Tópicos | Gustavo Corrêa

Três anos atrás, Gustavo Correa, cunhado de Ana Hickmann, disparou três tiros contra Rodrigo Augusto de Pádua, homem que tentou atacar a apresentadora. O agressor, que se dizia fã de Ana, planejou um atentado e invadiu o hotel em que ela estava hospedada em 2016, em Belo Horizonte. O homem acabou morrendo baleado pelo cunhado da apresentadora.

Na época, o empresário foi acusado de homicídio doloso, quando há intenção de matar, pela promotoria de Minas Gerais, que argumentou que Gustavo se excedeu ao se defender. O pedido inicial era de que houvesse uma pena de seis a 20 anos de prisão.

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Já em setembro deste ano, Gustavo foi absolvido da acusação por três votos a zero. Os desembargadores interpretaram que ele agiu em legítima defesa e o processo será oficialmente arquivado, já que a promotoria não recorreu a decisão. E em entrevista à revista Época, Gustavo revelou como se sente depois de vários anos lidando com a situação.

- [O sentimento] é de alívio. Mas quando eu recebi a notícia no dia, até senti um pouco de ódio ainda por ter passado por tudo isso. Saiu um peso das minhas costas e das costas dos meus pais, que têm quase 80 anos. Mas a gente continua indignado. Conseguimos, nos livramos, a justiça foi feita, mas passaram-se três anos de desgaste emocional, financeiro, físico e psicológico. A gente teve todo tipo de problemas nesse meio do caminho, contou.

Gustavo também respondeu se tinha tido algum contato com a família do homem responsável pelo ataque em Belo Horizonte:

- Quem costumava se pronunciar era a irmã dele, que dizia coisas feias ao meu respeito. Ela mencionou meu nome me chamando de assassino nas redes sociais, e agora vai ter que responder na Justiça por isso. Mas agora parou. Eu entendo a família dele, eles têm o direito de sentir dor, com certeza o pai e mãe dele não o criaram para isso. Mas ele foi lá, comprou a arma, premeditou, ele não era um santo. Eu matei para salvar a minha vida. E já disse outras vezes que eu não mudaria uma vírgula do que eu fiz, falou.

A família toda da apresentadora sofreu com o processo e Gustavo afirma que, embora fique a reflexão de que a vida é um sopro, não tirou nada bom do que aconteceu:

- Nada de bom ficou disso. Nossa família sempre foi unida, eu sempre cultivei muitas amizades. Eu ainda fico me perguntando o motivo de eu ter passado por isso. E, sinceramente, vou morrer sem entender, relevou.

 

Como você viu, Gustavo Correa foi ao Tribunal de Justiça de Belo Horizonte nesta terça-feira, dia 10, para responder à uma acusação de homicídio doloso, quando há intenção de matar. O cunhado de Ana Hickmann foi notificado por um episódio que aconteceu em 2016, quando um jovem chamado Rodrigo Augusto de Pádua invadiu o quarto de hotel onde Hickmann estava e a fez de refém junto com a sua assessora, Giovanna Oliveira, na época esposa de Gustavo. O empresário, então, acabou entrando em luta corporal com Pádua, que portava uma arma de fogo. Gustavo conseguiu desarmar o invasor e fez três disparos contra ele, que morreu. Após investigações, a Justiça entendeu que o empresário se excedeu ao dar os três tiros em Pádua, e então o acusou de homicídio. De lá para cá, ele enfrentou um júri e foi absolvido em primeira instância - e aguardava o julgamento desta terça para encerrar de vez este caso.

Felizmente para Gustavo, o resultado foi positivo. A Justiça decidiu manter a sua absolvição quando três relatores votaram a favor dele no julgamento. Nas redes sociais, o empresário postou uma mensagem breve sobre o assunto, como você pode ver abaixo:

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O que é certo, é certo, mesmo que ninguém esteja vendo! 3 x 0, escreveu Gustavo.

Ao G1, o cunhado de Ana Hickmann ainda disse o seguinte:

- Foram três votos a zero. No meu entendimento de leigo, com tudo que o [advogado] Fernando José Costa tentou me explicar, parece que vai ter fim. Eu vim confiante, mas não vim com o jogo ganho. A gente nunca sabe o que pode acontecer, a gente só pode falar pela nossa cabeça. Mas a gente sentiu um sentimento de alívio muito grande. Eu falei com meu irmão, com a Ana e com a minha mãe. Todo mundo muito satisfeito com o resultado. Agora é voltar para São Paulo, comemorar e ficar todo mundo junto.

O empresário Gustavo Correa, cunhado de Ana Hickmann, será julgado em segunda instância pela acusação de homicídio. Em 2016, Gustavo, a esposa e a apresentadora foram feitos de reféns em um hotel de Belo Horizonte, Minas Gerais, por Rodrigo Augusto de Pádua. A história acabou com o sequestrador morto por Gustavo, após atirar e atingir a concunhada da apresentadora.

Ele foi absolvido pela juíza Âmalin Azis Sant’Ana em 2018, mas o Ministério Público de Minas Gerais recorreu da decisão.

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No seu perfil do Instagram, Gustavo Correa quebrou o silêncio e desabafou sobre o novo julgamento. "Antes que haters da rede social ou pessoas que não gostam do presidente Bolsonaro venham destilar seu ódio nos comentários, saibam diferenciar instinto de sobrevivência de política. Ficaria agradecido se fosse qualquer outro presidente também. [...] Terei que provar o óbvio, agora para três desembargadores no TJ", escreveu ele.

"Mais desgaste mental, físico, emocional e financeiro para mim e meus familiares. Digo isso desde o dia do fato: faria tudo de novo, pois quando não se tem opção não se pode fazer diferente. Defendo com veemência que, quando alguém entra armado em sua residência, em especial, com clara intenção de matar a todos os presentes, que você tenha o direito de reagir de qualquer forma, ainda mais quando a arma não é sua, como foi meu caso", continuou.

Apesar da reviravolta do caso, Gustavo Correa afirmou que seguirá acreditando na Justiça, além de esperar que tudo seja esclarecido e encerrado. O novo julgamento do cunhado de Ana Hickmann está marcado para acontecer no dia 10 de setembro.

Confira o relato de Gustavo Correa na íntegra:

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O cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Correa, acusado de homicídio doloso contra Rodrigo Pádua, foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na última terça-feira, dia 3. Através das redes sociais, ele comentou a decisão da juíza do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Âmalin Aziz Sant'Ana, que considerou que ele agiu em legítima defesa.

- Pessoal, queria agradecer muito o apoio de todos: mensagens, Instagram, Whatsapp, telefonemas e tudo o mais. Não consigo atender todo mundo. Graças a deus, muita gente me apoiando. Acredito que não poderia ter sido diferente, todo mundo se coloca no meu lugar nessa situação bizarra e absurda. Não me arrependo de nada do que fiz e faria tudo de novo. São três decisões favoráveis a meu respeito contra a decisão do promotor, que insiste em me incriminar. Esse episodio não acabou, mas já temos céu azul pela frente. De novo, agradeço o apoio de todo mundo e assim que possível respondo todas as mensagens. Beijo e segue o jogo da vida, disse no vídeo divulgado em seu Instagram e republicado pela apresentadora da Record TV e seu marido, Alexandre Correa.

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Na legenda da publicação, adicionou que a situação não o deixa feliz, apenas aliviado: Infelizmente, não consigo falar com todos! Estou aliviado e satisfeito, mas não feliz. Não da pra ficar feliz e sorrir numa situação como essa. Logo mais vou comemorar como deve ser feito! Muito obrigado!

Ana Hickmann também usou as redes sociais para comentar a nova vitória da família na justiça: Finalmente um drama acabou! A justiça se fez presente! A Paz entrou em nossos corações ! Obrigada a Deus! Obrigada a todos que nos apoiaram e se uniram a nós nessa batalha! Obrigada a Justiça Brasileira!, agradeceu em post no Instagram.

Em maio de 2016, Ana Hickmann sofreu um atentado por um suposto fã no hotel em que estava hospedada em Belo Horizonte, Minas Gerais. Gustavo matou Rodrigo após ele atirar contra sua esposa, Giovana Oliveira, assessora da apresentadora, que também estava no quarto de hotel onde aconteceu. Mais tarde, o cunhado da apresentadora foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Na decisão da última terça-feira, dia 3, a juíza considerou a ausência de fatos que comprovem que Gustavo estaria no controle da situação quando atirou e ainda determinou que ele não irá a júri popular: Se o acusado Gustavo efetuou um ou três tiros, tal questão é resolvida com o conhecimento pacífico e indiscutível de que a legítima defesa não se mede objetivamente, pois, a pessoa que luta por sua vida, desfere tantos tiros quanto sua emoção no momento, ou mesmo seu instinto de preservação, demonstram ser necessários. Nenhum de nós, em momento de contenda física incessante, como comprovado, consegue ter discernimento se se está efetuando os disparos estritamente necessários para resguardar sua vida, ou não, disse ela na decisão publicada pelo Tribunal.

O promotor de Justiça Francisco Santiago afirmou que pretende pedir pena de seis a 20 anos de prisão para Gustavo Corrêa, cunhado de Ana Hickmann. Ele está sendo julgado pela morte de Rodrigo Augusto de Pádua, um suposto ‘fã’ da apresentadora que invadiu seu quarto de hotel portando uma arma.

O caso aconteceu em maio de 2016, e Gustavo matou Rodrigo após vê-lo disparar contra Giovana Oliveira, sua mulher e assessora de Ana Hickmann. Por conta do ocorrido, o cunhado da apresentadora foi denunciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, sob a justificativa de que houve excesso de legítima defesa.

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“Como eu posso entender legítima defesa com quem dá três tiros na nuca de alguém? (...) A legitima defesa exige que você tenha moderação na sua ação. A lei não diz que você pode matar. A lei diz que você pode se defender, mesmo que tenha que matar. A vítima estava dominada”, disse o promotor Francisco Santiago.

OPINIÃO DOS ENVOLVIDOS

Helison Augusto de Pádua, irmão de Rodrigo, saiu em defesa dele: “Na verdade, quem pode dizer que ele queria matar realmente? Quem disse que o tiro que saiu foi o meu irmão que disparou? (...) Meu irmão estava muito machucado e tomou três tiros na nuca. Quer dizer, era uma arma só. Se ele tomou a arma de uma pessoa, porque tem que matar ela?”, afirmou, dizendo ainda que o irmão nunca foi de brigar e que era um estudioso. Já Ana Hickmann comenta que considera o processo contra o cunhado que efetuou os disparos uma “tremenda injustiça”.

Giovanna Oliveira, cunhada de Ana Hickmann, voltou a se manifestar sobre a acusação de homícidio que seu marido, Gustavo Corrêa, recebeu após mais um desdobramento do caso do ataque contra a apresentadora no dia 21 de maio deste ano. Na noite do último domingo, dia 10, Giovanna publicou uma foto do marido ainda criança e escreveu:

Meu amor, você não merece tanta injustiça, depois de tudo o que passamos, o que precisávamos era um pouco de paz. Eu, sua família, amigos e pessoas que nem conhecemos estamos aqui pra te apoiar sempre! Confiando em Deus que isso vai acabar logo! Te amo mais que tudo!

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Essa não é a primeira vez que a família se manifesta sobre a acusação do Ministério Público de Minas Gerais. Também na rede social, Giovanna Oliviera, Ana Hickmann e Alexandre Corrêa, marido da apresentadora e irmão de Gustavo, fizeram publicações para mostrar indignação com os novos rumos do caso.

No último domingo, dia 10, Ana Hickmann e Giovanna Oliveira também vieram a público falar sobre o caso e em entrevista ao Domingo Espetacular, programa da Record. As duas fizeram um desabafo e se mostraram revoltadas com o indiciamento de Gustavo Corrêa, que acabou matando Rodrigo Pádua, homem que atacou Ana Hickmann e atingiu Giovanna Oliveira:

- Ele não fez nada de errado, ele fez a única coisa que podia fazer. Ele também podia ter tomado um tiro, ter morrido. A gente sabe que a pessoa que foi lá, foi para matar, ele tinha mais cinco balas no bolso, disse Giovanna.

Às lágrimas, Ana Hickmann revelou toda sua indignação pela reviravolta no caso, já que o delegado que assumiu o caso primeiramente havia considerava a atitude de Gustavo Corrêa como legítima defesa e tinha pedido o arquivamento do caso:

- Se o Gustavo não tivesse dado aquele pulo na hora, o homem podia ter continuado atirando, ele só não terminou porque o Gustavo nos salvou. Se Deus não tivesse dado coragem ao Gustavo, que é um homem que nunca teve uma atitude como essa, nós todos estaríamos mortos, eu tinha certeza que eu iria morrer. Que homem em sã consciência, vendo as pessoas que ele ama sendo alvejadas, não ia tomar essa atitude? Ou ia assistir de camarote todo mundo morrer? E agora a gente é culpado? A gente buscou por isso? Ele não é o culpado, ele é meu herói. Ele salvou a minha vida.

O marido de Ana Hickmann, Alexandre Corrêa, também concedeu entrevista ao programa e falou que a família pensou em se mudar de país após o atentado. No entanto, apenas a rotina da família mudou, que agora possui uma segurança mais reforçada e faz menos aparições públicas. Às lágrimas, o irmão de Gustavo Corrêa também mostrou revolta: - Eu acho bom pensarem bem no que estão fazendo, porque estão enlouquecendo minha família.

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