, do 5º Tribunal do Júri de São Paulo, retirou de pauta nesta sexta-feira o julgamento do estudante, que estava marcado para o próximo dia 26, a pedido da defesa do réu, que insistiu na realização de novo exame de DNA dos respingos de sangue encontrados na casa das vítimas, de acordo com o TJ-SP.

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Em despacho divulgado na sexta-feira, o magistrado explica os motivos da decisão. "Após a recente juntada de laudo complementar acerca do exame realizado no passado, a defesa insiste na realização de novo exame, motivo pelo qual, considerando-se a necessidade de um tempo razoável para preparação, realização do exame e elaboração do laudo, fica prejudicada, mais uma vez, a sessão de julgamento marcada esta para o dia 26 de março".

Gil Rugai é acusado de dois homicídios, contra o pai e a namorada dele, e estelionatos continuados. Os crimes aconteceram no dia 28 de março de 2004, no interior da casa da família, na Rua Atibaia, no bairro de Perdizes, zona oeste da capital paulista. O julgamento estava previsto para começar no dia 12 de dezembro de 2011.

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