Tópicos | imposto

 

Brasília - A Alemanha e a França consideraram hoje (9) que a criação de um imposto sobre transações financeiras "é a resposta certa" à crise e informaram que pretendem lutar para que a medida seja adotada em todos os países da União Europeia (UE).

##RECOMENDA##

"Há anos que lutamos por um imposto sobre as transações financeiras e acho que a França tomou uma boa iniciativa, porque temos de agir", disse a chanceler alemã, Angela Merkel, após encontro em Berlim com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para debater formas de combater a crise na Europa.

"Se não dermos o exemplo, não acontecerá nada, aqueles que contribuíram para esta situação devem contribuir para inverte-la", comentou o presidente francês.

Merkel anunciou que vai esperar uma tomada de posição dos ministros das Finanças da UE, até março, sobre o novo imposto. Se não for possível a adoção pelos 27, "o que seria melhor", ele deverá ser aplicado na zona do euro, acrescentou.

Merkel e Sarkozy debateram ainda a implementação do novo pacto fiscal definido na Conferência Europeia de dezembro, que inclui sanções automáticas para países que violem os limites do endividamento do déficit orçamentário fixados no tratado de formação da UE.

Os dois mandatários europeus esperam um acordo definitivo na reunião do Conselho Europeu, em 30 de janeiro, sobre a implementação desse pacto fiscal e do imposto, para que possam ser adotados até 1º de março.

Berlim e Paris consideraram também importante que o Fundo de Resgate Europeu tenha  instrumentos mais flexíveis para intervir em situações de emergência e anunciaram que vão pedir a cooperação do Banco Central Europeu para estudar formas de o fundo comprar papéis da dívida pública dos países do euro no mercado primário.

Quanto ao futuro mecanismo de estabilização, que deverá substituir, a partir de julho, o Fundo de Resgate, Merkel e Sarkozy defenderam a capitalização mais rápida, "como forma de continuar a apoiar a zona do euro".

A chanceler alemã e o presidente francês pediram a Grécia que reestruture rapidamente a sua dívida, com base nas decisões do Conselho Europeu de outubro passado, que prevêem o perdão de 50% dessa dívida por parte dos credores privados.

Merkel advertiu que a Grécia só receberá a próxima parcela de ajuda financeira da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) se cumprir o programa de ajuste acordado. Além disso, a chanceler garantiu que a Alemanha e a França querem que a Grécia se mantenha na zona do euro e que continuarão a apoiar o país financeiramente.

Na semana passada, o governo grego admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de deixar o euro, caso não receba apoio financeiro da União Europeia e do FMI.

Além da Grécia, outro país que preocupa os dois líderes é a Itália, que enfrenta grave crise econômica. O país é fonte de preocupação por ser a terceira maior economia da zona do euro.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, voltou a defender a necessidade da criação de um imposto sobre transações financeiras para fazer com que os participantes do mercado paguem por seu papel na atual crise de dívida soberana da zona do euro.

"Precisamos fazer com que os participantes do sistema financeiro consertem o dano causado por eles. Isso é uma questão de eficácia. É uma questão de moral", afirmou Sarkozy durante sua saudação de fim de ano ao povo da França.

##RECOMENDA##

O presidente francês, que deve concorrer à reeleição em maio, já defendeu sua ideia de um imposto sobre transações financeiras e propôs sua implementação em toda a União Europeia, mas ainda não conseguiu convencer todos seus parceiros.

Sarkozy também informou que seu governo vai tomar "importantes decisões" no final de janeiro para expandir o crescimento do país e sua competitividade de forma a reduzir o desemprego. O presidente também informou que não será preciso um novo pacote de corte de gastos, mas ao mesmo tempo, o governo será forçado a manter o déficit em queda e sua classificação de risco soberano AAA.

A cinco meses antes das eleições presidenciais, Sarkozy está enfrentando um ambiente difícil devido ao desemprego elevado e ao fato de o governo ter sido forçado pelo mercado a manter os gastos sob controle.

A taxa de desemprego da França no terceiro trimestre ficou em 9,7%. As informações são da Dow Jones.

Brasília – A partir de janeiro de 2013, a Receita Federal deixará de exigir a Declaração Anual do Simples Nacional. Já a partir de janeiro de 2012 serão extintos o Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF), a Declaração de Crédito Presumido de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e a Declaração do Imposto Territorial Rural (DITR) para imóveis imunes e isentos. Em 2014, será extinta a Declaração de Informações Econômico-Fiscais de Pessoa Jurídica (DIPJ). As medidas fazem parte de um pacote anunciado pelo Fisco para facilitar a vida dos contribuintes cujas principais foram adiantadas pela Agência Brasil no sábado.

Uma delas é que o Fisco vai passar a enviar aos contribuintes que tenham uma única fonte de renda uma cópia da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física já preenchida. A Receita também vai deixar de exigir que pessoas jurídicas apresentem algumas declarações hoje obrigatórias.

##RECOMENDA##

“É uma iniciativa do Governo Central para buscar simplificar a vida dos contribuintes no cumprimento de suas obrigações. Não haverá ganhos de eficiência no aspecto da arrecadação e nem na redução de erros que, hoje, já são bastante mitigados”, disse o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

O fornecimento da declaração para contribuintes que tenham uma única fonte de renda e que optarem pelo modelo simplificado deve entrar em vigor a partir de 2014 (relativo ao exercício fiscal 2013). De acordo com Barreto, cerca de 70% dos cerca de 25 milhões de contribuintes optam pelo modelo simplificado. Para os demais contribuintes, a declaração permanecerá da forma que já é hoje, com alguns aperfeiçoamentos.

De acordo com o secretário, a melhor forma de enviar a declaração já preenchida para o contribuinte ainda está sendo discutida. O mais provável é que ela seja posta na página da Receita Federal na internet, por meio do Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), um portal eletrônico onde cada um pode ter acesso a serviços protegidos por sigilo fiscal. Caberá ao contribuinte confirmar ou corrigir as informações antes de enviá-las à Receita Federal.

Outras duas medidas anunciadas para reduzir a burocracia darão ao contribuinte a possibilidade de pagar todos os impostos federais com cartões de crédito ou débito e parcelar as contribuições previdenciárias pela internet até o limite de R$ 500 mil. A previsão é tornar possível o pagamento dos tributos com cartão a partir de junho de 2012 e o parcelamento a partir de março de 2012. Inicialmente, somente serão aceitos pagamentos de tributos aduaneiros com cartões de débito. Caixas eletrônicos específicos deverão ser instalados nas unidades da Receita Federal de portos, aeroportos e pontos de fronteira.

A medida, segundo o secretário, leva em consideração o aumento do movimento de usuários do transporte aéreo e marítimo por causa dos grandes eventos esportivos que o país irá sediar nos próximos anos. “Vai haver um afluxo muito grande de pessoas nos aeroportos. Pessoas nas casas de câmbio, desembaraçando mercadorias. Por isso, é preciso ter facilidades para o pagamento de tributos. É algo que atende a essa perspectiva de aumento do fluxo de passageiros nessas áreas”.

O programa de simplificação tributária também inclui a extinção de outras cinco novas declarações (duas já haviam sido extintas no decorrer deste ano, o Demonstrativo de Exportação e a Declaração Especial de Informações Fiscais relativas à Tributação de Bebidas.

A Receita ainda estuda a extinção de outras declarações. De acordo com Barreto, esta é mais uma etapa da reforma tributária anunciada pela presidenta Dilma Rousseff no início do ano. "Ela visa à simplificação. Esta seria a reforma tributária federal e começou com a ampliação dos limites do Simples Nacional e prossegue com a simplificação das obrigações tributárias", comentou Barreto, lembrando a elevação dos limites de enquadramento no regime simplificado de tributação (Simples) para as micro e pequenas empresas, anunciado em novembro último.
 

A arrecadação de impostos do governo da Grécia caiu 13,3% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo noticiado hoje pelo jornal local Kathimerini, ressaltando as dificuldades que a administração enfrenta para atingir as metas de redução do déficit orçamentário.

De acordo com o jornal, nos 11 primeiros meses deste ano a arrecadação registra queda de 5% ante o mesmo intervalo de 2010, a 43 bilhões de euros. A meta de receita do governo para 2011 é de 51 bilhões de euros.

##RECOMENDA##

Sob os termos do pacote de resgate fornecido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), originalmente a Grécia deveria registrar um déficit orçamentário de 17,1 bilhões de euros este ano.

Entretanto, a arrecadação de impostos tem caído nos últimos meses e o país adotou uma série de novas medidas de austeridade, enquanto também revisou para cima suas previsões para o déficit. A meta do governo agora é de um déficit de 19,68 bilhões de euros, equivalente a 9% do PIB. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cobrou hoje que o Congresso aprove a prorrogação de um corte no imposto sobre a folha de pagamento, dizendo que a tendência de geração de empregos no setor privado mostra que "agora é a hora de pisar no acelerador, não acionar o freio".

"Nós vamos continuar a pressionar o Congresso para fazer isso acontecer. Eles não devem entrar de férias até que aprovem isso", comentou Obama em seu programa semanal de rádio. O presidente tem o apoio dos democratas e de alguns republicanos para estender o corte no imposto sobre a folha de pagamento, que beneficia quase 160 milhões de pessoas. Mas nesta quinta-feira o Senado não conseguiu aprovar o projeto, principalmente em função de divergências sobre como pagar pelo pacote.

##RECOMENDA##

Obama tem criticado os republicanos por não apoiarem integralmente o projeto, dizendo que o partido está disposto a proteger os benefícios fiscais para os mais ricos, mas não para a classe média. Os republicanos argumentam que são a favor da prorrogação do corte no imposto sobre a folha de pagamento, mas não querem que ele seja compensado com aumentos nos impostos para os mais ricos, como propõem os democratas.

A redução no imposto vai expirar no fim do ano e a administração Obama tem afirmado que se o Congresso não aprovar a prorrogação, a família norte-americana média vai ter um aumento de US$ 1 mil nos seus impostos. As informações são da Dow Jones.

Moradores responsáveis por residências e/ou estabelecimentos comercias, situados na cidade do Recife, devem ficar atentos para o prazo final de pagamento da última parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao ano de 2011, que vai até a próxima quinta-feira (10). Os contribuintes, que não atrasaram o pagamento das parcelas anteriores referentes a este ano e liquidar o débito em dia, serão beneficiados com um desconto que poderá chegar a 10% do valor total do IPTU de 2012, para pagamentos em cotas únicas, e 5% para quem preferir o parcelamento. O tributo pode ser pago em casas lotéricas, agências bancárias, débito automático nos bancos credenciados e também por via online.   

Para quem ainda não recebeu ou perdeu o boleto bancário referente à parcela de novembro poderá adquirir a segunda via através da internet, disponível no site www.recife.pe.gov.br/pr/secfinancas, ou ir pessoalmente aos quiosques do Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) existentes no térreo do edifício-sede da PCR, das 7h45 às 13h, e no Expresso Cidadão do Cordeiro, das 8h às 20h. Outras informações podem ser obtidas no atendimento personalizado, que funciona de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h, pelo 0800.0811.255.

##RECOMENDA##

 

O governo publicou no Diário Oficial da União de hoje o decreto número 7.570, que altera o decreto 5.060, de abril de 2004, que reduz as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).

Pelo novo decreto, a alíquota da Cide por metro cúbico de gasolina e suas correntes fica reduzida para R$ 192,60. A alíquota que estava em vigor era de R$ 230,00 por metro cúbico. O decreto não faz alteração com relação aos demais combustíveis.

##RECOMENDA##

A Câmara dos Deputados concluiu a votação do projeto que regulamenta a destinação dos recursos para a área de Saúde pela União, Estados e municípios, conhecida por emenda 29. Os deputados rejeitaram o artigo que tratava da base de cálculo da Contribuição Social para a Saúde (CSS), inviabilizando sua cobrança. Na prática, o novo tributo foi rejeitado. O placar registrou 355 votos contrários ao texto da CSS, 76 a favor e quatro abstenções. O PT foi o único partido que defendeu a criação da CSS. A votação do projeto estava suspensa desde 2008, quando teve grande parte de seu texto aprovada pelos deputados. Agora, o texto seguirá para o Senado.

O governo examina propostas para taxar lucros de bancos e remessas de dinheiro para o exterior. As duas sugestões foram apresentadas nesta quarta-feira (31), em reunião no Palácio do Planalto, como alternativas para obter mais recursos para o sistema público de saúde na regulamentação da Emenda 29. A lista de opções inclui, ainda, uma nova taxação de cigarros e bebidas, o aumento da alíquota do seguro de danos pessoais causados por veículos (DPVAT) e a utilização do dinheiro dos royalties do pré-sal.

A presidente Dilma Rousseff ainda não bateu o martelo sobre nenhuma das alternativas. Está convencida, porém, que não é possível votar na Câmara a Emenda 29 - que define os gastos da União, Estados e municípios com saúde - sem uma fonte de receita. O Planalto não quer arcar com o ônus de criar um novo imposto e transferiu essa tarefa para a base aliada.

##RECOMENDA##

Até mesmo os partidos que sustentam o governo, no entanto, são contra ressuscitar um tributo nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Diante do impasse, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou ontem um pacote de alternativas para financiar o setor durante reunião da qual participaram a titular de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o vice-presidente, Michel Temer, e líderes do governo e das bancadas do PT e do PMDB no Congresso.

A proposta sob análise prevê a votação da Emenda 29 do jeito que está, no dia 28 de setembro, na Câmara. As modificações do texto, com a respectiva fonte de custeio, ficariam para o Senado. Na avaliação de líderes de partidos aliados, seria a única forma de levar o assunto adiante e empurrar a polêmica mais para a frente. Até agora não há consenso sobre como conseguir mais recursos para a saúde.

Cigarros

Pelos cálculos apresentados ontem, na reunião com Ideli e Temer, a nova taxação de cigarros renderia R$ 4 bilhões; a de bebidas, outros R$ 4 bilhões; e a do DPVAT, mais 4 bilhões. O imposto sobre remessa de dinheiro para o exterior representaria um adicional de R$ 8 bilhões e um total de R$ 12,5 bilhões poderia vir da taxação sobre os lucros dos bancos e dos royalties do pré-sal. Com isso o governo obteria os R$ 32,5 bilhões necessários para a saúde, conforme prevê a Emenda 29.

Divergências

A presidente Dilma Rousseff pode contar com parte dos governadores de Estado para tentar recriar uma contribuição para financiar a saúde. Apesar de os aliados e a oposição na Câmara e no Senado serem majoritariamente contrários à criação de um novo imposto, há um grupo de governadores simpáticos à volta de um tributo, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Um dos mais entusiasmados é o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do PMDB. "Acho que devíamos aprovar a criação de alguma coisa que ajude a financiar a saúde. Sou totalmente favorável à CPMF", disse ontem o governador. A CPMF existiu até dezembro de 2007, quando foi derrubada no Senado.

Ao argumentar que a "questão do financiamento da saúde é urgente", o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), preferiu não ser categórico ao rechaçar a volta do imposto para a saúde. "Acho que se deve evitar criar tributo novo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando