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Nesta segunda-feira (31), o Museu da Língua Portuguesa divulgou a programação do mês de agosto. Entre os destaques estão: o aniversário de 50 anos do hip-hop e a Jornada do Patrimônio, com entrada gratuita nos dias 16, 17, 18 e 20. Confira:

sábado, 12 de agosto 

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Sant’Ana apresenta Trap de Favela – Plataforma Conexões  

Na sexta edição do Plataforma Conexões 2023, o cantor e compositor Sant’Ana MC realiza o show “Trap de Favela". Através de recursos visuais e das letras de suas composições, o músico aborda a realidade das ruas da Zona Leste de São Paulo. O objetivo é difundir a cultura do trap, um dos subgêneros do rap.

Horário: 12h às 13h

Local: Saguão Central da Estação da Luz

Evento gratuito

 

19 e 20 de agosto, sábado e domingo

Presenças Negras na Construção da Cidade de São Paulo – 9ª Jornada do Patrimônio 

O Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa organiza a visita temática “Presenças Negras na Construção da Cidade de São Paulo”, durante o fim de semana da 9ª Jornada do Patrimônio, cujo tema é “Se a Cidade, Se a Cidade Fosse Minha”. 

No período da manhã, das 11h às 12h, a ideia é identificar a presença negra em edificações no bairro da Luz e no prédio da instituição. Já à tarde, das 15h às 16h, será apresentado ao público a trajetória do arquiteto Joaquim Pinto de Oliveira (1721-1811), mais conhecido como Tebas, um dos responsáveis pela construção de diversos espaços reconhecidos como patrimônio da cidade de São Paulo. 

A visita é gratuita. Para participar, é preciso se inscrever pelo e-mail educativo@museulp.org.br , há cerca de 20 vagas para cada horário.

 

sábado, 26 de agosto 

5º Sarau Hip-Hop no Museu  

Na quinta edição do Sarau Hip-Hop no Museu, o rapper e MC Xis recebe a DJ Cinara e o dançarino Danilo Kapela. Também haverá uma exposição de grafite, assinada por Fabiano Minu.

Horário: 12h às 14h  

Local Saguão Central da Estação da Luz  

Grátis  

 

Mostra temporária “Essa nossa canção” 

A exibição narra a relação entre o português e a música, passando por diversos gêneros, entre eles o hip-hop. Em um dos espaços, dez fãs do Racionais MC’s aparecem cantando à capela a música “Diário de um Detento”, um dos principais sucessos do grupo liderado por Mano Brown. Saiba mais no link. 

Data: Até março de 2024

De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)  

R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia)  

Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/68203  

 

Exposição principal do Museu da Língua Portuguesa 

O rap também é destaque na exposição principal do Museu da Língua Portuguesa, que relata a história do português falado no Brasil e ressalta a influência de outras línguas, meios de comunicação e gêneros musicais.

A experiência “Português do Brasil” traça um panorama histórico da língua, onde é possível assistir à apresentação dos Racionais MC’s interpretando a canção “Negro Drama”. Já na Praça da Língua, há experiência imersiva audiovisual, o rapper Rappin’ Hood declama o poema “Epigrama”, de Gregório de Matos (1636-1696). Por fim, nas telas interativas do “Nós da Língua”, os visitantes podem ler mini biografias de artistas do rap de países africanos, como Dama do Bling e Azagaia. 

 

Museu da Língua Portuguesa 

Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até as 18h)  

Endereço: Praça da Luz, sem número - Centro Histórico de São Paulo/SP

Muito som e muita rima, é o que promete o rapper Zé Brown para sua live, neste sábado (15). Transmitido diretamente da comunidade do Alto José do Pinho, Zona Norte do Recife, o show Zé Brown Ao Vivo no Alto será exibido no canal do artista no YouTube, com convidados e ação social. A apresentação começa às 17h30. 

Zé Brown é uma das maiores referências do movimento hip-hop pernambucano, além de ser um dos grandes ícones do rap nacional. Criador do Faces do Subúrbio no final da década de 1980, no Recife, o rapper ajudou a chamar a atenção do resto do país para o rap feito em Pernambuco e ainda deu uma nova roupagem ao ritmo misturando suas rimas a elementos da cultura nordestina. 

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Na live deste sábado (15), Brown vai mostrar como se mistura rap com embolada, apresentando músicas de sua carreira solo. A apresentação também contará com as participações de Fabi Costa, Núcleo Sistema X e Okado do Canal. Além disso, o público poderá fazer doações para ajudar a comunidade do Alto Zè do Pinho afetada pela pandemia do novo coronavírus. 

"Hamilton" chega à plataforma Disney+ com sua inovadora mistura de hip-hop, rap e um elenco multiétnico para contar a história da fundação dos Estados Unidos, em um momento de profunda reflexão sobre o racismo no país.

Uma versão filmada do aclamado show da Broadway estará disponível para assinantes do serviço de streaming a partir de 3 de julho.

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Com os cinemas fechados devido à pandemia, o filme oferece a oportunidade de ver o show original, que ganhou 11 prêmios Tony e já arrecadou mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo.

Seu criador Lin-Manuel Miranda destacou a empolgação que a influência do musical produziu nos protestos nacionais que se seguiram à morte no mês passado de George Floyd, um americano negro, nas mãos de um policial branco.

"Quando vejo uma faixa em um protesto de rua que diz 'A história está voltada para você' ou 'Amanhã haverá mais de nós', eu sei que a linguagem do programa se conecta de uma maneira que me faz sentir incrivelmente orgulhoso", disse Miranda em uma coletiva de imprensa virtual, referindo-se a duas das músicas do programa.

O musical conta a história de Alexander Hamilton e dos outros fundadores dos Estados Unidos através de uma lente moderna, de um país multiétnico, onde rap, blues, jazz e hip-hop se misturam com a música tradicional.

Legado do racismo

Desde sua estreia na Broadway, produções foram realizadas em todo o país e no exterior, principalmente realizadas por atores não brancos. Para Renée Elise Goldsberry, membro do elenco original, essa diversidade e a mensagem da peça, arriscar tudo por uma causa justa, chega em um momento que não poderia ser mais oportuno.

"A diversidade deste país pode ser reivindicada por todas as pessoas que o criaram, que é uma das muitas coisas que esse show celebra e acho que é muito necessário neste momento", disse Goldsberry, que interpretou Angelica Schuyler, cunhada de Hamilton.

No início de maio, a Disney decidiu adiar o lançamento do filme por mais de um ano para preencher uma lacuna de programação deixada pelo coronavírus.

Sua estreia também acontece no momento em que estátuas e monumentos históricos estão sendo removidas ou derrubadas em todo o país, enquanto os americanos enfrentam o legado do racismo.

Okieriete Onaodowan, também do elenco, ficou emocionada ao "ver como isso afeta a juventude negra hoje". "Os jovens que estão por aí, chateados e com raiva podem ver isso e perceber que podem drenar suas energias através da escrita, desafiando pessoas que estão dizendo coisas que você não gosta de ouvir, como Hamilton fez".

Experiência própria

Desde a estreia em janeiro de 2015, "Hamilton" se tornou muito popular, entre elogios nas mídias sociais e celebridades como a família do ex-presidente Barack Obama.

A então primeira-dama Michelle Obama chamou de "a melhor obra de arte que eu já vi na vida".

Seu imenso sucesso fez com que os preços dos ingressos subissem rapidamente, com tickets revendidos a milhares de dólares.

"Sempre dissemos que queríamos democratizar" o acesso do público à peça, disse Miranda sobre o filme. "As pessoas não podiam pagar a entrada", acrescentou Daveed Diggs, que interpretou o Marquês de Lafayette e Thomas Jefferson.

"Estávamos, como empresa e como entidade, em constante batalha com o mercado de revenda".

O diretor Thomas Kiel filmou a peça em três dias em junho de 2016. O filme combina duas apresentações ao vivo - nas quais as câmeras foram colocadas entre e acima da plateia da Broadway - com outra feita a portas fechadas, nas quais "fomos capazes de subir ao palco com a câmera fixa ou uma em uma grua "para uma maior sensação de proximidade.

"Não se trata apenas de assistir ao show", disse Kiel. "Esta é uma experiência própria".

Os fãs do hip-hop terão mais um lugar para celebrar estilo musical que completará 50 anos em 2023. Na ocasião será inaugurado o Universal Hip-Hop Museum. A atração foi idealizada há oito anos pelos rappers Kurtis Blow, Afrika Bambaataa e Melly Mel. Outros rappers-empreenderores, como Nas, Ice-T e LL Cool J, também se juntaram ao projeto do museu.

Uma área de 5.570 m2 deverá abrigar o museu no Bronx, o famoso bairro da subcultura estadunidense que serviu de berço para o estilo musical nos anos 1970, como mostrou a série "The Get Down" (Netflix, 2016-2017). O espaço ainda contará com exposições intertivas e imersivas, shows ao vivo, exibições de filmes e seminários.

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Em tempos de Copa do Mundo de futebol, as ruas de todo Brasil são decoradas com as cores da bandeira para demonstrar incentivo aos jogadores que vestem a camisa pentacampeã do mundo. Vizinhos se unem para fazer desenhos, confeccionar bandeirolas, colorir o asfalto e as calçadas de seus bairros. A tradição, que marca o período pré-Copa, continua firme a cada quatro anos.

Porém, no que depender das artistas Clara Leff, Sarah Lörenk e Afolego, este costume vai ser ampliado durante a disputa de outra Copa do Mundo: a de futebol feminino. As grafiteiras aproveitaram para homenagear, nos muros da Zona Norte de São Paulo, as atletas que estão no mundial da França. Na parede que também recebe o trabalho do grafiteiro Digão, o Comprido desenhou Phillipe Coutinho e Gabriel Jesus, as grafiteiras ilustrastraram imagens alusivas às jogadoras que representam o Brasil na Copa.

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Atuando no grafite há pouco mais de três anos, a artista Clara Leff já tem trabalhos fora do Brasil e mostra seu traço ao homenagear as atletas do futebol feminino. "Me chamaram para pintar este painel e propus que fosse com mais duas artistas de traços completamente diferentes dos meus. Acho importante fazer essa união de mulheres para homenagear outras mulheres", conta ela, que uniu artistas, agências de publicidade e uma fabricante de tintas não só para exaltar o espaço das mulheres no futebol como também na vida cotidiana de seu segmento. "O movimento hip-hop em geral é muito machista então para mulheres fica ainda mais difícil. Cada dia que percebo que estou conseguindo conquistar esse 'espacinho' é uma sensação maravilhosa, mas é sempre uma luta diária, de muita força", complementa.

Convidada por Clara para compor o time que ilustrou o painel em homenagem ao futebol feminino do Brasil, a artista e educadora de arte Afolego avalia a importância do espaço aberto para dar mais visibilidade às esportistas. "A ideia é que esse mural incentive a todos para que pintem as ruas e torçam pela nossa seleção feminina, como sempre é feito na copa masculina", comenta. "Mantenho meu discurso alinhado ao movimento feminista. Vivemos numa sociedade patriarcal, e eu fico imensamente feliz quando as pessoas se identificam com meu trabalho", complementa.

O painel ilustrado pelas grafiteiras está exposto na Rua Jerônimo Souto Maior, 346, Vila Brasilândia, São Paulo – SP.

Jay-Z é oficialmente o primeiro bilionário do hip-hop, anunciou a Forbes nesta segunda-feira, impulsionado por sua empresa de entretenimento mas também fruto de seus investimentos em bebidas alcoólicas, arte e imóveis.

O rapper Shawn Carter - seu nome verdadeiro -, que cresceu em um dos conjuntos habitacionais com pior fama do Brooklyn, "acumulou uma fortuna que conservadoramente atinge 1 bilhão de dólares, o que o transforma em um dos poucos artistas do entretenimento bilionário, e o primeiro do hip-hop", disse a revista em uma nova edição.

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O império que Jay-Z construiu conta com participações nas marcas de champanhe Armand de Brignac e de conhaque D'Usse (avaliadas em 310 milhões e 100 milhões de dólares respectivamente), assim como 220 milhões em dinheiro e investimentos que incluem uma participação na Uber por um valor estimado em 70 milhões.

O cantor de 49 anos também administra um catálogo de música de 75 milhões de dólares, outros 75 milhões da companhia de entretenimento Roc Nation e 100 milhões do serviço de streaming Tidal.

Além de sua cobertura no bairro de Tribeca em Nova York, Jay-Z e a cantora pop Beyoncé, sua esposa, possuem mansões em East Hampton, Nova York, e na exclusiva vizinhança de Bel Air em Los Angeles, propriedades imobiliárias que adicionam cerca de 50 milhões de dólares à fortuna do rapper, acrescentou a Forbes.

Em 2017, a Forbes disse que o casal havia acumulado oficialmente um patrimônio conjunto de um bilhão de dólares.

Em uma época em que grande parte do hip-hop se deleita com o estilo de vida mafioso, uma séria advertência do rapper J. Cole sobre os perigos das drogas se tornou um sucesso.

O álbum "KOD", de Cole, foi lançado e ficou no topo da lista da Billboard na melhor primeira semana para um álbum este ano.

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"KOD" vendeu 397 mil cópias, ou o equivalente digital, e se tornou o terceiro álbum mais ouvido on-line durante a semana que terminou na quinta-feira, anunciou o serviço de acompanhamento Nielsen Music.

O quinto álbum do rapper mostra um espírito musical novo e aventureiro que evoca Kendrick Lamar, o artista mais elogiado do hip-hop, embora Cole se incline por uma lírica fácil de entender.

"KOD" começa explicando que os recém-nascidos se comunicam de duas formas principais - o riso e o choro -, e lança a premissa do álbum: "Há muitas formas de lidar com essa dor: escolha sabiamente".

Na canção "Friends", Cole diz que quer falar diretamente com os homens afro-americanos e enumera as explicações que escuta sobre o vício.

"A culpa é do crack / a culpa é do sistema", diz. "A culpa é da angústia que você sente quando o papai desaparece".

"Você está fugindo de si e comprando o produto outra vez / sei que você diz que ajuda e eu não estou tentando te ofender / mas eu sei que a depressão e vício das drogas não se misturam".

"Eu entendo que essa mensagem não é a mais legal a dizer / Mas se você quiser testar, conheço algo melhor: medite!", continua a música.

Cole explicou no Twitter que "KOD" tem três significados simultâneos: "Kids on drugs" (crianças nas drogas), "King overdosed" (rei com overdose) e "Kill our demons" (mate nossos demônios).

A Forbes divulgou um ranking com os cinco artistas de hip-hop mais ricos do mundo! E pela primeira vez em sete anos, quem ficou em primeiríssimo lugar foi Jay-Z, que desbancou a invencibilidade de Diddy. Ele pulou de 810 milhões de dólares para 900 milhões de dólares, cerca de dois bilhões e 900 milhões de reais.

Diddy pode até ter caído para o segundo lugar, mas com certeza não está muito triste com isso. Afinal, o cantor faturou 825 milhões de dólares, quase dois bilhões e 700 milhões de reais. Uma bela quantia, né?

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770 milhões de dólares - cerca de mais de dois bilhões e 500 milhões de reais - foi o valor faturado por Dr. Dre no último ano, o que o deixou em terceiro lugar.

A última colocação é um empate. Drake faturou no ano passado 100 milhões de dólares, cerca de 326 milhões de reais. Ele é o artista mais jovem desta lista, com 31 anos de idade.

Eminem conquistou a mesma quantia que Drake: 100 milhões de dólares, ou 326 milhões de reais. Ele é o rapper que mais vendeu em todos os tempos e lançou mais álbuns nos Estados Unidos durante os anos 2000 do que qualquer outro artista do gênero.


A estrela do rap Jay-Z lidera as indicações ao Grammy, com oito, seguido de perto por outros rappers, como Kendrick Lamar, com sete, em uma clara homenagem ao hip-hop, que sonha em dominar a maior premiação da música americana.

A cerimônia de premiação acontecerá em uma festa de gala em Nova York neste domingo (28), após a votação de 13.000 músicos profissionais que integram a Academia de Gravação para escolher os vencedores.

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Os Grammys serão entregues na "Big Apple", lar de Jay-Z, para marcar a 60ª edição da premiação, após 14 anos em Los Angeles.

Embora Shawn Carter, mais conhecido como Jay-Z, já tenha vencido 21 Grammys, nunca antes havia sido indicado às principais categorias como cantor solo.

Agora, após anos de aventuras empresariais que o tornaram bilionário, o rapper de 47 anos aspira vencer a categoria de álbum do ano com "4:44", assim como de gravação do ano e música do ano, as três principais categorias.

O seu 13º álbum foi um sucesso popular e obteve excelentes críticas. Nele, Jay-Z mergulha em sua história pessoal: em "Smile" canta sobre a homossexualidade de sua mãe, Gloria, escondida durante anos; em "4:44" parece pedir perdão a sua esposa, a famosa cantora Beyoncé, por suas aventuras extraconjugais; e também evoca o estado das relações raciais nos Estados Unidos.

- O hip-hop no topo -

A emergência do hip-hop como uma força maior no Grammy chega depois de anos de críticas sobre o pouco reconhecimento da indústria do entretenimento aos artistas afro-americanos.

No passado, somente dois álbuns dominados pelo rap venceram na categoria de álbum do ano.

O aclamado álbum de Kendrick Lamar - "To Pimp a Butterfly" - que se tornou o hino oficial do movimento "Black Lives Matter", surgido após episódios de violência policial contra afro-americanos, perdeu há dois anos para "1989", de Taylor Swift, em uma polêmica premiação.

E, no ano passado, Adele expressou sua vergonha por vencer a categoria de álbum do ano contra o experimental "Lemonade", de Beyoncé, carregado de narrativas.

Lamar foi indicado em sete categorias por seu álbum "DAMN.", enquanto Swift foi nomeada em apenas duas. Seu álbum "Reputation", que está entre os mais ouvidos, chegou muito tarde para ser considerado o álbum do ano.

Entre outro rappers, Childish Gambino - nome artístico do humorista Donald Glover que junta funk e R&B psicodélico com seu hip-hop - aspira a ganhar o álbum do ano e gravação do ano, com um total de cinco indicações.

- Três indicações para 'Despacito' -

"Despacito", o hit do porto-riquenho Luis Fonsi que se tornou viral e ocupou durante semanas o topo das canções mais ouvidas nos Estados Unidos apesar de ser cantada em espanhol, foi indicada em três importantes categorias: gravação do ano, que reconhece a melhor canção; música do ano, que premia a letra; e melhor performance de duo ou grupo (com Daddy Yankee).

Composta por Fonsi, Daddy Yankee e Érica Ender, "Despacito" ganhou quatro Grammys Latinos - há duas semanas em Las Vegas - de melhor gravação, melhor canção, melhor fusão por sua versão com Justin Bieber e melhor vídeo em versão curta.

A categoria de melhor álbum pop latino é disputada, entre outros, por "Mis planes son amarte", de Juanes; "Musas (Un homenaje al folclore latinoamericano en manos de Los Macorinos)", de Natalia Lafourcade; e "El Dorado", de Shakira.

Entre os brasileiros que receberam indicação estão o Trio Brasileiro na categoria de Melhor Álbum de World Music e Antonio Adolfo e a dupla Anat Cohen e Marcello Gonçalves indicados separadamente na categoria Melhor Álbum Latino de Jazz.

"Residente", a mais recente obra de René Pérez Joglar, disputa a categoria de melhor álbum de rock, urbano e alternativo latino. Residente já venceu dois Grammys Latinos recentemente por seu ambicioso trabalho inspirado no estudo de seu genoma.

Bruno Mars, que propõe um revival do funk, obteve um total de seis indicações, incluindo três nas principais categorias, como a de melhor álbum do ano com "24K Magic".

Lorde, a neozelandesa de 21 anos, é a única mulher que disputa a categoria de álbum do ano, com "Melodrama", uma exploração dance-pop dos desafios de se tornar uma adulta.

Jay-Z é o homenageado do fim de semana da premiação, com uma festa pré-Grammy organizada pelo executivo da música Clive James.

No momento da entrega dos prêmios, Jay-Z poderá superar Beyoncé, que já conta com 22 Grammys, e se aproximar um pouco mais da referência em matéria de canção pop, o músico e produtor Quincy Jones, que tem 27.

O recorde é do diretor de orquestra de origem húngara Georg Solti, com 31 troféus.

Nesta quarta-feira (13) o documentário A Cultura Hip-Hop Vive em Alagoas, dirigido por Zazo, será exibido no Cine É Proibido Cochilar, às 19h. A mostra de cinema é gratuita e faz parte do projeto em que as projeções serão destinadas a documentários sobre a cultura popular brasileira. As sessões acontecem na Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura. 

Ao todo, serão exibidos sete documentários, que distribuem-se entre curtas-metragens, média e três longas. O projeto teve início na última quarta-feira (6) e já foram exibidos o longa cearense Patativa do Assaré – Ave Poesia, dirigido por Rosemberg Cariry, e Brincantes Visionários, curta dirigido por Elinaldo Rodrigues. Nos próximos dias 20 e 27 de agosto, mais quatro documentários serão exibidos no Cine É Proibido Cochilar. O Som da Luz do Trovão, O Congueiro do Santo Preto, O Jucá da Volta, O Grande Tambor. 

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Serviço

Cine é Proibido Cochilar

Quartas-feiras | 19h

Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (Rua do Bom Jesus, 237 – Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3117-8439

 

Por Eduarda Esteves

Entre 60 concorrentes, o filme Triunfo foi declarado vencedor da 6.ª edição do festival In-Edit Brasil pelo voto do júri especializado no domingo, dia 11. O evento promove, anualmente, a exibição de documentários musicais e premia os destaques de cada edição.

Triunfo mostra a história do dançarino e ativista social Nelson Triunfo, conhecido popularmente pelo apelido "Pai do Hip Hop". Pernambucano, ele se mudou para São Paulo em 1977 e adotou em seu sobrenome artístico o nome de sua cidade. Foi um dos precursores da música e cultura black no Brasil e pioneiro na introdução do break dance no País. O documentário tem direção de Cauê Angeli e Hernani Ramos e conta com depoimentos de diversos artistas influenciados por seu trabalho, como o dançarino Carlinhos de Jesus, os cantores Wilson Simoninha e Sandra de Sá, e os rappers Criolo e Thaíde.

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Na eleição do júri popular, Olho Nu, de Joel Pizzini, foi eleito o melhor da competição nacional. O filme retrata a trajetória do cantor Ney Matogrosso. Também entre os premiados, A Farra do Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, recebeu menção honrosa por contar a história do icônico Circo Voador carioca, uma das principais casas de shows do Rio.

Durante dez dias, o In-Edit exibiu 60 produções, das quais 36 ainda eram inéditas no circuito nacional, como o americano A Um Passo do Estrelato, de Morgan Neville, premiado no Oscar deste ano na categoria documentário. O filme acompanha a trajetória de cantoras de apoio, as backing vocals, de artistas famosos, como Stevie Wonder, Sting, Bruce Springsteen, Sheryl Crow, entre outros.

A 6.ª edição do In-Edit prestou homenagem ao cineasta holandês Frank Scheffer, que teve sete filmes exibidos ao longo da programação, como os documentários sobre Frank Zappa e John Cage.

Segunda chance

Até esta quarta-feira, 14, o CineSesc promove o In-Edit Replay, com sessões dos filmes premiados desde o nascimento do festival. Nesya terça-feira, 13, às 15 h, exibições de Vou Rifar Meu Coração e, às 17 h, Triunfo. Quarta, será vez de DZI Croquetes abrir a sequência, às 15 h, seguido por Filhos de João, O Admirável Mundo Novo Baiano, às 17 h.Documentário ‘Triunfo’ vence o In-Edit Brasil

Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rapper MC Gra fará parte da programação do primeiro festival de música Black do Recife, o PEnoRAP. O evento acontece no dia 6 de setembro, no Clube Português, e traz a representante do hip-hop feminino, que apresentará seu novo trabalho, O jogo só acaba quando termina, que retrata a realidade urbana.

O festival ainda conta com grandes nomes como Racionais MC’s, Thaíde, Dexter, Haikaiss, Renato da Mata e Chapa MC. O encontro da música Black conta com espaço para 11 mil pessoas, sendo 1500 destinados à área vip, tendo ainda um espaço especialmente projetado para a acessibilidade.

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Os ingressos estão disponíveis na Hamburgueria Vintage, (Rua do futuro), Boa Vista Tabacaria e Banca Roots, na Boa Vista. Para a pista custam R$  25 (meia entrada) e R$ 50 (inteira); R$50 (camarote meia) e R$100 (camarote inteira). Para todos os acessos, o evento solicita entrega de 1kg de alimento não perecível, que será doado para as instituições Cervac, Trapeiros de Emaús e Naac.

O hip-hop ganhou mais uma batalha contra o preconceito. Em lei sancionada na última quarta-feira (27) pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o estilo é reconhecido como movimento cultural musical de caráter popular. A lei é de autoria do vereador João Mendes de Jesus do PRB, que enxerga os artistas do gênero como "agentes da cultura popular" e que, por isso, devem ter garantidos seus direitos.

O que muda com isso é que fica proibido qualquer tipo de discriminação ou preconceito (de qualquer natureza) contra integrantes e manifestações do hip-hop. Com a mudança na legislação, cabe à prefeitura garantir espaço através da realização de eventos que assegurem ao gênero o mesmo tratamento concedido à outras manifestações populares, como o samba, por exemplo. A Secretaria Municipal de Cultura da cidade já contava com o Festival de Hip Hop, que acontece todo mês no Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo, além de oficinas em polos da cidade.

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O hip-hop surgiu nos subúrbios de Nova Iorque nos anos de 1970 e carrega consigo DJ, mc, grafite e dança. No Brasil, o movimento ganhou força na década de 1980 e segue lutando para ser preservado e incentivado enquanto cultura popular.

 

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