Tópicos | vigia

No próximo dia 3 de dezembro, quando as notas da flauta transversal de Bárbara Alves ecoarem pela Praça Matriz de Porto Salvo, um ciclo estará se encerrando. Foi na vila do município de Vigia, a 90 quilômetros de Belém, que, 20 anos atrás, ela iniciou sua musicalização na sede da Sociedade Musical Portosalvense 25 de Dezembro.

Bárbara apresenta o concerto “Mamaiacu, Os Cantos de Porto Salvo”, premiado no edital de Incentivo à Arte e à Cultura da Fundação Cultural do Pará. “Volto para as minhas raízes musicais e trago comigo a banda que me deu a dádiva da minha formação musical”, ressalta a instrumentista, que retoma a carreira interrompida de cantora solo após retornar aos poucos como backing vocal da banda Nicobates e Os Amadores.

##RECOMENDA##

Bárbara formou-se bacharel em flauta transversal pelo Instituto Estadual Carlos Gomes, onde estudou graças ao projeto de interiorização em parceria com a SOM25. Ela também tocou em várias orquestras, bandas sinfônicas e projetos musicais da noite de Belém e vem aprendendo a lidar com a maternidade.

A banda SOM25, sigla da Sociedade Musical, tem 97 anos de existência. Porto Salvo era antes uma aldeia indígena catequizada pelos jesuítas por meio da música. Gerações de instrumentistas e compositores passaram por ela.

Lugar de rios e manguezais, Porto Salvo também é um berçário de peixes. Daí seu nome original indígena, Mamaiacu, que quer dizer “nascedouro de baiacus”, espécie de água salgada para desova. A língua indígena empresta o nome ao projeto e à canção tema, composta por Nicobates, Bárbara e Augusto Hijo, com base na trajetória da cantora e na história do lugar.

Mamaiacu é, de fato, um projeto rico de referências e histórias que se cruzam. Juntamente com Bárbara e um power trio formado por André Andrade (guitarra), Maurício Panzera (contrabaixo) e Osvaldo Rosa (bateria), mais oito jovens instrumentistas da SOM25 subirão ao palco em metade do repertório, que inclui canções de compositores paraenses, alguns com uma inusitada relação com Porto Salvo.

É o caso de Thais Badu, autora das canções “Batuque” e “Fugaz”, gravadas no início da carreira dessa cantora por Nicobates, que além de parceiro de Bárbara é compositor e produtor do evento. Thais é neta de moradores originais de Porto Salvo, mas ninguém no projeto sabia disso antes de pedir a permissão para usar as músicas dela.

“Quando estávamos fazendo a seleção do repertório, lembrei dessas canções que gravei com a Thais há uns sete anos e ela pouco usou. E a surpresa foi quando ela disse que seus avós eram de lá e ela costumava passar férias na Vila de Porto Salvo na infância”, conta Nicobates.

Os instrumentistas da SOM25 são Welliton Pereira e Antonio Monteiro (trompetes), João Pedro Souza (trombone), Raissa Monteiro (sax tenor), Caiki da Costa (sax alto), Alanna Rodrigues (flauta), Shofya Pinheiro e Samylle Santos (clarinetes).

“Esse projeto chegou para dar uma nova visibilidade para a SOM25 e dar um incentivo extra para os meninos e meninas, pois eles estavam precisando”, conta Antonio Monteiro, um dos poucos instrumentistas da época de Bárbara nessa formação, e o responsável pela direção da banda no projeto.

A apresentação será filmada e estará em breve disponível na internet. “Mas queremos apresentar esse show maravilhoso muitas vezes ainda em outros lugares, levando Porto Salvo para o mundo”, ambiciona a cantora, flautista e compositora. Além do patrocínio do Governo do Estado, o projeto tem apoio cultural da Prefeitura de Vigia e do prefeito Job Júnior. A direção geral é de Bárbara e Nicobates e os arranjos são de Otávio Silva e Homero Augusto.

Serviço

Mamaiacu – Os Cantos de Porto Salvo.

Concerto da cantora e flautista Bárbara Alves.

Participação especial da Banda SOM25.

Local: Praça Matriz de Porto Salvo – A 90 quilômetros de Belém.

Hora: a partir das 18 horas.

Aberto ao Público.

Informações: (91) 98168 7474.

@projetomamaiacu.

Da assessoria do evento.

 

 

 

[@#video#@]

Devotos celebraram no dia 9 de setembro mais um Círio de Nossa Senhora de Nazaré, no município de Vigia, nordeste do Pará. Em sua 321ª edição, o Círio de Vigia teve como tema "Maria, educadora da vida Cristã". A procissão saiu às 7 horas da Igreja de São Sebastião e percorreu as principais ruas da cidade até a Igreja da Madre de Deus, onde se encerrou com missa celebrada pelo bispo da Diocese de Castanhal, Dom Carlos Verzeletti.

##RECOMENDA##

A prefeita de Vigia, Camille Vasconcelos, falou da emoção de poder celebrar mais um Círio. "Quando a gente vê os romeiros chegando, contagia com alegria nessa linda festa de fé. Aqui em Vigia, o Círio não é somente hoje, ele vai pra todas as localidades do nosso município. Pra gente é uma emoção muito grande", contou.

Com muita emoção, Devanilda da Silva conseguiu realizar o sonho de ter sua casa própria e foi pagar sua promessa. "Esse ano eu falei: se eu realizasse meu sonho, traria uma imagem da minha casa", declarou. Segundo informações da coordenação do Círio de Vigia, contando com as procissões oficiais até o dia da grande romaria, houve 100 mil devotos presentes.

O Círio ocorre há mais de 300 anos, sempre no segundo domingo do mês de setembro. A devoção a Nossa Senhora de Nazaré chegou à Vigia, vinda de Portugal, no século XVIII. Em 1697, o padre jesuíta Serafin Leite já relatava a existência de romarias em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. 

"Os jesuítas chegaram primeiro em Belém e lá eles construíram o primeiro colégio da Amazônia. Em seguida eles rondaram vilas importantes como Cametá, Óbidos, Santarém, Vigia, Bragança e escolheram um lugar para fazer o segundo colégio da Amazônia. Então você vem aqui em Vigia e encontra um prédio imenso construído que é a Igreja da Madre de Deus, a Igreja de Nazaré", contou o historiador e professor José Ildone. De acordo com o professor, os jesuítas construíram o primeiro colégio da Amazônia em Belém e o segundo, em Vigia. "O colégio de Belém era o Colégio de São Francisco Xavier. Nada de santa. Jesuítas não gostavam de santa, gostavam de santo, porque o patrono deles, Inácio de Loyola, era um militar. Mas na Vigia, o nome do Colégio é Mãe de Deus, segundo colégio da Amazônia, e funcionava dentro da Igreja. Em Belém não havia nada ligado a Nossa Senhora, a não ser no posterior, Santa Maria do Grão Pará. E a Vigia desde 1697, já era Vila da Vigia de Nazaré. Pelo próprio nome já temos um Nazaré ligado a Vigia e não a Belém", disse o pesquisador.

Ainda segundo Ildone, a padroeira de Belém não é Nossa Senhora de Nazaré, e sim Santa Maria do Grão Pará. "Posteriormente o Círio saiu daqui, passou pra Belém, e lá se entronizou no bairro de Nazaré. Os jesuítas encontraram uma existência tão forte da festividade de nossa Senhora de Nazaré que não tiveram a coragem de trocar, botar o nome de santo, mantiveram a Madre de Deus, depois Igreja de Nossa Senhora de Nazaré", declarou.

A procissão conta com os mesmos símbolos do Círio de Belém, como a berlinda, corda, guardas de Nossa Senhora de Nazaré, carros de milagres e de anjos. Porém, no Círio de Vigia, se encontram algumas particularidades, como o Carro dos Anjos repleto de crianças que cumprem as promessas de suas mães sempre com as vestes de anjos, representando os querubins que rodeiam Nossa Senhora de Nazaré. O Carro dos Fogos leva uma pessoa soltando foguetes, avisando para a população onde está a passando a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré. O carro Anjo do Brasil tem que apenas meninas, algumas vestidas de túnica verde e amarela, levando a Bandeira Nacional em cima de um cavalo. "Ainda há polêmicas sobre a origem do Anjo do Brasil. Uma das teorias é de que foi uma homenagem à República’’, contou José Ildone.

Por Ana Caroline Barboza e Amanda Lima.

[@#galeria#@]

Tonho é um exemplo de comerciante que atua perto de escolas / Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

##RECOMENDA##

Uma escola, várias crianças, jovens com seus familiares, professores e funcionários indo e vindo todos os dias. E em frente aos colégios, é comum encontrarmos vendedores dos mais diversos produtos que têm a comunidade escolar como seu público alvo. 

Entre barraquinhas, pequenas vendas, carrinhos para comércio ambulante e restaurantes, os vendedores de "porta de escola" muitas vezes passam décadas exercendo esse trabalho no mesmo local, atendendo a várias gerações de estudantes. Por vezes, a várias gerações de uma mesma família. 

“Tonho marcou minha infância e adolescência"

Antônio Alcino André, de 64 anos, é mais conhecido como Tonho e desde 1981 vende lanches em frente ao Colégio Boa Viagem, que fica no bairro com o mesmo nome, na Zona Sul do Recife. Nascido em Orobó, município do Agreste de Pernambuco, Tonho começou a trabalhar ao adquirir uma barraca que pagou em 12 vezes há quase 38 anos.

Depois de muito trabalho, o pernambucano realizou o sonho de ampliar o negócio: transformou a barraca na 'Comedoria do Tonho', um espaço onde comercializa lanches e almoço, oferecendo conforto à clientela. 

“Era da minha vontade fazer uma casa mais bem organizada para atender os fregueses e dar um pouco mais de tranquilidade, uma melhor forma de atendimento, não é? Porque lá [na barraca] eles comiam no sol, na chuva e em pé. Meu sonho era botar uma casa onde eles pudessem chegar e se aconchegar bem, sem precisar estar se escondendo debaixo do sombreiro”, explica o comerciante Com o aumento das vendas e fazendo economias, Tonho conseguiu melhorar a estrutura de sua barraca e passou a fabricar os salgados em casa. 

[@#video#@]

O movimento foi crescendo e possibilitou a montagem da comedoria como ela é hoje. Além de vender lanches e almoço, Tonho já começa a se preparar para oferecer serviço de entrega de comida através de aplicativos de delivery.

“Esse é um sonho que eu tive e graças a Deus realizei. Eu queria um espaço um pouco maior, mas foi o que deu pra fazer. Se aqui tivesse espaço para expandir até que eu gostaria, mas não tem mais como crescer. Se amanhã ou depois houver uma oportunidade de um espaço coligado a esse, sim. Mas se não houver, tem que ter paciência e se contentar com o que tem”, diz Tonho. 

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Em uma visita ao estabelecimento, é fácil encontrar estudantes e funcionários do Colégio Boa Viagem e também de outras instituições localizadas nas proximidades. No entanto, entre os atuais clientes que movimentam a comedoria, há também muitas pessoas que foram clientes nos tempos de escola e voltam para provar novamente a comida de Tonho, por quem têm muito carinho. 

A advogada Lorena Torres é um exemplo do carinho que os estudantes têm por Tonho. Aluna do Colégio Boa Viagem da antiga segunda série até o terceiro ano do ensino médio, entre os anos de 1992 a 2001, ela ainda lembra bem de como gostava de lanchar com os amigos. 

“Tonho marcou minha infância e adolescência, o vínculo que a gente cria é tão forte que acabamos levando para a vida adulta. Não só eu como quase todos da minha geração do Colégio Boa Viagem até hoje vamos em Tonho, às vezes saímos de onde estamos só para comer lá, porque é uma nostalgia e a comida é ótima”, conta ela. 

"Enquanto tiver saúde eu quero continuar com essa jornada"

Severino Santana tem quatro filhos, é vigia noturno e, para complementar a sua renda familiar, há 19 anos trabalha vendendo pipoca em frente à Escola Polichinelo, localizada no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. A instituição atende crianças a partir dos dois anos de idade até a quinta série do ensino fundamental. 

Ele conta que gosta muito do trabalho que desempenha, é muito respeitado tanto pela dona do colégio, que lhe permitiu trabalhar lá, como pelo corpo de funcionários, professores e familiares dos alunos. "Eu sou muito agradecido primeiramente a Deus e a toda a população que compra minha pipoquinha, toda a minha clientela do Polichinelo", conta o vendedor.

O carinho que as crianças têm a ele também é um dos fatores que faz “Seu Severino Pipoqueiro” afirmar categoricamente que enquanto tiver saúde e forças, seguirá trabalhando na escola, vendendo pipoca para as crianças de quem tanto gosta e das quais recebe muito carinho.  "Quando eles saem, às vezes as tias e tios vêm buscar e eles esquecem a tia e o tio, muitos me abraçando e pedindo o sabor da pipoca. Enquanto tiver saúde eu quero continuar com essa jornada e fico feliz em tudo que eu faço", conta o pipoqueiro.

Por se tratar de uma escola que não tem turmas de ensino fundamental II e ensino médio, depois de anos de convivência, ainda crianças, os alunos precisam procurar outra instituição de ensino. Esse momento, de acordo com Severino, é emocionante e ao mesmo tempo um pouco triste, pois o apego traz saudade devido ao elo construído, muitas vezes, desde antes do nascimento da criança. 

LeiaJá também

--> Colégio de Guarulhos doa roupa em campanha do agasalho

--> Escola não aceita aluno com cabelos longos

No município de Vigia de Nazaré, no Pará, o carnaval tem uma regra: mulher se veste de homem e homem põe roupa de mulher para cair na folia. Os blocos As Virgienses e Os Cabraçurdos empolgaram milhares de brincantes no final de semana.

As Virgienses nasceram nos anos 1980, unindo o carnaval de rua com as festas de salão. Por Vigia ser um município de forte tradição católica – que se destaca na devoção a Nossa Senhora de Nazaré -, os brincantes do bloco acabavam chocando alguns segmentos sociais quando saíam às ruas. Alguns moradores batiam as portas na cara dos foliões que passavam vestidos de mulher. De um grupo inicial de 20 jovens, As Virgienses atrai hoje uma multidão, estimada em mais de 20 mil pessoas na segunda-feira (12).

##RECOMENDA##

Os Cabraçurdos não ficaram atrás. Animaram as ruas da cidade histórica com centenas de mulheres vestidas de homem.

Para aproveitar o Carnaval em Vigia muitos investem tempo e dinheiro para “arrasar” na fantasia e encher as ruas de cores e criatividade. É o caso do professor de Artes Francinaldo Rosa, 35 anos. Há três anos, ele e mais cinco amigos capricham nas vestimentas. Neste ano eles chamaram atenção pela beleza da fantasia de Power Rangers. No domingo (11) eles estavam em Vigia, mas já haviam passado por outros municípios paraenses. “A gente vem para se divertir, e divertimos as pessoas também. Carnaval é isso”, afirma o folião.

O professor Pablo Pantoja, 37 anos, conta que começa a preparar sua fantasia já no mês do Círio de Nazaré (outubro). Ele não economiza na criatividade, mas recicla fantasias e ganha muitos elogios por onde passa. “Estar aqui e brincar o Carnaval não tem preço. Faço isso há 15 anos”, acrescenta.

O servidor público Reinaldo Lemos, 54 anos, não espera o carnaval terminar para planejar a próxima fantasia. Neste ano o grupo de amigos se vestiu de joaninha, e para o ano que vem já planeja copiar outro inseto. “A gente pesquisa muito, e todos os amigos têm que concordar. Assim chegamos a um consenso, e mais um ano estamos aqui brincando o Carnaval”, ressalta Reinaldo Lemos.

O Sistema de Segurança Pública garantiu a tranquilidade dos brincantes em Vigia de Nazaré reforçando o efetivo das polícias Civil e Militar, incluindo o Corpo de Bombeiros. O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) também atua em parceria com o órgão de trânsito municipal em ações de prevenção de acidentes e conscientização de motoristas.

Um dos equipamentos utilizados pelo Detran no combate à imprudência no trânsito é o radar de mão. O coordenador da operação, Ivan Feitosa, explica que o movimento de veículos em direção a Vigia, desde a sexta-feira (09), é intenso. “Temos feito muitos testes com bafômetro e percebido que os condutores estão mais responsáveis quando o assunto é o consumo de álcool”, afirma Ivan Feitosa.

O Carnaval 2018 conta com o reforço de agentes de segurança em 137 localidades do Pará que tradicionalmente recebem grande fluxo de pessoas nesse período, como os municípios de Cametá, Vigia de Nazaré, Abaetetuba, Óbidos, Bragança, São Caetano de Odivelas, Curuçá, Colares e Tucuruí, além dos distritos de Belém - Mosqueiro, Outeiro e Icoaraci.

Com informações da Agência Pará.

[@#galeria#@]

Na terça-feira (6), serão abertas as inscrições do concurso público da Prefeitura do Riachão, na Paraíba, que oferta mais de 40 vagas. As oportunidades são para candidatos com escolaridade do nível fundamental ao nível superior e as remunerações variam de R$ 937 a R$ 5.000. Inscrições podem ser feitas até 2 de março. Confira o edital

Os interessados podem se inscrever na sede da Prefeitura do Riachão, ou pela internet, no site da organizadora do certame. A taxa de inscrição varia  de R$ 50 a R$ 80.

##RECOMENDA##

Segundo o edital, o cartão de inscrição será disponibilizado pela banca organizadora ao candidato inscrito no período de 12 a 16 de março, no mesmo local e horário em que se efetuaram as inscrições ou pela internet.

As vagas serão distribuídas entre os cargos de Auxiliar Administrativo; Auxiliar de Serviços Gerais; Agente Comunitário de Saúde; Agente de Combate as Endemias; Agente de Consulta Bucal; Assistente Social; Enfermeiro; Bioquímico; Fisioterapeuta; Educador Físico; Fonoaudiólogo; Médico Clínico; Motorista Categoria B; Motorista Categoria D; Nutricionista; Odontólogo; Operador de Patrol; Psicólogo; Técnico de Enfermagem; Tratorista; Médico Veterinário e Vigia.

Provas

Segundo o edital, a seleção dos inscritos será feita através de provas objetivas, de múltipla escolha, com duração de três horas. A prova será realizada no dia 8 de abril. Cada cargo tem provas específicas que constam no edital. Para os cargos de Motorista Categoria B; Motorista Categoria D; Operador de Retro escavadeira; Operador de Patrol e Tratorista, os aprovados na prova objetiva serão submetidos a prova prática.

Um homem foi morto a golpes de barra de ferro, na Estrada do Joá, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira (24). A vítima, identificada como Pedro Fernandes Guimarães, de 58 anos, seria um vigia local.

De acordo com as primeiras informações obtidas por policiais no local, Guimarães teria sido morto após tentar impedir um invasor de entrar em um terreno próximo à Mansão de São Conrado. O autor do crime, que não teve o nome divulgado, foi capturado por policiais militares.

##RECOMENDA##

Ele tentou reagir a prisão e acabou sendo atingido por um tiro e levado para o hospital. Ainda não há informações sobre o seu estado de saúde.

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) investigam o caso.

A cidade de Vigia de Nazaré, que completou 400 anos em janeiro, abriga um dos carnavais mais populares do Pará. As ruas estreitas e casas históricas em estilo colonial são testemunhas de um encontro cheio de bom humor. É assim em toda segunda-feira gorda: os homens se vestem de mulher e as moças pintam bigodes e barbas na folia dos travestidos.

Nesta segunda-feira (9), os blocos das “Virgienses” e dos “Cabraçurdos” arrastaram uma multidão no centro histórico do município do nordeste paraense. O carnaval inusitado que começou há 30 anos agora reúne cerca de 100 mil pessoas. Confira na galeria como os moradores de Vigia e turistas esbanjaram criatividade nas fantasias. 

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Cerca de 70 mil pessoas assistiram ao segundo show oficial da banda XCalypso em Vigia, na programação do aniversário de 400 anos da cidade do litoral paraense, nesta quarta-feira (6). A estimativa é da Polícia Militar. No domingo (3), o guitarrista Ximbinha e a cantora Thábata se apresentaram para 140 mil fãs em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.

Motivada com o início em alto astral na XCalypso, Thábata postou na rede social Facebook uma foto da banda diante da multidão em Vigia e agradeceu o apoio do público. Mais de 4 mil fãs curtiram a publicação. “Parabéns, canta muito, o show estava perfeito”, disse Keila Santos. “Obrigado a você pode fazer parte dos 400 anos de nossa cidade”, comentou Pedro Paulo Nunes.

##RECOMENDA##

Joelma – Ex-esposa de Ximbinha e antiga companheira de palco do músico na banda Calypso, a cantora Joelma adiou o primeiro show da carreira solo. A apresentação que estava marcada para este mês no Insano Marina Club, em Belém, foi transferida para o dia 9 de abril.

Em comunicado à imprensa, a assessoria de Joelma informou que os shows previstos para as cidades de Senador Canedo e Goiânia também foram adiados. Por conta de ajustes técnicos e artísticos, informa a nota, a cantora só poderá se apresentar após o carnaval, em março.   

O município de Vigia de Nazaré, no nordeste paraense, completou 400 anos de fundação na quarta-feira (6). Para marcar a data, a Imprensa Oficial do Estado (IOE) lança a segunda edição da obra “Romanceiro da Cabanagem”, de autoria do poeta, prosador, professor e jornalista José Ildone Favacho Soeiro. O lançamento será no dia 9, às 19 horas, na Câmara de Vereadores de Vigia, considerado um local histórico na luta pelo poder desencadeada pelos rebeldes cabanos, em 1835.

“A obra soma-se ao pouco produzido até agora na data redonda dos 180 anos da Cabanagem, que na Vigia deixou uma das marcas mais fortes”, afirma o jornalista Nélio Palheta que assina o prefácio. “A obra não se prende na história cabana, mas é uma releitura de personagens expoentes, sim, mas, sobretudo, do homem comum: pescador, índio, lavrador ou pedreiro; comerciante, padre ou carpinteiro”, destaca Nélio Palheta.

##RECOMENDA##

Um dos municípios mais antigos do Pará, Vigia de Nazaré teve como primeiros moradores os índios Tupinambá, que ergueram no local a aldeia Uruitá. Nessa antiga aldeia, o governo colonial construiu um posto fiscal para proteger, fiscalizar e vigiar as embarcações que navegavam pela região, evitando o contrabando. Foi a prática de vigiar o posto que originou o nome do município.

Situado na zona do salgado, o povoado se tornou Vila em 1693 e assim permaneceu até a Independência do Brasil. Em 1698, obteve categoria de município. Por ocasião da Revolução da Cabanagem, o município de Vigia sofreu depredações. Esse movimento foi suprimido em 1836. Em 1854, Vigia recebeu foros de cidade. Hoje, tem aproximadamente 70 mil habitantes,

São muitas as marcas da História em Vigia. A Capela do Senhor dos Passos (Igreja de Pedras), datada do século XVIII, é um templo construído pelos Jesuítas toda em pedras sobrepostas e sem reboco. Hoje é conhecida como Igreja do Bom Jesus, porque lhe guardava a imagem. A Igreja revela estrutura de pedras lavradas, peças de mármore e imagens antigas. A técnica de construção é pedra com agregado de uma mistura de massa de argila crua e cal que era obtida de materiais tirados dos sambaquis, ou depósitos pré-históricos de conchas, comuns no litoral brasileiro.

Em 28 de fevereiro de 1733, o padre provincial da Companhia de Jesus, José Lopes, superior do Colégio da Mãe de Deus, iniciou a edificação da Igreja da Madre de Deus. O templo, construído em estilo barroco, com elevados campanários, com varandas sustentadas por colunas, salões, sacristia adornada de painéis com rico altar e retábulos dourados, perpetuaria a memória da Companhia de Jesus na Vigia de Nazaré.

No início do século existia na Vigia, um casarão que era moradia e local de trabalho do Juiz de Paz do município, João de Sousa Ataíde, e armazenava as armas e munições da Guarda Municipal da Vigia. Este foi denominado Trem de Guerra. No período da Cabanagem, quando o movimento se espalhou pelo interior do Estado do Pará, a então Vila de Vigia foi invadida pelos revoltosos em 1835. Durante o primeiro assalto à Vila da Vigia, os cabanos dominaram o Paço Municipal, onde funcionava o Senado da Câmara, obrigando as autoridades legalistas vigienses a se refugiarem-se no Trem de Guerra, também conhecido como Casa-Quartel. Esse prédio foi onde o movimento cabano operou o mais violento e sangrento episódio da Cabanagem na Vila da Vigia, quando foram assassinados todos os moradores e os militares vigienses que se encontravam aquartelados no Trem de Guerra. Construído em taipa e cobertura em telha de barro, o prédio, com acesso pela rua de Nazaré e pela rua Visconde de Souza Franco, atual Rua Noêmia Belém, pertenceu anteriormente a Inocêncio Holanda. Mais tarde foi vendido a Jerônimo Magno Monteiro que o desmembrou em duas edificações. A parte localizada à rua de Nazaré foi vendida à Prefeitura. Na década de 90, do século XX, em razão do alto grau de deterioração, foi totalmente demolido e reconstruído com materiais contemporâneos, em alvenaria e tijolo, mantendo, parcialmente, as características arquitetônicas externas originais do Antigo Trem de Guerra.

Com informações da Agência Pará.

[@#galeria#@]

A arma usada por policiais militares paulistas para matar o vigia Alex de Morais, assassinado por engano durante uma perseguição, ainda não apareceu. O Ministério Público Estadual (MPE) considera que a pistola calibre 380 usada na ação é uma prova muito importante para incriminar os dois PMs acusados pelo crime.

Morais foi morto na madrugada de 11 de outubro, em Sapopemba, na zona leste da capital paulista. Ele desceu do ônibus e caminhava para casa, depois de trabalhar como vigia de uma casa noturna na zona oeste, quando dois rapazes em uma moto passaram por ele em alta velocidade. Em seguida, um dos policiais que os perseguia atira de dentro da viatura e o disparo acerta a nuca de Morais. A sequência foi gravada por câmeras de segurança do bairro.

##RECOMENDA##

Segundo as investigações, os policiais José Rogério de Souza e Paulo Rezende da Silva registraram o caso inicialmente como atropelamento. Os primeiros socorros prestados ao vigia levaram a informação dos PMs em consideração. Morais morreu no hospital, mas, durante o exame necroscópico, os legistas encontraram parte do projétil calibre 380 na nuca da vítima. "Eles (PMs) induziram todos a erro: bombeiros, médicos, todos que prestaram atendimento para tentar salvar o rapaz", disse o delegado Luiz Marturano à época.

Os PMs entregaram três pistolas da corporação para perícia. Mas, depois que a farsa foi oficialmente revelada, os policiais admitiram que o tiro foi disparado com uma arma particular do PM José Rogério de Souza, que confessou que atirou no vigia por engano. Durante as buscas, uma pistola 380 foi apreendida.

No entanto, o laudo assinado pela perita criminal Miriam Garavelli afirma que "quatro armas de fogo foram encaminhadas: três são de calibre ponto 40 (da PM) e uma de calibre 380. O exame de confronto balístico restou (resultou) negativo. Ou seja, aquele projétil não foi disparado por nenhuma das quatro armas em tela".

Sem mudança

Para o promotor Tomás Busnardo Ramadan, responsável pelo processo, a ausência da arma usada no crime não muda as convicções da promotoria. Segundo ele, há provas materiais de que os policiais atiraram e tentaram montar uma farsa para escapar das acusações. Sobre o fato de o PM ter usado uma arma particular no caso, ele afirmou que "infelizmente, maus policiais têm se utilizado desse recurso para cometer outros crimes". "Seria importante criar mecanismos para coibir isso."

Os dois PMs foram denunciados por homicídio doloso qualificado. A juíza Débora Faitarone, presidente do 1º Tribunal do Júri da capital, aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva dos agentes.

Os advogados dos acusados não foram localizados. Em depoimento, os PMs afirmaram que, durante a perseguição aos rapazes, a arma disparou acidentalmente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

[@#galeria#@]

A Polícia Civil do Pará apreendeu um submarino de 20 metros de comprimento em uma ilha do município de Vigia, no nordeste do Estado. Segundo as investigações, veículo seria usado para o transporte de drogas da região para o restante do Brasil e até para países próximos, como a Guiana e Suriname. Cursos d´água de cidades da foz do rio Amazonas são utilizadas como rotas para traficantes e piratas.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O submarino foi encontrado na quarta-feira (16), após uma denúncia anônima, próximo à comunidade de Jussarateua. A estrutura ainda precisava de acabamentos, o veículo já tinha motores, cabos e até um painel de navegação instalados. Com três metros de largura, a parte interna seria usada para estocagem de grande quantidade de entorpecentes, estima a Polícia Civil.

Na madrugada desta quinta-feira (17), homens do Corpo de Bombeiros auxiliaram na remoção do submarino, que estava em uma área de mangue. Também participaram da operação esquipes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, da Delegacia de Polícia Fluvial e da Divisão de Repressão ao Crime Organizado. As autoridades ainda estão à procura dos responsáveis pelo submarino.

A cidade de Vigia de Nazaré foi fundada em 1616. Localizada na microrregião do salgado, na confluência da foz do Amazonas com o oceano Atlântico, tem como principal atividade a pesca. O município tem aproximadamente 50 mil habitantes.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está com inscrições abertas para o provimento de 530 vagas distribuídas em 20 cursos gratuitos para o município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. As oportunidades são para os cursos de inglês básico, auxiliar administrativo, operador de caixa, recepcionista em serviços de saúde, cuidador de idosos, porteiro e vigia, monitor de recreação, operador de supermercado, cuidador infantil e agente de informações turísticas.

Para participar, os interessados  devem se inscrever através do site da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Emprego (STQE), de 28 deste mês até 1° de agosto. Após a pré-inscrição, os candidatos devem se matricular presencialmente nos dias 5 e 6 de agosto no Senac Paulista, localizado na Avenida Vice Prefeito José Rodrigues Costa Filho, 30, Jardim Paulista. Já a pré-inscrição para o curso de auxiliar administrativo, com aulas iniciando no dia 8 de setembro, deve ser realizada de 18 a 22 de agosto e a matrícula nos dias 2 e 3 de setembro, na unidade de Paulista.

##RECOMENDA##

Entre os dias 21 e 23 de julho, será promovido cursos gratuitos de auxiliar administrativo, auxiliar de operação de logística, cabeleireiro assistente, maquiador, operador de caixa, operador de computador, operador de supermercado, porteiro e vigia e vendedor. Para participar, os interessados devem acessar o site do Shopping Camará para se cadastrar. Ao todo são oferecidas 362 vagas.

Para concorrer às vagas disponíveis, é necessário ser maior de 18 anos e ter um nível de escolaridade mínimo, com a exigência variando entre o 8° ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio Completo, a depender do curso. Com o projeto, a Reserva Camará Complexo Multiuso visa introduzir jovens no mercado de trabalho, através da capacitação profissional necessária para que eles consigam uma posição nas diversas áreas oferecidas no Camará Shopping. Já para os lojistas, o objetivo é fornecer uma mão de obra previamente treinada, e que resida próximo à região, atendendo assim às suas necessidades, quando o centro de compras for inaugurado.

##RECOMENDA##

Os cursos serão ministrados pelos professores do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), nas dependências do Complexo Multiuso. O objetivo é qualificar os alunos com base nas oportunidades de trabalhos, geradas com a construção e inauguração do Camará Shopping, marcada para 2015.

O vigia de uma agência bancária na zona leste de São Paulo fez seis colegas reféns na manhã desta quarta-feira, 14. Após dominar o grupo durante cerca de 45 minutos, o homem deu um tiro contra o próprio peito.

O crime aconteceu entre 11h15 e 12h em uma agência do Santander na Avenida Eduardo Cotching, na Vila Formosa. A polícia ainda não sabe as motivações da ação do vigilante, que foi socorrido pelo resgate.

##RECOMENDA##

Os seis funcionários - três homens e três mulheres - ficaram trancados em uma sala sob ameaça de uma arma. Eles foram libertados e não ficaram feridos, de acordo com o 8º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da PM, também foi acionado.

A denúncia de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) consegue vigiar os dados dos usuários das redes sociais marcou um dos principais debates deste final de semana no Fórum Internacional de Software Livre (Fisl). 

O professor em Computação da Universidade de Brasília, Pedro Rezende, contextualizou a discussão a partir do vazamento de informações do ex-técnico da CIA, Edward Snowden, que relevou que os Estados Unidos possuem uma ação de vigilância e controle de dados dos usuários em redes sociais, e-mails e telefones. Rezende alertou os participantes sobre a constante interferência do governo norte-americano na privacidade dos usuários. Recentemente, o presidente da Bolívia, Evo Morales, teve dificuldades de pousar em solo europeu após suspeitas de que o seu avião levasse Snowden, que está foragido.

##RECOMENDA##

Mas para o ativista e consultor em inclusão digital, João Caribé, a rede social Facebook também pode ser considerada um sistema de vigilância maior do que o próprio programa dos Estados Unidos. “O Facebook supera o programa de vigilância dos Estados Unidos pois ele tem os seus dados, sabe onde você está, com quem se relaciona e tudo mais”, afirma. Caribé exemplifica que, mesmo sem querer, o usuário ao integrar a agenda de contatos do celular com a rede social passa a fornecer os dados de amigos e familiares para a ferramenta. “Antes, diziam que era o Google que sabia mais sobre a gente, agora é o Google e o Facebook”, completa.

Já o sociólogo e professor da Faculdade de Comunicação Cásper Libero, Sérgio Amadeu, considera que as operadoras de telefonia são, nesse momento, um dos maiores entraves para a liberdade na web. “Querendo ou não, vocês ainda tem a opção de usar ou não o Google. Mas eu desafio navegarem na web sem dependeram das operadoras de telefonia”, compara.

De acordo com o professor, caso o Marco Civil da Internet não seja aprovado logo, as empresas de telecomunicações podem utilizar o tráfego da rede de forma indevida, privilegiando dados de alguns grupos e bloqueando outros.

Um vigia atirou contra seu supervisor em uma agência bancária na Avenida Paulista, em São Paulo, por volta das 17h desta terça-feira (9). De acordo com a Polícia Militar, um desentendimento sobre uma causa trabalhista motivou o disparo. O funcionário baleado foi levado ao Hospital das Clínicas da capital, mas não resistiu e morreu.

Segundo a assessoria de imprensa do Banco Itaú, os dois envolvidos são funcionários de uma empresa de segurança terceirizada, a Vanguarda. O banco disse ainda que acompanha o caso e prestará todos os esclarecimentos necessários às autoridades.

##RECOMENDA##

Em nota, a Vanguarda lamentou o caso e disse que prestará total assistência aos familiares da vítima. Segundo a empresa, os dois funcionários trabalhavam na companhia desde 2008 e "sempre apresentaram comportamento profissional exemplar e nunca se envolveram em qualquer tipo de conflito". O motivo que desencadeou a discussão ainda será investigado.

O vigia foi preso e levado ao 78º Distrito Policial da cidade.

Jurados qualificados e exigentes. O futuro de Gil Rugai será decidido por um grupo formado por engenheiro, bancário, funcionário do Banco Central, contador, diretor de escola, funcionário público e assistente de Recursos Humanos. A relação tem cinco homens e duas mulheres, na faixa etária dos 20 aos 50 anos.

O nível profissional dos escolhidos tornará, segundo especialistas, a decisão pela absolvição ou condenação do réu mais técnica e embasada nos fatos colhidos em todo o processo. Para o jurista Luis Flávio Gomes, trata-se de um júri diferenciado. "Essas pessoas não serão facilmente enganadas. Tanto a acusação como a defesa vão ter trabalho para emplacar suas teses", disse.

##RECOMENDA##

De terno escuro, cabelos curtos e semblante calmo, Gil Rugai acompanhou do plenário os depoimentos do primeiro dia de julgamento. Sem demonstrar qualquer emoção - nem quando o vigia noturno da rua confirmou tê-lo visto deixar a cena do crime -, o réu ouviu atentamente as explanações de seus advogados e só se movimentou quando imagens da rua onde as mortes ocorreram foram mostradas no telão.

Aos 29 anos, Gil Rugai tem uma vida pacata. Não trabalha nem estuda. Mora com a avó materna em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e tem como atividades rotineiras apenas andar de bicicleta e ir à missa. Na entrada do Fórum da Barra Funda, por volta das 10 horas desta segunda-feira, Gil disse apenas estar "confiante e tentando se manter confiante". Questionado sobre a tese da acusação, disse que "não há provas contra ele."

Ao colocar a mão no bolso de trás para tirar sua carteira, o vigilante noturno Kleber Dias Palma, de 39 anos, foi baleado ontem por um policial civil no Bom Retiro, região central de São Paulo. O investigador Rodrigo de Lima Sousa, do Grupo de Operações Especiais (GOE), afirmou, em depoimento no 77.º DP (Santa Cecília), ter imaginado que o vigilante fosse sacar uma arma.

Funcionário da empresa TW Serviços de Segurança, Palma foi até a Rua dos Italianos à 0h30, porque o alarme da empresa Alcateia Engenharia de Sistemas havia disparado. Uma viatura do GOE chegou ao local logo depois. Os policiais alegaram que faziam patrulhamento na região quando ouviram o alarme.

##RECOMENDA##

Os investigadores viram Palma na frente da empresa e perguntaram se estava tudo bem. Sem abordar o vigilante, os policiais percorreram a rua em busca de algo suspeito, como carros estacionados e possíveis assaltantes. Ao retornar para a frente da empresa de engenharia, os policiais alegaram ter estranhado que Palma continuasse no mesmo local. Foi quando ordenaram que ele se identificasse e mostrasse seus documentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando