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A Nestlé anunciou na quinta-feira (7) a compra do Grupo CRM, dono das marcas de chocolate Kopenhagen e Brasil Cacau e da rede de cafeterias Kop Koffe. O valor da aquisição, que foi fechada na noite da quarta-feira (6), não foi divulgado, mas pessoas próximas às negociações dizem que envolveu algo em torno de R$ 4,5 bilhões.

A aquisição agora terá de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo a Nestlé - que esperou mais de 20 anos pela aprovação da compra da Garoto, em 2002 - a expectativa agora é de que a conclusão do negócio ocorra já em 2024.

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Renata Vichi, presidente da CRM, continuará no comando da empresa. Ela tem uma história de 25 anos no grupo, onde era sócia de seu pai, Celso Ricardo de Moraes. Em 2020, ele vendeu sua participação na CRM para o fundo americano Advent International, mas Renata seguiu à frente das operações da empresa, função que vai continuar exercendo.

Expansão

Pelos termos do negócio fechado na noite de quarta-feira, o fundo Advent vendeu 100% de sua participação na CRM para a Nestlé, mas a executiva segue como sócia, com fatia não revelada, ao lado dos suíços na CRM.

Segundo Renata, que vai continuar como a presidente da unidade de negócios, o objetivo é prosseguir com os planos de expansão do grupo e triplicar a rede por meio de franquias para 3 mil unidades até 2026.

Essa meta de expansão havia sido definida antes da aquisição, mas foi avalizada pela Nestlé. Desde a entrada da Advent na CRM, a Kopenhagen dobrou de tamanho, em número de lojas, faturamento e Ebitda (lucro antes dos impostos, juros e amortizações).

"Quando a Advent chegou, o plano era dobrar de tamanho em cinco anos, mas fizemos isso em três anos", disse a executiva. "Agora, iniciamos um capítulo novo com a Nestlé."

Wilson Rosa, sócio da Advent, contou que o fundo decidiu realizar um processo competitivo para analisar os rumos de seu investimento na Kopenhagen. Entre as opções, estava a venda da participação ou uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês). E, para isso, contratou o Goldman Sachs. "Ao longo do processo, fomos ficando cada vez com afinidade maior com a equipe da Nestlé", disse o executivo.

Ao longo do processo de venda, o grupo CRM foi oferecido a outros nomes no mercado. Oficialmente, os executivos não revelam quem participou, mas pessoas próximas às negociações dizem que a Cacau Show e a suíça Lindt estavam na disputa.

História

À frente da Kopenhagen, Rosa disse que a Advent concentrou-se na expansão do canal digital, além de acelerar a expansão física da marca e da Brasil Cacau. "Esse plano de expansão não está nem perto de ser exaurido. Temos hoje no mapa 2 mil lojas a serem abertas." O ritmo de abertura tem sido de cinco lojas por semana.

De acordo com o presidente da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior, foi nas conversas durante o processo de aquisição, quando o grupo suíço entendeu melhor o modelo de negócios da Kopenhagen, uma marca com décadas de história no Brasil, e os seus planos para o futuro, que foi tomada a decisão de participar efetivamente da operação. "Não vamos modificar o DNA da organização."

Ao contrário do Advent, que comprou a participação na CRM já pensando na sua venda - seguindo a lógica natural de um fundo de private equity -, a Nestlé fez uma aposta de longo prazo. Apesar da longa experiência com o Cade na compra da Garoto, Melchior revelou otimismo. "Vamos fazer todo o processo de aprovação com o Cade. Vamos seguir todos os rituais. Estamos confiantes que teremos os argumentos para que essa aquisição seja aprovada."

Criada por imigrantes, marca teve a primeira loja aberta em 1929

Marca quase centenária que se tornou um símbolo de chocolates voltados à classe A, a Kopenhagen foi fundada em São Paulo pela família de imigrantes da Letônia Goldfinger Kopenhagen. A primeira loja foi aberta no centro da capital em 1929, um ano após o casal David e Anna começar a produzir marzipan (doce com pasta de amêndoa, ovos e açúcar) na cozinha de casa.

Na década de 1930, eles compraram um terreno no bairro do Itaim, onde montaram sua fábrica. A produção, que na época já incluía balas, chocolates e ovos de Páscoa, passou a incluir chocolates finos, biscoitos e panetones. Produtos como língua de gato, chumbinho (bolinhas crocantes de chocolate) e lajotinha (waffle com cobertura de chocolate) surgiram na década de 1940 e se tornaram clássicos da marca.

A expansão da rede de franquias e do faturamento da marca, porém, veio após a venda ao empresário Celso Ricardo de Moraes, em 1996.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Votorantim Cimentos, empresa de materiais de construção, concluiu nesta quarta-feira a aquisição das operações da Heidelberg Materials no Sul da Espanha, que incluem uma fábrica integrada de cimento localizada na cidade de Málaga, três minerações de agregados e 11 usinas de concreto na região da Andaluzia.

A informação consta em nota divulgada à imprensa nesta quarta-feira (2).

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A Votorantim Cimentos é uma empresa internacional que atua nas áreas de materiais de construção, mineração, insumos agrícolas, coprocessamento e gestão de resíduos. A companhia tem operações na Espanha desde 2012.

Nos últimos dois anos, a Votorantim Cimentos reforçou sua presença no mercado espanhol de cimento com a aquisição integral da Cementos Balboa, na região da Extremadura (Sudoeste da Espanha) e agora a fábrica de Málaga.

Com a finalização dessa transação, a Votorantim Cimentos Espanha passa a operar seis fábricas integradas de cimento com capacidade instalada de produção de 6 milhões de toneladas de cimento/ano, duas moagens de cimento, uma fábrica de argamassas e várias unidades de agregados e usinas de concreto nas regiões da Andaluzia, Ilhas Canárias, Castela e Leão, Extremadura e Galícia.

Foi divulgado nesta quarta-feira (31) que os gigantes do mundo dos jogos, Sony e Tencent Games adquiriram 30% das ações da empresa de jogos japonesa FromSoftware. A companhia é dona e responsável por jogos como Elden Ring, Dark Souls e outros jogos do estilo soulslike.

De acordo com o portal da IGN, a Sony é dona de 14,9% da empresa e a Tencent Games assumirá 16,25%. Os outros 69,6% da companhia seguem em propriedade da Kadokawa Corporation, que permanece como a sócia majoritária do estúdio de jogos celebrado por players.

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A Kadokawa afirmou em nota que o novo investimento virá para aprimorar os próximos lançamentos do estúdio, principalmente nos jogos focados em plataformas mobile. A empresa destacou também o desejo de criar propriedades intelectuais de mais impacto.

A FromSoftware vem tendo um bom ano, desde o lançamento de Elden Ring. O jogo foi um dos mais comentados e aguardados do ano de 2022, sendo um sucesso de público e crítica. Por mais que a dificuldade do jogo ainda seja alta, diversos jogadores disseram que este título é um pouco mais “fácil” que outros títulos da mesma linha.

A FromSoftware foi fundada em 1986 e também possui os direitos sobre Bloodborne, Armored Core e outros destaques.

 

 

 

O Twitter está convocando seus acionistas para uma reunião no dia 13 de setembro, às 14h00 (de Brasília), para votar a proposta de aquisição feita por Elon Musk. A reunião será transmitida ao vivo e a votação ocorrerá de modo online, de acordo com documento do Twitter à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana).

Se a fusão for concluída, cada acionista terá direito a receber US$ 54,20 por ação sujeito aos devidos impostos, diz a empresa. Hoje, a companhia encerrou a sessão com alta de 0,25%, a US$ 39,34 a ação.

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A notícia teve reação marginal do papel no after hours em Nova York e o Twitter subia 0,43%, às 18h37 (de Brasília).

O Carrefour Brasil vai investir R$ 2,1 bilhões na conversão de 124 lojas de um total de 374 unidades do Grupo Big como parte da integração entre as duas empresas. O trabalho será iniciado agora, e a conclusão está prevista para o fim de 2023.

As informações constam em uma apresentação publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste domingo, 12, e que será tema de teleconferência com investidores e analistas na segunda-feira, 13, às 10 horas.

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As conversões foram definidas assim: 38 lojas do Maxxi Atacado, 28 do Big e 4 do TodoDia passarão a operar sob a marca Atacadão (do Grupo Carrefour). Outras 47 unidades do Big vão virar Carrefour e, por fim, 7 unidades do Big serão transformados em Sam's Club.

Esse processo acontecerá em dois formados, sendo que 35 lojas passarão por uma desmobilização, com fechamento por dois meses. Mas outras 89 lojas não precisarão ser desmobilizadas por inteiro e serão fechadas por apenas três dias para as mudanças.

Dos R$ 2,1 bilhões previstos com as conversões, R$ 1,9 bilhão virá de investimentos (capex) e R$ 200 milhões em despesas operacionais (opex), segundo descrito na apresentação.

Com a conversão das unidades, o grupo espera um aumento relevante na densidade das vendas. Hoje, os hipermercados da bandeira Big vendem R$ 13 mil/m2, enquanto as lojas do Carrefour e Sam's Club chegam a R$ 23 mil/m2, cada, e o Atacadão, R$ 35 mil/m2. Há uma "produtividade material a ser conquistada através da conversão de lojas", afirma a direção no documento.

Sams Club tem potencial de acelerar

A apresentação destaca o Sams Club como um dos principais aceleradores do crescimento do novo grupo. A bandeira tem potencial para inauguração de 40 novas lojas nos próximos quatro anos, de acordo com o documento. Esse potencial está principalmente na região metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro, seguido de capitais e cidades de grande e médio porte.

O Sams Club já tem 43 lojas em operação e chegará a 50 após a conversão de sete unidades do Big durante o processo de integração entre as empresas. A rede conta com 2,1 milhões de sócios, dos quais 1,2 milhão de membros pagantes no momento. O negócio é voltado para o público de classes A e B, com maior poder aquisitivo.

Cada cliente do Sams Club gasta R$ 340 na sua cesta média enquanto no Carrefour esse gasto é de R$ 140. Os produtos importados respondem por 19% das vendas da rede, e os itens da marca própria contribuem com 15%, em um sinal de boa aceitação.

Sinergias

O Carrefour reiterou que as sinergias previstas são de ao menos R$ 2,0 bilhões por ano até 2025, divididas da seguinte forma: R$ 700 milhões em receita, R$ 800 milhões de corte de custos com mercadorias, R$ 500 milhões em redução de despesas gerais e administrativas.

A apresentação traz um gráfico apontando que aproximadamente metade do valor das sinergias deve ser capturado entre o fim de 2023 e começo de 2024.

A direção destacou os potenciais ganhos de eficiência em custos indiretos para a operação. Em 2021, a base de custos indiretos combinados de Carrefour e BIG foi de R$ 7 bilhões. A previsão é de ganho de ao menos 3% nas seis maiores categorias mapeadas, como limpeza, seguros e plano de saúde. Neste último item, por exemplo, o custo médio mensal do plano por funcionário é de R$ 272 no Big versus R$ 215 no Carrefour.

A apresentação aponta ainda a perspectiva de melhoria do custo das mercadorias vendidas (CMV) com base em melhores termos e condições com fornecedores. A expectativa é de um impacto de aproximadamente 1% da base de custos, o que deve ser refletido no preço ou na rentabilidade do novo grupo combinado.

Na parte logística, o novo grupo estima enxugar o total de centros de distribuição de 64 para 51. Nessa redução, dez galpões serão fechados (um do Atacadão, três da Maxxi, quatro do Carrefour e dois do Big) e outros dois (ambos da Maxxi) serão unificados. Há ainda um galpão que atende tanto a Maxxi quanto o Big.

Os cortes nos centros de distribuição ocorrerão em Estados onde o grupo tem uma concentração mais elevada desses imóveis, como é são os casos de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo.

Transação

O Carrefour concluiu a aquisição do Big na semana passada, quando assinou um novo acordo de acionistas. A operação foi fechada entre as partes em 2021 e recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em maio de 2022.

A transação cria uma gigante no ramo do varejo de alimentos, com 936 lojas, R$ 93 bilhões em vendas líquidas e R$ 6,5 bilhões de Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado. É também o maior adquirente de suprimentos do setor, com R$ 75 bilhões em compras por ano junto a fornecedores.

Estão previstos 18 meses para garantir uma integração de sucesso, segundo o Carrefour. Esse processo abrange conectar as áreas de tecnologia da informação, a cadeia de suprimentos, realizar as conversões de lojas e capturas de sinergias divulgadas.

A operação foi fechada pelo preço de referência de R$ 7,5 bilhões, sendo 70% (R$ 5,3 bilhões) pagos em dinheiro e 30% via entrega de ações (116,8 milhões de ações).

O novo grupo combinado tem o Carrefour SA como principal acionista, com 68% de participação, seguido por Península (do empresário Abilio Diniz) e Advent, com 7% e 4%, respectivamente. O grupo Walmart resta com 1%, e outras 20% das ações estão pulverizadas entre vários acionistas.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, 25, com restrições, a aquisição do Grupo Big Brasil pelo Grupo Carrefour Brasil. A aprovação do negócio foi condicionada à celebração de um Acordo em Controle de Concentrações, que prevê desinvestimento de lojas e outras obrigações.

Em seu voto, o conselheiro relator Luiz Hoffmann explicou que não foram identificadas preocupações concorrenciais referentes aos mercados de atacado de distribuição e postos de revenda de combustíveis. No entanto, no segmento de varejo de autosserviço a combinação dos negócios do Grupo Carrefour com o Grupo Big - que são o primeiro e o terceiro maiores agentes econômicos no Brasil - tem potencial de gerar exercício de poder de mercado em nove localidades diferentes.

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Por isso, foi negociado um Acordo em Controle de Concentrações (ACC) que prevê o desinvestimento de unidades de autosserviço atualmente detidas pelo Grupo Big, envolvendo os municípios de Gravataí (RS), Itabuna (BA), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Olinda (PE), Paulista (PE), Recife (PE), Santa Maria (RS) e Viamão (RS).

"Tal remédio tem o condão de reduzir as elevadas concentrações e o alto nexo de causalidade decorrente da operação nos mercados relevantes tidos como problemáticos, de modo que a alienação dos estabelecimentos a terceiros possibilitará o aumento da pressão competitiva enfrentada pelo Grupo Carrefour no cenário pós-operação, mitigando a redução da concorrência causada pela saída do Grupo Big e reduzindo probabilidade de exercício de poder de mercado", explicou Hoffmann.

Os grupos Carrefour e Big ainda assumiram o compromisso de preservar a viabilidade, atratividade e competitividade das lojas que terão de ser vendidas até que o desinvestimento seja concluído.

O ACC estabelece ainda que as empresas não poderão adquirir novamente os ativos desinvestidos por um período determinado no acordo, cujo prazo é confidencial. Além disso, elas estão obrigadas a notificar quaisquer operações envolvendo supermercados, hipermercados, atacarejos e clubes de compras, ainda que elas não atinjam os parâmetros de notificação obrigatória de atos de concentração ao Cade.

A BK Brasil, operadora do Burger King no Brasil, anunciou neste domingo (31) ter desistido de assumir o controle da DP Brasil, dona da Domino's Pizza no País. O negócio, anunciado em julho, criaria uma rede com 1.200 restaurantes - incluindo as unidades da Popeye's, também geridas pela BK Brasil.

Em fato relevante, a companhia informou que o negócio foi desfeito "após reavaliação das partes sobre as atuais condições de mercado". O distrato da aquisição, no entanto, preserva o direito de preferência da BK Brasil na compra do controle da DP Brasil por 12 meses.

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição do site de games e tecnologia Kabum pelo Magazine Luiza. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (21).

O negócio foi anunciado pelas empresas em julho e consiste na maior aquisição da história do Magazine Luiza, por R$ 1 bilhão em recursos financeiros, além de 75 milhões de ações ordinárias na data de fechamento da operação e de um bônus de subscrição de até 50 milhões de ações ordinárias exercíveis em 31 de janeiro de 2024.

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Pelo acordo, além da totalidade das ações representativas do capital social do Kabum, o Magazine adquire, indiretamente, as subsidiárias Kabum E-sports e Kabum NA.

"Como justificativa para a realização da operação, as requerentes explicaram que, com a aquisição do Kabum, o Magazine Luiza irá oferecer aos seus clientes, por meio de seus atuais canais de venda, uma nova variedade de produtos focados em itens de alta tecnologia, tais como computadores e periféricos gamer, além de monitores de alta resolução, componentes eletrônicos e outros artigos focados no público que busca artigos de tecnologia avançada. Para o Kabum, a aquisição irá representar uma nova fase, visto que seu portfólio de produtos será complementado pelos produtos do Magazine Luiza e seu nível de serviço será aperfeiçoado por meio da estrutura de entrega e atendimento do Magazine Luiza", afirmam as empresas em parecer divulgado pelo Cade.

A Hotmart, empresa de tecnologia, anunciou nesta terça-feira (19) os resultados do seu desafio para startups. Ao todo, foram mais de R$ 9,2 milhões investidos. A maior fatia ficou na aquisição da BeUni, empresa de tecnologia em logística, com avaliação de mercado estimada em R$ 7 milhões. O restante dos recursos foram destinados às empresas Izzi, Biti9, Ekyte, Easymovie e Edita Fácil.

A BeUni é uma plataforma logística de compra, armazenamento e envio de brindes e produtos personalizados. Frederico Montezuma, responsável pela área de fusões e aquisições da Hotmart, diz que essa compra busca criar a oportunidade de que os criadores de conteúdo da plataforma possam vender ou enviar brindes no mesmo ambiente em que comercializam seus cursos. Questionado se não seria mais vantajoso buscar parceria com grandes empresas de entrega para esse tipo de ação, ele diz que a empresa preferiu trazer essa solução para dentro de casa para fazê-la sob medida para os seus geradores de conteúdo.

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A Hotmart não abre dados de faturamento, mas diz que é lucrativa e que, ao longo de seus 10 anos de história, processou US$ 1 bilhão de dólares em GMV (volume bruto de mercadorias), com alta de 167% no indicador no ano de 2020. Os investimentos anunciados nesta terça não são os primeiros da companhia, já foram feitos 18 aportes entre aquisições totais de empresas, investimentos menores e compras de startups para adquirir o time fundador.

Dentre as demais empresas que receberam aportes nesse último desafio proposto pela Hotmart, estão a Easymovie, uma plataforma que facilita a experiência de contratação e produção de vídeos, conectando empresas a produtores de vídeos, e a Edita Fácil, que também conecta pessoas que precisam editar vídeos a editores. Juntas, as empresas receberam R$ 350 mil e decidiram fazer uma fusão e seguir como uma única empresa.

Já a Biti9, também de São Paulo, com soluções que automatizam processos administrativos com foco em aumento de produtividade e redução de custos, conquistou R$ 900 mil para investir e ampliar seu RPA (Recibo de Pagamento Autônomo). A belo-horizontina Izzi, por sua vez, recebeu R$ 300 mil. A plataforma de conecta treinadores e jogadores de e-sports. A última aportada foi a empresa de software de gestão de marketing digital eKyte, de Joinville (SC), com R$ 650 mil.

Foi feita ainda doação de R$ 50 mil para o Matraquinha, aplicativo de comunicação alternativa para ajudar crianças e adolescentes com autismo a transmitirem seus desejos e sentimentos.

A Hotmart afirma ter em valor de mercado mais de US$ 1 bilhão (valor atribuído a startups chamadas de 'unicórnios'). Questionado sobre as críticas ligadas à responsabilidade da empresa em relação aos conteúdos de cursos vendidos em sua plataforma, Montezuma disse que no ano passado a Hotmart tirou uma série de conteúdos do ar e que segue retirando do ar conteúdos que não obedecem à política da plataforma.

A Hapvida informou que os acionistas do Grupo HB Saúde, que atua na cidade de São José do Rio Preto (SP), aceitaram a oferta da companhia de R$ 650 milhões para a aquisição de até 100% da empresa, com desembolso previsto para cerca de 59% do capital total, aproximadamente R$ 383,5 milhões. A companhia ressaltou que segue aberta para adquirir os demais sócios pelas mesmas condições ofertadas. Há um mês, a Hapvida e a SulAmérica travaram uma disputa, com a SulAmérica ofertando R$ 563 milhões por 100% do grupo.

De acordo com a Hapvida, a consumação da transação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes adicionais, incluindo a coleta dos termos de adesão à proposta; a negociação bem-sucedida dos respectivos instrumentos contratuais de aquisição e suas respectivas formalizações, o que envolve também a condução de maneira satisfatória dos procedimentos de diligência legal, contábil e operacional; e a apreciação e aprovação pelos órgãos reguladores Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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O Nubank, que é a fintech mais valiosa da América Latina, anunciou ontem a sua quarta aquisição da história. A empresa comprou a Spin Pay, empresa especializada em pagamentos instantâneos para o comércio eletrônico. O valor da transação não foi divulgado, mas ela marca a estreia do Nubank no universo do e-commerce.

"Com essa aquisição, queremos disseminar também no varejo eletrônico o modo Nubank de facilitar a vida dos clientes", afirmou David Vélez, presidente e fundador do Nubank, por meio de nota.

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Atualmente, a Spin Pay vem ganhando tração com a popularidade do Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC). Porém, anteriormente, a empresa fundada por Alan Chusid, Felipe Park e Marcelo Mingatos já trabalhava em soluções para substituir o TED e o DOC das transações online - ela conectava as contas bancárias com as carteiras digitais dos clientes, o que permitia pagamentos instantâneos.

Agora, a empresa utiliza o sistema do BC para fornecer ferramentas que permitem o pagamento com um clique ou por meio de QR codes. A Spin Pay tem entre os seus principais clientes varejistas como a Lojas Renner (confecções) e a Cobasi (produtos para pets), além da companhia aérea Gol e da casa de análises de investimentos Empiricus.

A fintech já tinha atraído investimentos anteriores de pessoas como Cássio Casseb, ex-presidente do Banco do Brasil, e Daniel Goldberg, sócio do fundo Farallon, e do fundo Quartz, que tem o presidente do conselho de administração da Renner, José Galló, como um dos responsáveis.

Expansão para o varejo

O Nubank quer aproveitar a popularização do Pix para surfar também no comércio eletrônico. Segundo dados do BC, desde o seu lançamento (em novembro de 2020) até o fim do primeiro semestre o meio de pagamento já movimentou cerca de R$ 1,6 trilhão em mais de 2,4 bilhões de transações.

O e-commerce também está em alta. Segundo dados do índice MCC-ENET, da Neotrust em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital, as vendas no primeiro semestre cresceram 24% em faturamento.

Segundo a companhia, a operação da Spin Pay seguirá independente, e o fechamento do negócio deve ser finalizado nas próximas semanas.

"Para nós, ter essa equipe talentosa ao nosso lado é fundamental para avançar nessa jornada, mantendo o padrão de excelência na oferta de serviços e produtos", disse Vélez. "Sempre buscamos parcerias que estejam alinhadas com nosso propósito e que nos permitam continuar evoluindo."

Esta é a quarta aquisição da empresa, que, apesar de ter sido fundada em 2013, começou a ir às compras somente em 2020. No ano passado, o Nubank comprou a corretora digital Easynvest, com R$ 26 bilhões de ativos sob custódia, além da empresa de tecnologia Cognitect. Em 2021, foi a vez da plataforma de atendimento Juntos.

Em agosto, o Nubank anunciou o maior aporte da história da América Latina: US$ 1,15 bilhão, o que colocou nomes como o do megainvestidor americano Warren Buffett entre os seus acionistas. A empresa também está próxima de realizar uma abertura de capital nos Estados Unidos, esperando alcançar um valor de mercado acima dos US$ 55 bilhões em sua estreia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa de comércio de produtos para animais Petz anunciou nesta terça-feira (3) a compra da plataforma Zee Dog e suas subsidiárias por R$ 715 milhões, valor que considera a avaliação da empresa e montante em caixa. "A transação representa um movimento único de transformação e consolidação do mercado pet, e fundamental na busca pela visão do Grupo Petz de ser mundialmente reconhecido como o melhor ecossistema do segmento pet até 2025", afirma a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Petz destaca que a associação amplia os horizontes, trazendo novas avenidas de crescimento por meio da expertise de gestão de marca, desenvolvimento de produtos exclusivos, "sourcing" e tecnologia, além da rede de distribuição para os pequenos pet shops (littleBs) no Brasil e para o mercado pet internacional.

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"Por outro lado, a Petz adiciona o maior e mais integrado ecossistema pet no Brasil, com presença de 144 lojas em 18 Unidades Federativas (UFs) nas cinco regiões do País, uma plataforma Omnichannel benchmark no mundo e um time com foco em execução e performance operacional", destaca.

"As companhias juntas consolidam a liderança absoluta no segmento pet brasileiro, uma plataforma digital líder e o maior player de express delivery na categoria. Com isso, Petz e Zee Dog unem forças com o objetivo de criar o melhor e mais disruptivo ecossistema pet do mundo", ressalta.

A compra inclui também as subsidiárias da Zee Dog: Zee Now Comércio de Produtos para Animais S.A., Zee Dog LLC, Shenzen Zee Dog Business Co., Ltd., Zee Dog BV e Lolopet Alimentos Naturais S.A.

Nesta quinta-feira (29), o Ministério da Saúde divulgou que vai cancelar o contrato com a Precisa Medicamentos, empresa que foi intermediária da Bharat Biotech no Brasil, para a compra da vacina Covaxin.

A pasta aponta que isso acontece "após rigorosas análises e auditorias realizadas pela CGU (Controladoria Geral da União) em relação ao contrato de aquisição e importação da vacina".

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O ministro Marcelo Queiroga detalha que as tratativas que foram feitas com a Bharat, por intermédio da Precisa, ocorreram num momento em que havia escassez de vacinas no mundo. 

"Portanto, esses 20 milhões, naquele momento, seriam importantíssimos para o Programa de Imunizações. Mas, hoje, não faz sentido, porque o número de doses não alteraria em nada o curso do nosso PNI. Então, é uma questão de conveniência e oportunidade", pontua Queiroga.

Atento a um mercado que vem crescendo no Brasil e às mudanças do setor de mobilidade urbana, o Santander adquiriu o controle de duas empresas com perfil digital. Uma delas é a startup Solution4fleet, plataforma que oferece solução para assinatura de veículos. A segunda aquisição, feita por meio do site Webmotors, foi da Car10, um marketplace que reúne hoje 8o mil oficinas.

Posicionando-se em negócios digitais ligados ao setor automotivo, o Santander já analisa outras aquisições, disse o diretor da financiadora do Santander, André Novaes.

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Das aquisições anunciadas, o Santander comprou 80% da Solution4fleet e 67% da Car10. Os valores não foram anunciados, e as transações ainda precisam passar pelo aval do Banco Central.

A ideia por trás das aquisições é dar mais musculatura a um segmento que tem crescido dentro do Santander Brasil - o financiamento de veículos -, acoplando novas soluções e serviços. A ideia é manter o cliente próximo à instituição financeira não só no momento da aquisição do carro. O diretor do Santander aponta que o banco se posiciona para as mudanças no mercado, algo que ficou ainda mais evidente ao longo da pandemia.

A assinatura de veículos não será feita, contudo, diretamente pelo Santander. Com a Solution4Fleet, o Santander oferecerá a solução a parceiros. "O mercado de assinaturas está em franca ascensão, e a nova geração tem trazido um pouco menos desse conceito de propriedade e de pagar pelo uso."

O mercado de assinaturas de veículos de longo prazo - de 24 a 36 meses - já era comum no meio corporativo, mas vem crescendo entre as pessoas físicas. O executivo frisa que a assinatura, por ser um contrato longo, se assemelha aos contratos de financiamento de veículos.

Eduardo Jurcevic, presidente do portal Webmotors, empresa da qual o Santander Brasil possui 70%, aponta que a Car10 vem para complementar as soluções que hoje já existem na plataforma. "Nossa estratégia vai além dos classificados. Complementa muito a nossa estratégia e abre espaço para atuação no ciclo de vida completo do carro."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de um ano de negociações, Mercado Livre e Arezzo fecharam oficialmente uma parceria. A Arezzo adquiriu a marca MyShoes, que havia sido descontinuada pela TVZ em 2019. A grife, com foco nas classes B e C, terá suas coleções vendidas com exclusividade pelo Mercado Livre. O valor pago pelos direitos da marca não foi revelado e, segundo a Arezzo, a aquisição fez sentido pela facilidade de criar um novo negócio usando um nome já conhecido.

Mesmo sem fazer postagens há mais de dois anos, a MyShoes tem quase 250 mil seguidores no Facebook e mais de 190 mil no Instagram. A primeira coleção será lançada com cerca de 500 modelos de calçados e bolsas. Por meio da parceria com o Mercado Livre, será possível fazer entregas no mesmo dia, quando os pedidos forem feitos até as 11h, já que o estoque ficará na logística da gigante do e-commerce.

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O marketplace havia procurado a calçadista em meados de 2020 para que marcas de sapatos fossem vendidas em sua plataforma. A conversa ficou em modo de espera até três meses atrás, quando a Arezzo sugeriu fazer isso por meio de uma nova empresa. "Nesse ano, eu procurei o Fernando Yunes (CEO do Mercado Livre no Brasil) para fazermos uma coisa diferente. Em vez de o Mercado Livre criar sua marca própria, minha ideia foi: 'Quem sabe eu não entrego uma marca envelopada para o Mercado Livre?'", disse Alexandre Birman, presidente da Arezzo & Co., ao Estadão/Broadcast.

Mas o apetite do Mercado Livre para a moda é maior do que apenas uma marca. Yunes afirma que a parceria começa com a My Shoes, mas que a intenção é distribuir também Arezzo, Anacapri e Schutz. "A Reserva (adquirida pela Arezzo em 2020) já trabalha com a gente e vai muito bem. Agora vem a MyShoes, e as outras marcas ficam no 'pipeline' para a gente", disse.

Birman pondera, no entanto, que a relação deve evoluir aos poucos: "Nas outras marcas, porém, a gente tem de dar um passinho depois do outro, porque eu tenho meu próprio e-commerce e não tenho as minhas marcas em nenhum marketplace", afirma.

É exatamente por isso que a Arezzo escolheu entrar no Mercado Livre com um novo nome. Os preços médios do novo segmento serão de R$ 159, para calçados, e de R$ 229 para bolsas. Esses valores são mais baixos do que os praticados hoje pela Anacapri - por ora, a marca mais em conta do grupo.

O lançamento da marca recém-adquirida deve contar com a cantora Simaria. Em um estilo de contrato cada vez mais comum de publicidade, ela deve ter uma espécie de comissão sobre as vendas dos produtos.

Líder

O Mercado Livre responde por cerca de 40% das vendas de vestuário, bolsas e calçados da web no País, mas vê chance de expansão. "A penetração do e-commerce nesse setor no Brasil está na casa de 10%. Nos EUA, esse porcentual é de 25% e, na China, de quase 40%. Para o Mercado Livre desbravar sozinho esse setor, levaria um tempo. Numa parceria com a Arezzo, acreditamos que a velocidade é outra", diz Yunes. Moda e calçados representam, hoje, de 5% a 10% das vendas do site.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A LG Informática anunciou na madrugada desta sexta-feira (2) que fechou acordo de compra da Norber, empresa de tecnologia para RH caracterizada como uma das principais fornecedoras de solução de controle de frequência do Brasil. Não foram divulgados valores relativos à operação.

Segundo a LG, a Norber é parceira da companhia há 23 anos, fornecendo uma plataforma SaaS para a gestão eficiente de ponto eletrônico, aderente à legislação e ao eSocial (programa do governo federal para unificar informações trabalhistas). "Para a LG, a aquisição da Norber é um marco importante. Representa mais um passo na consolidação de sua plataforma completa e integrada de soluções para gestão do capital humano em nuvem", diz a companhia em fato relevante.

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A solução da Norber já possui integração nativa e foi desenvolvida sobre o mesmo framework (para desenvolvimento de softwares) da suíte Gen.te nuvem da LG. A LG pretende fazer investimentos para ampliar o escopo da solução, além de melhorar cada vez mais a experiência do colaborador.

Para a empresa, a aquisição contribuirá também com a estratégia de construção de um ecossistema de produtos financeiros e de benefícios, a ser disponibilizado no modelo B2B2C (da indústria ao consumidor final), agregando valor aos clientes com o uso do aplicativo de ponto eletrônico da Norber.

A LG submeterá a compra à aprovação dos acionistas por meio de uma assembleia geral extraordinária.

A JBS informou, no fim da tarde desta quinta-feira (17) que a Pilgrim's Pride, sua controlada, assinou acordo para adquirir os negócios de alimentos do Kerry Group no Reino Unido e na Irlanda. O valor do negócio chega próximo da marca de US$ 1 bilhão.

"A operação fortalece a posição da companhia como uma das empresas líderes na indústria de alimentos na Europa", disse o grupo de alimentos, em nota. O negócio vem para reforçar a estratégia global da gigante dos alimentos brasileira, que recentemente também fez uma aquisição na área de carne suína na Austrália.

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De acordo com a JBS, o conselho de administração da Pilgrim's aprovou o negócio, avaliado em mais de US$ 950 milhões (ou cerca de R$ 4,75 bilhões). Entre as marcas comercializadas pelo Kerry Group, estão Denny, Richmond e Fridge Raiders. O presidente global da JBS, Gilberto Tomazoni, disse, em comunicado, que a aquisição reforça a plataforma da empresa na Europa e a capacidade de inovação para atender às necessidades dos clientes.

De acordo com a JBS, a aquisição inclui a Kerry Meats, líder na produção de alimentos à base de carnes e produtos prontos para o consumo no Reino Unido e na Irlanda, e a Kerry Meals, líder na produção de refeições prontas congeladas e resfriadas no Reino Unido. Combinados, os negócios registraram cerca de US$ 1 bilhão em receita durante 2020 e empregam mais de 4,5 mil funcionários.

Ainda de acordo com a JBS, a conclusão desta aquisição é esperada para o quarto trimestre de 2021 e está sujeita a aprovações regulatórias usuais nesse tipo de transação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Gol Linhas Aéreas anunciou nesta terça-feira (8) a aquisição da MAP Transportes Aéreos, aérea doméstica com rotas regionais e do Aeroporto de Congonhas em São Paulo, por R$ 28 milhões em dinheiro e ações. Segundo a empresa aérea, o pagamento será composto por 100.000 ações GOLL4 a R$ 28/ação e R$ 25 milhões em dinheiro a serem pagos em 24 parcelas mensais, após cumpridas todas as condições precedentes.

Concluído o negócio, a companhia assumirá até R$ 100 milhões de compromissos financeiros da MAP. A conclusão da transação, afirma a empresa, ainda depende de determinadas condições, incluindo aprovações e confirmações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Fundada em 2011, a MAP é a quinta maior aérea brasileira, com uma frota de sete aeronaves ATR com 70 assentos que operam em rotas da região amazônica a partir de Aeroporto de Manaus e nas regiões Sul e Sudeste a partir de Congonhas, o maior aeroporto doméstico do país.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o CEO da companhia, Paulo Kakinoff, ressalta que "esta aquisição é um passo importante da nossa estratégia de expansão de malha e capacidade, à medida em que buscamos revitalizar a demanda por viagens aéreas de lazer e a negócios". Com a aquisição, a Gol reforça sua liderança em duas das suas principais bases, com crescimento em Congonhas (SP) de aproximadamente 10%, com a adição de 26 voos diários.

A companhia administradora de planos de saúde Qualicorp fechou a compra de 35% da Escale, startup especializada na aquisição de novos clientes, com o objetivo de ampliar sua atuação no marketing digital com extenso uso de dados e modelos preditivos de comportamento do consumidor.

O acordo prevê a aquisição de 35% do capital da Escale Health Seguros e Corretagem e de 5% do capital da Quinhentos, holding com sede nos Estados Unidos e controladora direta da Escale. O investimento total é de R$ 132,6 milhões.

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A aquisição marca a entrada da companhia de planos de saúde no setor de marketing digital - um movimento que já está mais adiantado em outros segmentos, como o varejo. O Magazine Luiza, em especial, fez vários investimentos nessa área.

Antes da entrada da Qualicorp, a Escale já havia captado mais de R$ 100 milhões de fundos internacionais de investimento em empresas como Kaszek Ventures, QED Investors, Invus, Global Founders Capital (GFC) e Redpoint e.Ventures.

Com extenso uso de dados e modelos preditivos de comportamento de consumo, a Escale atua na jornada de aquisição de clientes, tendo marcas parceiras em segmentos como saúde, telecomunicações e finanças. Segundo comunicado da Qualicorp, a empresa tem crescido a um ritmo intenso nos últimos anos, expandindo-se 135% em receita em 2020.

"Esse investimento é um importante pilar na estratégia de integração dos serviços prestados pela Qualicorp entre os canais online e offline, além de ser um passo relevante na revolução da nossa atuação nos canais digitais", afirma Bruno Blatt, presidente da Qualicorp.

O acordo contempla também uma parceria comercial que tem como prioridades o aumento de vendas (tanto de planos de saúde coletivos por adesão quanto de pequenas e médias empresas) e de redução de perdas de clientes.

Dentro do acordo da aquisição, foi assinado um documento com direitos e deveres estabelecidos para ambas as partes. As aquisições não estão, de acordo com a companhia, sujeitas à aprovação por órgãos reguladores e nem a outras condições precedentes. Desta forma, seu fechamento vai ocorrer de maneira simultânea à assinatura dos contratos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Meiruze Freitas minimizou nesta sexta-feira (7), em Brasília, o conflito entre a agência e governadores de estados que já adquiriram mais de 66 milhões de doses da vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. No dia 26 de abril,  a Anvisa negou a autorização para a importação e o uso emergencial do imunizante russo.

"A Anvisa está sempre aberta ao diálogo. Ainda há processos em discussão, inclusive, com os importadores", disse Meiruze em audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, que debateu a aquisição de vacinas pelo Brasil.

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Aos senadores, o relator da matéria sobre a importação da Sputnik V na Anvisa, Alex Campos, lembrou que a agência trabalha com modalidade regulatória excepcional para vacinas com um rito mais acelerado.

Apesar disso, especificamente sobre o imunizante russo, Campos destacou que não foi apresentado relatório técnico da vacina à Anvisa, que notificou todos os importadores, enviando expediente para 62 países que aprovaram o uso emergencial da Sputnik para saber os motivos das aprovações. A garantia da eficácia, segurança e qualidade, indispensáveis ao processo, também não foi  apresentada à agência.

Governadores

Durante a audiência, o representante do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias, atribuiu o não cumprimento do plano estratégico de vacinação, elaborado pelos estados em 2020, a não aprovação do imunizante pela agência. O plano previa que, em 30 de abril deste ano, pelo menos 25% da população brasileira estariam vacinados.

"Estou aqui tratando, em nome das 27 unidades da Federação. Nós trabalhamos um plano estratégico, e o fato é que o plano furou. E quando um plano fura, ele tem efeitos. No caso do Brasil, uma tragédia”, disse.

Novo pedido

Também convidado para a discussão, o representante da União Química, Fernando Marques, responsável pelo imunizante russo no país  e por enviar os dados de eficácia e segurança da vacina para a Anvisa, disse que a farmacêutica vai apresentar um novo pedido para uso emergencial de mais 10 milhões de doses da Sputnik V.

"Já que não perdemos esses 10 milhões [de doses] que não pudemos importar no primeiro trimestre, conseguimos 10 milhões com o governo russo embarcando de lá. Ao mesmo tempo, o nosso processo industrial está caminhando. Os nossos técnicos estiveram em Moscou, os técnicos russos estiveram aqui, tivemos reuniões no Ministério da Saúde com os executivos russos, lá com o Programa Nacional de Imunização (PIN), eles esclareceram, fizeram as exposições, e nós demos seguimento ao nosso processo industrial, com vistas a cumprir o nosso contrato com o fundo soberano russo de produção da vacina para o Brasil e para demais países da América Latina” afirmou.

 

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