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O deputado Alberto Feitosa (SD) manifestou apoio à proposta feita pelo presidente Jair Bolsonaro de mudança na forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide na gasolina e no diesel. O parlamentar repercutiu, ainda, o desafio sugerido pelo chefe do Executivo Nacional de que, se os governadores baixassem esse imposto, o Governo Federal zeraria os tributos – PIS, Cofins e Cide – sobre os combustíveis.

Segundo Bolsonaro, as recentes reduções anunciadas pela Petrobras nas refinarias não têm chegado para o consumidor nas bombas. A proposta em estudo é para que o ICMS seja cobrado por meio de um valor fixo por litro, e não mais pela média do preço nos postos de gasolina. Assim, o valor não seria influenciado pela variação do dólar ou dos preços internacionais do petróleo.

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“Governadores cobram, em média, 30% do ICMS sobre o valor recolhido nas bombas e atualizam isso de 15 em 15 dias, prejudicando o consumidor”, disse. “O combustível e a energia elétrica em Pernambuco têm impostos semelhantes aos de cigarro e bebidas alcoólicas. É muito para um ativo que é um meio de desenvolvimento”, sustentou.

Alberto Feitosa censurou, ainda, a carta assinada por 23 governadores reivindicando que a discussão ocorra em fóruns institucionais adequados e com estudos técnicos. “Não podemos apenas ficar criticando o Governo Federal”, avaliou. “A arrecadação do ICMS em Pernambuco chega a R$ 300 milhões por mês. Não é possível que a gente não possa liderar essa discussão e apresentar uma resposta não ao presidente, mas aos pernambucanos”, concluiu.

*Do site da Alepe

 

O presidente Michel Temer afirmou neste sábado (15) que a Cide combustíveis "não vai aumentar". Depois que a Petrobras determinou nas refinarias uma redução média do diesel de 2,7% e da gasolina de 3,2%, especialistas apontaram que a contribuição poderia ser elevada, especialmente para compensar perdas de caixa da estatal que viriam da diminuição de preços de combustíveis. "Não há nada concreto a respeito disso", disse Temer.

"O que há, o presidente Pedro Parente me ligou antes de ontem, haveria uma reunião da diretoria logo em seguida, no final da tarde, e ele me antecipou que muito possivelmente haveria uma redução do valor do óleo diesel e da gasolina", comentou o presidente da República. "Evidentemente que isto estava vinculado, dizia ele, ao mercado internacional. Portanto, haverá uma avaliação a cada mês, a cada 2 meses, tendo em vista o mercado internacional."

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"Aliás, quando nos pensamos no teto dos gastos públicos nos pensamos exatamente na possibilidade de evitar qualquer tributação", disse o presidente. Ele destacou que durante um bom período "falou-se muito da CPMF", que seria elevada. "E nós tentamos evitar o quanto possível qualquer espécie de nova tributação, especialmente a CPMF. E confesso que a CIDE é a primeira vez que eu ouço."

A Associação Nacional dos Transportes Urbanos (NTU) apresentou hoje (30), na Câmara dos Deputados, uma proposta que prevê a divisão do custo total dos combustíveis com a sociedade uma vez que o transporte faz parte da cadeia produtiva e afeta a todos. Caso seja aprovado, o ônus virá em forma de um novo tributo municipal que ajudará a custear as despesas das empresas. Segundo Otávio Cunha, presidente da NTU, não é justo que todo o impacto dos impostos que movimentam o setor seja extraído apenas da tarifa individual cobrada nos coletivos.

A proposta foi debatida com deputados durante um café oferecido pela entidade para a apresentação de dados de uma pesquisa sobre transporte público. No ano passado, uma emendas foi promulgada sobre o mesmo assunto, transformando o transporte público em direito social do cidadão, junto com saúde, educação, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, e assistência aos desamparados. Essa proposição coincide com o estudo que está sendo feito para mudar o destino dos recursos gerados pela Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) dos combustíveis.

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“Quem vai pagar por ele é o usuário do automóvel. E um efeito de 30% a menos no valor da tarifa é muito maior que a inflação de 5% na gasolina. Você está deixando no bolso da população esse dinheiro, e com um transporte público de qualidade, está dando ao usuário do automóvel a oportunidade de pensar e decidir”, disse Cunha. Outra solução apontada pelo presidente da associação é a de destinar dinheiro do Fundo Nacional de Educação e do Fundo Nacional do Idoso para subsidiar as gratuidades de estudantes e idosos.

A repulsa do Congresso a qualquer tipo de aumento de imposto obrigou nesta terça-feira, 8, o vice-presidente Michel Temer a voltar atrás na ideia de apoiar o aumento da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide). As reclamações surgiram de todas as partes, do baixo clero à cúpula do PMDB.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contou ao Estado que ligou para Temer no meio da tarde para fazê-lo mudar de opinião. "Com argumentos técnicos, defendi que o aumento da Cide não era bom."

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também criticou a ideia. "Continuo achando que primeiro é preciso cortar despesas, reduzir ministérios, extinguir cargos em comissão", afirmou.

Temer teve de se explicar, inclusive, a um pequeno grupo de deputados do chamado baixo clero. O telefonema foi presenciado por cinco parlamentares que acompanhavam o vice-líder do PMDB na Câmara, Carlos Marun (MS). Grande parte da bancada está irritada também com o líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que chegou a defender volta da CPMF.

O governo federal terá de explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) atrasos no repasse de recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o tributo dos combustíveis, a Estados e municípios.

Para técnicos da corte, que considerou a prática irregular, as operações se assemelham às chamadas pedaladas fiscais, como ficaram conhecidas as transferências, feitas fora do prazo, para bancos públicos pagarem despesas obrigatórias de programas sociais.

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Na sessão desta quarta-feira (26), os ministros da corte decidiram que os ministérios do Planejamento e da Fazenda terão 15 dias para se pronunciar sobre o descumprimento dos dispositivos legais e 30 dias para informar as providências para prevenir a irregularidade.

A Advocacia-Geral da União, que representa o governo no TCU, disse que não teve acesso ao conteúdo do processo e, por isso, não se pronunciaria.

O governo publicou regra que trata da redução da alíquota do PIS/Pasep e da Cofins e também cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis. A decisão está presente no decreto nº 8.395, presente no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 29.

A nova norma altera regras anteriores: o decreto nº 5.059/2004, que reduz as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a importação e a comercialização de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação; e o decreto nº 5.060/2004, que reduz as alíquotas da Cide incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível.

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Em relação ao Decreto nº 5.059/2004, a redação anterior sobre coeficientes de redução de PIS/PASEP e Cofins de R$ 0,6699 para as gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e de 0,6793 para o óleo diesel e suas correntes. Com a mudança divulgada hoje, o coeficiente será de 0,51848 para as gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, e de 0,46262 para o óleo diesel e suas correntes. A alteração vale a partir de 1º de maio de 2015. Até 30 de abril, os coeficientes de redução serão de 0,3923 para as gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação; e 0,35428 para o óleo diesel e suas correntes.

Em relação ao Decreto nº 5.060/2004, houve alteração determinando que as alíquotas específicas Cide, ficam estabelecidas em R$ 100 por metro cúbico de gasolinas e suas correntes e em R$ 50 metro cúbico de óleo diesel e suas correntes. A nova regra cita, ainda, que ficam reduzidas a zero as alíquotas da Cide para querosene de aviação, demais querosenes, óleos combustíveis com alto teor de enxofre, óleos combustíveis com baixo teor de enxofre, gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta e álcool etílico combustível.

A medida publicada hoje também revoga o decreto nº 7.764/2012, que tratava da redução da Cide. Esse decreto anterior tinha reduzido a Cide a zero.

As usinas de açúcar e etanol do País receberam bem o anúncio feito pelo governo federal, na noite de segunda-feira (19), da elevação das alíquotas PIS/Cofins e a reintrodução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina. "A notícia é boa para o setor. O impacto será positivo, se a Petrobrás fizer o repasse dos impostos na gasolina, como já sinalizou", afirmou ao ‘Estado’, Roberto Rodrigues, presidente do conselho da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única). "A indústria fica mais competitiva, mas ainda é preciso a adoção de outras medidas, como a elevação da mistura do álcool anidro à gasolina e redução do ICMS sobre o etanol", disse.

De acordo com o anúncio feito pelo governo, a Cide voltará efetivamente em três meses, com incidência de R$ 0,22 por litro de gasolina. Em fevereiro, retornará em R$ 0,10 por litro, enquanto as alíquotas PIS/Cofins, em R$ 0,12 por litro. "A Cide dá vantagem competitiva ao etanol hidratado (concorrente direto da gasolina) e a elevação da mistura na gasolina (de 25% para 27,5%) dará vantagem ao anidro (usado na mistura)", disse o ex-ministro, que desde o ano passado está à frente da Unica para traçar estratégias para o setor. "As usinas que estão bem, vão continuar bem; as que estão em situação mais delicada, terão um alívio." A elevação da mistura ainda está em discussão e deverá ser aprovada nas próximas semanas, segundo fontes de mercado.

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A Unica informou na terça-feira (20) que as usinas do Centro-Sul têm estoques suficientes para atender à demanda por etanol, tanto hidratado quanto anidro "até o fim de abril". A nova safra, a 2015/16, que se inicia em abril, "deverá ser ainda mais alcooleira" do que a atual. A presidente da entidade, Elizabeth Farina, destacou que "está na agenda da entidade" lutar pela reintrodução integral da Cide no preço da gasolina.

ICMS

Está prevista ainda para este mês uma reunião entre os governadores dos nove Estados produtores de cana - São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Alagoas e Paraná - para discutir a redução do ICMS sobre o etanol, o que daria maior competitividade ao combustível renovável. Minas deverá aprovar a redução dos atuais 19% para 14% e aumento do imposto sobre a gasolina de 27% para 29%.

De acordo com Roberto Rodrigues, o retorno da Cide e a elevação da mistura, quando aprovada, ajudará o setor como um todo, mas ressalta que o governo federal precisa discutir qual o papel do etanol na matriz energética do País. "O governo atual deu um grande passo ao retomar a conversa com o setor." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos principais itens na pauta de reivindicações do setor sucroenergético, a retomada da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina não deve acontecer no curto prazo, afirmou nesta segunda-feira, 17, o diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles, durante debate do Seminário Internacional de Biocombustíveis, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), em São Paulo. "Não vejo a Cide para a gasolina, ainda que travestida de uma Cide ambiental, sendo implantada no curto prazo", disse Dornelles.

A declaração foi uma resposta à diretora da União das Indústrias de Cana-de-açúcar (Unica), Elizabeth Farina, que questionou quais medidas seriam adotadas pelo governo federal para incentivar a recuperação da participação do etanol na matriz energética brasileira. De acordo com dados do ministério, o etanol já chegou a representar 53% dos combustíveis do Ciclo Otto, em 2009, tendo sua participação reduzida para 36%, em 2012. "Em 2013, já podemos observar uma recuperação, com o etanol chegando a 41%", destacou Dornelles.

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Elizabeth defendeu a incorporação das denominadas externalidades positivas do biocombustível, principalmente a ambiental. Segundo ela, considerando a frota nacional de veículos flex, a indústria de etanol evitou a emissão de 222 milhões de toneladas de gás carbônico, o que representaria US$ 4,4 bilhões em termos de redução de custo. "Atualmente, o combustível fóssil é mais competitivo, mas isso desaparece se considerarmos essas externalidades", afirmou Elizabeth. Para Dornelles, um dos maiores desafios para o setor é, justamente, conseguir monetizar essas externalidades.

O diretor do MME ressaltou ainda que, no Brasil, o etanol é isento de qualquer tributação federal. "O etanol brasileiro é um dos poucos produtos a ter 0% de tributos federais." Segundo Dornelles, o ministério reconhece a existência de um impasse no setor, com a redução dos impostos sobre os combustíveis fósseis e o aumento dos custos de produção do etanol. "Sabemos que precisamos buscar uma política acertada, mas é preciso ter cautela porque qualquer saída para esse impasse acarretará maiores custos para a sociedade", ponderou ele, destacando o impacto significativo dos preços dos combustíveis sobre a inflação.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que determina que uma reserva mínima de 5% da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados (Cide-Combustíveis) seja utilizada em projetos de infraestrutura urbana de transportes coletivos ou não motorizados.

A proposta, de autoria do senador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), será encaminhada para a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa. Isto é, se for aprovada na CI, seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados caso não haja recurso para levar a matéria para o plenário do Senado.

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Na justificativa do projeto, o senador do PR, suplente da ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou que historicamente os recursos da contribuição "pouco têm sido utilizados para suas destinações constitucionais, sendo frequentemente retidos no caixa do Tesouro Nacional para a composição de superávits primários". Segundo ele, os governos em âmbito estadual e municipal têm tido dificuldades em lidar com os investimentos em transportes coletivos.

A expectativa é que, caso a proposta vire lei, esses recursos sejam destinados a financiar o transporte coletivo e ciclovias, entre outras obras. "Na medida em que se detalham, na lei regulatória da Cide, os segmentos a serem diretamente contemplados com a aplicação de seus recursos, logicamente em consonância com as vinculações constitucionais exigidas, impõe-se mais celeridade e eficiência na aplicação desses recursos", disse o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), em seu parecer na CAE.

Os incentivos à economia concedidos pelo governo federal sob a forma de desonerações tributárias dão fôlego ao consumo e à produção, mas afetam as contas de estados e municípios. A renúncia na arrecadação de tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, inclusos nas transferências legais da União para as cidades e unidades da Federação, faz encolher o orçamento de governos estaduais e municipais.

O mais recente relatório bimestral de receitas e despesas do Ministério do Planejamento, divulgado em julho, diminuiu em R$ 4,9 bilhões a projeção de transferências legais e constitucionais da União para os estados e municípios em 2012, de R$ 181,2 bilhões para R$ 176,2 bilhões. O documento atribui a queda à “redução na previsão de arrecadação do Imposto de Renda, IPI e da Cide”.

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Além disso, embora o último resultado do Tesouro Nacional mostre que nos sete primeiros meses do ano os repasses para prefeituras e governos estaduais cresceram 6,8% em relação a igual período de 2011, na comparação entre julho de 2012 e o mesmo mês do ano passado houve queda de 14,7%.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que diante de reestimativas dos repasses federais, as prefeituras têm tido que fazer um esforço para readequar seus orçamentos. “Anualmente, é informada a transferência do ano seguinte, para que o município possa fazer o seu orçamento. Só que vem sendo reestimado para baixo”, declarou. De acordo com Ziulkoski, os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que começaram o ano com previsão de R$ 77 bilhões, foram reestimados em menos de R$ 70 bilhões.

Ele citou ainda um estudo da CNM divulgado em junho, segundo o qual as desonerações causarão um impacto de R$ 500 milhões nos repasses às prefeituras. Segundo o presidente da CNM, muitos prefeitos terão dificuldades para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). [Os prefeitos] correm o risco de virar ficha suja. O maior impacto é na saúde e na educação”, disse.

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com Manoel dos Anjos, secretário executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão colegiado de secretários estaduais de Fazenda, a fim de obter dados sobre o impacto das desonerações nos estados. Mas, até o fechamento desta matéria, ele não havia retornado as ligações.

Para o advogado tributarista Jacques Veloso, é “inevitável” que prefeituras e governos estaduais sofram algum impacto em função das desonerações. “Como a ideia é desonerar equipamentos, incentivar a produção na indústria, fatalmente o imposto escolhido é o IPI”, ressaltou.

Na avaliação dele, a tendência é que haja uma diminuição nos repasses a curto prazo, mas também uma recuperação mais à frente. “Já tivemos situação semelhante no passado, quando ocorreu a desoneração da linha branca e de automóveis em 2008. Após a queda inicial na arrecadação, houve um incremento muito forte nas vendas, que compensou. Eu reduzo a alíquota, mas elevo o volume da arrecadação tributária”, declarou.

Entra em vigor hoje o decreto que reduz as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível. De acordo com o texto do decreto, a partir de amanhã e até 30 de junho de 2012, as alíquotas da gasolina passarão de R$ 0,192 por litro para R$ 0,091 para litro e do óleo diesel de R$ 0,07 por litro para R$ 0,047 por litro.

O objetivo é amenizar o impacto das flutuações dos preços internacionais do petróleo no bolso do consumidor, garantindo a manutenção da estabilidade dos preços dos combustíveis, segundo o governo.

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O governo publicou no Diário Oficial da União de hoje o decreto número 7.570, que altera o decreto 5.060, de abril de 2004, que reduz as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).

Pelo novo decreto, a alíquota da Cide por metro cúbico de gasolina e suas correntes fica reduzida para R$ 192,60. A alíquota que estava em vigor era de R$ 230,00 por metro cúbico. O decreto não faz alteração com relação aos demais combustíveis.

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