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Quem acessa o Gmail via desktop já pode fazer múltiplos logins há algum tempo. Agora, o recurso chegou à versão móvel do Gmail em dispositivos com sistema Android e iOS, junto com a opção de programar mensagens de férias. As mudanças foram lançadas na última quinta-feira (22) e já estão disponíveis.

Fazer o login simultâneo em mais de uma conta é simples — basta selecionar a opção “adicionar nova conta“ no final da página da opção Contas, no menu do aplicativo. Será exibida, então, uma tela que oferece criar uma nova conta ou fazer login em outra conta simultaneamente.

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“Claro, se você não tiver habilitado a função de múltiplos logins, você terá que entrar em configurações de conta e habilitar a opção que permite logar em mais de uma conta Google no mesmo navegador”, escreveu Juli Clover, no blog PadGadget, alertando os usuários do Gmail.

Se você usa mais de uma conta, você pode criar um bookmark para cada e-mail na tela do smartphone. Nem todos os dispositivos suportam esse recurso: em iPads e iPhones, só é possível fazer o login simultâneo se você estiver usando o navegador Safari.

Nesses aparelhos, quando o Gmail estiver aberto em uma aba do navegador, selecione o ícone Bookmark ao lado da barra de endereços e no menu pop-up que deve ser exibido clique na opção que permite adicionar o recurso à página inicial.

Mensagens de férias e assinaturas personalizadas

Quando você sai de férias ou precisa criar alguma mensagem para ser enviada automaticamente a todos que enviarem uma mensagem para uma de suas contas no Gmail, você pode fazê-lo no menu de configuração na barra de ferramentas no topo da interface do e-mail.

No menu de configurações, o programa irá definir o período em que a mensagem será enviada. Você também pode limitar quem vai receber esse e-mail automático para os contatos cadastrados na sua lista de endereços do Gmail.

Outro novo recurso acessível a partir da tela de configurações é a opção de criar uma assinatura personalizada para um dispositivo móvel. O Google sugere que isso pode ser útil para explicar por que uma determinada mensagem pode não ser tão caprichada em termos de ortografia e gramática. 

Mesmo sendo pequenas em natureza, as novidades para o aplicativo móvel do Gmail podem aumentar sua produtividade. É um programa que, por sinal, pode ser mais fácil de usar do que alguns aplicativos de e-mail dedicados, como o app built-in do iPad.

O Google informou, nesta quinta-feira (22), durante uma apresentação em São Paulo, que seu serviço de buscas teve um aumento de 1000% no número de acessos a partir de dispositivos móveis no Brasil, no último ano.

O diretor de vendas móveis da Google, Peter Fernandez, citou as ofertas de conexões 3G de mais baixo custo como fatores determinantes e ressaltou como exemplo o plano de Internet para pré-pagos da TIM. A empresa cobra R$0,50 por dia de acesso, sem limite de dados, apenas nos dias em que usar.

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Um estudo da Huawei divulgado no começo deste mês informa que 79% dos proprietários de smartphones usam os aparelhos para acesso à Internet, em média uma hora por dia e que 51% deles têm um plano de dados pré-pago, com gasto médio de R$ 62 por mês apenas com a internet 3G.

“Com a Internet móvel você pode usar o site para pesquisar sobre coisas que precisa naquele exato momento, e não importa onde você esteja, seu celular geralmente está com você”, afirmou Fernandez. “A mobilidade é a mudança maior e mais importante no mundo, há mais gente com celulares que com acesso a água potável”.

“Os dispositivos móveis estão se tornando cada vez mais importantes, mais potentes e são usados para tudo: entretenimento acesso a informação, e-mails, redes sociais e muito mais”, disse o diretor de vendas. “No futuro, a maior parte do tráfego de internet virá de aparelhos moveis”, completou.

Vários senadores dos EUA acusam a Google de preferir nas buscas a sua própria suite de serviços em relação aos concorrentes, mas o presidente do conselho da companhia, Eric Schmidt negou nessa quarta-feira, 21/8, que a empresa manipule os resultados das pesquisas.

Serviços do próprio Google parecem sempre aparecer perto do topo nos resultados das buscas orgânicas, afirma o senador republicano do Utah, Mike Lee, que apresentou um gráfico mostrando produtos Google sempre entre os três primeiros resultados da pesquisa, enquanto outros sites eram movidos para cima e para baixo nos rankings do Google. Parece que a Google tem “cozinhado” os resultados das busca, disse.

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Schmidt negou as afirmações de Lee e de outros membros da subcomissão. “Posso assegurar-vos, não interferimos nos reultados”, disse. A Google está focada em fornecer os melhores resultados nas buscas, não levando negócio para os seus serviços, disse.

O gráfico de Lee parecia comparar pesquisas por produtos com pesquisas por sites de comparação de preços, disse Schmidt. “Não estou ciente de qualquer determinação ou ação no sentido de favorecer os produtos da Google", disse.

Mas o senador Al Franken, democrata do Minnesota, considerou a resposta de Schmidt a Lee, dizendo não estar ciente de qualquer desvio nas pesquisas em serviços de compras, confusa (“fuzzy”). “Se você não sabe, quem sabe?”, questionou.

As respostas de Schmidt também não pareceram confortar Lee e confirmaram os seus “receios” da pesquisa enviesada no Google, disse Lee.

O modelo de negócio de busca do Google parece ter mudado nos últimos anos após uma “loucura de aquisições” que levaram a empresa para diversos novos mercados, disse o senador Herb Kohl, democrata do Wisconsin e presidente do subcomitê.

O senador Richard Blumenthal, democrata de Connecticut, comparou o modelo inicial de negócios da Google com uma empresa que possuía uma pista de corrida, mas depois começou a ter cavalos. “Os seus cavalos parecem ganhar sempre”, declarou.

Executivos do site de consumidores Yelp e do site de comparação de preços Nextag disseram aos senadores que as práticas de pesquisa do Google estão prejudicando seus negócios. Em vez de inovar, a Google tem copiado outros serviços na criação do seu próprio site de compras, disse Jeff Katz, CEO da Nextag. Cerca de 65% dos resultados das buscas do Nextag vêm através do Google e as recentes alterações aos resultados nas pesquisas no Google prejudicaram em muito o seu negócio, disse Katz.

A Google foi um bom parceiro durante anos, mas recentemente começou a favorecer os seus próprios serviços relativamente ao Yelp, disse Jeremy Stoppelman, co-fundador e CEO do Yelp. Nos últimos anos, o Google concentrou-se em ser um site de destino e não uma ferramenta de busca imparcial, disse Stoppelman.
questionou se o Yelp poderia ter sucesso hoje, com as práticas actuais do Google. Inquirido se poderia lançar o Yelp no ambiente atual, Stoppelman disse que “encontraria outra coisa para fazer”.

Voz dissonante, Creighton, ex-chefe responsável pela concorrência na Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA, alertou os senadores sobre a tentativa de dizer à Google como apresentar os resultados das buscas. A interferência do governo poderia transformar os resultados dessas buscas no Google em uma “utility” regulamentada, lembrou.

Após liberar sua rede social Google+ para todos os usuários, o Google anunciou nesta semana, por meio de seu blog, a chegada do botão +1 aos seus anúncios publicitários. A mudança entra em vigor no início do próximo mês de outubro e será válida tanto para desktops quanto aparelhos móveis. 

A companhia espera que a novidade mude a maneira como as pessoas enxergam a publicidade, já que poderão ver quais dos seus amigos e conhecidos recomendaram aquele anúncio.

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O botão +1 para anúncios atuará de maneira conjunta com os botões +1 em resultados de busca, anúncios de busca e sites — clicá-lo uma única vez fará com que seja aplicado ao mesmo conteúdo por toda a web. O +1 será adicionado a imagens, GIFs animados, Flash, anúncios Display Ad Builder e conteúdo móvel selecionado.

De acordo com a gigante de buscas, o +1 já foi instalado em mais de um milhão de sites e registra 4 bilhões de impressões diárias desde sua introdução nos resultados e anúncios de buscas.

Cliques pagos
Em seu balanço trimestral divulgado em julho, a Google anunciou que os cliques pagos, que incluem aqueles relacionados aos anúncios colocados nos sites da Google e seus parceiros AdSense, cresceram quase 20% em relação ao 2º trimestre de 2010, porém registraram uma ligeira queda, de 2%, em comparação ao 1º trimestre deste ano.

Já o custo médio por clique aumentou tanto em relação ao mesmo período do ano passado (12%) quanto ao 1º trimestre de 2011 (6%).

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Botão +1 chega aos anúncios no início de outubro, segundo Google

O Google anunciou na quinta-feira (15) que a loja de aplicativos para o Google Chrome e Chrome OS, a Chrome Web Store, começou a operar em 24 países — entre eles, o Brasil.

A loja “matriz” norte-americana já era acessível para os usuários brasileiros, e ganhou tradução para o português há cerca de dois meses. O que muda é a forma como ela será vista: agora a Google Brasil tem mais controle editorial sobre a “fachada” da filial, podendo promover aplicativos criados por desenvolvedores nacionais ou mais relevantes ao nosso público, por exemplo.

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Junto com a nova loja, também entraram no ar vários aplicativos nacionais, como rádios (Radio Rock in Rio), jornais, revistas e até previsão do tempo (Climatempo). Entretanto, a loja ainda não tem suporte a aplicativos pagos (algo feito através do serviço Google Checkout, disponível no Brasil apenas para cartões de crédito internacionais) ou “in-app purchases”, ou seja, compra dentro dos aplicativos. Estes recursos estão previstos, mas ainda não tem data para entrar em operação.

Desenvolvendo para a web

O desenvolvimento de aplicativos para a web (e a Chrome Web Store) é um dos temas do Google Developer Day, evento voltado a desenvolvedores que a Google realiza nesta sexta-feira (16), em São Paulo, e que passará por mais 7 cidades em todo o mundo. Esta é a quinta edição do Developer Day no Brasil, e reunirá mais de 1.250 desenvolvedores, que assistirão a 24 palestras sobre 4 temas principais: Android, Chrome, Social Web e Cloud Computing.

Vai viajar de avião? O Google lançou uma ferramenta que permite comparar os preços de passagens aéreas e até selecionar aeroportos alternativos para o destino da sua viagem. O Flight Search utiliza tecnologia da ITA Software, desenvolvedora de programas sobre tráfego aéreo comprada pelo Google em 2010 por US% 700 milhões.

Agora, quando o usuário faz uma busca relacionada a voos na página principal do serviço de busca, é exibido um ícone de um avião relacionado a Flights ("voos", e inglês), do lado esquerdo. Ao clicar nele, o visitante é levado para a ferramenta de busca. Também é possível acessar diretamente o serviço em google.com/flights.

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No momento, o serviço apenas mostra resultados de voos para algumas regiões dos Estados Unidos, em viagens de classe econômica. Mas a empresa pretende ampliar esse alcance em breve.

A Google e a Motorola Mobility planejam entrar com pedidos antecipados de aprovação para a fusão entre uma subsidiária da Google e a Motorola em vários países, incluindo Canadá, China, Israel, Rússia, Taiwan e Turquia. Pedidos semelhantes já foram feitos nos EUA e na Europa.

As empresas solicitaram a aprovação da fusão à Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), órgão que regula o mercado norte-americano, e à Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, em 29 de agosto, em cumprimento à Lei Hart-Scott-Rodino, que determina que grandes empresas sejam analisadas pelos órgãos públicos responsáveis antes de grandes compras ou fusões. O pedido ainda está dentro do período de espera de 30 dias, de acordo com informações prestadas pela Motorola Mobility à Securities and Exchange Commission (SEC), instituição americana equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira.

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O governo dos EUA pode determinar o "fim antecipado" do período de espera (caso a fusão atenda às exigências e nenhuma medida adicional seja necessária) ou, se uma das agências decidir, durante o período de espera, que são necessárias investigações adicionais, solicitar mais informações em um "segundo pedido" mesmo depois do período de espera.

A Google afirmou em agosto que adquiriu a fabricante de smartphones e tablets por cerca de US$ 12,5 bilhões, para reforçar o seu portfólio de patentes.

RB98

A Google irá adquirir Motorola através da fusão da empresa à RB98, uma subsidiária da Google criada com o propósito único de facilitar a compra, e que deixará de existir após a fusão, segundo o documento. A  Motorola vai continuar a ser uma subsidiária integral da Google.

Quinze ações coletivas contestando a transação proposta foram apresentadas contra a Motorola Mobility e seus diretores, de acordo com o documento. Mas a fabricante tem a intenção de contestar vigorosamente as acusações.

As condições do acordo de fusão foram mais favoráveis para os acionistas da Motorola Mobility do que se empresa permanecesse independente ou escolhesse outras alternativas estratégicas possíveis, por causa dos riscos atuais que a Motorola enfrenta em uma indústria historicamente volátil, dependente do mercado de consumo, com intensa competição contra rivais de grande sucesso, produtos com curto ciclo de vida, altas demandas de usuários e consumidores, tecnologias em evolução e processos na Justiça que questionam o uso de propriedade intelectual.

Dois pesquisadores da área de segurança demonstraram como uma nova versão da ferramenta de rastreamento Firesheep Wi-Fi permite ter a acesso aos dados de navegação da maioria dos usuários do Google Web History (recurso que faz um histórico de tudo o que você procurou na Internet).

A falha principal utilizada foi descoberta por Vincent Toubiana e Vincent Verdot e utiliza o Session ID (SID) cookie, arquivo utilizado para identificar o internauta durante sua navegação nos serviços oferecidos pelo Google.

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Cada vez que um usuário acessa uma aplicação do gigante das buscas, o mesmo SID cookie é enviado. Com o uso da Firesheep, é possível capturar os dados remetidos de um computador conectado a hotspots públicos sem criptografia.

Como vário serviços oferecidos pela Google usam  HTTPS (o Gmail, por exemplo), um cracker (hacker “do mal”) precisa achar um jeito de o usuário reenviar o SID.

O método mais fácil é configurar um ponto de acesso de rede sem fio falso e usar um iFrame (componente de programação) para direcionar o usuário para um serviço do Google, como o Alerts, que não utiliza um canal de comunicação protegido.

Além disso, o ataque também requer que o usuário tenha o Google Web History ativado. Como isso é configurado quando você cria uma conta, muita gente tem o recurso em uso e nem sabe disso. Ao testar o ataque com dez voluntários, os pesquisadores foram capazes de identificar 82% de todos os sites visitados pelas pessoas.

Para evitar esse tipo de acesso indevido durante o uso de hotspots públicos, o usuário pode utilizar uma VPN (rede privada virtual), desligar o Google Web History, excluir o histórico de Web ou simplesmente estar desconectado dos serviços da Google durante esse acesso.

 

A Google comprou a "autoridade" em reviews de restaurantes Zagat, editora de uma famosa linha de guias do ramo. A notícia foi divulgada por meio de um post no blog da gigante de buscas e um poema no Google+ publicado pela vice-presidente de serviços de localização e mapas da empresa, Marissa Mayer.

“Haicai de anúncio de compra: ótimo negócio fechado; Zagat e Google agora são um só; os fãs de comida vão se divertir mais”, postou Marissa, na nova rede social da Google.

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De acordo com a executiva, os reviews do Zagat serão combinados com a busca e o serviço Mapas da Google e vice-versa. Ela também explicou a razão de a combinação das duas empresas ser algo tão bom, dizendo que “os Zagats já mostraram sua habilidade de inovar e de fazer isso com tamanho conhecimento. Atualmente, a Zagat fornece às pessoas uma visão democrática, autêntica e compreensiva sobre onde comer, beber, se hospedar, comprar e se divertir no mundo todo com base em milhões de reviews e classificações.”

O New York Times noticiou em 2008 que a Zagat estava se colocando no mercado, quando a empresa era avaliada em torno de 200 milhões de dólares. Até o momento, a Google não revelou quanto pagou em sua mais nova aquisição.

A Zagat está no mercado há 32 anos e está presente em pelo menos 100 cidades do mundo. Os fundadores Nina e Tim Zagat afirmaram que continuarão ativos na companhia como codiretores.

Essa é a segunda grande compra feita pela Google nas últimas semanas. Em agosto, a companhia adquiriu a divisão de telefonia celular da Motorola por 12,5 bilhões de dólares.

Será interessante ver como funcionará a integração entre Google e Zagat; enquanto isso parece que a Google pelo menos comprou um review positivo para ela mesmo. A página inicial da Zagat traz uma imagem do logo da gigante de buscas e uma pontuação perfeita de review de 30 pontos.

Se você notou que a web está mais veloz hoje, considere-se com sorte. Na verdade, você pode ser um dos beneficiados pelo Global Internet Speedup, um novo esforço do Google para deixar a Internet mais veloz ao redor do mundo. 

O plano foi anunciado esta terça-feira (30/8) pela OpenDNS – provedora de sistema de nomes de domínio (DNS, em inglês) e serviços de segurança na internet, juntamente com a Google  e outras redes provedoras de conteúdo. Basicamente, o objetivo é tornar a web mais rápida para diversas pessoas ao rotear as solicitações de página para os servidores locais de maneira mais inteligente.  

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"Estamos muito animados ao trabalhar junto com a Google e com as maiores prestadores de serviço do mundo em um avanço tão significativo na velocidade de internet” disse David Ulevitch, CEO da OpenDNS. “A iniciativa da parceria é baseada em padrões abertos que qualquer outra rede pode adotar, tornando essa tecnologia disponível para qualquer um. Estamos ansiosos para promover melhorias na velocidade para mais de 30 milhões de usuários e milhares de empresas”.  

Decisões melhores
Normalmente, os serviços de internet guiam as solicitações dos usuários para servidores baseados na localização do servidor de DNS do mesmo, em vez da localização da própria pessoa. Isso significa que, caso você não more perto de um servidor de DNS, provavelmente terá de esperar até que suas solicitações sejam enviadas para um local próximo a você, mesmo se seja cruzando oceanos ou que hajam outros servidores locais por perto. 

O resultado é que a velocidade com que a página é carregada pode diminuir, diminuindo a performance da internet – algo particularmente chato se você estiver assistindo um vídeo, por exemplo. Por meio desse novo projeto, as decisões de roteamento são feitas de maneira mais inteligente, baseadas na localização do usuário em vez de a do servidor DNS.

Até agora, o Google, a Bitgratity, CDNetworks, DNS.com e a Edgecast já fizeram as mudanças necessárias em servidores, e que devem aumentar ao decorrer do ano. Esse pode ser um bom momento para sugerir que seu provedor se junte à iniciativa - ou para envolver seu negócio. Existe até um mailing para que os interessados possam se inscrever no projeto. 

 

Em um dos maiores acordos do gênero na história dos Estados Unidos, a Google concordou em pagar ao governo do país meio bilhão de dólares. A indenização é fruto da infração que a companhia cometeu ao permitir que farmácias canadenses utilizassem seu serviço de publicidade online para anunciar seus produtos – a importação de medicamentos prescritos é ilegal.

O valor da multa chama a atenção, mas não é só isso. Ao se verificar as circunstâncias do acordo, outras surpresas aparecem, principalmente quanto à admissões que a gigante fez em relação à sua postura no caso. Postura essa que vai de encontro com o seu mote: “Don't be evil” (algo como “não seja mau”). A seguir, quatro constatações que colocam dúvidas sobre o comportamento da Google.

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Ela já sabia
As farmácias canadenses que utilizaram o AdSense – a plataforma de publicidade da Google – estavam enviando ilegalmente drogas prescritas a cidadãos americanos. A principal fonte de renda da companhia vem desse tipo de propaganda: anúncios surgem de acordo com o que o usuário está buscando. Quanto maior o número de cliques, mais deve ser pago.

A questão é que é possível escolher também a região em que a publicidade será exibida – por exemplo, só a internautas brasileiros. Os estabelecimento canadenses, porém solicitaram que seus anúncios aparecessem apenas a quem fizesse pesquisas nos EUA. A Google sabia que “na maioria das circunstâncias, é ilegal o envio de drogas prescritas do Canadá aos Estados Unidos”, diz o acordo, e, não obstante, aceitou a condição, praticada desde 2003.

Suporte
Mesmo ciente da infração, a companhia de Mountain View “forneceu suporte técnico a algumas das farmácias, a fim de ajudá-las a otimizar seus anúncios, e a aprimorar a efetividade de seus portais”.

Reação
Quando a Google resolveu tomar uma atitude, ignorou o fato de que os estabelecimento já haviam descoberto uma maneira de driblar as restrições. Primeiros, elas configuravam o AdSense apenas para locais fora dos Estados Unidos. Depois, quanto aceitos, invertiam a opção.

“A companhia, apesar de ter sido notificada quanto às alterações, não tentou impedi-las. Só decidiu agir quando descobriu que uma investigação do governo já estava em curso”.

Lavando as mãos
Em seu serviço, a Google informa que a publicidade de produtos farmacêuticos seria acompanhada de perto. O que as empresas canadenses faziam? Evitavam termos referentes a esse setor, substituindo-os por outros ligados mais à área de saúde.

A gigante foi alertada quanto ao método, e, mais uma vez, só resolver investigar quando soube que o governo já em seu encalço.

Não seja mau?
Ainda hoje, a gigante das buscas se orgulha de sua imagem, como uma empresa que não é motivada tão somente pelo lucro. Ao admitir, porém, que trabalhou junto às farmácias que violavam as leis americanas, mostrou que não está tão distante da visão corporativa que diz não ter. Isso será um passivo com que terá de se preocupar no futuro, afirma Benjamin Edelman, professor assistente de administração na Escola de Negócios de Harvard, em Boston, EUA.

“Antes, quando a Google argumentava que era difícil identificar publicidade ilegal, infrações de marca ou desrespeito à propriedade intelectual, as pessoas só podiam se perguntar se a tarefa era tão árdua assim”, disse ao portal Beta News. “Agora nós sabemos: as dificuldades alegadas, por vezes, eram falsas. Por trás da cortina, os funcionários da empresa estavam encorajando e auxiliando as condutas que diziam rejeitar”

Pesquisa recente, realizada realizada pelo Glassdoor [um website voltado para carreiras e empregos] com membros de sua rede social, sugere que muitos empregados da Motorola devem ter ficado entusiasmados com a notícia de que a companhia em que trabalham será comprada pelo Google. O levantamento totalizou 600 funcionários das duas companhias.

A conclusão do estudo teve como base as respostas dos funcionários sobre a satisfação em trabalhar em cada uma das companhias. Os resultados foram mais positivos para a Google em relação ao contentamento de seus colaboradores. 

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Os funcionários foram convidados para avaliar suas companhias dando notas que variam de cinco, muito satisfeito, a um, muito insatisfeito. A média dos funcionários para Motorola foi de 2,9. Para o Google, 3,9.

Houve uma diferença ainda maior quando foi pedido  para classificarem seus respectivos CEOs. Larry Page, da Google e Sanjay Jha, da Motorola. Page obteve índice de aprovação de 97%; Jha, apenas 47%.

Um funcionário Motorola escreveu: "Muitas mudanças ocorreram desde o início da era Sanjay Jha. As demissões foram profundas e pesadas nos últimos anos, afastando muitos talentos, que tinham muitos anos de casa".

Outro comentou sobre o estresse de trabalhar em uma indústria cada vez mais competitiva, e de desafios consideráveis. "A Motorola está passando por uma grande concorrência em todos os setores. As pessoas estão sob o muito estresse em relação ao emprego", escreveu outro funcionário.

Mas trabalhar no Google não isenta o funcionário de stress. "A empresa cresceu tanto que a concorrência é maior, portanto, limitando as promoções", escreveu um empregado da Google. Outros sentem que sua contribuição para o sucesso da empresa é obscurecida, ou ignorada.

"Como a promoção é aprovada por um comitê, significa que é mais difícil obter reconhecimento para um projeto desconhecido ou para um trabalho que faz a manutenção de coisas importantes do que trabalhar para os projetos tidos como ‘atraentes’ ”, escreveu um empregado.

É uma empresa exigente. "Ritmo muito veloz, com uma cultura corporativa orientada para alto desempenho ", observou outro. "É fácil ser demitido. São muitas horas gastas num trabalho com padrão de exigência muito alto. Tem forte orientação para o trabalho em equipe. (Não é necessariamente ruim) mas para pessoas que valorizam o individualismo, a Google não é para você."

Google ainda tem a sua maior pontuação em relação à "moral dos empregados" com uma classificação dada pelos funcionários de 4,1. Marcou 3,9 para “comunicação”, benefícios e no equilíbrio entre vida familiar e profissional. A Motorla atingiu 2,8 com “moral dos empregados”, 3,3 com benefícios e 3,7 em conciliação vida profissional e família.

A Google pediu nesta semana para a Comissão Internacional de Comércio dos EUA (ITC) impedir o depoimento de um especialista da Microsoft como testemunha no caso iniciado há 10 meses sobre patentes usadas no sistema Android.

Em um pedido feito na quarta-feira, 10/8, junto ao ITC, a Google pediu que Robert Stevenson, um especialista contratado pela Microsoft, seja impedido de testemunhar sobre o código fonte do Android em uma audiência futura porque a Microsoft teria violado um acordo de confidencialidade feito entre Microsoft, Motorola e a própria Google.

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De acordo com a gigante de buscas, a Microsoft não pediu permissão antes de mostrar o código fonte do Android para Stevenson.

“A ordem protecionista regendo a confidencialidade nessa investigação exige explicitamente que a Microsoft revele a Google qualquer consultor ou especialista buscando acesso a informações confidenciais de negócios da Google ou a um código fonte altamente confidencial antes de permitir que um consultor ou especialista revise tal informações para que a Google tenha uma oportunidade de se opor antes da revelação”, afirma a denúncia da Google.

Uma ordem de proteção no caso restringe o acesso ao código fonte do Android, limitando o número de pessoas que podem revisar o código e exigindo que a Microsoft e a Motorola “deem um aviso antecipado por escrito” para a Google antes de mostrar o código para um consultor técnico. A Google poderá ter 10 dias para se manifestar.

A Google alega que a Microsoft não fez isso – por isso a gigante de buscas se mexeu para evitar que Stevenson deponha na audiência comprobatória agendada para o final deste mês.

“O código fonte confidencial fornecido de modo impróprio para o Dr. Stevenson é um código fonte altamente proprietário que a Google não compartilha nem mesmo com seus parceiros, como a Motorola”, afirma a Google.

A Microsoft realizou sua denúncia contra a Motorola junto a ITC no último mês de outubro – e entrou com um processo em corte federal ao mesmo tempo – acusando a fabricante de smartphones de violar várias de suas patentes em aparelhos com sistema Android. 

“Nós temos uma responsabilidade com os nossos consumidores, parceiros e acionistas para proteger os bilhões de dólares que investimos todos os anos para trazer produtos de software e serviços inovadores para o mercado”, disse o representante do conselho geral da Microsoft, Horacio Gutierrez, em uma declaração emitida em 1º de outubro de 2010. “A Motorola precisa parar de violar nossas invenções patenteadas em seus smartphones Android.”

“Esse é o segundo teatro da guerra”, afirmou o especialista em patentes, Florian Mueller, em uma entrevista por e-mail. “É sobre táticas processuais, talvez esperando que isso possa causar um atraso, mas qualquer que possa ser o resultado, ele não irá mudar nada sobre a substância desse caso.”

Mueller também notou que a ação da Google foi movida pela mesma empresa de advocacia que representa a Motorola no caso com a Microsoft, e defende a Samsung, Motorola e HTC nas brigas judiciais dessas companhias com a Apple.

A Google e a Motorola acabam de anunciar que fecharam um acordo de 12,5 bilhões de dólares pelo qual a gigante do mercado de buscas na Internet comprará a Motorola Mobility. Segundo o comunicado, o negócio foi aprovado por unanimidade pelos diretores das duas empresas.

De acordo com a Google, a empresa adquirida funcionará com uma unidade de negócios independente. O objetivo do negócio é aumentar o potencial do Android (sistema operacional para dispositivos móveis da Google) no mercado de smartphones e tablets.

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“Juntos, criaremos uma fantástica experiência de uso que impulsionará todo o ecossistema Android, beneficiando os consumidores, parceiros e desenvolvedores”, afirma Larry Page, CEO da Google.

O negócio, o maior já feito pela Google,  ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da Europa. A previsão é de que o negócio seja concluído até o começo de 2012.

A Motorola Mobility é responsável pelo desenvolvimento de smartphones e tablets com Android, como o Xoom e o Atrix.

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